sábado, 20 de dezembro de 2008

Ártico sem gelo: novos dados mostram fenômeno irreversível

     Cientistas da União Geofísica dos EUA apresentam, hoje, um aprofundado estudo mostrando inequívocas evidências de as temperaturas no Ártico estão se elevando muito mais rapidamente do que se previa até agora. Antes, esperava-se que o primeiro verão totalmente sem gelo no Ártico ocorresse por volta de 2070. Agora, com base nas medições feitas ao longo dos últimos 5 anos, os modelos computacionais indicam que o verão sem gelo na região ocorrerá já nos próximos 20 anos.
 

Morsa em calota de gelo no ártico (foto: Greenpeace)

 
     O Centro de Dados Sobre a Neve e o Gelo dos EUA confirmou que as anomalias nas temperaturas da região são muito maiores do que as previstas. As medições mais recentes indicaram aumentos de temperatura de 3 a 5 graus em toda a região do Ártico, chegando a 7 graus acima da média no Mar de Beaufort, ao norte do Alasca.
     Os cientistas que conduziram os estudos afirmam que a única explicação é que aquilo que denominam "amplificação Ártica" – que, segundo previsões, começaria a ser notada "nas próximas décadas" já está ocorrendo. Ou seja, o calor acumulado pelos oceanos durante o verão está sendo liberado para a atmosfera antes que o gelo do inverno possa ser formar novamente.
 

Ursos polares já sofrem com o delego

 
     Embora uma perda de gelo no Ártico considerada "catastrófica" pelos cientistas já venha sendo detectada ao longo dos últimos 20 anos, ainda não havia indicadores de que essa perda pudesse estar ligada às emissões de gases causadores do efeito-estufa. Agora, com os novos dados, a União Geofísica dos EUA afirma que não há mais dúvidas de que o aquecimento do Ártico continuará a se acentuar no futuro previsível de maneira muito mais rápida do que no resto do mundo.
     Essas últimas medições de temperatura na região indicam que foi ultrapassado o ponto de não-retorno que fará com que em breve não haverá mais gelo no Ártico durante os verões. O Ártico é considerado uma das regiões mais sensíveis às mudanças climáticas e essa transição terá impactos diretos em outras partes do hemisfério norte e indiretos em outras regiões do mundo - afirmam os cientistas dessas duas instituições.
    
Autor: Luiz Prado - Portal do Meio Ambiente
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ministério Público pede afastamento do presidente do Ibama

MP Federal e MP Estadual consideram que licença de instalação da Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, é um dos maiores crimes ambientais impostos à sociedade
 
     O Ministério Público Federal em Rondônia e o Ministério Público do estado ajuizaram pedido de afastamento do presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, e do diretor de Licenciamento Ambiental do órgão, Sebastião Custódio Pires, por improbidade administrativa pela concessão da licença de instalação parcial da Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira.
     Na avaliação dos ministérios públicos, a licença de instalação concedida pelo Ibama contraria a Constituição Federal e a Lei de Licitações "encerrando um dos maiores crimes ambientais impostos à sociedade".
 

Local da construção da hidrelétrica (fonte)

 
     Na ação, os MPs denunciam que Pires teria contrariado as recomendações de um parecer técnico ao apresentar a Messias relatório assegurando que a mudança no projeto da hidrelétrica não traria maiores danos ambientais.
     No entanto, o procurador da República Heitor Soares e a promotora de Justiça Aidee Torquato, que assinam a ação, argumentam que "o parecer técnico deixa claro que não foi possível estabelecer uma base comparativa em relação a alguns aspectos ambientais em virtude da ausência de dados".
     Além disso, o texto conclui que a mudança no projeto apresentado pelo Consórcio Enersus não atendeu a condicionante de "apresentar o melhor arranjo em termos do favorecimento dos fluxos físicos, químicos e biológicos".
     Para os autores da ação, a alteração do local de construção da Usina implica concessão de nova licença prévia – primeira etapa do licenciamento ambiental – "porque somente ela tem o condão de permitir a instalação do empreendimento de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados".
     A ação será analisada pela Justiça Federal em Rondônia. De acordo com o MPF, se condenados, Messias e Custódio podem perder a função pública e pagar multa civil fixada em cem vezes o valor da remuneração.
     Procurado pela reportagem, o Ibama informou por meio de sua assessoria que só irá se pronunciar sobre o pedido de afastamento quando o presidente e o diretor do órgão forem notificados oficialmente pela Justiça.
 
