Ministra do Meio Ambiente entregou carta de demissão nesta terça. Segundo assessoria, pedido seria em caráter irrevogável.
A ministra do Meio Ambiente entregou a carta de demissão nesta terça-feira (13). Segundo a assessoria da ministra, o pedido é em caráter irrevogável. O Planalto ainda não confirmou que recebeu o pedido da ministra. Mas o suplente da ministra no Senado, Sibá Machado, confirmou ao G1 que foi avisado por ela de que pediria demissão. Marina e Sibá teriam conversado às 13h30 sobre a saída da ministra. O senador não revelou o motivo da saída da ministra. "Isso só ela pode dizer", afirmou. A assessoria de imprensa da ministra disse ao G1 que foi pega de surpresa pela decisão de Marina de sair do governo e não saberia dar os motivos que a levaram ao pedido de demissão. A carta de demissão entregue nesta terça ainda não foi divulgada. Segundo a assessoria, Marina Silva não vai dar declarações nesta terça-feira. O ministério também não pretende revelar o teor da carta enviada ao presidente Lula sobre o pedido de exoneração. De acordo com a assessoria, apenas o Palácio do Planalto poderia divulgar a carta.
Marina Silva, que pediu demissão do cargo de ministra do Meio Ambiente (Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil)
Integrantes do governo lançaram uma operação para tentar manter a ministra no cargo. Nesta tarde, logo após o anúncio de que Marina pedira exoneração, os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) ligaram para falar com a ministra. O ministro José Múcio (Relações Institucionais) também tentou convencer a ministra a permanecer no governo, segundo a líder do PT no Senado, ideli Salvatti (PT-SC). O ministro do Esporte, Orlando Silva, que esteve no Palácio do Planalto nesta terça para participar da assinatura de um termo de cooperação entre o ministério, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), disse que a ex-ministra é uma "referência no Brasil e no mundo" na causa ambiental. "O presidente não comentou a saída. A Marina é uma referência no Brasil e no mundo da causa ambiental. Foi uma decisão unilateral e pessoal que deve ser respeitada", acredita Orlando Silva. O governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PR) não comentou a saída de Marina. A ministra e o governador tinham divergências sobre questões ambientais e sobre a política ambiental de Mato Grosso, um dos estados campeões de desmatamento. Maggi disse que só se pronunciará após o presidente Lula se manifestar sobre a saída de Marina.
Do G1, com informações da Globonews Postado por Wilson Junior Weschenfelder
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