quinta-feira, 8 de abril de 2010

Novo ancestral do homem é descoberto na África do Sul

 
     Dois esqueletos parciais fossilizados de uma espécie de hominídeo, com quase dois milhões de anos, foram descobertos na África do Sul, levantando o véu sobre uma nova etapa da evolução humana, segundo trabalhados divulgados nesta quinta-feira pela revista americana Science.
 

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Crânio do Australopithecus sediba é apresentado na África do Sul (Foto: Reuters)

 
     Este hominídeo foi batizado de Australopithecus sediba. Dois espécimes - uma mulher adulta e um homem - foram encontrados numa caverna, perto um do outro e muito bem conservados. Caminhavam erguidos e compartilhavam vários traços das primeiras espécies conhecidas, o que poderá ajudar a responder a alguns questionamentos científicos, enfatizaram os pesquisadores.
     Estes dois fósseis têm de 1,95 a 1,78 milhão de anos e a estrutura de seu esqueleto é similar à das primeiras espécies Homo, como a famosa "Lucy", de 3,2 milhões de anos e durante muito tempo considerada o ancestral comum da humanidade até descoberta de Ardi (Ardipithecus ramidus), de 4,4 milhões de anos.
 

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Os restos dos dois Australopithecus sediba foram encontrados em uma caverna na África do Sul (Foto: AFP)

 
     Os dois novos fósseis sul-africanos são um hominídeo surgido um milhão de anos depois de Lucy. Suas características mostram que a transição entre os primeiros hominídeos e o gênero Homo aconteceu muito lentamente. "Não é possível estabelecer de forma precisa a posição filogenética - relações de parentesco - do Sediba em relação às diferentes espécies desde o início do gênero Homo", explicou Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand em Johannesburgo, principal autor do estudo.
     "Podemos, no entanto, concluir que esta nova espécie compartilha mais traços com os primeiros hominídeos do que qualquer outro Australopithecus", acrescentou.
 
Fonte: AFP - G1
 

 

domingo, 4 de abril de 2010

Vazamento de petróleo ameaça Grande Barreira de Corais na Austrália


Embarcação que levava o combustível ficou encalhada em Queensland.
Região concentra a maior barreira de corais do planeta.

     A fuga de combustível de uma embarcação chinesa de transporte de petróleo ameaça a Grande Barreira de Corais da Austrália, perto da qual ficou encalhado o navio em frente ao litoral do estado de Queensland, informa neste domingo (4) fontes oficiais.

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Vazamento de petróleo que está poluindo a Grande Barreira de Corais na Austrália, desde a noite de sábado (3). (Foto: AP)

     O governo de Queensland disse que o Shen Neng 1 ficou encalhado no sábado (3) à noite em um banco de areia a 70 quilômetros do litoral, perto da ilha de Kepel, nordeste da Austrália, e alertou do risco que o escapamento de petróleo danifique a maior barreira de corais do planeta.
     As autoridades detectaram após vários voos de reconhecimento pela região, várias manchas de petróleo próximas ao navio e "um pequeno número delas a duas milhas náuticas ao sudeste da nave".
     As autoridades planejam salpicar a região com um composto químico para dispersar as manchas, se as condições meteorológicas permitirem.

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As autoridades planejam salpicar a região com um composto químico para dispersar as manchas, se as condições meteorológicas permitirem. (Foto: AP)

     O navio, de 230 metros de comprimento e que transportava 65 mil toneladas de carvão e 950 toneladas de petróleo, será rebocado para o porto mais próximo.
     A Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil pequenos recifes e mais de 900 ilhas ao longo de 2.600 quilômetros no oceano Pacífico.

Fonte: EFE - G1



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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tributo à devastação das Matas de Araucárias em Santa Catarina


     A imbuia (Ocotea porosa), cujo tronco pode atingir mais de 3 metros de diâmetro, foi uma das árvores mais cobiçada do ecossistema Matas de Araucárias. Por fornecer uma madeira muito valiosa e apresentar um crescimento lento, a exploração intensa provocou um rápido esgotamento deste recurso natural e conduziu a espécie ao processo de extinção.

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Tronco de uma imbuia gigante abatida na década de 70, com mais de 3 metros de diâmetro: um "belo troféu" exibido no jardim de uma empresa do setor florestal, em Rio Negrinho (SC)

     O risco de se tornar extinta aumenta a cada dia porque, apesar da proibição, a árvore continua sendo abatida e também seu habitat, as Matas de Araucárias, está sendo impiedosamente aniquilado. A imbuia, assim como as outras árvores do ecossistema, fornece seus frutos para alimentar várias espécies de aves e mamíferos.
     Notícia completa AQUI.

Fonte: Defensor da Natureza



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Arautos do nacionalismo


     Um dos principais alvos da nova frente parlamentar nacionalista da Câmara é a atuação no país de organizações não-governamentais financiadas com dinheiro estrangeiro. Conforme o coordenador do grupo, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP), essas entidades recebem recursos do exterior para ditar regras sobre o desenvolvimento brasileiro, posicinando a frente como um meio para "lutar contra as ações que contrariam os interesses do Brasil em favor dos interesses externos".

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Reunião da nova frente parlamentar nacionalista: deputados que combatem 'invasão' das ONGs internacionais tiveram campanhas financiadas por multinacionais. (foto Saulo Cruz/Agência Câmara)

     Uma consulta à prestação de contas dos parlamentares da frente ao Tribunal Superior Eleitoral revela campanhas apoiadas com dinheiro de multinacionais, de empresas brasileiras com capital estrangeiro e de outras com histórico pouco notável no respeito à legislação ambiental. O cruzamento foi baseado no pleito de 2006, destacando doações de Pessoas Jurídicas com valor igual ou superior a dez mil reais, sem descartar valores menores de grupos ou indivíduos conhecidos da opinião pública.
     Confira aqui uma tabela em PDF
     Algumas das empresas na lista têm em seu currículo acusações sobre desmatamento ilegal da Amazônia, Mata Atlântica e outras regiões, plantação de árvores exóticas em locais contrariando à legislação ambiental, ocupação de terras de indígenas e quilombolas, mineração descontrolada, receptação de madeira ilegal, aplicação de venenos em áreas de preservação permanente, contaminação de águas subterrâneas e de rios, poluição do ar, desrespeito às leis trabalhistas, uso de empresas-laranja para compra de terras, além de participação em megaprojetos de infraestrutura com severos impactos socioambientais.
     Dinheiro de multinacionais ou de empresas brasileiras com participação de capital estrangeiro, como Bunge, Stora Enso, Tractebel, Veracel, Aracruz, Fosfértil, Vallurec Manes Mann, Guascor, Norske Skog Pisa e Duke Trading, foram registrados nas campanhas de parlamentares como Paulo Piau (PMDB/MG), Duarte Nogueira (PSDB/SP), Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), Eduardo Sciarra (DEM/PR), Waldemir Moka (PMDB/MS), Odacir Zonta (PP/SC), Moacir Micheletto (PMDB/PR), Cezar Silvestri (PPS/PR), Vieira da Cunha (PDT/RS), Dilceu Sperafico (PP/PR), Júlio César (DEM/PI), Moreira Mendes (PPS/RO) e José Maia Filho (DEM/PI).
     Na listagem, também são encontradas doações recebidas pelos candidatos de empresas de petróleo, biotecnologia, celulose e papel, agrotóxicos e cigarros, de frigoríficos que atuaram na devastação da Amazônia, de siderúrgicas e mineradoras, de empreiteiras com atuação nacional e internacional, bancos privados, e companhias ligadas à produção de armamentos.

     Não se fazem mais nacionalistas...

