sábado, 25 de outubro de 2008

Barroso: luta contra aquecimento deve ser mantida

     O presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, fez um apelo neste sábado em Pequim para que o mundo não se esqueça dos compromissos assumidos para combater as mudanças climáticas, apesar da crise financeira.
 

Somente na Ásia a mudança climática poderá causar o deslocamento de 100 milhões (fonte)

 

     "A crise financeira não é razão e não deve servir de pretexto para adiar nossos compromissos na luta contra o aquecimento global", declarou Barroso em uma entrevista coletiva após o encerramento da cúpula Ásia-Europa, realizada entre sexta-feira e sábado na capital chinesa, da qual participaram dirigentes de mais de 40 países.
     "Não é porque existe uma crise financeira que a ameaça das mudanças climáticas vai desaparecer", acrescentou.
 
Fonte: AFP - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Custo global do desmatamento pode chegar a US$ 1 trilhão ao ano até 2100

      Relatório independente propõe cooperação internacional para solucionar o problema
Um relatório independente realizado pelo empresário Johan Eliasch, diretor da organização Cool Earth, apresenta uma análise sobre financiamento internacional para reduzir o desmatamento e seus impactos sobre a mudança climática. Segundo o estudo, os acordos internacionais devem centrar suas ações em medidas para controlar a perda de florestas globais e beneficiar países em desenvolvimento, além de apoiar a redução da pobreza e ajudar a preservar a biodiversidade. Caso medidas não sejam adotadas, seria adicionado aos impactos das emissões industriais, aproximadamente US$ 1 trilhão ao ano até 2100 no custo econômico global dos impactos da mudança climática.
 

A Skyonic espera capturar o dióxido de carbono das emissões industriais e transformá-lo em bicarbonato de sódio (fonte) (imagem: Digital Vision/Getty Images)

 
      As propostas do relatório visam reduzir pela metade as emissões causadas pelo desmatamento até 2020 e neutralizar as emissões de carbono do setor florestal até 2030, por meio da compensação das florestas perdidas com novas. Mas, segundo aponta o relatório, essa compensação só seria realizada a partir da cooperação internacional e incentivos de países produtores, que deveriam dar preferência às compras de produtos sustentáveis.
      Outra proposta seria incluir o setor florestal nos mercados globais de carbono, para estabilizar a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. No cálculo realizado pelo estudo, seria possível reduzir as taxas de desmatamento em até 75% em 2030, se aliadas ao manejo sustentável e atividades de reflorestamento.
     As medidas, para Eliasch, precisam se apoiar em quatro alicerces: metas eficazes, monitoramento e relatórios sólidos, mecanismos para vincular o abatimento de emissões florestais aos mercados de carbono e financiamento adicional dos setores público, privado e governança para a distribuição dos fundos, que poderá ser dirigida aos âmbitos nacionais e regionais.
 

Emissões industriais aumentam o efeito estufa e contribuem para o aquecimento global (fonte)

 
     Segundo sugere o documento, os acordos internacionais precisam ser tomados dentro do Plano de Ação de Bali, além de mudanças significativas na utilização da terra para a produção.
     – Uma mudança à produção sustentável será complexa e desafiadora, mas não impossível, se a comunidade internacional agir de maneira conjunta e eficaz – conclui o documento.
     O relatório Eliasch foi construído de maneira independente e baseado em pesquisas já realizadas, respostas a exercícios de consultas com partes interessadas e visitas a vários países, como América Latina, África e sudeste da Ásia.
 
Fonte: Amazônia.org.br - ClicRBS
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Esgoto também é fonte de energia

     Cientistas israelenses descobriram uma forma de aproveitar um dos materiais mais inúteis e nojentos que a cidade produz: o esgoto. Eytan Levy e Ronen Shechter desenvolveram uma célula combustível que é alimentada pelo trabalho metabólico de bactérias presentes no esgoto e gera energia elétrica.
 

[esgoto.jpg]

 
     A célula, uma espécie de bateria, tem o tamanho de uma garrafa PET e não precisa ser recarregada. O fluxo constante de água de esgoto bombeada para dentro da célula alimenta as bactérias. Conforme as bactérias digerem a matéria orgânica do esgoto, elas liberam elétrons, que ativam o circuito elétrico. Essas bactérias são encontradas naturalmente na água do esgoto.
     A técnica de utilizar bactérias em baterias elétricas já é conhecida há mais de cem anos. Porém, a energia produzida na decomposição é pequena e os cientistas estão trabalhando agoar em uma forma de otimizar essa produção. "Se combinarmos alguns processos, poderemos obter até 1 kilowatt/hora para cada quilo de dejeto tratado", disse Levy. Em escala industrial, isso significa obter megawatts a partir dos resíduos que todos os habitantes das cidades produzem diariamente.
 
Autora: Thaís Ferreira - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Esgoto também é fonte de energia

     Cientistas israelenses descobriram uma forma de aproveitar um dos materiais mais inúteis e nojentos que a cidade produz: o esgoto. Eytan Levy e Ronen Shechter desenvolveram uma célula combustível que é alimentada pelo trabalho metabólico de bactérias presentes no esgoto e gera energia elétrica.
 

[esgoto.jpg]

 
     A célula, uma espécie de bateria, tem o tamanho de uma garrafa PET e não precisa ser recarregada. O fluxo constante de água de esgoto bombeada para dentro da célula alimenta as bactérias. Conforme as bactérias digerem a matéria orgânica do esgoto, elas liberam elétrons, que ativam o circuito elétrico. Essas bactérias são encontradas naturalmente na água do esgoto.
     A técnica de utilizar bactérias em baterias elétricas já é conhecida há mais de cem anos. Porém, a energia produzida na decomposição é pequena e os cientistas estão trabalhando agoar em uma forma de otimizar essa produção. "Se combinarmos alguns processos, poderemos obter até 1 kilowatt/hora para cada quilo de dejeto tratado", disse Levy. Em escala industrial, isso significa obter megawatts a partir dos resíduos que todos os habitantes das cidades produzem diariamente.
 
Autora: Thaís Ferreira - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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