sexta-feira, 3 de abril de 2009

Enviar para amigos Comentar Ártico poderá perder 80% do gelo em 30 anos, diz

     A camada glacial do Ártico poderá sofrer uma redução de até 80% nos próximos 30 anos, adverte um estudo publicado na última quinta-feira nos Estados Unidos sobre os efeitos do aquecimento global no planeta. "A superfície do mar Ártico coberta de gelo no final do verão poderá não passar de um milhão de km2 em 2040, contra 4,6 milhões de km2 hoje" estimam os autores do estudo realizado pela Universidade do Estado de Washington e pela administração americana para a atmosfera e os oceanos (NOAA).
 

 
     Os pesquisadores aplicaram modelos de previsão nos quais levam em conta as últimas evoluções da camada glacial no Ártico, que sofreu uma 'redução espetacular' no final dos verões de 2007 e de 2008, quando a superfície de gelo se viu limitada a 4,3 e 4,7 milhões de km2, respectivamente.
     A média destes seis modelos permite prever um Ártico praticamente sem gelo dentro de 32 anos, revelam Muyin Wang, climatologista da Universidade de Washington, em Seattle, e o oceanógrafo do NOAA James Overland. Segundo Wang e Overland, os modelos precedentes, elaborados em 2007, previam esta redução apenas para o final do século XXI, por volta de 2100.
     "Tanta água livre poderá ser benéfica para a circulação marítima e para a extração de minerais e petróleo, mas também será um problema de adaptação do ecossistema" adverte o estudo.
 

 
Fonte: Terra
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Carta Aberta ao Cientista e ao Homem do Futuro

 

Caro colega do futuro:

 

Você está quase no final de um século que vi nascer. No exercício de minha profissão, encontrei indícios, vestígios, e propus hipóteses sobre como vivia o Homem do passado, como usava suas ferramentas, como preparava suas armas.

 

Meu caro colega, mesmo não sabendo como você é ? talvez uma máquina inteligente ?, escrevo-lhe como se estivesse dirigindo-me a um Homem. E escrevo-lhe com a emoção de um Homem. Um Homem desse início de século que nos abriga.

 

Caso encontre dificuldade em entender-me, tenho certeza de que poderá recorrer a sofisticados dicionários, a sofisticados programas para computador, que lhe permitirão descobrir o sentido exato das minhas palavras.

 

No início, todos os Homens viviam como caçadores-coletores. Para adquirir conhecimento e conviver com as outras espécies da natureza, para sobreviver com os parcos recursos biológicos que tinham, esses Homens necessitavam de grande coesão social.

 

O saber era passado dos adultos para os jovens, igualmente. Sabiam que não podiam ter proles numerosas porque, ao contrário dos outros animais, o filhote humano levava anos para aprender e ser capaz de sobreviver só.

 

Todos executavam todas as tarefas, todos eram iguais. Os chefes comandavam com base em sua força física, que, como todos os recursos biológicos, nasce, atinge seu apogeu e definha.

 

Assim, um chefe exercia seu poder durante um tempo limitado, até que um outro membro da tribo, mais jovem, mais forte, o suplantava.

 

Os Homens temiam a natureza, reconheciam seu poder, um poder que, para eles, emanava de entidades sobrenaturais.

 

E essas entidades sobrenaturais comandavam as águas, os ventos, o fogo, os astros. Seres que viviam por sua conta e cuja passagem pela vida dos Homens era eventual. Os espíritos!

 

Em um momento dado de nossa história, alguém imaginou como fazer para garantir um poder mais duradouro, que não dependesse unicamente dos recursos biológicos.

 

Como a morte é um fenômeno que assusta a todos os animais, esse alguém imaginou uma história que tratava do além, da existência de seres sobrenaturais, da boa vontade dos quais dependeria a vida e o destino pós-morte de todos os Homens. Os Deuses.

 

Nesse momento começaram a se diferenciar os Homens. Aqueles que somente sabiam conviver com a natureza, que dependiam de sua força para sobreviver, e aqueles que tratavam com os deuses: os sacerdotes.

 

Os últimos, constituíam uma casta privilegiada, com poder assegurado. Com o poder assegurado, não tinham mais que enfrentar a vida difícil do dia-a-dia, pois recebiam dádivas daqueles que não tinham o poder de tratar com as divindades.

