quinta-feira, 5 de março de 2009

Jarro de plutônio, safra de 1944, foi achado no lixo, dizem investigadores

Material foi produzido para o projeto de bomba atômica dos EUA.
Conteúdo radiotivo esteve entre os primeiros a ser criado.
 
     Um velho cofre enterrado num depósito de lixo da Reserva Nuclear Hanford, no estado de Washington, rendeu um artefato do início da era atômica: um lote de plutônio, dos primeiros já feitos.
 

 Plutônio escavado em 2004 esteve entre os primeiros
                a serem produzidos (Foto: Washington Closure Hanford)

Plutônio escavado em 2004 esteve entre os primeiros a serem produzidos (Foto: Washington Closure Hanford)

 
     O plutônio, encontrado num jarro de vidro de um galão depois que uma equipe de limpeza destruiu o cofre com uma escavadeira, foi processado em Hanford, no final de 1944, a partir de combustível de urânio empobrecido de um reator em Oak Ridge, no Tennessee. Foi produto dos testes de uma planta construída para a separação de plutônio para uso no Projeto Manhattan – de produção da bomba atômica.
     Além do significado histórico da descoberta – a única amostra conhecida de plutônio feito pelo homem foi produzida em 1941 num acelerador e está armazenada na Instituição Smithsonian – as técnicas empregadas para determinar sua origem oferecem um vislumbre do tipo de trabalho detetivesco que pode ser usado contra o terrorismo atômico.
     Notícia completa AQUI.
 
Autor: Henry Fountain - New York Times - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Poluição de carros acelera morte de 20 pessoas por dia na Grande São Paulo

     A poluição gerada por veículos agrava doenças e mata indiretamente, em média, quase 20 pessoas por dia na região metropolitana de São Paulo, quase o dobro do que há cinco anos, informa Ricardo Sangiovani em reportagem da Folha.
 

 
     Segundo estudo do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da USP, baseado em parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), a chance de uma pessoa morrer de doença cardiorrespiratória nos 39 municípios da região é atualmente de 10,9%. Sem as emissões veiculares, cairia para 2,4%.
     Nos atuais padrões, o ar da região mata indiretamente, por ano, 7.187 pessoas a partir dos 40 anos (grupo de maior vulnerabilidade). São 65% a mais que em 2004, ano da última pesquisa. As principais doenças agravadas são infarto, acidente vascular cerebral, pneumonia, asma e câncer de pulmão.
 
Fonte: Folha Online - UOL
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 3 de março de 2009

Imagem da semana - Caminhada

 

© Reuters
02/03 – Homem que perdeu as duas pernas na Guerra Irã-Iraque empurra sua cadeira de rodas ao sair de uma reunião de consulta de veteranos de guerra no Teerã, Irã.

 

Fonte: MSN

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Em três meses, Amazônia perdeu área igual a metade da cidade de SP

Inpe indica desmatamento de 754 km² entre novembro e janeiro.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 70%.
 
     Dados divulgados pelo Instituto nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta terça-feira (3) indicam que a floresta amazônica perdeu 754,3 quilômetros quadrados de florestas entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. A área equivale a metade do município de São Paulo.
     Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma queda de 70% no ritmo de devastação. Entre novembro de 2007 e janeiro de 2008, a degradação florestal detectada pelo Inpe na Amazônia foi de 2.529,2 km². Quando comparado aos três meses anteriores (agosto a outubro de 2008), o índice apresenta queda de 60%. Nesse período, a degradação acumulada da floresta foi de 1.884 km².
 

Foto: Fonte: Inpe

Focos de desmatamento mostram a devastação concentrada nos arredores da rodovia Transamazônica, no Pará, e no oeste do Maranhão. (Fonte: Inpe)

 
     A medição faz parte do sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que identifica apenas focos de devastação com área maior que 2.500 m². Apesar da queda significativa, o desmatamento na virada de 2008 para 2009 pode ter sido maior, já que as nuvens atrapalharam a visão dos satélites, encobrindo entre 63% e 86% da Amazônia. Estados como o Acre, Amazonas, Amapá e Roraima praticamente não foram monitorados, pois permaneceram encobertos.
     Os estados onde mais houve degradação florestal, segundo o Inpe, foram o Pará (319 km²), Mato Grosso (272 km²) e Maranhão (88 km²) e Rondônia (58 km²). Nos outros estados da Amazônia Legal, o desmatamento medido pelos satélites não passou de 6 km².
     Em breve, os focos de desmatamento detectados pelo Inpe poderão ser vistos de forma simples e amigável no mapa interativo do Globo Amazônia, que mostra os pontos de destruição da floresta e possibilita aos internautas protestar contra queimadas e desmatamentos.
 
Fonte: Globo Amazônia - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 2 de março de 2009

Caranguejo mutante é encontrado na Grã-Bretanha

Um caranguejo mutante com uma pinça de três extremidades em uma das garras foi adotado por um aquário em East Sussex, na Grã-Bretanha.
 
