sexta-feira, 24 de julho de 2009

Greenpeace registra degelo na Groenlândia


Grupo ativista ambiental fez expedição para documentar estado do Ártico

     Uma expedição organizada pelo grupo ativista ambiental Greenpeace está documentando há um mês o degelo de um dos maiores glaciares da Groenlândia, para denunciar os efeitos do aquecimento global na região do Ártico. A bordo do quebra-gelo Arctic Sunrise, a equipe científica formada pelos especialistas em camadas de gelo, Jason Box, glaciologia, Alun Hubbard, e geofísica, Richard Bates, foi até o glaciar de Petermann, a geleira maior e mais ao norte da Groenlândia.


Situação é crítica no Ártico (Foto: Greenpeace/Nick Cobbing)

     As observações do grupo parecem reforçar a tese de que o degelo naquela região está ocorrendo muito aceleradamente. Para chegar até o glaciar, o navio ambientalista atravessou o Estreito de Nares com facilidade, uma rota que não costumava ser navegável até agosto.
     O grupo do Greenpeace instalou diversas câmaras de vídeo e localizadores por satélite (GPS) em pontos do glaciar de Petermann, para monitorar a provável quebra da geleira. Segundo imagens de satélite, uma porção maior do que a ilha de Manhattan pode se destacar neste verão no Hemisfério Norte.

Fonte: BBC - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Nova gripe já matou 800 pessoas e está em 160 países, diz agência da ONU


OMS voltou a alertar para o risco de mutação do vírus H1N1.
Por enquanto, só há expansão geográfica da doença entre os países.

     O vírus da nova gripe espalhou-se para cerca de 160 países e já matou cerca de 800 pessoas, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (24) pela Organização Mundial da Saúde.
     O balanço anterior, de três dias atrás, mostrava cerca de 700 mortos.


Americanas que poderiam estar com a nova gripe deixam quarentena em hotel de Pequim, na China, nesta terça-feira (21). (Foto: AP)

     Tire suas dúvidas sobre a doença
     A agência da ONU disse que o vírus H1N1 precisa ser "acompanhado cuidadosamente" caso ele sofra mutação e se torne mais severo no inverno.
     "Por enquanto, nós não vimos nenhuma mudança no comportamento do vírus. O que ainda estamos vendo é uma expansão geográfica pelos países, disse o porta-voz da agência, Gregory Hartl, em entrevista em Genebra.
     A OMS, agência da ONU, declarou em 11 de junho que o mundo vive uma pandemia de gripe. Na semana passada, a agência anunciou que se trata da pandemia com a mais rápida expansão já vista, e que se tornou inútil contabilizar cada caso.


Casal usando máscaras espera para receber tratamento no Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (23). (Foto: AFP)

     O porta-voz lembrou que, até agora, a maioria dos contaminados está tendo sintomas leves e se recuperando em uma semana.
     Em certos países, segundo o porta-voz, também preocupa a propagação do vírus entre grupos específicos.
     A organização recomendou que os países parem de fazer exames de laboratório em todos os suspeitos de ter contraído o vírus, em vista das proporções da propagação da doença, e que concentrem seus recursos na contenção da pandemia e no tratamento dos doentes com sintomas graves.
     Além disso, os países devem continuar informando sobre cada morte devida ao vírus confirmada em laboratório.
     Hartl disse que, "infelizmente, é normal que quanto mais casos, mais mortes ocorram", mas descartou os temores de que o vírus tenha sofrido mutação.
     Ele afirmou também que a veloz propagação registrada no hemisfério sul se deve a que o vírus circula melhor em baixas temperaturas.

Fonte: G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ausência de manchas solares intriga cientistas


     Os cientistas estão intrigados com a ausência de manchas solares durante os primeiros quatro meses do ano. No ano passado, o Sol passou 266 dias com apenas um sinal de imperfeição.



     O aumento da atividade solar acompanha um ciclo de 11 anos de erupções, quando há uma troca de energia do pólo Sul para o pólo Norte e as manchas aparecem, indicando o início de um novo ciclo.
     A tranquilidade solar implica, por exemplo, na menor ocorrência de tormentas solares - partículas energéticas que chegam à Terra e podem afetar negativamente os satélites de comunicações, entre outros equipamentos.
     Os cientistas estão aproveitando este "silêncio" para avançar os estudos sobre outros fenômenos produzidos pelo Sol, como os modos de vibração e as ejeções de massa coronal. Segundo os pesquisadores, uma compreensão completa das forças que impulsionam a dinâmica solar estão muitas vezes fora de alcance.



Fonte: Terra Peru
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Japão prevê perdas milionárias com invasão de águas-vivas gigantes


Criaturas de dois metros e 200 quilos podem derrubar 80% da produção pesqueira do país.