 

Mas como os Deuses eram muitos, havia a possibilidade de tratar com seus intermediários, e o poder se diluía. Como concentrá-lo, então? Como colocar mais elementos de uma família, de um clã, no exercício do poder?

 

Novamente um gênio inventou outra forma de poder. Os Deuses escolhiam e davam a um homem o poder para que ele fosse o chefe de todo seu grupo. E esse privilégio passava de pai a filho.

 

Nasceram, assim, as dinastias. O poder concentrava- se cada vez mais. As sociedades começaram a crescer além dos limites permitidos pela natureza, pois, para que alguns pudessem viver sem fazer nada, além de falar com os Deuses e dar ordens a seus súditos, para que pudessem viver em palácios, mergulhados em rendas e comendo iguarias, deveriam existir milhões de escravos, trabalhando para ter direito ao pão, à água e à procriação, engendrando muitos futuros escravos.

 

Templos, túmulos monumentais e palácios, sempre exigiram multidões de escravos para serem construídos e mantidos. Com o aparecimento da escrita, das castas, o saber ficou concentrado naqueles que dominavam. Não era mais todos ensinando a todos.

 

Assim, começaram a aparecer as classes cultivadas e os ignorantes. Sempre poucos letrados para muitos ignaros.

 

E depois? Depois, um novo passo foi dado para concentrar e tornar o poder definitivamente esmagador. Um espírito genial criou o Deus único, engendrou o monoteísmo.  

 

Concentrou-se o poder em um homem que representava Deus, infalível, cuja palavra deveria ser seguida sem discussões. Em torno dele toda uma corte, formando uma estrutura triangular, sempre poucos no alto, muitos na base.

 

O judaísmo, o catolicismo, o islamismo, o protestantismo. Cada grupo inventando seu próprio Deus, único, o certo, o bom, o que devia ser adorado.Quem nele não acreditasse, deveria ser exterminado.

 

Poder religioso e seu derivado, o poder civil, nunca se dissociaram. Juntos escreveram páginas com o sangue de todos os que se rebelavam e poderiam representar a menor ameaça a esse estado de coisas. Assim, durante milênios, a sociedade humana acostumou-se com as guerras, com o extermínio dos que pensavam diferente, dos que não queriam se submeter e ser escravos.

 

Guerras pelo domínio das terras e dos povos, das riquezas do mundo. Guerras e perseguições contra os que negavam ou duvidavam do poder divino. Os que falavam da bondade de Deus, de sua misericórdia, eram os que torturavam, mantinham em masmorras e matavam os que ousavam duvidar de sua palavra.

 

Mesmo aqueles que não duvidavam, mas que representavam uma presa interessante, pela sua fortuna, por sua mulher, por suas terras, também eram perseguidos, eliminados.

 

E como o Poder nunca se sacia, quando mais baixo encontrava-se o Homem na escala social, mais filhos deveria produzir. Sempre com a idéia de que, para sobreviver, necessitava de muitas mãos, mãos que o ajudariam a trabalhar e, mais e mais, agradar ao Poder.

 

Assim, vimos Homens torturando, matando, chacinando outros Homens. Vimos a Idade Média, a Inquisição. A invasão das Américas e o aniquilamento de milhões de seres humanos que compunham os primeiros povos, que partilhavam as terras com todas as outras espécies, que viam o verde das matas e escutavam a algaravia dos bichos.

 

Em um dado momento, alguém se lembrou de um tipo de governo que havia existido em um pequeno país, criador de uma civilização, onde a cultura era difundida e o povo tinha suas tradições, a democracia.

 

Imediatamente, esse alguém pensou nas possibilidades que ela abriria se fosse implantada em países com elites cultas e massas incultas. O povo acreditou que estava elegendo seus representantes.

 

E, assim, o Poder, ao invés de ter que contentar milhões, teve unicamente de enriquecer, dar empregos e acanalhar os representantes desses milhões, algumas centenas de cidadãos que passaram a integrar um novo Poder.

 

Assim nasceram os políticos, prometendo uma vida maravilhosa para os que nele votassem, mas pedindo que esquecessem o que haviam escrito ou prometido no instante em que se viram investidos de Poder.

