sexta-feira, 17 de abril de 2009

Elevação do mar catastrófica há 100 mil anos pode se repetir

     Um novo estudo olhou para trás para identificar a possibilidade de ocorrer, no futuro próximo, uma elevação no nível do mar com consequências catastróficas. A pesquisa, publicada na edição desta quinta-feira da revista científica Nature, diz que o derretimento de gelo marinho há mais de 100 mil anos, antes da última glaciação, fez com que os níveis do mar se elevassem rapidamente, atingindo com grande intensidade os recifes de coral.



     Os resultados confirmam o período e a magnitude da mais recente elevação de grande intensidade ocorrida no planeta e aumentam as preocupações de que o atual aquecimento global possa ter consequências semelhantes. Paul Blanchon, da Universidade Nacional Autônoma do México, e colegas do Instituto de Ciência Mainha de Leibniz, na Alemanha, estudaram recifes fossilizados na península de Yucatán, no México, e descobriram que durante o último período interglacial muitos recifes morreram e foram substituídos por novos em um nível acima do anterior.
     A mudança ocorrida durante o período ecológico foi causada pela rápida elevação de 2 a 3m no nível do mar que ocorreu há cerca de 120 mil anos. Segundo os cientistas, a velocidade do salto indica que ele ocorreu em um momento de grande perda de gelo durante a fase mais quente no último período interglacial.



     Para os pesquisadores, caso o degelo na Antártida e na Groenlândia continue no nível atual, há um grande risco de que um "aumento catastrófico" no nível do mar ocorra por volta de 2100. Se isso se confirmar, os primeiros a sentir os efeitos serão os recifes de coral, já muito afetados pela ação humana.
     "Em nosso mundo em aquecimento, as implicações de um salto rápido, em escala de metros, durante o último período interglacial são claras tanto para a estabilidade futura do gelo marinho como para o desenvolvimento de recifes de coral", afirmaram.



Fonte: Terra - Agência Fapesp
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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90% dos cientistas estão pessimistas com as mudanças climáticas

     O jornal britânico Guardian fez uma pesquisa com alguns dos principais cientistas do mundo envolvidos nas pesquisas de mudanças climáticas. Segundo a enquete, 90% deles não acredita que os esforços políticos e econômicos vão conseguir evitar um aquecimento global abaixo de 2 graus centígrados. E temem que as conseqüências sejam catastróficas.
     O jornal entrevistou todos os 1.756 inscritos no ultimo congresso climático, realizado em março em Copenhague, que reuniu os principais pesquisadores do mundo para traçar cenários futuros. Dos 262 especialistas que responderam, 200 eram pesquisadores de clima ou de areas afins. Eles representam 26 países. Alguns são diretores de institutos e laboratórios em universidades respeitadas. Vários deles são membros do painel de especialistas da ONU, o IPCC. O resto dos entrevistados incluía especialistas da indústria, economistas e cientistas sociais.



     Pelos resultados do levantamento, esses cientistas acreditam que o aumento médio de temperatura até o final do século fique entre 4 e 5 graus centígrados. Esse aquecimento desmancharia a cadeia produtiva de alimentos, e ameaçaria os suprimentos globais de água. Também causaria uma elevação do nível do mar que inundaria cidades, deixando centenas de milhões de desabrigados.
     Alguns dos poucos que disseram acreditar que o aumento de temperature poderia ser limitado a 2 graus afirmaram que se basearam mais em boa vontade do que nos indicadores atuais. "Como mãe de crianças pequenas, eu prefiro acreditar nisso. E trabalho duro nesse sentido", disse uma das entrevistadas.
     O interessante é que, apesar do ambiente pessimista entre eles, esses mesmos cientistas são bem mais cautelosos quando fazem anúncios oficiais de suas pesquisas para o público em geral. Em conversas reservadas com os jornalistas, boa parte deles explica que prefere baixar o tom e amenizar as previsões catastróficas, para não gerar uma sensação de apatia e desânimo nas pessoa. Mas talvez seja o caso de agir exatamento de forma oposta, apresentando claramente quais são os riscos que enfrentamos para incentivar as mudanças necessárias em nossa economia e evitarmos o pior.

Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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EUA declaram gases-estufa como maléficos à saúde humana

Agência de proteção ambiental americana apresentou conclusões.
Ação permitirá a criação de legislação específica para regular emissões.