     O crustáceo, chamado de Ali, foi apanhado durante o fim-de-semana por um pescador, que o doou ao aquário Blue Reef após notar a característica incomum.
     O membro complementar, na garra esquerda de Ali, mede cerca de 15 centímetros.
     O curador do aquário, Daniel Davies, disse que caranguejos são capazes de regenerar membros e pinças machucados, mas que, no caso de Ali, um ferimento acabou provocando o surgimento de uma extremidade adicional na pinça.
 

Caranguejo mutante

Ali tem três pinças em vez de duas em sua garra esquerda.

 
     "Não sabemos se Ali consegue usar a pinça extra da garra, mas como sabemos o quão poderosas as garras de caranguejos podem ser, não queremos descobrir da forma dolorosa", disse Davies.
     Ali, um caranguejo comestível, ganhou um lugar especial no aquário.
     "Foi muita sorte o pescador ter percebido o quão incomum Ali era porque, caso contrário, acredito que ele teria terminado em uma panela", afirmou Davies.
 
Fonte: BBC
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Quase 200 baleias encalham em ilha entre Tasmânia e Austrália

Baleias-piloto estão sendo resgatadas, mas dezenas já morreram.
Causa do fenômeno ainda não é bem conhecida.
 
     Especialistas tentam salvar dezenas de baleias-piloto nesta segunda-feira (2), depois de quase 200 delas encalharem na noite anterior em uma ilha perto do estado da Tasmânia (sul da Austrália). As equipes de resgate dizem que apenas 54 das 194 baleias encalhadas na ilha King (entre a ilha da Tasmânia e a ilha principal da Austrália) continuam vivas, mas as autoridades acreditam que poderão salvá-las. Sete golfinhos também encalharam.
 

Foto: Reuters/Naracoopa Holiday Units

Voluntários se dedicam a resgatar os animais (Foto: Reuters/Naracoopa Holiday Units)

 
     "É incrível, algumas morrem logo de cara, outras sobrevivem durante dias. Esses são animais bastante robustos, baleias-piloto, já passamos por isso antes", disse Chris Arthur, funcionário do Serviço de Parques e Vida Selvagem da Tasmânia, a uma rádio local. "Enquanto elas estiverem vivas ainda há uma chance."
     Nos últimos três meses, mais de 400 baleias já encalharam na costa noroeste da Tasmânia. Em janeiro, 48 cachalotes morreram em circunstâncias semelhantes. Baleias encalham periodicamente na Austrália e na Nova Zelândia, por razões ainda não totalmente compreendidas. Uma teoria diz que o ruído de atividades humanas no mar estaria perturbando a ecolocalização das baleias (uma espécie de sonar).
 

 
     Arthur disse que mais de 150 moradores da ilha estão ajudando as autoridades na tentativa de devolver as baleias ao mar. O encalhe aconteceu num trecho de areia plana na praia de Naracoopa. Várias baleias já estão espremidas em um cercado dentro do mar. "Famílias, crianças, papais e mamães, avós - todos estão ajudando, fazendo sua parte sob a orientação dos guardas florestais locais", disse o administrador da ilha, Andrew Wardlaw, à rádio local.
     Os meteorologistas dizem que há previsão de ventos fortes na ilha King, e que isso pode deixar o mar agitado, complicando o resgate. As baleias-piloto estão entre as menores baleias. Costumam medir até 5 metros de comprimento. São pretas e têm a barriga cinzenta.
 

 
Fonte: Reuters - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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domingo, 1 de março de 2009

Ban pede ação rápida contra degelo do Kilimanjaro

Secretário-geral da ONU sobrevoou monte mais alto da África e disse que o aquecimento global está fazendo desaparecer, aos poucos, a calota da geleira.
 
     O Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou, na quinta-feira, dia 26, que o mundo precisa agir rapidamente para combater os efeitos das mudanças climáticas. Ele fez a declaração após sobrevoar o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, e ver de perto o degelo da montanha mais alta da África.
 

Ban Ki-moon

 
     Escassez de Água
     Segundo Ban, caso nada seja feito, em poucos anos, não deverá ser possível avistar a calota da geleira que foi reduzida, de forma impressionante, nas últimas décadas, por causa do aquecimento global.
     Num discurso a jornalistas, em Dar es Salam, Ban lembrou a situação dos pequenos agricultores nos arredores do Kilimanjaro e da escassez de água na região.
     Segundo ele, os moradores de alguns vilarejos passaram a sofrer de malária, um problema que não ocorria antes. Ban afirmou que a situação é alarmante e que o mundo precisa dar uma resposta rápida e coordenada ao desafio do aquecimento global.
     Da Tanzânia, ele embarca para a República Democrática do Congo e logo após para o Egito, onde encerra sua visita oficial à África.
 

 
Autora: Mônica Villela Grayley - Rádio ONU - Ecoagência
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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