     Uma quantidade incalculável de águas-vivas gigantes, vindas do Mar Amarelo, na China, deve chegar nos próximos meses ao Mar do Japão e causar prejuízos que podem passar dos US$ 320 milhões, segundo estimativas da indústria pesqueira. Pesquisadores já alertarem que este ano o fenômeno, que acontece desde 2002, vai ter um efeito devastador para os pescadores. Em muitas regiões, a expectativa é de uma queda de 80% na produção.
     No país onde a pesca é uma das principais atividades econômicas, o resultado poderá realmente ser desastroso. As criaturas marinhas, chamadas de Echizen Kurage em japonês ou Nomura, chegam a medir quase 2 metros de diâmetro e pesam mais de 200 quilos.


Foto de uma água-viva gigante tirada na Província de Shimane (Foto: Universidade de Hiroshima/Divulgação)

     "Desde o mês passado estamos observando o comportamento de um grupo muito grande que se encaminha para o litoral japonês", contou à BBC Brasil o biólogo oceanógrafo Shinichi Ue, da Universidade de Hiroshima, que também faz parte de um grupo criado pelo governo para sugerir meios de combater a invasão e diminuir os danos. "Então, podemos afirmar que a chegada desses animais é inevitável e o Japão será atingido este ano por um 'tufão' gigantesco de águas-vivas", alertou.
     Além de estragar as redes de pesca, o animal marinho pode ferir humanos e matar peixes com seu veneno. No passado, uma estação nuclear chegou a parar de funcionar porque a tubulação usada para resfriar os reatores ficou entupida de águas-vivas.

    Mudanças radicais
    Segundo Ue, o primeiro registro da chegada de grandes quantidades de águas-vivas gigantes ao Mar do Japão foi em 1920. Depois, o fenômeno voltou a acontecer em 1958 e em 1995.
     "O ciclo era de aproximadamente 40 anos, mas desde 2002, o país sofre anualmente com a invasão maciça de águas-vivas", lembra o pesquisador. Em 2005 houve o recorde histórico desses animais nas águas japonesas. "Mas estranhamente, apenas no ano passado elas não vieram", conta. Segundo o professor, uma série de causas vem sendo estudada para entender o porquê desse fenômeno.


Águas-vivas capturadas por redes de pescadores na província de Iwate (Foto: Universidade de Hiroshima/Divulgação)

     "Podemos afirmar, por enquanto, que houve uma mudança radical na fauna marinha do mar da China, além da modificação da costa pelo homem, poluição e elevação da temperatura da água do mar", enumera. "Mas a principal causa talvez seja a pesca indiscriminada, pois sem concorrência, as águas-vivas têm mais plânctons para se alimentar e, por isso, esses animais se desenvolveram rapidamente."
     Empresas locais têm procurado medidas para conter os prejuízos. Pescadores usam agora redes mais resistentes e cortantes, e cientistas desenvolvem métodos para extrair colágeno dos animais para ser usado em cosméticos e até em comida. Em 2005, a indústria pesqueira japonesa registrou mais de 100 mil casos de danos causados por águas-vivas gigantes. No pico da invasão naquele ano, cerca de 300 milhões a 500 milhões de animais passaram diariamente pelo Estreito de Tsushima em direção ao Mar do Japão.

Fonte: BBC - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Nuvem de poeira 'faz volta ao mundo em 13 dias'


Cientistas estudam tempestade de areia suspensa a 12 km da superfície e transportada por um ciclo inteiro ao redor do planeta.

     Uma tempestade de poeira que se formou no deserto de Taklimakan, no oeste da China, em maio de 2007 foi levada por ventos por uma volta e meia no planeta em apenas 13 dias, afirmaram cientistas japoneses. Eles observaram que a imensa nuvem de poeira foi suspensa a quase 12 km da superfície terrestre, na camada atmosférica conhecida como troposfera, e transportada por um ciclo inteiro ao redor da Terra, atingindo duas vezes a região do Pacífico.


Nuvem sobre o deserto chinês (Foto: Nasa Earth Observatory)

     Após dar a volta no planeta, parte da poeira ainda conseguiu alcançar pela segunda vez a América do Norte, disseram os cientistas. Outra parte foi depositada no oceano. Em um artigo a ser publicado na revista científica "Nature Geoscience", a equipe de pesquisadores liderada pelo professor Itsushi Uno, do Instituto de Mecânica Aplicada da Universidade de Kyushu, indica que as conclusões demonstram a influência que nuvens de poeira formadas na Ásia exercem sobre processos naturais no planeta.
     "Além do impacto radioativo direto através da difusão e absorção da radiação solar, a poeira asiática pode também afetar o clima global indiretamente, através da interação com nuvens de gelo, regulação das atividades biológicas marinhas que estão estreitamente relacionadas com os ciclos globais de carbono e produção de aerossol marinho (maresia), e influência em processos meteorológicos que podem afetar a ocorrência e magnitude de tempestades que gerarão episódios futuros de poeira na Ásia", afirmou a equipe.