     A agência de proteção ambiental dos Estados Unidos (EPA) declarou oficialmente guerra aos gases causadores do efeito-estufa. Em declaração formal, a entidade listou nesta sexta-feira (17) o dióxido de carbono e outros cinco gases-estufa como poluentes que ameaçam a saúde e o bem-estar públicos. A informação é do jornal americano "The New York Times".
     É importante lembrar que esses gases não são tóxicos e, de forma direta, não fazem mal algum (dióxido de carbono, inclusive, é o gás presente em refrigerantes e outras bebidas gaseificadas). A ação maléfica identificada pela agência é indireta -- como causadores do aquecimento global, eles trazem sérios riscos à saúde dos seres humanos.
     A iniciativa abre brechas para que os Estados Unidos estabeleçam pela primeira vez legislação para regular os gases culpados do aquecimento global.


Icebergs se desfazendo perto do cabo York, na Groenlândia (Foto: Reprodução)

     Segundo a EPA, os resultados científicos que apoiam sua decisão são "convincentes e arrasadores". A decisão inicia um período de discussão de 60 dias antes que seja proposta qualquer regulação para a emissão de gases do efeito estufa.
     A iniciativa é parte da decisão do presidente Barack Obama de guiar o país na direção de uma economia com baixa emissão de carbono, com forte apoio do Congresso para energia limpa e legislação sobre mudança climática.
     Segundo a administradora da EPA, Lisa P. Jackson, a ação também gera oportunidades: combater as emissões de carbono na atmosfera ajudariam a criar milhões de empregos e reduzir a dependência americana de petróleo importado.
     A ação iniciou uma corrida no Congresso, que tem a preferência de Obama para legislar sobre o assunto antes que a EPA tome as rédeas do processo.
     A investigação da EPA foi iniciada dois anos atrás, quando a Suprema Corte comandou a agência a determinar quais os riscos públicos dos gases-estufa, se houvesse algum. As constatações da entidade foram, de início, vetadas pelo governo George W. Bush.
     Com a eleição de Barack Obama, as conclusões da EPA finalmente vieram a público -- mas não antes de serem revisadas por duas semanas pelo Escritório de Gerenciamento e Orçamento do governo americano.

Fonte: G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Vegetais brasileiros são reprovados no teste do agrotóxico, diz Anvisa

Cerca de 65% das amostras de pimentão têm excesso das substâncias.
Veja dicas sobre como lavar legumes e frutas e evitar problemas.
 
     Como saber se frutas, legumes e verduras que comemos são mesmo saudáveis? Uma pesquisa realizada com 17 produtos que usam agrotóxico no cultivo apontou que todos apresentaram alguma irregularidade.
     O pimentão liderou o ranking dos produtos analisados. Em torno de 65% das amostras foram reprovadas. Em segundo lugar ficou o morango. Uva e cenoura não escaparam da lista. Todos os alimentos analisados apresentaram índices de agrotóxico acima do limite máximo permitido ou resíduos de produtos não autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
 

 
     No pimentão, dos 22 produtos usados para o cultivo do fruto, 18 não são autorizados. No caso do morango, 365 das amostras apresentaram também agrotóxico não permitido.
     A boa notícia da pesquisa, feita pela Anvisa com 17 produtos, é que o índice de agrotóxicos em alguns alimentos caiu em comparação com o monitoramento feito em 2007. No tomate e na alface, o índice de amostras irregulares caiu pela metade.
     Segundo a nutricionista Carla do Vale, isso não significa que não podemos ingerir esses alimentos, desde que eles sejam bem lavados. Ela explica que as escovas com cerdas macias limpam melhor frutas, legumes e verduras. Depois, eles devem ser colocados de molho num litro de água com oito gotas de detergente neutro e depois lavados numa outra solução de bicarbonato de sódio e água.
 
Fonte: G1 com informações do Jornal Hoje
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 14 de abril de 2009

Pesca pode extinguir o atum azul em três anos, diz WWF

     A pesca desenfreada pode eliminar dentro de três anos a população de atum azul em idade de procriação no Atlântico, disse nesta terça-feira a entidade ambientalista WWF. A ONG afirmou que só uma dramática redução da pesca poderá salvar esse peixe, um dos maiores e mais rápidos predadores do oceano.
     Na véspera do início da temporada de pesca no Mediterrâneo, que dura dois meses, a WWF disse que, no atual ritmo, suas análises demonstraram que os atuns azuis com 4 anos de idade ou mais, a idade da desova, irão desaparecer até 2012.