 

Vimos agir o nazismo, o fascismo, o comunismo. Homens sendo assassinados em câmaras de gás, fuzilados, torturados. Hiroshima e Nagasaki. Os brancos rejeitando os negros e os amarelos, os negros rejeitando os brancos e os amarelos, os amarelos rejeitando brancos e negros. Os capitalistas. As classes trabalhadoras. E cada vez mais os donos do Poder aprimoravam- se.

 

A transmissão do saber, que havia sido concentrada, que havia passado da Igreja para a Universidade, formando jovens capazes de pensar e protestar, tinha de ser demolida. E a Universidade foi destruída. Ao invés do saber se ofereciam diplomas.

 

O Poder concentrou-se na tecnologia. Os tecnocratas, sem pensar em algo mais sofisticado, menos simplista, ativeram-se apenas às operações necessárias para conseguir que uma máquina executasse uma tarefa específica, que o computador resolvesse determinado problema.

 

Tudo orquestrado para que a necessidade de consumo aumentasse a cada instante, e mais impostos fossem pagos. Impostos que garantiriam educação para seus filhos, saúde para a família, estradas, cidades limpas e seguras, o direito ao lazer.

 

E o Poder recebia os impostos e decidia o que fazer com eles, mudando seus destinos, oferecendo escola de péssimo nível, saúde que significava morte mais rápida, bandidos ameaçando a todos.

 

O Poder podia solicitar empréstimos, aceitar juros extorsivos, quando precisava de dinheiro para uma fantasia qualquer, como construir uma capital nova! Mas quem pagava os empréstimos, mais os juros, era o povo, cujos filhos já nasciam com uma dívida enorme.

 

O rosário de sandices continuou: abriram a possibilidade para que o Homem fosse diferente dos outros animais de sua família. O Homem poderia viver mais do que seus primos macacos. Que felicidade...

 

Para viver mais, trabalharia mais, e manteria todo o sistema necessário, com isso continuaria arrastando seus males pelo mundo.

 

Num mundo onde só existia espaço para a arrogância, as outras espécies passaram a existir apenas em função das necessidades do Homem. Os animais eram torturados, viviam em pânico, aterrorizados.

 

Por quê? O porquê de tanta atrocidade? É isso que está me perguntando, meu caro colega do futuro?

 

Apenas para produzir mais e para nutrir a espécie que se fez dominante. E não parou por aí, não: milhares e milhares de espécies vegetais foram destruídas, dando lugar apenas àquelas que interessavam ao Homem.

 

Animais e plantas foram modificados geneticamente para aumentar a produtividade. Isso, apesar de continuarem pregando que Deus havia criado o mundo, e tudo o que existia sobre a face da Terra. O Homem corrigia e melhorava o que Deus havia feito!

 

Para culminar, decidiram que nem mesmo os filhos poderiam substituir os pais. O amor ao Poder era tal que criaram a técnica da clonagem, e cada um foi substituído por si mesmo.

 

A reprodução e os riscos de ver nascer um filho que não fosse digno de seu patrimônio ficou relegada aos que não tinham meios para se auto-reproduzir.

 

Destruíram, meu caro colega, a beleza do mundo, o prazer da vida. As primeiras sociedades humanas, pouco numerosas, eram solidárias. A generosidade da natureza podia manter todos saudáveis.

 

As sociedades humanas no início desse nosso século são compostas por bilhões de pessoas. Sociedades, na sua grande maioria, doentes, solitárias.

 

A natureza foi destruída. Todo o alimento tem de ser comprado. A água tem de ser comprada. Os dons da natureza, hoje, têm seus donos: o Poder. O Poder, sob suas inúmeras formas.

 

A competição é a regra da vida, e todos os Homens, mesmo sem ter consciência, odeiam seus semelhantes, potenciais competidores. E a eles atribuem a culpa de não poderem viver melhor.

 

E o que aconteceu com o Homem? É isso que está querendo saber agora, meu caro colega? Infelizmente, não poderei lhe responder a essa pergunta. Parti há muito. Mas tenho algumas curiosidades a respeito do seu tempo.