Tempestades de areia que atravessam oceanos podem trazer até fungos e bactérias (fonte)

     Localizado na bacia de Tarim, entre as Montanhas Celestiais de Tien Shan, ao norte, e a cordilheira de Kunlun, ao sul, o deserto de Taklimakan é o maior, mais frio e mais seco deserto da China. Por causa de sua aridez e volume de areia, que chega a se acumular em dunas de até 200 metros de altura, o ecossistema gera algumas das maiores tempestades de areia da Ásia.
     Os pesquisadores analisaram a formação deste fenômeno entre os dias 8 e 9 de maio de 2007, através de dados colhidos pelo satélite Calipso, da Nasa.

Fonte: BBC - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 21 de julho de 2009

Poluição afeta inteligência humana desde o útero materno


     A exposição à poluição durante a gravidez afeta o coeficiente intelectual das crianças, segundo um estudo americano que será publicado no jornal Pediatrics de agosto.
     O estudo realizado durante cinco anos com 249 crianças que viviam nos bairros de Harlem e Bronx, em Nova York, mostra que os HAP, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, diminuem o coeficiente intelectual das crianças desde a gestação. Os HAP são poluentes tóxicos produtos da combustão do carvão, do diesel, da gasolina ou do gás.



     O estudo foi realizado pelo Columbia Center for Children's Environmental Health (CCCEH) e financiado pelo Instituto Nacional para a Saúde dos Estados Unidos (NIH). As crianças expostas a altos níveis de HAP (2,26 nanogramas/m3) mostraram que possuem um coeficiente intelectual inferior em 4,31 a 4,67 pontos, ao das crianças não expostas.
     "Estas conclusões são preocupantes pois estes desempenhos em termos de coeficiente intelectual podem ter consequências no desempenho na escola", disse Frederica Perera, professora de saúde ambiental e diretora do CCCEH. Ela observou que os efeitos desta contaminação sobre o coeficiente destas crianças é similar aos diagnosticados em crianças expostas a níveis baixos de chumbo, nocivo para o sistema nervoso.
     "As conclusões do estudo são uma fonte de preocupação porque o coeficiente intelectual é um determinante importante do futuro sucesso escolar e os HPA são muito usados nos centros urbanos em todo o mundo", acrescentou Perera.



Fonte: AFP - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Impactos das sacolas de plástico na Natureza


      Para quem ainda não se convenceu,  aqui estão mais informações para deixar a preguiça de lado e dizer não as sacolinhas de plástico.



1 – Você não recicla as sacolinhas ao usá-las na lixeira! Esse é o grande mito que faz com que pessoas esclarecidas continuem usando essas sacolinhas de plástico. A principal razão é que apesar do reaproveitamento em casa, essas sacolinhas não podem ser feitas de plástico reciclável. Como elas são destinadas para embalar alimentos, é obrigatório que elas sejam fabricadas com um plástico novo. E pior, a reciclagem não dá conta desse aumento de plástico no planeta. Ela só consegue eliminar 20% do plástico que é produzido todos os anos. O restante vai para bueiros, rios e mares, onde pode causar enchente e matar peixes, tartarugas, bouvinos e outros animais engasgados. Uma sacolinha plástica demora 400 anos para se decompor.



2 - Outra coisa aterrorizante é que muitas dessas sacolinhas vão parar no mar de plástico que flutua no oceano. Ele representa uma camada de 100 quilômetros de extensão que vai da costa da Califórnia até o meio do caminho para o Japão. Isso tudo com uma profundidade de 10 metros.

3 – Elas são as principais vilãs dos alagamentos urbanos, pois entopem os bueiros. Para quem mora em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, frequentemente assoladas por esse tipo de catástrofe, este já seria um bom argumento para não carregar as compras  em sacolas plásticas.



4 - As sacolinhas de plástico oxibiodegradável, que vem sendo adotadas por muitas redes de supermercados, não são biodegradáveis. Elas se decompõem em pedaços em 18 meses, mas AINDA não há prova que elas desapareçam da natureza. E pior, na forma de micro-bolinhas esse plástico pode entrar na cadeia alimentar de peixes e…causar um grande problema ambiental.

5 – Quanto menos pessoas usarem sacolinhas de plástico, mais as redes de supermercado vão SE TOCAR que nem todo mundo quer viver consumindo 93 sacolinhas por ano. Quem sabe assim não surjam outras opções menos poluentes.



Fonte: Blog do Planeta
Postado e adaptado por  Wilson Junior Weschenfelder


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