Primeiro atum leiloado no mercado japonês de 2008 foi vendido a US$ 55 mil (fonte)

     "Há anos as pessoas se perguntam quando irá ocorrer o colapso dessa atividade pesqueira, e agora temos a resposta", disse Sergi Tudela, diretor de Atividades Pesqueiras da WWF Mediterrâneo. O peixe, que pode alcançar mais de meia tonelada e é mais rápido do que um carro esporte, é muito usado em sushis.
     A demanda japonesa provocou uma explosão no tamanho da frota pesqueira do Mediterrâneo na última década, e muitos desses barcos usam ilegalmente aviões para localizar cardumes.
     "O atum azul do Mediterrâneo está acabando enquanto falamos, e mesmo assim a pesca vai começar novamente amanhã, de forma normal. É absurdo e indesculpável abrir uma temporada de pesca quando os estoques da espécie-alvo estão acabando", acrescentou Tudela.
     Grupos ambientalistas condenaram um acordo assinado em novembro por vários governos, especialmente europeus, para estabelecer quotas de pesca do atual azul. O grupo considera as quotas "um desastre" e "uma desgraça", e diz que os países novamente preferiram ignorar seus próprios cientistas, já que as quotas são 47% superiores ao que foi recomendado.



     O atum azul - cuja carne vermelha chegou a alimentar os exércitos romanos, na forma de peixe seco - também é alvo da pesca ilegal. Cada vez mais restaurantes e supermercados têm boicotado a venda do atum azul.
     De acordo com o WWF, dados oficiais mostram que o tamanho médio dos atuns adultos caiu a menos da metade desde a década de 1990, e que isso teve um impacto ainda maior sobre a espécie, pois peixes maiores produzem mais crias. A WWF e outras ONGs dizem que o atum azul só será salvo se a pesca parar completamente nos meses de maio e junho, quando o peixe atravessa o estreito de Gibraltar e se espalha pelo Mediterrâneo.

Fonte: Reuters - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Estudo: herbicida mais usado na Argentina geraria deformação

     O herbicida utilizado no principal produto de exportação da Argentina, a soja transgênica, pode produzir malformações neuronais, intestinais e cardícacas, conforme um estudo científico divulgado nesta segunda-feira. O assunto causa polêmica porque o país é o terceiro mais exportador mundial do grão, além de ocupar postos importantes no comércio global dos derivados, como azeite e farinha. As informações são da agência EFE.
     Segundo o professor de embriologia Andrés Carrasco, um dos autores da pesquisa, os resultados com os embriões anfíbios "são totalmente comparáveis com os que ocorreriam no desenvolvimento do embrião humano. O especialista explicou que as doses do produto utilizadas nas análises "estiveram muito abaixo dos níveis depositados nas pulverizações". Para ele, a situação "é muito mais grave porque o glifosato (presente no agente químico) não se degrada".



     De acordo com Carrasco, a investigação determinou que "o glifosato puro, em doses menores como as utilizadas na pulverização da lavoura, gera deformações pode estar interferindo em algum mecanismo normal de desenvolvimento embrionário. "Isso tem a ver com a forma como as células se dividem e morrem", avaliou. "As empresas dizem que beber um copo de glifosato é mais saudável do que beber um de leite, mas o certo é que nos usaram como cobaias", criticou.
     Anualmente, a Argentina utiliza entre 180 e 200 milhões de litros de glifosato, desenvolvido pela multinacional Monsanto. Desde a sua chegada no país em 1997, a empresa se expandiu por 18 milhões de hectares.
     O Ministério da Saúde criou um grupo para investigar os problemas com agrotóxicos em quatro províncias. Nos últimos oito anos, foram registrados 300 casos de câncer em Ituzaingó, bairro com 5 mil moradores na periferia de Córdoba, associados às pulverizações com pesticidas.