Autora: Luana Lourenço - Agência Brasil - EcoAgência
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Hackers a serviço de madeireiras promovem 'ciberdesmatamento', diz ONG

Segundo Greenpeace, eles invadiram sistema de controle de extração.
Com isso, fraudaram registros que autorizam transporte de madeiras.
 
     A organização não-governamental Greenpeace deu recentemente um alerta para o que classificou de "ciberdesmatamento". Trata-se da ação de hackers que, a serviço de 107 madeireiras e carvoarias, teriam invadido o sistema de controle da extração do Pará, conseguindo assim fraudar registros que autorizam o transporte das madeiras.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF) no Pará, foram desviados 1,7 milhão de metros cúbicos de madeira -- quantidade equivalente a 71 mil caminhões do tipo mais utilizado no transporte ilegal de toras carregados. O MPF quer que os acusados paguem mais de R$ 2 bilhões para compensar os danos.
 

Montagem divulgada pela ONG ambientalista mostra
                ligação entre crimes virtuais e desmatamento ilegal.
                (Foto: Divulgação/Greenpeace)

Montagem divulgada pela ONG ambientalista mostra ligação entre crimes virtuais e desmatamento ilegal. (Foto: Divulgação/Greenpeace)

 
     O esquema, diz o Greenpeace, consistia na alteração de dados de sistemas on-line que monitoram a quantidade de madeira comercializada no Pará -- as madeireiras que usam as florestas para produção de madeira e de carvão só podem extrair uma certa quantidade por ano. Com as alterações feitas indevidamente nos sistemas, os hackers conseguiam falsificar os registros on-line que fazem o controle, aumentando assim a quantidade de madeira permitida para comercialização.
     Na Amazônia, esse controle é feito por dois sistemas eletrônicos: o Documento de Origem Florestal (DOF) do Governo Federal e o Sisflora, gerenciado pela Secretaria de Meio Ambiente do Pará.
     As investigações sobre o caso tiveram início em abril de 2007 e resultaram na prisão de 30 chefes de quadrilha alguns meses depois. As escutas telefônicas registraram conversas entre madeireiras, os mentores do esquema e os hackers, que invadiram os sistemas para alterar informações. O homem que fez a conexão entre os piratas e os madeireiros está preso, enquanto as demais aguardam o processo em liberdade.
     "Isso é só a ponta do iceberg, pois os sistemas adotados pelos estados e pelo Governo Federal não são seguros. Além disso, a quantidade de auditores não é suficiente para monitorar e evitar fraudes ", disse André Muggiati, da campanha da Amazônia do Greenpeace. "Ao invadir o sistema, essas empresas transformam seus carregamentos ilegais em madeira legal, como se viesse de planos de manejo florestal. Na realidade, eles estão comercializando madeira de desmatamento ilegal."
 
Fonte: G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Regiões polares perdem 2 trilhões de toneladas de gelo em cinco anos

Geleiras terrestres estão sumindo do Alasca, da Groenlândia e da Antártida.
No Ártico, sumiço do gelo marinho acelera mais processo de aquecimento.
 
     Mais de 2 trilhões de toneladas de gelo terrestre na Groenlândia, na Antártida e no Alasca derreteram desde 2003, de acordo com novos dados de satélite da Nasa que mostram os mais recentes sinais do que os cientistas dizem ser a ação do aquecimento global. Mais da metade da perda ocorreu na Groenlândia, a julgar por dados obtidos pelo satélite Grace, afirma o geofísico Scott Luthcke, da Nasa.
     Os pesquisadores devem apresentar os dados nesta semana, durante o encontro da União Geofísica Americana em San Francisco. De acordo com Luthcke, os números do verão de 2008 na Groenlândia ainda não estão fechados, mas, embora significativos, não devem ser tão severos quanto os de 2007. No Alasca, a situação é melhor: após uma grande queda em 2005, o gelo terrestre aumentou um pouco neste ano, graças a grandes nevascas de inverno.
 

Foto: John McConnico/AP

Iceberg derretendo na ilha Ammassalik (leste da Groenlândia) (Foto: John McConnico/AP)

 
     O derretimento do gelo terrestre aumenta os níveis do mar mundo afora. Nos anos 1990, a Groenlândia não contribuiu para o aumento do nível dos oceanos; agora, contudo, a ilha está acrescentando cerca de meio milímetro ao nível dos mares por ano, afirmou Jay Swally, glaciologista da Nasa. No total, diz Luthcke, a contribuição do derretimento da Groenlândia, da Antártida e do Alasca nos últimos cinco anos aumentou em cerca de 1,5 cm o nível dos oceanos no mundo. A subida global dos oceanos, contudo, é maior, porque o aquecimento da água também a faz expandir.
     A tendência do derretimento continua forte. "A coisa não está melhorando; continuamos a ver sinais fortes de aquecimento e amplificação. Não há uma tendência reversiva", diz Zwally. No caso do gelo marinho, a situação parece se retroalimentar. Conforme esse gelo derrete, as águas do Ártico absorvem mais calor no verão, pois perdem a capacidade de refletir a luz do Sol trazida pelas grandes camadas de gelo. Passam, então, a absorver calor, que é liberado no ar durante o outono. Com isso, essa estação do ano está muito mais do quente do que era nos anos 1980, por exemplo.
 