 

Me diga: o Sol que o aquece agora é o mesmo que vejo brilhar lá fora, ou ele foi substituído por algo artificial? As geleiras dos Pólos degelaram e invadiram territórios hoje ocupados por populações costeiras?

 

O que restou da camada de ozônio? Ela ainda existe? E a Floresta Amazônica, o que foi feito dela? Esvaiu-se em fogo e fumaça? A caatinga sobreviveu? Ou você nunca ouviu falar sobre ela? Você já ouviu falar em macaco-prego? Já ouviu falar em veados-galheiros, vaga-lumes, bem-te-vis? Em tamanduás? Em tatus, araras azuis e vermelhas, sapos, morcegos, onças, cobras, beija-flores, sabiás?

 

Já conjugou o verbo sonhar, sorrir, acreditar? E as mentes? Conseguiram eles, por fim, dominar todas as mentes?

 

Nesse instante, caro colega do futuro, estendo o meu olhar pela vastidão do que ainda é um pedaço do paraíso? Um pedaço do paraíso chamado Serra da Capivara? Que Poderes nada ocultos insistem em ignorar, em destruir, e entrego-lhe este texto para que continue a contar como prosseguiu a nossa história, a história de todos nós.

 

Uma história que, por séculos e séculos, tem sido de amargura, aflição e terror.

 

Fonte: Assessoria de comunicação para a Fundação Museu do Homem Americano - FUMDHAMPostado por Wilson Junior Weschenfelde



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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Não há mais tempo para desenvolvimento sustentável, afirmam pesquisadores

Prakki Satyamurty defende que a saída agora seria a retirada sustentável, ou seja, a diminuição drástica do consumo de recursos naturais, aliada a um controle de natalidade.
 
     Pesquisador em meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Meteorologia, Prakki Satyamurty defende que o mundo adote outro caminho para reverter o quadro de destruição do meio ambiente que tem como conseqüência as mudanças climáticas.
     Para ele, o desenvolvimento sustentável já não é o caminho mais aconselhável para a reversão desse quadro. A saída agora, segundo Satyamurty, seria a retirada sustentável, ou seja, a diminuição drástica do consumo de recursos naturais, aliada a um controle de natalidade que levasse a um crescimento menos acelerado do número da população mundial.
     Ao falar sobre o tema escolhido pela Organização Meteorológica Mundial para marcar o Dia Mundial Meteorologia de 2009 - Tempo, clima e ar que respiramos - o pesquisador disse que a capacidade do planeta Terra de suportar o uso que se faz dos recursos naturais está cada vez mais limitada.
     Por isso, Satyamurty defende que o consumo de recursos naturais deveria ser menor ou igual à reposição dessas riquezas ambientais na natureza. Segundo ele, a exploração dos recursos naturais pela população mundial já ultrapassou a capacidade de oferta do meio ambiente em escala global.
     "Já passou o tempo do desenvolvimento sustentável. Agora é tempo de fazer uma retirada sustentável, ou seja, temos que retirar, gradativamente, por exemplo, o número de automóveis das ruas. Tudo o que foi colocado em excesso e hoje contribui para a destruição do meio ambiente precisa sair de cena. Esse é um assunto muito polêmico, mas as autoridades precisam parar e pensar em tudo o que está acontecendo. O mundo tem que mudar para melhor", observou.
     Satyamurty participou, neste semana, da programação realizada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em alusão ao Dia Mundial da Meteorologia, comemorado em 23 de março.
     Em palestra a estudantes da universidade, o pesquisador polemizou as estratégias pensadas em escala mundial para lidar com os diversos problemas causados pelas mudanças climáticas, como a falta de água. Segundo ele, a população mundial quadruplicou em 50 anos e o aumento da temperatura da superfície terrestre, do nível dos oceanos, bem como a poluição de todos ambientes são as principais conseqüências desse crescimento populacional.
     "Com o aumento da população mundial, a diminuição das áreas de floresta e de espécies animais é inevitável. Mais áreas de lavoura, pastos e gado. Tudo isso provocou aumento de gás carbônico, gás metano e aumento substancial da temperatura na Terra", relatou.
     Ainda de acordo com o pesquisador indiano, assim como foi criado o mercado do crédito de carbono, também deveria existir o crédito de população. Para ele, outra missão das autoridades é o reflorestamento.
     "Todo país que estivesse crescendo demais deveria pagar por isso. Seria um incentivo à redução das populações e um benefício para o meio ambiente como um todo porque o planeta não agüenta mais essa situação."
     Na avaliação do chefe da divisão de Meteorologia do Centro Técnico Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) no Amazonas, Ricardo Delarosa, é incontestável que o desenvolvimento e o progresso geram perturbações e degradações nos sistemas naturais. Contudo, ele ponderou que o grande problema das nações não é a falta de alimentos, mas a distribuição imperfeita desses recursos alimentares.
     "Entendo que o que está acontecendo é uma distribuição desigual das riquezas e recursos. A população cresceu bastante, mas a produção de alimentos também cresceu", disse.
     Com relação à polêmica avaliação de Satyamurty sobre a retirada sustentável, Delarosa ponderou que não existe maneira de desenvolver sem degradar de alguma forma. Para ele, a redução da população seria uma das alternativas existentes.
     "Eu entendo que o desenvolvimento sustentável é um paradoxo. Não vejo como desenvolver e, ao mesmo tempo, ter sustentabilidade, pelo menos não do ponto de vista da conservação dos sistemas naturais como a gente os conhece hoje. Temos que trabalhar para minimizar esse custo que é um ônus imposto à natureza. Na minha opinião, é preciso haver uma conscientização de que é preciso distribuir melhor os recursos e as riquezas. Acho que isso seria mais efetivo do ponto de vista de preservar mais o ambiente que a gente vive", concluiu.
 