     Para o deputado federal Ivan Valente (PSOL/SP), há grande contradição entre discursos e atos dos parlamentares auto-intitulados nacionalistas. "Não existem mais nacionalistas como antigamente, com projeto nacional de desenvolvimento, de nação. Hoje aceitam ações e dinheiro de transnacionais. Entendo que quem se diz nacionalista não deveria aceitar dinheiro de multinacionais ou de empresas que foram criminosamente privatizadas, como a Vale (do rio Doce) e Companhia Siderúrgica Nacional", disse.
     Para ele, a recriação da frente no momento em que se debatem mudanças no código florestal é um "deboche à inteligência dos brasileiros". "A discussão não pode servir de álibi para se detonar a defesa dos recursos naturais brasileiros ou para não se discutir um outro modelo de desenvolvimento para a Amazônia, por exemplo. Os grandes benefíciarios do modelo destruidor atual de desenvolvimento são justamente os grupos ligados ao agronegócio, ao capital financeiro internacional", ressaltou. "Por isso sou a favor do financiamento público exclusivo de campanhas", arrematou.

     Campanhas de peso
     Dos 31 parlamentares que assinaram a refundação da frente nacionalista (veja tabela abaixo), Aldo Rebelo figura com a campanha mais cara, de quase 1,5 milhão de reais. Sua prestação de contas inclui doações recebidas da Votorantim, Camargo Corrêa, Companhia Siderúrgica Nacional e Caemi Mineração, do grupo Vale do Rio Doce, somando 740 mil reais. Ou seja 50% da origem dos fundos vieram destas empresas.

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Deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP) lidera os 'nacionalistas' e recebeu apoio das multinacionais privatizadas Vale e Companhia Siderúrgica Nacional ( foto Janine Moraes/Agência Câmara)

     O parlamentar é relator da proposta de mudança no Código Florestal Brasileiro na Câmara, apontada por ambientalistas e pesquisadores como altamente perigosa para o futuro das matas nacionais por aumentar a possibilidade de desmatamento legal. Em 2004, Rebelo foi responsável por relatório e substitutivo que abria as portas do país ao monopólio de multinacionais do setor de produtos transgênicos, como a Monsanto.
     Outras campanhas dos 'nacionalistas' também tiveram forte financiamento estrangeiro e empresarial, como a de Moreira Mendes (PPS/RO), com quase 70% das receitas oriundas desse tipo de fonte, de Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), com cerca de 60%, de Sérgio Petecão (PMN/AC), com 50%, de Eduardo Sciarra (DEM/PR), com quase 30%, e de Edmilson Valentim (PCdoB/RJ), com 25%.
     Conforme o deputado federal Edson Duarte (PV/BA), os argumentos levantados pela nova frente parlamentar são ultrapassados e não têm consistência quando colocados frente à frente com as doações que receberam em suas campanhas eleitorais. "Ruralistas e neoruralistas na frente usam argumentos de séculos atrás. Percebe-se que quem levanta agora a bandeira do nacionalismo é na verdade financiado por grupos econômicos com atuação global", disse.
    Para ele, a frente atuará de forma orquestrada para constranger quem atua com responsabilidade socioambiental, enquanto deveria proteger o patrimônio natural brasileiro. "Hoje o que mais se espera globalmente é que empresas atuem com responsabiliade socioambiental. Se esse movimento é mesmo nacionalista, deveriam proteger nossas florestas e rios, não reduzir sua proteção", comentou.
     Tanto Duarte como Valente avaliam que o código florestal precisa de instrumentos econômicos e de fiscalização para que possa ser cumprido. "É possível adequar isso, só não podemos adequar a lei aos ilegais. Até porque a questão ambiental nunca foi entrave para nada nesse país, vide os recordes frequentes em produção e exportação do agronegócio", apontou Duarte.
     "O que está em jogo é a manutenção do mesmo modelo de ocupação destruidora, produção e exportação com baixo valor agregado, responsável por grande parte do desmatamento da Amazônia, e outro que pode investir em fortes centros de pesquisa na região para atuar com química fina e explorar a biodiversidade preservando a floresta", disse Valente. "O Brasil pode promover uma revolução agrícola apenas com o que se tem de pastagens degradadas, mais de cem milhões de hectares", completou Duarte.
     A reportagem de O Eco também consultou as receitas de campanha de Valente e Duarte. Nenhum recebeu dinheiro na campanha de 2006 de empresas ligadas a nenhuma das atividades listadas na reportagem.

     Falta quórum
     A assessoria de imprensa de Aldo Rebelo (PCdoB/SP) não soube informar quantos parlamentares já integram a frente parlamentar nacionalista. Mas informações levantadas por O Eco mostram que ela não avançou para muito além das três dezenas de nomes que assinaram a sua "refundação", no último dia 23.
     Por isso ela ainda não foi registrada junto à secretaria-geral da Mesa da Câmara. O problema é o artigo segundo do Ato nº 69/2005 diz: "considera-se Frente Parlamentar a associação suprapartidária de pelo menos um terço de membros do Poder Legislativo Federal destinada a promover o aprimoramento da legislação federal sobre determinado setor da sociedade". Ou seja, nesta legislatura seriam necessárias assinaturas de pelo menos 198 deputados, já que a Câmara não pode legislar sobre o Senado.
     A história brasileira tem outros episódios com frentes nacionalistas. Um dos mais antigos, senão o primeiro, aconteceu em 1956. Aquela frente condenava o imperialismo e a ação do capital estrangeiro no país. Pedia a regulamentação da remessa de lucros ao exterior e o controle estatal sobre a exploração de recursos naturais. Foi extinta em abril de 1964, quando a maioria de seus membros foi cassada pelo regime militar. Outro exemplo vem do ano 2000, quando uma nova frente reagiu contra a tentativa da diretoria da Petrobrás de mudar o nome da estatal para Petrobrax.
     Procurado pela reportagem de O Eco desde a última sexta (26), o coordenador da frente parlamentar nacionalista, Aldo Rebelo, não pode comentar o assunto. Conforme sua assessoria, ele estava incomunicável em viagem ao interior do Paraná.

     Assinaram pela criação da frente parlamentar nacionalista

Aldo Rebelo (PCdoB/SP)

Paulo Piau (PMDB-MG)

Duarte Nogueira (PSDB-SP)

Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR)

Eduardo Sciarra (DEM-PR)

Waldemir Moka (PMDB-MS)

Ciro Nogueira (PP-PI)

Odair Zonta (PP-SC)

Cândido Vaccarezza (PT-SP)

Moacir Michelleto (PMDB-PR)

Cezar Silvestri (PPS-PR)

Vieira da Cunha (PDT-RS)

Dilceu Sperafico (PP-PR)

Osmar Junior (PcdoB-PI)

Júlio Cesar (DEM-PI)

Moreira Mendes (PPS-RO)

Eduardo da Fonte (PP-PE)

Átila Lira (PSB-PI)

André Vargas (PT-PR)

José Maia Filho (DEM-PI)

Júlio Delgado (PSB-MG)

Edmilson Valentim (PcdoB-RJ)

Carlos Brandão (PSDB-MA)

Valdir Colatto (PMDB-SC)

Sérgio Petecão (PMN-AC)

Fernando Chiarelli (PDT-SP)

Márcio Junqueira (DEM-RR)

Edio Lopes (PMDB-RR)

Ilderlei Cordeiro (PPS-AC)

Anselmo de Jesus (PT-RO)

Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)

 


Autor: Aldem Bourscheit  
Fonte: O Eco



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quarta-feira, 31 de março de 2010

Humanidade não pode salvar o planeta, afirma especialista


     Mudar os hábitos para tentar salvar o planeta é "uma bobagem", na opinião de um dos mais conceituados especialistas em meio ambiente no mundo, o britânico James Lovelock, para quem a Terra, se for salva, será salva por ela mesma. "Tentar salvar o planeta é bobagem, porque não podemos fazer isso. Se for salva, a Terra vai se salvar sozinha, que é o que sempre fez. A coisa mais sensível a se fazer é aproveitar a vida enquanto podemos", afirmou Lovelock em entrevista à BBC.