Fonte: Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder
Lei mais em: Novos estudos expõem danos do glifosato (por Stephen Leahy)


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O mercado pode exigir aço que não vem de desmatamento

     Pouca gente sabe mas a indústria siderúrgica no Brasil tem sua parcela de responsabilidade pelo aquecimento global e, principalmente pelo desmatamento. Isto porque uma das principais matérias-primas para a produção do aço é o carvão vegetal, que vem da queima da madeira de desmatamento. Ele é produzido em carvoarias situadas na floresta, como na foto acima. Só no ano passado, elas desmataram 375 Parques do Ibirapuera em Mato Grosso.



     Quem está na contramão dessa tradição, investindo para produzir um aço verde, longe das florestas, pode estar garantindo uma melhor competitividade no futuro. Essa é a tese de Luiz Antonio Rossi, gerente de meio ambiente de uma das principais produtoras de aço do Brasil, a ArcelorMittal Tubarão. "No futuro, empresas ambientalmente sustentáveis terão a preferência do mercado. Já há sinais do mercado de que essa é a tendência."
     A ArcelorMittal Tubarão, localizada no estado do Espírito Santo, não usa carvão vegetal. Todo o carvão usado na produção é mineral e vem de outros países. Rossi diz que essa ainda não é uma exigência dos clientes da empresa - entre eles indústrias de automóveis, eletrodomésticos, embalagens, construção civil e naval -, mas acredita que isso é uma questão de tempo.



     A empresa é autossuficiente em energia há mais de 20 anos. De 1988 para cá, reaproveita os gases poluentes que antes saíam pelas chaminés da fábrica na geração da energia elétrica que suas máquinas consomem. Foi com esse reaproveitamento dos gases que a ArcelorMittal Tubarão conseguiu evitar a emissão de mais de 300 mil toneladas de carbono à atmosfera nos últimos cinco anos. Além de economizar energia, a não-emissão de gases de efeito estufa gerou créditos de carbono que foram vendidos a um banco alemão por US$ 5 milhões. Agora, empresas alemãs poluidoras poderão comprar créditos desse banco a fim de atingir suas metas no Protocolo de Kyoto.
     O investimento no projeto que resultou na venda de créditos de carbono foi de R$ US$ 21 milhões. Para Rossi, o retorno financeiro de US$ 5 milhões - relativamente baixo - não é o estímulo principal. "Normalmente, os créditos [de carbono] não são suficientes para financiar um novo projeto. Mas devem ser considerados para projetos futuros. É uma receita a mais que a empresa obtém por meio de uma melhoria operacional, visando à sustentabilidade. Não vejo apenas pela receita. Desde que começamos, visamos a uma melhor eficiência nos nossos projetos."
     A ArcelorMittal Tubarão é a antiga Companhia Siderúrgica Nacional. Ela nasceu em 1983 como uma empresa brasileira estatal e foi privatizada em 1992, passando a fazer parte do que é hoje o maior grupo siderúrgico do mundo. Segundo Rossi, o objetivo de produzir aço sustentável é da época de sua fundação, quando os japoneses que faziam parte dos acionistas já imprimiam seus valores na gestão.
     Por enquanto, a siderúrgica não consegue um diferencial de preço só porque vende um aço mais verde. Mas Rossi acredita que isso vai mudar. "Daqui a alguns anos, essa será, necessariamente, uma exigência do mercado."
     Outras empresas já enxergam essa exigência do mercado. Há dois anos, a Usiminas lançou um aço com certificação ambiental para garantir a origem limpa de seu produto.



Autora: Francine Lima - Blog do Planeta
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Anvisa aponta risco de antibiótico em frangos

Estudo mostra presença de bactérias resistentes a drogas.
Região Sudeste concentrou 50% dos casos.

     O uso indiscriminado de antibióticos na produção de frangos preocupa as autoridades sanitárias no Brasil e no mundo por causa da possibilidade de a prática gerar bactérias resistentes a tratamentos - prejudicando também a saúde humana. Um estudo preliminar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicado no início de 2008, encontrou, ainda que em uma minoria de casos, salmonelas (bactérias envolvidas em doenças de transmissão alimentar) resistentes a drogas humanas e veterinárias.