Autora: Amanda Mota - Agência Brasil/EcoAgência
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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TRF4 nega recurso contra novas advertências nas embalagens de cigarro

Sindicato da Indústria do Fumo tentou suspender a obrigatoriedade de veiculação nas embalagens de cigarro de novas advertências determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
 
     A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou hoje (31/3), por unanimidade, pedido de suspensão da obrigatoriedade de veiculação nas embalagens de cigarro de novas advertências determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As novas imagens e frases foram determinadas pela Resolução RDC nº 54/08 do órgão regulador e devem ser incluídas nos produtos das empresas de tabaco a partir de maio deste ano.
 

 

Campanhas mostram os males causados pelo cigarro

 
     O Sindicato da Indústria do Fumo no Estado do Rio Grande do Sul (Sinditabaco) ingressou com uma ação na Justiça Federal de Porto Alegre, solicitando que fosse assegurado a todas fabricantes de cigarro o direito de não incluir em suas linhas de produção, bem como o de não veicular as novas imagens nas embalagens de seus produtos. Conforme o sindicato, as imagens seriam falsas e mentirosas, não possuindo caráter informativo nem nexo lógico-científico. A Anvisa, por outro lado, defendeu a resolução, lembrando que os derivados do tabaco, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), seriam os principais causadores de mortes evitáveis em todo o mundo.
     Notícia completa AQUI.
 
Fonte: Fonte: Ascom TRF4/EcoAgência
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dantas e Tranchesi na mira do Ibama

     O que há em comum entre o banqueiro Daniel Dantas e a empresária Eliana Tranchesi, a dona da boutique de luxo Daslu? A primeira resposta poderia ser os processos judiciais por sonegação fiscal e formação de quadrilha.
 

 
     Mas, além dessa infeliz coincidência, Dantas e Tranchesi também são considerados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) como criminosos ambientais. As multas aplicadas contra a dupla podem chegar a R$ 12,1 milhões.
     A empresária foi autuada por comércio ilegal de produtos com couro de animais exóticos e peles. Segundo o Ibama, a prática ocorre desde 2006. Além de pagar a multa, a Daslu vai ter que se cadastrar para poder importar esse tipo de material para o Brasil.
 