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James Lovelock

     O cientista de 90 anos é autor da Teoria de Gaia, que considera o planeta como um superorganismo, no qual todas as reações químicas, físicas e biológicas estão interligadas e não podem ser analisadas separadamente. Considerado um dos "mentores" do movimento ambientalista em todo o mundo a partir dos anos 1970, Lovelock é também autor de ideias polêmicas como a defesa do uso da energia nuclear como forma de restringir as emissões de carbono na atmosfera e combater as mudanças climáticas.

     Gatilho
     Para Lovelock, a humanidade não "decidiu aquecer o mundo deliberadamente", mas "puxou o gatilho", inadvertidamente, ao desenvolver sua civilização da maneira como conhecemos hoje. "Com isso, colocamos as coisas em movimento", diz ele, acrescentando que as reações que ocorrem na Terra em consequência do aquecimento, entre elas a liberação de gases como dióxido de carbono e metano, são mais poderosas para produzir ainda mais aquecimento do que as próprias ações humanas.
     Segundo ele, no entanto, o comportamento do clima é mais imprevisível do que pensamos e não segue necessariamente os modelos de previsão formulados pelos cientistas. "O mundo não muda seu clima convenientemente de acordo com os modelos de previsões. Ele muda em saltos, como vemos. Não houve aumento das temperaturas em nenhum momento neste século. E tivemos agora um dos invernos mais frios em muito tempo em todo o hemisfério norte", diz Lovelock.

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     Energias renováveis
     Durante a entrevista à BBC, o cientista britânico afirmou ainda não ver sentido na busca de alguns hábitos de consumo diferentes ou no desenvolvimento de energias renováveis como forma de conter as mudanças climáticas.
     "Comprar um carro que consome muita gasolina não é bom porque custa muito dinheiro para manter, mas essa motivação é provavelmente mais sensata do que a de tentar salvar o planeta, que é uma bobagem", diz. Para Lovelock, a busca por formas de energia renováveis é "uma mistura de ideologia e negócios", mas sem "uma boa engenharia prática por trás".
     "A Europa tem essas enormes exigências sobre energias renováveis e subsídios para energia renovável. É um bom negócio, e não vai ser fácil parar com isso, mas não funciona de verdade", afirma.

Fonte: Terra



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Nestlé financia destruição de floresta e põe orangotangos no rumo da extinção


     Protestos pipocaram por toda a Europa contra a destruição das florestas que servem de habitat para orangotangos na Indonésia. O motor dessa devastação, que colocou os primatas à beira da extinção, é a conversão do uso do solo de mata virgem para o plantio de palmáceas.
     A Nestlé, que sustenta essa atividade comprando óleo de palma da Indonésia para produzir chocolates como o Kit Kat, foi o alvo das manifestações no continente europeu, parte de uma campanha global que o Greenpeace lança contra a companhia. A Nestlé por enquanto continua jogando de ponta de lança no time das empresas que estimulam a destruição das florestas tropicias.

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     Além de financiar a derrubada em massa de mata na Indonésia e empurrar os orangotangos para o abismo da extinção, a Nestlé está contribuindo para agravar o aquecimento global. Florestas ajudam a regular o clima e acabar com o desmatamento, uma das maneiras mais rápidas de reduzir as emissões de Co2 na atmosfera.
     Foi por isso que escritórios da Nestlé na Inglaterra, Holanda e Alemanha acabaram sendo palco de protestos por ativistas do Greenpeace, pedindo  para que a empresa deixe de utilizar óleo de palma proveniente da destruição de área antes ocupada por florestas na Indonésia.

Fonte: Greenpeace - OngCea



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sexta-feira, 26 de março de 2010

Poluição da Ásia sobe à estratosfera e circunda a Terra por anos, alerta estudo


Monções transportam substâncias nocivas a 40 km de altura.
Problema tende a piorar com o desenvolvimento industrial da região.

     A poluição, em forte aumento na Ásia com a recente explosão do crescimento econômico da região, é transportada para a estratosfera durante a temporada das monções e circula ao redor do planeta por anos, alertou um estudo publicado nos Estados Unidos.
     Com base em observações por satélite e modelos informáticos, cientistas determinaram que, por causa das monções, a circulação do vento no verão transporta rapidamente o ar da superfície da Terra para a alta atmosfera.

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Altos índices de poluição atmosférica da China ficaram evidentes durante a Olimpíada de Pequim, em 2008. (Foto: pjmorse/Flickr - Creative Commons by-sa 2.0)

     Estes movimentos ascendentes fazem com que as partículas de carbono, óxido de enxofre e de nitrogênio, bem como outros contaminantes, alcancem a estratosfera, a uma altitude entre 32 e 40 km.
     "A monção é um dos sistemas mais potentes de circulação atmosférica no planeta e este fenômeno sazonal ocorre justo sobre uma região muito contaminada", explicou William Randel, do Centro Americano para Pesquisa Atmosférica (NCAR), principal autor do trabalho, que será publicado na edição desta sexta-feira da revista Science.
     "A consequência é que a monção oferece um meio de transporte destes contaminantes para a estratosfera", acrescentou.

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Imagem de satélite de 30/10/09 mostra extensão da poluição sobre a China ocorrida naquela época (leia AQUI) (Foto: Jeff Schmaltz, MODIS Rapid Response Team / Nasa GSFC)

     Uma vez na estratosfera, os contaminantes circulam ao redor da Terra durante vários anos antes de cair na atmosfera e se desintegrar.
     Segundo o estudo, o impacto da contaminação da Ásia na estratosfera poderá aumentar consideravelmente nas próximas décadas devido ao crescimento da atividade industrial na China e em outras economias em desenvolvimento na região.
     Além disso, as mudanças climáticas poderiam afetar as monções na Ásia, sem que se saiba ainda se o fenômeno reforçaria ou enfraqueceria as correntes ascendentes que transportam os contaminantes para a estratosfera, concluíram os pesquisadores.

Fonte: France Presse - G1



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Aquecimento global afetará fortemente a América Latina, diz Banco Mundial


Relatório aponta extinção da floresta amazônica e seca grave.
Em 2020, 77 milhões de pessoas na seriam prejudicadas.

     O aquecimento global pode provocar a drástica extinção da floresta amazônica e uma escassez de água que afetará 77 milhões de pessoas na América Latina e Caribe em 2020, segundo um relatório do Banco Mundial apresentado nesta quinta-feira (25) em Lima.
     O relatório "Desenvolvimento Mundial 2010: Desenvolvimento e Mudança Climática" adverte que os ecossistemas mais importantes estão sendo ameaçados nas nações latino-americanas e caribenhas.
     O Bird destaca que ninguém está imune aos efeitos das variações do clima, mas que os países em desenvolvimento serão mais vulneráveis. Segundo as estimativas, esses países deverão arcar com de 75% a 80% dos custos causados pelos danos provocados pelo fenômeno.
     Para os países dessa região, as mudanças climáticas representam "a ameaça de multiplicar as vulnerabilidades, destruindo os progressos conseguidos com tanto esforço e prejudicando fortemente as perspectivas de desenvolvimento".
     Notícia completa AQUI.

Fonte: France Presse - G1



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quinta-feira, 25 de março de 2010

Em reação à campanha ‘Exterminadores do Futuro’ ruralistas ameaçam boicote a patrocinadoras de ONGs


A bancada ruralista na Câmara reagiu ontem ao lançamento da campanha "
Exterminadores do Futuro", criada pelos ambientalistas identificar os principais líderes do movimento de alteração das leis ambientais do país na tentativa de retardar a tramitação de propostas de mudança no Código Florestal Brasileiro.