Imagem de miscroscópio eletrônico de células de Salmonella enteritidis. (Crédito: Foto por PJ Guarda-Petter, colorido digitalmente por Stephen Ausmus) (fonte)

     Ressalvadas a baixa incidência do problema e a inexistência de prova científica da relação do uso dos remédios em frangos com o aparecimento de bactérias resistentes em humanos, a própria agência considerou que os resultados são preocupantes, por representar risco à saúde pública, e recentemente resolveu ampliar o monitoramento da produção. "Não sabemos até que ponto a resistência dessas bactérias é natural ou adquirida", afirma Lucas Dantas, gerente de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Anvisa.
     O estudo foi conduzido em 14 estados, com 2.710 amostras de frango analisadas entre 2004 e 2006. Os resultados mostram que 4% das carcaças estavam contaminadas pela bactéria Salmonella spp, problema encontrado principalmente no Sudeste, que concentrou 50% dos casos. Segundo a Anvisa, as espécies mais encontradas foram S. enteritidis, seguidas de S. typhimurium, nas regiões Sudeste, Norte e Centro Oeste. O uso excessivo de antibióticos por humanos, além de outros fatores como a automedicação, as prescrições incorretas e o declínio nas pesquisas de novos remédios do tipo, estão causando uma pandemia de resistência às drogas. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".


A bactéria Salmonella typhimurium é a principal causa de infecções no intestino humano (Image: Rocky Mountain Laboratórios / NIAID / NIH) (fonte)


Fonte: Agência Estado - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Erupção de vulcão em Galápagos ameaça animais selvagens

Atividade vulcânica acontece na ilha de Fernandina, que é desabitada.
Local foi visitado por Charles Darwin durante sua viagem marítima.

     O vulcão Fernandina, situado em uma ilha homônima do arquipélago equatoriano de Galápagos, entrou em novo período de erupção, informou o Instituto Geofísico local neste domingo (12).



     O Fernandina, que já entrou em erupção em 2005, reativou-se na noite de sábado, o que pôde ser percebido na manhã seguinte por guardas do Parque Nacional Galápagos (PNG) e por turistas que navegavam perto da ilha.
     O Instituto Geofísico informou em relatório que funcionários do PNG e de outras entidades locais sobrevoarão a região para determinar a localização exata do centro da erupção, avaliar a possível extensão dos fluxos da lava e seu provável impacto na fauna e na flora.
     O Fernandina, de 1.476 metros de altura, é o vulcão mais a oeste do arquipélago e está em uma região desabitada, embora a ilha em que se encontre abrigue espécies de flora e fauna protegidas. A população mais próxima ao vulcão é Puerto Villamil, a cerca de 90 quilômetros de distância, que é a capital da ilha Isabela.



Fonte: EFE - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Japão mata 680 baleias na Antártida; caçada fica abaixo da meta

País diz que captura diminuiu por causa de ameaça de ativistas.
Japoneses fazem caça 'científica', mas carne é vendida em restaurantes.

     A captura de baleias pelo Japão em sua mais recente caçada na Antártida ficou abaixo da meta do país após manifestações de ativistas contra a pesca desses cetáceos, disse nesta segunda-feira (13) a Agência Pesqueira do Japão.



     O Japão, que considera esse tipo de pesca uma estimada tradição cultural, matou 679 baleias da espécie minke, apesar dos planos de caçar cerca de 850 animais. O país também pescou apenas uma baleia-comum, contra uma meta de 50 estimada no início da caça, em novembro. Alguns navios da frota japonesa de seis embarcações retornaram para casa após conflitos com o grupo radical Sea Shepherd Conservation Society, incluindo uma colisão que danificou um dos navios japoneses. A Agência Pesqueira japonesa disse que os navios não continuaram com a pesca em um total de 16 dias, devido ao mau tempo e aos conflitos com os ativistas.



     O Japão interrompeu oficialmente a pesca comercial de baleias após entrar em acordo com uma moratória global em 1986, mas começou no ano seguinte o que é chamado de um programa de pesca científica de baleias para pesquisa. A carne de baleia pode ser encontrada em alguns supermercados e restaurantes japoneses.
     A agência recusou-se a comentar em uma recente notícia que o Japão está pensando em reduzir o número de baleias pescadas a cada ano. Após a censura internacional, o Japão decretou uma moratória para caças de baleias jubarte, uma favorita dos observadores de baleias.



Fonte: Reuters - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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