Fonte: Associated Press  - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Lula cancela anistia a embargo de terras desmatadas

Cinco dias depois de assinar um decreto impedindo o Ibama de embargar áreas de desmatamento, o presidente volta atrás.
 
     Surtiu pequeno efeito as críticas dos ambientalistas ao decreto 6.686, que, entre outras medidas em favor do desmatamento, impedia, até o dia 11 de dezembro de 2009, os embargos de áreas de reservas legais desmatadas. O novo texto, número 6.694, assinado pelo presidente Lula na segunda-feira (15/12), exclui do beneficiamento os desmatamentos irregulares ocorridos no bioma Amazônia. A anistia às multas, no entanto, continuam suspensas até dezembro do próximo ano.
 

Queimada na Amazônia

 
     "Claro que a nova redação do decreto ficou melhor, mas ainda não é o ideal. Quem desmatou outros biomas não pode escapar da sanção do embargo, além disso a anistia às multas foi mantida", diz o diretor de campanhas do Greenpeace, Sérgio Leitão. "A alteração é bem vinda, mas mostra a esquisofrenia dessa gestão quando o assunto é meio ambiente. No dia 22 de julho, o presidente assinou o decreto 6.514 sobre as sanções para os crimes ambientais e quatro meses depois alterou seu conteúdo com decreto 6.686, que agora foi modificado novamente", afirma Leitão.
     A instabilidade da política ambiental coloca em risco a estratégia do governo de atrair investimento estrangeiro para mecanismos de proteção às florestas e redução de emissões dos gases do efeito estufa. "Como investidores estangeiros vão confiar em uma política ambiental tão instável?", questiona Leitão.
 
Fonte: Greenpeace Brasil - Portal do meio Ambiente
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Desordem Ambiental e Vingança da Natureza

     A recente tragédia, de proporções inimagináveis, que se abateu sobre o Estado de Santa Catarina, teve conseqüências que afetaram a vida da população, trazendo sofrimento, perdas materiais e de vidas, extremamente dolorosas. Suas repercussões se farão sentir na economia do estado e do país. Os prejuízos decorrentes da paralisação do Porto de Itajaí, o cancelamento de reservas de pacotes turísticos e a redução da atividade como um todo, as perdas na agricultura, pesca, comércio e demais setores econômicos nos ajudam a refletir e a extrair lições para o futuro, principalmente, no que diz respeito ao meio ambiente das áreas urbanizadas.
 

Bairro do Saco Grande, em Florianópolis: construções em encosta de alta declividade, ocasionando erosão e perdas de bens e imóveis. Crédito: Tereza Coni Aguiar

 
     Para colaborar na compreensão deste fenômeno, de grande complexidade, destaco que o IBGE, através da sua Diretoria de Geociências (DGC), elaborou o Diagnóstico Ambiental do Litoral de Santa Catarina, em Convênio com o Governo do Estado, no âmbito do Programa Nacional de Gerenciamento Costeiro. O projeto, além de fazer uma caracterização detalhada dos sistemas naturais existentes, com levantamento de dados sobre a geologia, o relevo, solos, vegetação e usos da terra, indicou os problemas sócio-ambientais, segundo uma escala de gravidade, e elencou as pressões diretas exercidas sobre esses sistemas.
 

Bairro Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis: o uso inadequado do solo ocasiona gastos elevados para o poder público. Crédito: Tereza Coni Aguiar

 
     O conjunto de informações gerado foi disponibilizado à sociedade e aos órgãos competentes estaduais e federais, mostrando uma região que passou por um crescimento populacional rápido e expressivo, sustentando densidades demográficas elevadas e fluxos excepcionais de população nos períodos de verão. As atividades econômicas que dão vida à região geraram uma série de impactos negativos, alterando sobremaneira o meio ambiente do estado. As edificações construídas modificaram a paisagem e criaram problemas graves, como a ocupação em manguezais, praias, dunas, orlas, margens de rios e lagoas, e em encostas de alta declividade. Nestes últimos casos, verificaram-se desmatamentos e o conseqüente aumento dos riscos de erosão e de deslizamentos de terras nos morros. Este tipo de ocupação contribuiu para a ocorrência de enchentes, agravadas pelos freqüentes aterros em ecossistemas extremamente vulneráveis, tais como manguezais, restingas e dunas.
 