pele-daslu.jpg

 
     No caso de Dantas, as acusações são mais graves. Ele foi considerado pelo Ibama como o maior criminoso ambiental do Pará. Segundo o órgão, as atuações foram feitas contra a empresa Agropecuária Santa Bárbara, de propriedade do banqueiro e que abrange seis municípios e engloba 15 fazendas. Os crimes seriam referentes ao desmatamento ilegal na Amazônia e à quebra de embargos aplicados pelo Ibama contra a empresa.
     As multas contra o banqueiro foram divulgadas no jornal O Liberal. A Agropecuária Santa Bárbara é a maior produtora de gado da Amazônia, com um rebanho que pode chegar ao inacreditável número de 500 mil cabeças de gado. Alguns especulam que a empresa possa ter até um milhão de cabeças, o que seria o maior rebanho bovino particular do mundo. O IBGE estima que 78% do que foi derrubado na Floresta Amazônica virou pastagem. Qual será a contribuição de Daniel Dantas nesse volume?
     No ano passado, nós fizemos o primeiro mapa com a conexão entre os grandes frigoríficos e a pecuária em áreas de desmatamento ilegal na Amazônia.
 

santa-barbara.jpg

 
Autora: Juliana Arini - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Verme gigante ataca corais em aquário britânico

Mistério sobre devastação causada em viveiro marinho é desvendado; funcionários encontram verme escondido entre corais.
 
     Funcionários de um aquário no sul da Grã-Bretanha descobriram, após meses de busca, que um verme marinho gigante vinha destruindo uma barreira de corais em exibição no local.
 

Foto: Blue Reef Aquarium Newquay

A criatura não tem aspecto muito agradável (Foto: Blue Reef Aquarium Newquay)

 
     Os funcionários do Blue Reef Aquarium, em Newquay, notaram que muitos dos corais haviam sido danificados, mas não conseguiam saber por quê.
     Eles passaram semanas protegendo e vigiando o local, sem achar a fonte dos estragos, até que decidiram revirar a barreira de corais, separando cada rocha uma a uma.
     Ali eles encontraram um verme marinho da espécie Eunice aphroditois de cerca de 1,2 metros de comprimento.
 
Fonte: BBC - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 30 de março de 2009

Imazon detecta 62 km² de desmatamento na Amazônia em fevereiro

Área equivale a 1,5 vez o Parque Nacional da Tijuca (RJ).
Cobertura de nuvens impediu análise de 66% da floresta.
 
     O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) registrou a destruição de 62 km² de florestas na Amazônia Legal em fevereiro, área equivalente a 1,5 vez o Parque Nacional da Tijuca, segundo relatório publicado nesta segunda-feira (30). Em janeiro, haviam sido encontrados 51 km² de devastação. A medição do Imazon é feita paralelamente à do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao governo federal.
     A maior parte do desmatamento registrado pelo Imazon em fevereiro ocorreu em Mato Grosso (65%). O Pará teve 25%, seguido de Roraima e Amazonas, com 4% cada, e Rondônia, com 2%.
 

Foto: Sema-PA/Divulgação

Madeira apreendida por fiscais no Pará: mesmo na época chuvosa, o desmatamento continua. (Foto: Sema-PA/Divulgação)

 
     O instituto ressalta, no entanto, que devido à cobertura de nuvens, não foi possível enxergar 66% da Amazônia nas imagens de satélite utilizadas.
     O céu fechado faz com que o Inpe deixe de divulgar dados mensais de desmatamento durante o chamado "inverno" amazônico, período mais chuvoso. Nesta época, o instituto publica relatórios trimestrais sobre o assunto.
     Além dos 62 km² de desmatamento, foram detectados pelo Imazon outros 37 km² de degradação florestal – destruição parcial que deixa a mata mais rala. Mato Grosso tem 75% dessa área. O acompanhamento da degradação é importante pois, em muitos casos, ela é um estágio inicial para o desmatamento total da floresta, o chamado corte raso.
O índice de desmatamento de fevereiro de 2009 foi muito parecido com o do mesmo mês do ano passado, quando o Imazon localizou 63 km² de devastação na Amazônia.
     A maior parte do desmatamento encontrado pelo Imazon no mês passado - 74% - está em áreas privadas, devolutas ou em diversos estágios de posse. O restante aconteceu em unidades de conservação (14%) e em assentamentos de reforma agrária (12%).
Com 9,6 km² de devastação, o município de Novo Progresso (PA), foi o que teve mais desmatamento detectado no mês.
 
Fonte: Do Globo Amazônia, em São Paulo
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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