     A Frente Parlamentar Nacionalista, composta em sua maioria por ruralistas, ameaçou iniciar um boicote a produtos de empresas patrocinadoras de ONGs ambientalistas. "Se querem nos intimidar, estamos para aqui reagir. Se não sabem dialogar, certamente o Bradesco saberá", disse o coordenador do movimento suprapartidário, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Relator da comissão especial de reforma do Código Florestal, ele sugere que a pressão comece pelos produtores rurais. "As cooperativas podem sugerir aos seus produtores que fechem suas contas no Bradesco", afirmou, em referência à parceria mantida pelo banco e a Fundação SOS Mata Atlântica, a ONG que lidera a campanha para identificar os "exterminadores" ruralistas.
     No mesmo tom usado pelas ONGs para constranger os ruralistas, a nova Frente Nacionalista lançou o "Prêmio Joaquim Silvério dos Reis", sugerindo uma ligação entre o delator do movimento patriótico Inconfidência Mineira e as motivações políticas de ONGs ambientalistas que atuariam em favor de interesses estrangeiros. "Vamos dar essa medalha a quem tiver interesse em prejudicar o Brasil", disse Rebelo. "Quem patrocina essas ONGs são a Volkswagen, a Coca Cola, a Colgate-Palmolive, estimuladas pelos chiques e famosos de São Paulo". O deputado Sarney Filho (PV-MA) foi apontado como principal articulador parlamentar do movimento. Procurado pela reportagem, ele não foi localizado ontem.
     Os ruralistas acusam uma tentativa de intimidação por parte dos ambientalistas às vésperas das eleições de outubro. "É uma campanha difamatória, claramente intimidatória", disse o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), presidente da comissão especial do Código.
     Parceira do Bradesco na emissão de 200 mil cartões de crédito e 2 milhões de títulos de capitalização, a SOS Mata Atlântica afirma que os parlamentares estão "trilhando um caminho perigoso" ao tentar rotular as ONGs como inimigas do setor rural. "Estão apelando, é um caminho perigoso porque tem deputados patrocinados pelas empresas do Klabin", afirmou o diretor de Políticas Públicas, Mario Mantovani, em alusão ao grupo produtor de papel, celulose e embalagens do presidente da organização, Roberto Klabin. "Sabíamos que era um ano eleitoral e que viria a reação. O Bradesco é um parceirão de 20 anos, mas não temos patrocínio deles. Trabalhamos com direitos difusos e eles com interesses específicos".
     Os ambientalistas afirmam que a reação dos ruralistas é "desproposital, descabida" porque a lista dos parlamentares ainda não está concluída. "Não queremos encrenca nem briga. Não tem lista, foi só uma indicação. Eles ainda serão informados antes do fim do processo. Não somos irresponsáveis", disse Mantovani. "É uma reação muito maior do que a nossa ação, desproposital, descabida. Essa campanha pode ser um fiasco, está mais na mão deles".
     O diretor da SOS Mata Atlântica afirmou que os deputados ruralistas romperam acordos firmados antes do início da tramitação da proposta de um novo Código Florestal. " Quem rompeu os debates foi uma parte dos ruralistas. Por isso, deixamos de ir a debates. Não vamos legitimar isso", afirmou Mantovani. O diálogo ficou insustentável, segundo ele, porque o projeto do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que prevê a criação do Código Ambiental, acabaria com as principais regras e instituições ambientais do país. "O Colatto quer acabar com o Conama, o Sisnama e as unidades de conservação", disse Mario Mantovani, em referência ao colegiado de representação paritária e o sistema nacional que decide as regras ambientais brasileiras.

Autor: Mauro Zanatta e publicada pelo jornal Valor - publicado pelo IHU On-line, parceiro estratégico do EcoDebate na socialização da informação.



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quarta-feira, 24 de março de 2010

Aquecimento global faz sumir ilha no Oceano Índico


     Fotos recentes de satélite indicam que uma ilha disputada pela Índia e por Bangladesh no Oceano Índico desapareceu sob as águas. O território, no Golfo de Bengala, era conhecido como Ilha New Moore pelos indianos e chamado de Talpatti do Sul pelos bengaleses e ficava ao sul do Rio Hariabhanga.


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Mapa geográfico mostra o local onde ficava a ilha New Moore (Foto: AP)

De acordo com cientistas da Escola de Estudos Oceanográficos da Universidade Jadavpur, de Calcutá, Índia, a causa do sumiço da ilha foi o aumento do nível do oceano - um dos efeitos do aquecimento global. O local, com uma área de cerca de 10 km², nunca foi habitado de forma permanente e nunca ficou mais do que dois metros acima do nível do mar.

Fonte: BBC - Terra



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Outdoor na Rússia compara fumar perto de criança a torturar um bebê


Blog critica mau gosto de campanha antitabagista.
Segundo médico, 73% dos garotos e 65% das garotas de Moscou fumam.

     "Fumar na presença de uma criança é mais grave que torturá-la." Mais que pelos dizeres, o outdoor acima segue a política de tentar combater o tabagismo com imagens chocantes: nele se vê um nenê servindo de cinzeiro. Em vermelho, um apelo: "você não se importa?"

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Nenê vira cinzeiro em mais uma campanha de saúde pública que tenta reduzir o número de fumantes na Rússia (Foto: English Russia / reprodução)

    A campanha é alvo de crítica do blog English Russia: "quem sabe a ideia original tenha sido mostrar pedaços de cérebro grudados numa parede e esguichos de sangue jorrando de uma artéria carótida, para passar a mensagem de que só aqueles que não têm miolos fumam na presença de crianças."

Fonte: G1



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segunda-feira, 22 de março de 2010

Ativistas espalham 4 mil mamadeiras com água poluída em praça na Suíça


Objetivo é chamar a atenção para o Dia Mundial da Água.
Protesto ocorreu em Berna, capital do país.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,38521875-FMM,00.jpg
Chamando atenção para o Dia Mundial da Água, ativistas da cidade de Berna, capital da Suíça, espalharam 4 mil mamadeira carregadas de água poluída em uma praça pública nesta segunda-feira (22). Segundo relatório divulgado pela ONU, poluição dos rios e mares mata mais pessoas no mundo do que a violência. (Foto: Peter Klaunzer/AP)

Fonte: G1



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Água poluída mata mais que violência no mundo, diz ONU


Anualmente morrem 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos.
Cerca de 2 bilhões de toneladas de água são sujas diariamente.

      A população mundial está poluindo os rios e oceanos com o despejo de milhões de toneladas de resíduos sólidos por dia, envenenando a vida marinha e espalhando doenças que matam milhões de crianças todo ano, disse a ONU nesta segunda-feira (22).
     "A quantidade de água suja significa que mais pessoas morrem hoje por causa da água poluída e contaminada do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras", disse o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês).

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Dois milhões de toneladas de resíduos contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente. (Foto: Magnus Franklin/Flickr - Creative Commons by 2.0)

     Em um relatório intitulado "Água Doente", lançado para o Dia Mundial da Água nesta segunda-feira, o Unep afirmou que dois milhões de toneladas de resíduos, que contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, causaram gigantescas "zonas mortas", sufocando recifes de corais e peixes.
     O resíduo é composto principalmente de esgoto, poluição industrial e pesticidas agrícolas e resíduos animais.
     Segundo o relatório, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90 por cento da água de esgoto sem tratamento.
     A diarréia, principalmente causada pela água suja, mata cerca de 2,2 milhões de pessoas ao ano, segundo o relatório, e "mais de metade dos leitos de hospital no mundo é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada."
     O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto.
     Também sugere a proteção de áreas de terras úmidas, que agem como processadores naturais do esgoto, e o uso de dejetos animais como fertilizantes.
     "Se o mundo pretende... sobreviver em um planeta de seis bilhões de pessoas, caminhando para mais de nove bilhões até 2050, precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração de água de esgoto", disse o diretor da Unep, Achim Steiner. "O esgoto está literalmente matando pessoas."