Barra Velha: a construção de estruturas sólidas, como prédios e vias de circulação, altera a dinâmica marinha, com a aceleração de processos erosivos e prejuízos para os cidadãos e o poder público.Crédito: IBGE, 1998

 
     O diagnóstico ressaltou ainda que o turismo foi a atividade que mais impacto provocou no litoral, embora seja uma atividade que somente atrai turistas no auge dos meses de verão, cria conflitos, e provoca danos ambientais com riscos de irreversibilidade. As administrações municipais, na tentativa de solucionar problemas de habitação, geram também fortes impactos ambientais, ao construir novas habitações populares em áreas que, por suas características naturais, deveriam permanecer sem esse tipo de ocupação.
 

Barra Velha: construção na retropraia, alterando a dinâmica do ecosistema. Crédito: IBGE, 1998

 
     Sem dúvida, o litoral de Santa Catarina, a exemplo de outras áreas litorâneas, abrange áreas com alta vulnerabilidade, devido às suas características físicas, topográficas e climáticas que, no entanto, o processo desordenado de ocupação humana – sem planejamento, e com baixo grau de fiscalização do poder público – tratou de acentuar. O diagnóstico elaborado registrou, com muita propriedade, verdadeiras aberrações na indistinta ocupação de espaços que, por suas características naturais, deveriam ter sido poupados da frenética especulação imobiliária que, naquela época, já assolava a extensa faixa costeira de Santa Catarina. Essas formas de ocupação sem a devida precaução foram registradas pelo referido diagnóstico em diversos pontos do litoral: Palhoça, Itapema, Itajaí e Barra Vela fornecem vários exemplos desta problemática.
 

Praia do Sonho, em Palhoça: ocupação irregular em ambiente frágil de dunas;
tentativas individuais de evitar o soterramento das construções, pelo deslocamento das dunas. Crédito: IBGE, 1998

 
     Acredita-se que, neste momento em que foi lançado um alerta quanto ao aumento da freqüência de eventos climáticos extremos, provocados pelo aquecimento global, abre-se uma oportunidade para que todos os segmentos sociais que atuam no país, interferindo diretamente no meio ambiente, repensem suas práticas sobre o uso do espaço e procurem compreender a legislação existente – mesmo com seu aparente exagero –, buscando compatibilizar as atividades implantadas e suas respectivas construções com os recursos naturais e os ecossistemas.
 

Itapema: a falta de fiscalização favorece o uso inadequado do solo urbano, com ocupações desrespeitando o recuo em relação à linha de praia, e a perda da beleza cênica. Crédito: IBGE, 1998

 
    Cabe citar Engels, no seu belíssimo texto escrito em 1875: "o animal apenas utiliza a Natureza, nela produzindo modificações somente por sua presença; o homem a submete, pondo-a a serviço de seus fins determinados, imprimindo-lhe as modificações que julga necessárias, isto é domina a Natureza". Mas não nos regozijemos demasiadamente em face dessas vitórias humanas sobre a Natureza. A cada uma dessas vitórias, ela exerce a sua vingança. Cada uma delas, na verdade, produz, em primeiro lugar, certas conseqüências com que podemos contar, mas, em segundo e terceiro lugares, produz outras, muito diferentes e não previstas, que quase sempre anulam essas primeiras conseqüências.
 

Praia do Meio, em Itapema: privatização da orla, com perda da beleza cênica e o comprometimento do acesso à praia. Crédito: IBGE, 1998

 
     Esperemos que a catástrofe que assombrou Santa Catarina, estado que se destaca pelo equilíbrio, harmonia e beleza, mobilize a todos no país, num grande ato de solidariedade humana e de compaixão, e renove o desejo de se encontrar uma nova ordem e consideração na construção de edificações, especialmente nos espaços urbanos, pautada pelas idéias de sustentabilidade, segurança para os cidadãos, e amor à Natureza.
 

Bairro Covanca, em Florianópolis: processo de favelização, edificações em encostas, aceleração de processos erosivos, formação de voçorocas e lixo espalhado. Crédito: IBGE, 1998

 
Autora: Tereza Coni Aguiar - Portal do Meio Ambiente
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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