Fonte: Reuters - G1



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Contaminantes na água comprometem reprodução de várias espécies


No Brasil, ação de interferente endócrino gera molusco com dois sexos.

Danos da poluição hormonal à saúde humana são objeto de pesquisas.

     Os ursos polares do Ártico estão tendo menos filhotes, assim como os pinguins-de-adélia da Antártida. No litoral brasileiro, é possível encontrar moluscos com dois sexos, tal como ocorre com alguns crocodilos da Flórida. Alterações dos órgãos sexuais e problemas reprodutivos como esses vêm sendo cada vez mais observados em diversas espécies ao redor do mundo. A causa é um tipo de poluição ainda pouco comentado fora da academia, mas que é objeto de estudo de um número crescente de cientistas. São contaminantes que se disseminaram em grande escala pelo planeta a partir do século 20, pondo em risco a biodiversidade e, suspeita-se, também a saúde humana.

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Na Islândia, o abundante rio Kolgrima delineia na terra escura seu sinuoso trajeto até o mar (Foto: Foto de Divulgação / Edição Azul de National Geographic Brasil - Abril de 2010)

      Conhecidos como interferentes endócrinos, eles mimetizam a ação do estrógeno, o hormônio sexual feminino. De plásticos a pesticidas, de cosméticos a substâncias de uso industrial, passando por detergentes e até pela urina humana, as fontes são inúmeras e difusas. São moléculas quimicamente muito distintas entre si, mas que têm em comum a capacidade de interagir com os receptores de estrógenos que a maioria dos animais carrega na membrana de suas células. "Disfarçadas" de hormônio, elas produzem uma mensagem enganosa que pode fazer a célula se multiplicar, morrer ou produzir certas proteínas na hora errada, por exemplo.
     Em animais, o efeito mais evidente é a feminilização de machos, e, com menor frequência, a masculinização de fêmeas. "Tudo depende do composto, da espécie e da fase do desenvolvimento em que o organismo é exposto", diz Mary Rosa Rodrigues de Marchi, do Instituto de Química da Unesp em Araraquara. O período crítico de exposição é a fase de desenvolvimento, quando o estímulo hormonal certo na hora certa define os processos que darão origem a caracteres e comportamentos sexuais que se perpetuarão por toda a vida.
     Notícia completa AQUI.

Fonte: Luciana Christante Da 'Unesp Ciência' - G1



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segunda-feira, 15 de março de 2010

Nicarágua é castigada pela seca


Falta de chuva afeta lavoura e rebanhos e causa incêndios.
Fenômeno atinge 65 cidades e é provocado por El Niño.

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Leito seco de lagoa na localidade de Las Canoas, a 50 km de Manágua, na capital da Nicarágua. A região está sendo castigada por uma seca severa, que está devastando plantações, castigando os rebanhos e já provocou mais de 80 incêndios florestais desde o começo do ano. (Foto: AFP)

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Homem observa bezerro desnutrido agonizando em Asedades, a 80 km da capital. A seca, que atinge 65 municípios nicaraguenses, é atribuída ao fenômeno do El Niño. Ela obriga muitos moradores a deixar a região ou a trocar a lavoura pelo corte de lenha, o que é um dano para os recursos naturais da região.  (Foto: AFP)

Fonte: AFP - G1



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sexta-feira, 12 de março de 2010

Campanha quer identificar quem são "Os Exterminadores do Futuro"


Organização apresentará carta a políticos e cartilha para o público explicando como participar da mobilização nacional para proteger a legislação ambiental brasileira e o Código Florestal e como agir para não fazer parte desse grupo

     A Fundação SOS Mata Atlântica lançou nesta quarta-feira (10 de março), em Brasília, a campanha "Os Exterminadores do Futuro". O objetivo é divulgar quem são os políticos que não respeitam a legislação ambiental e o patrimônio natural do país para que a sociedade saiba quem eles são. O nome da campanha está relacionado à herança que estes representantes deixarão para população, afetando o futuro de todos com suas atitudes de hoje. Uma primeira lista será apresentada durante o Viva a Mata 2010, evento em comemoração ao Dia da Mata Atlântica (27 de maio), que acontece entre os dias 21 e 23, na Marquise e Arena de Eventos do Parque Ibirapuera, em São Paulo.

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     Os indicados nesta prévia poderão se manifestar e a lista final será apresentada ao público em julho, para que todos conheçam quem são os candidatos as eleições deste ano que ameaçam o futuro de todos. "Queremos mostrar para a população que todos podem fazer alguma coisa contra aqueles que querem promover retrocessos a nossa legislação ambiental e juntos construir políticas públicas em atos de cidadania ativa. E também mostrar aos políticos que estamos de olho neles e acompanhando tudo de perto", explica Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica.
     A organização lançará a iniciativa, nesse dia, na reunião da Frente Parlamentar Ambientalista em que apresentará uma carta onde estão os compromissos para proteger o patrimônio natural brasileiro. Nela estará explicado o que é um "Exterminador do Futuro", quem pode ser um e o que os políticos devem fazer para não ser parte da lista. A ONG continuará, então, o seu trabalho de supervisão para identificar os Exterminadores, contando com a participação de toda a população, que poderá obter mais informações no site www.sosma.org.br/exterminadores.
     Com o intuito de ser uma campanha participativa, qualquer pessoa pode informar e cobrar de seus candidatos compromissos com a defesa da legislação ambiental e com a proteção do patrimônio natural do país. No mês de maio, durante o Viva a Mata 2010, os nomes serão divulgados em uma lista prévia; e em julho, a poucos meses das próximas eleições, a lista será confirmada. Nesta ocasião, todos os dados de cada Exterminador do Futuro serão divulgados.
     Nos últimos anos, o Brasil tem presenciado diversas tentativas da bancada ruralista em aprovar projetos de leis que pretendem desfigurar o Código Florestal Brasileiro (Projeto de Lei 6424/0) ou desmantelar a legislação ambiental como um todo (Código Ambiental - PL 5367/09), além de outras iniciativas semelhantes. "O Brasil tem uma das melhores leis ambientais do mundo, o que resta é elas serem colocadas em prática. Um país sem legislação ambiental não tem futuro. Para isto trabalhamos há mais de 20 anos com a Plataforma Ambiental", ressalta Mantovani.

Fonte: SOS Mata Atlântica



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"Não caminhamos para o caos climático", afirma físico


     O físico Paulo Eduardo Artaxo Netto é um dos cientistas brasileiros mais citados internacionalmente, segundo a Academia Brasileira de Ciências, da qual ele é membro desde junho de 2005. Professor titular da Universidade de São Paulo (USP), o pesquisador paulista dedica-se à física do meio ambiente há mais de três décadas, especialmente no que diz respeito à Amazônia e às mudanças climáticas. Paulo Artaxo também integra o Experimento de Larga Escala da Biosfera e Atmosfera da Amazônia (LBA), grupo vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

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O físico Paulo Eduardo Artaxo Netto defende que o mundo não caminha para um "caos climático"

     Nesta entrevista ao portal EcoDesenvolvimento.org, o cientista afirma que não são eventos "de duas semanas", como as conferências climáticas das Nações Unidas, que irão resolver problemas da dimensão do aquecimento global, além de contestar a visão de que o Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC, na sigla em inglês) da ONU, que ele integra, vive um período de descrédito. Artaxo também defende que o mundo não caminha para um "caos climático", mas ao mesmo tempo destaca a necessidade de construção de "uma nova sociedade".
     Notícia completa AQUI.

Fonte: Terra



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quarta-feira, 10 de março de 2010

Chinesa de 101 anos desenvolve "chifre" na testa


     Uma mulher de 101 anos que vive em uma aldeia da província central chinesa de Henan está causando temor e despertando curiosidade de seus vizinhos depois que passou a desenvolver, na parte esquerda de sua testa, um "chifre" de cor negra e quase seis centímetros de comprimento, segundo informa o Diário do Povo.
     A idosa, chamada Zhang Ruifang, vive no pequeno povoado de Linlou. A protuberância apareceu no ano passado, e desde então vem crescendo, chegando aos seis centímetros atuais. O chifre parece o de uma cabra, como destaca o jornal.

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Idosa de 101 anos desenvolveu, na parte esquerda de sua testa, um chifre de cor negra e quase seis centímetros de comprimento Foto: EFE

     O chifre, formado por queratina (substância encontrada nos pelos e as unhas humanas) não causa dor ou problemas à idosa, embora alguns vizinhos tenham dito que o fenômeno "dá medo".
     Zhang, que não se importa com esses temores, sai todos os dias para passear e realiza alguns trabalhos domésticos. Ela vive com a família de um de seus sete filhos.
     As imagens da chinesa ganharam destaque em muitos veículos de imprensa de todo o mundo, especialmente na imprensa britânica, onde foi destacado que este tipo de protuberância é um tumor benigno que costuma aparecer com frequência em pessoas de idade avançada, embora muito raramente alcance tamanho tão grande.
     Uma protuberância similar está aparecendo no lado direito da testa da mulher, também de cor negra, embora por enquanto tenha tamanho muito menor, e o aspecto de uma simples pinta.

Fonte: Terra



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terça-feira, 2 de março de 2010

Carta Aberta aos Gaúchos de Bom Senso: Cavalgada do Mar mata cavalos de exaustão


Cavalarianos marcam as areias do litoral com o sangue do cavalo


     Mais uma vez nos cabe denunciar os abusos da exploração animal em relação aos cavalos deste Rio Grande do Sul. Neste momento, centenas de animais estão sendo obrigados a trajeto cansativo, sob forte calor, submetidos a cavaleiros despreparados, em uma marcha insana e despropositada, a chamada cavalgada do mar.
     Tais cavaleiros não sabem ou fingem ignorar a fragilidade dos cavalos?
     Não bastam os carroceiros que exploram, sugam e matam seus animais... também os "tradicionalistas" de forma insensível e exibicionista não se importam de expor seus "amigos" a um estresse desnecessário e fatal (fontes "extra oficiais" informam que não dois, mas seis cavalos já morreram... e, pela declaração do veterinário que acompanha a cavalgada, ontem havia mais dez animais em tratamento... )
     O dito companheiro do gaúcho, um dos símbolos do pago, está sendo vilipendiado não apenas por carroceiros pobres, movidos pela necessidade de sustento (mas não menos exploradores) agora também por tradicionalistas de fim de semana que exploram até a morte seus animais.

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     A única finalidade parece ser ocupar espaços na mídia e servir de palco para promoções pessoais e de candidatos a cargos eleitorais.
     As leis de proteção aos animais não devem ser utilizadas apenas para os carroceiros. É preciso que essa cavalgada tenha fim imediatamente, poupando os cavalos de mais sofrimento e morte. É preciso que denunciemos ao país tamanha crueldade e também que se diga ao Brasil que nem todo o rio-grandense comunga destas ideias tradicionalistas estapafúrdias. Ser gaúcho é tão somente ter nascido dentro das fronteiras deste estado, e isso não faz de ninguém melhor ou pior do que qualquer outro ser humano.
     Esses fatos lamentáveis demonstram a superficialidade do discurso ufanista de gaúcho, pampa, cavalo, pilcha, negrinho do pastoreio, chimarrão, churrasco, prenda e peão. Discurso vazio, ufanismo barato, bairrismo apequenado, desrespeito e falta de ética. Não assistiremos calados à morte e sofrimento dos animais. Enquanto o coordenador da cavalgada exibe-se na mídia dizendo que "vai marcar a beira da praia com a pata do cavalo", nós não deixaremos que siga marcando o chão deste Estado com o sangue dos cavalos.

  • MGDA - Movimento Gaúcho de Defesa Animal - entidades filiadas
  • ACAPA - Associação Carazinhense de Proteção aos Animais, Carazinho;
  • Amigo Bicho & Companhia – Grupo de Conscientização da Vida Animal -  Rio Grande;
  • Amigos, Associação de Proteção e Defesa da Vida Animal – Gravataí;
  • AMOGA - Associação Montenegrina dos Guardiões dos Animais – Montenegro;
  • APATA - Associação Protetora de Animais  de Taquara;
  • APROCAN - Associação Protetora dos Animais de Canoas;
  • ASPA - Associação Santanense de Proteção aos Animais – Santana do Livramento
  • Associação Camarense de Proteção aos Animais - General Câmara;
  • Associação Gaúcha   de Proteção aos Animais-  Charqueadas;
  • Associação Jeronimense de Proteção aos Animais  - São Jerônimo;
  • SOS Animais - Associação Pelotense de Cidadania – Pelotas
  • ATPA - Associação Torrense de Proteção aos Animais - Torres;
  • Clube Amigo dos  Animais, Santa Maria;
  • Gatos e Amigos -   Porto Alegre;
  • NBPASFA – Núcleo Bageense de Proteção aos Animais São Francisco de Assis – Bagé
  • ONDA. Organização Nacional  de Defesa Animal -  Cachoeirinha;
  • REDIA - Rede de Educação Estadual dos Direitos dos Animais e do Meio Ambiente, Porto Alegre;
  • SOAMA. Sociedade Amigos  dos Animais -   Caxias do Sul;
  • S.O.S ANIMAIS - Viamão
  • União Santa Mariense Protetora dos Animais,  Santa Maria;
  • UPV – União Pela Vida – Porto Alegre
  • GAE - Grupo pela Abolição do Especismo
  • Chicote Nunca Mais

Fonte: EcoAgência

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Ambientalistas se unem contra alterações no Código Florestal


Deputados da frente criticaram o seminário realizado ontem sobre o tema, por ter ouvido apenas entidades e parlamentares favoráveis a mudanças na lei.

     A Frente Parlamentar Ambientalista discute estratégias para evitar alterações no Código Florestal (Lei 4.771/65). Os parlamentares se reuniram nesta quarta-feira com entidades de defesa do meio ambiente para discutir o assunto. Eles são contrários às propostas que estão sendo discutidas por uma comissão especial na Câmara e temem que o parecer do relator, deputado Aldo Rebelo (PcdoB-SP), represente um retrocesso na legislação do setor.

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Seminário discutiu alterações da legislação ambiental (Agência Câmara)

     Os deputados da frente criticaram o seminário realizado ontem sobre o tema, por ter ouvido apenas entidades e parlamentares favoráveis a mudanças na lei. Os parlamentares alegam que entidades como WWF, Greenpeace, SOS Mata Atlântica, Preserva Amazônia e Conservation International, entre outras, também querem ser ouvidas.

      Visão unilateral
      O deputado Ricardo Trípoli (PSDB-SP) disse que a discussão sobre o Código Florestal não pode ser submetida exclusivamente à opinião dos ruralistas. "Até onde eu sei, a proposta daqueles que participaram da reunião de ontem é contrária ao Código Florestal. Eu acho que há uma resistência muito grande. Estamos longe de uma negociação possível. Há uma distância enorme entre as propostas que estão sendo colocadas e o que se projeta para esse relatório", disse.
      O deputado Ivan Valente (Psol-SP) defende o atual Código Florestal e argumenta que a discussão deveria se concentrar no modelo agrícola do País e na função da propriedade fundiária. "Essa mudança do Código Florestal é um atentado contra toda a legislação ambiental brasileira. Não é um debate ideológico. Eles estão numa ofensiva muito grande para detonar todo o acúmulo da legislação ambiental brasileira e rigorosamente estão mexendo em toda a legislação", afirmou.
      O deputado Sarney Filho, coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, acredita que o relatório de Aldo Rebelo vai flexibilizar as regras para a reserva legal e as áreas de proteção permanente, o que seria um retrocesso.

Autora: Geórgia Moraes - Rádio Câmara  - EcoAgência



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Exposição a pesticida muda sexo de rãs, diz estudo


Segundo pesquisa, rãs do sexo masculino expostas à atrazina foram capazes de copular com machos e botar ovos viáveis.

     Um estudo publicado nesta semana verificou que a exposição a um pesticida comum pode levar rãs do sexo masculino a mudarem de sexo, tornando-as capaz de se relacionar com outros machos e a botar ovos viáveis.
     O estudo, publicado pela revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences", se concentrou sobre o herbicida atrazina, amplamente usado em plantações de milho e cana-de-açúcar há várias décadas.

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Foto genérica de rã da espécie Xenopus laevis. (Foto: Centro de Pesquisas Geolíogicas dos EUA)

     Segundo os pesquisadores, da Universidade da Califórnia, as rãs macho expostas ao pesticida sofreram com redução de testosterona, diminuição do tamanho das glândulas reprodutoras, desenvolvimento feminizado da laringe, supressão do comportamento de reprodução, redução da produção de espermatozoides e queda na fertilidade.
     Em 10% das rãs estudadas, houve uma mudança completa de sexo após a exposição ao químico. Estudos anteriores com pássaros, peixes, camundongos e mesmo rãs já haviam identificado o desenvolvimento de indivíduos hermafroditas (características de ambos os sexos) após a exposição a pesticidas, mas esta é a primeira vez que um estudo verifica uma mudança de sexo total.
     Segundo o pesquisador Tyrone Hayes, coordenador do estudo, os resultados podem ajudar a explicar o declínio da população de rãs em todo o mundo.

Fonte: G1



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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Lixo plástico forma mancha no Atlântico, diz estudo


     Cientistas da Sea Education Association (SEA, na sigla em inglês) anunciaram a descoberta de uma região no Atlântico Norte onde detritos de lixo plástico parecem se acumular. A área está sendo comparada com a já bem documentada "grande mancha de lixo do Pacífico".
     Kara Lavender Law, da SEA, disse à BBC que o tema dos resíduos plásticos vem sendo "amplamente ignorado" no Oceano Atlântico. Ela anunciou os resultados da pesquisa, feita ao longo de duas décadas, em um encontro científico em Portland, nos Estados Unidos.
     "Nós encontramos uma região mais ou menos ao norte do Oceano Atlântico onde estes resíduos parecem estar concentrados e permanecem durante longos períodos", explicou Kara Lavender Law. "Mais de 80% dos detritos plásticos foram encontrados na região entre 22 e 38 graus norte. Ou seja, temos uma latitude onde o lixo parece se acumular", completou.

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Cientistas coletaram plásticos e outros resíduos marinhos em redes de malha fina arrastadas pelo barco de pesquisa (Foto: BBC Brasil)

     Estudo aprofundado
     O estudo é o mais longo e aprofundado já feito para determinar a presença de resíduos de plástico nos oceanos. Cientistas e estudantes da SEA coletaram plásticos e outros resíduos marinhos em redes de malha fina arrastadas pelo barco de pesquisa.
     As redes permaneceram parte submersas e parte fora da água, coletando assim resíduos e pequenos organismos da superfície marítima. Os cientistas fizeram 6,1 mil reboques na região do Caribe e do Atlântico Norte, na costa americana. Mais da metade destas expedições revelaram pedaços de plástico flutuando na superfície da água ¿ resíduos de baixa densidade usados na fabricação de diversos produtos, inclusive sacos plásticos.
     O impacto deste acúmulo de lixo no ambiente marinho ainda não é conhecido, acrescentou Kara Lavender Law. "Mas nós sabemos que muitos organismos marinhos estão consumindo este plástico e também que isso tem um efeito adverso sobre aves marinhas em particular", disse a pesquisadora à BBC.
     O estudo revelou também que os detritos plásticos são normalmente pequenos e não formam uma mancha heterogênea, ou seja, estão dispersos em uma grande área.

Fonte: BBC - Terra



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Iceberg gigante pode alterar correntes oceânicas, dizem cientistas


Fragmento se desprendeu após choque com outro iceberg.
Fluxo de águas geladas profundas seria bloqueado.

     Um iceberg de 2,5 mil km² de superfície e 400 metros de altura que se desprendeu do Glaciar Mertz (Antártida) há duas semanas pode alterar as correntes oceânicas em longo prazo, afirmam cientistas. O efeito da lenta jornada do superfragmento, que está flutuando ao sul da Austrália, seria um bloqueio do fluxo de águas profundas, geladas e ricas em sal. Além disso, o iceberg pode perturbar a biodiversidade excepcionalmente rica da região, especialmente colônias de pinguins.

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Em imagem de satélite divulgada pelo governo australiano, o iceberg B8B, com 97 km² (à dir.), se aproxima da 'língua' do Glaciar Mertz (à esq.). A colisão posterior criou um novo iceberg, com 78 km² (Foto: Governo da Austrália / AP 07-01-2010)

     O iceberg se desprendeu após um choque com outro, conhecido por B9B, que se separou do continente antártico em 1987.
     Os glaciares são "rios de gelo" que escoam das montanhas para regiões mais baixas, onde o gelo pode derreter, se romper na forma de icebergs ou reforçar uma plataforma. Plataforma é a extensão plana, flutuante, dos mantos de gelo, com espessura de 100 a 1.000 metros. Um manto de gelo é a capa de até 4 quilômetros que cobre a rocha. Flui do centro do continente em direção à costa, onde alimenta plataformas.
     "A língua de gelo (o Glaciar Mertz) estava quase desprendida, pendurada como um dente frouxo", afirmou Benoit Legresy, glaciologista do Laboratório de Geofísica e Investigação Oceanográfica de Toulouse que monitora o Glaciar Mertz há uma década, em estudo realizado em parceria com cientistas australianos.

Fonte: G1, com agências internacionais



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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Agência dos EUA aponta degelo de plataformas da Península Antártica


Organismo é a mais confiável fonte de informes sobre terremotos.
Estudo documentou encolhimento entre 1947 e 2009.

     A Agência de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) publicou nesta segunda-feira (22) relatório sobre o derretimento de plataformas de gelo na Península Antártica. O USGS é a mais confiável fonte de informes sobre terremotos.

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Foto divulgada pela British Antarctic Survey, parceira do USGS no projeto, mostra bloco de gelo rompendo e se descolando da Plataforma Wilkins (Foto: Jim Elliott / British Antarctic Survey via France Presse 25-03-2008)

     Segundo a agência, as plataformas estão recuando na seção sul da península. A causa, afirma o organismo americano, é mudança climática. O processo pode resultar em recuo de glaciares e aumento do nível do mar, se a alta de temperatura continuar.
     Os glaciares são "rios de gelo" que escoam das montanhas para regiões mais baixas, onde o gelo pode derreter, se romper na forma de icebergs ou reforçar uma plataforma. Plataforma é a extensão plana, flutuante, dos mantos de gelo, com espessura de 100 a 1.000 metros. Um manto de gelo é a capa de até 4 quilômetros que cobre a rocha. Flui do centro do continente em direção à costa, onde alimenta plataformas.
     A agência documentou esse encolhimento no período de 1947 a 2009. As "mais dramáticas alterações" ocorreram a partir de 1990.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,36670011-FMM,00.jpg
As 'mais dramáticas alterações' ocorreram a partir de 1990, afirma USGS (Foto: USGS)

Fonte: G1



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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Polícia Ambiental solta 6,5 mil tartarugas-tigre no RS


     Cerca de 6,5 mil filhotes de tartarugas-tigre-d'água foram soltos em seu habitat natural pelo Comando Ambiental da Brigada Militar e o Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre da Universidade Federal de Pelotas (Nurfs/UFPel) no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira. Os animais, que nasceram dos ovos apreendidos de criadouros clandestinos no município de Rio Grande, foram introduzidos em um banhado do canal São Gonçalo.

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Os animais nasceram dos ovos apreendidos de criadouros clandestinos no município de Rio Grande (Foto: Comando Ambiental da Brigada Militar /Divulgação)

     Segundo a Polícia Ambiental, esse foi o maior lote de tartarugas soltas entre as que nasceram dos 30 mil ovos apreendidos em janeiro. O nascimento das demais tartarugas é aguardado para o início de março e os ovos continuam sob vigilância do Comando Ambiental da Brigada Militar.
     Boa parte do total de ovos encontrados, que foi de 50 mil, teve o desenvolvimento dos embriões comprometido pelo transporte do local da postagem até os criadouros, pelas condições de acondicionamento. Esses 20 mil embriões que estavam mortos foram deixados no local.

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Segundo a Polícia Ambiental, esse foi o maior lote de tartarugas soltas entre as que já nasceram dos 30 mil ovos apreendidos em janeiro (Foto: Comando Ambiental da Brigada Militar /Divulgação)

Fonte: Terra Notícias



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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Relatório mostra "pegada florestal" de grandes empresas


O Brasil é citado com frequência na análise da pegada florestal do setor agropecuário e da soja. O relatório defende a necessidade urgente de um sistema de certificação para carne bovina, para impedir que o boi do desmatamento continue sendo exportado.

     Relatório lançado hoje (10) no Reino Unido mostra o impacto da atividade de 35 grandes empresas sobre a floresta. O documento, elaborado pela organização Forest Footprint Disclosure calcula a "pegada florestal" de companhias que utilizam commodities ligadas às florestas e que podem pressionar o avanço do desmatamento, como soja, carne, couro, madeira e biocombustíveis.
     A organização consultou 217 companhias, mas somente 35 atenderam o pedido de enviar informações sobre o impacto de suas cadeias sobre as florestas, entre elas gigantes como a Unilever, Nike, Adidas, Carrefour e BMW.

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Capa da Publicação

     O baixo índice de respostas, segundo a organização, mostra que ainda há desconhecimento sobre a relação direta entre desmatamento e mudanças climáticas e que os investidores ainda não relacionam a diminuição dos impactos de suas companhias sobre as florestas como um requisito para a transição para uma economia de baixo carbono.
     De acordo com o relatório, há vários casos de grandes empresas que investem alto em publicidade ambiental, mas não aplicam a sustentabilidade na prática.
     Dezenove empresas brasileiras foram convidadas, mas apenas duas divulgaram sua "pegada florestal": o grupo Independência, do setor agropecuário, e a Fibria, gigante de papel e celulose.
     O Brasil é citado com frequência na análise da pegada florestal do setor agropecuário e da soja. O relatório defende a necessidade urgente de um sistema de certificação para carne bovina, para impedir que o boi do desmatamento continue sendo exportado.
     O documento cita como exemplo a Moratória da Soja, assinada em 2006, e que "reduziu significativamente" a expansão de lavouras de soja na Amazônia brasileira.
     Entre as companhias brasileiras que não concordaram em enviar dados sobre os impactos de suas atividades sobre as florestas estão a Cosan, o grupo André Maggi e os frigoríficos Bertin, JBS e Marfrig.
     O levantamento pretende subsidiar a escolha de produtos com garantia de origem e sustentabilidade na cadeia produtiva. A iniciativa lembra o relatório A Farra do Boi na Amazônia, lançado em 2009 pelo Greenpeace, que levou grandes redes de supermercados a romper contratos com frigoríficos que não conseguiram comprovar que os bois eram criados em áreas áreas livres de desmatamento ilegal.
     Leia do documento

Autora: Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - EcoAgência



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Obras do PAC podem afetar 44% dos índios da Amazônia


     O Atlas de Pressões e Ameaças às Terras Indígenas na Amazônia Brasileira, um amplo e detalhado estudo elaborado pela organização não governamental Instituto Sociambiental (ISA) durante quatro meses de levantamento, revela um conflituoso cenário entre o desenvolvimentismo dohttp://stream.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/09/091209RPS3085.image_media_vertical.jpg Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) do governo federal e os interesses das comunidades indígenas afetados pelas obras de hidrelétricas construídas, em construção ou projetadas para a região.  Pelos dados da entidade, cerca de 44% dos 300 mil nativos que vivem na Amazônia, distribuídos em 173 povos estabelecidos em 405 áreas, serão afetados pelas hidrelétricas.
     O levantamento do ISA demonstra que entre usinas de grande e pequeno porte, 83 hidrelétricas estão em operação atualmente na região, 26 estão em fase de construção e outras 184 já estão planejadas, com obras projetadas para entrar em execução nos próximos anos.  Destas, 198 são as chamadas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHS) e 12 são grandes usinas, a exemplo da Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.  Segundo a projeção da entidade, até 2030, o número de novas usinas chegaria a 247.

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     – A maior parte das obras do PAC interceptam ou impactam diretamente territórios indígenas – diz o geógrafo Wagner Tramm, da Funai, um dos críticos da falta de responsabilidade socioambiental na concessão de licenças para as obras.
     Tramm é responsável pelo Programa de Compensação Ambiental Xerente (Procambix), desenvolvido para aliviar os efeitos da Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, em Lajeado (TO).  Resultado de parceria público-privada (PPP) e administrado por um conselho que, antes da emissão do parecer favorável à licença ao empreendimento, garantiu o respeito socioambiental, o programa poderia ser utilizado para mitigar os efeitos das demais obras do PAC.
     – Mas o programa foi abandonado – lamenta Tramm.
     As usinas vão produzir impacto nas bacias dos rios Xingu, Madeira, Tapajós e Caciporé.  O ISA estima que em apenas 27 projetos estudados por seus consultores, o impacto das obras incidirá diretamente sobre uma população de 44 mil índios, cuja sobrevivência depende basicamente da pesca, navegação e, em especial, da qualidade das águas afetadas pelas turbinas de megausinas como as de Belo Monte e do Rio Madeira.  Para aliviar o impacto, o governo optou pelo PCHS, mas em algumas regiões as usinas acabaram se proliferando além do que o programa dá conta.  No Rio Juruena, no Mato Grosso, por exemplo, estão projetadas oito usinas para um único curso d"água.
     Segundo estudos da entidade, os principais rios e afluentes das bacias amazônicas também serão afetados pela mineração e o desmatamento.  O estudo aponta que existem atualmente mais de 5 mil processos minerários (alvarás e licenças de exploração, áreas em disponibilidade e requerimento de lavra garimpeira e pesquisa) que incidem sobre 125 áreas na Amazônia, onde vivem aproximadamente 140 mil índios.  Já a fronteira agrícola deverá criar ramificações em direção às áreas mais isoladas.
     Para ter acesso ao Atlas, clique AQUI.

Fonte: Portal do Meio Ambiente - OngCea



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