quinta-feira, 26 de junho de 2008

O destino das baleias está em jogo

     Começa hoje e vai até sexta-feira a 60ª reunião da Comissão Baleeira Internacional (CBI), no Chile. Na pauta deste ano estão a criação dos santuários Atlântico Sul e Pacífico Sul e a proibição da caça científica de baleias. Ativistas de direitos dos animais querem ampliar o debate demonstrando dados sobre o lado comercial da caça aborígene na Groenlândia e fazendo lobby para que a proibição da caça comercial de baleias seja adotada por todos os países. Hoje, alguns países como o Japão mantém a caça.

     "Como não há uma forma humanitária de se matar uma baleia no mar, nós somos contra qualquer decisão que sancione a matança de baleias", diz a britânica Claire Bass, da Sociedade Mundial para Proteção Animal (WSPA). "Os métodos usados ainda são cruéis e as baleias sofrem com isso."

Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Epidemia de Aids deve ser tratada como 'catástrofe', diz Cruz Vermelha

IFRC diz que maior parte de recursos para a epidemia não chegam aos mais necessitados.

     A epidemia de Aids no sul da África é tão grave que deveria ser classificada como catástrofe, advertiu a organização assistencial IFRC (Federação Internacional da Cruz Vermelha e da Crescente Vermelha).

Aids deve ser vista como catástrofe

     A crise se encaixa na definição das Nações Unidas para catástrofe, como um evento que vai além do que uma única sociedade pode enfrentar, afirmou a entidade, que acredita que a epidemia de Aids deveria receber, de governos e organizações, o mesmo tratamento urgente dispensado a catástrofes e desastres naturias.

     O Relatório Mundial sobre Desastres da IFRC costuma se dedicar a análise de respostas a desastres naturais como terremotos.

     Mas neste ano, a entidade resolveu abandonar a tradição para focar no que ela considera um dos problemas mais complexos e duradouros enfrentados pela humanidade: a epidemia de Aids.

     O documento, de cerca de 250 páginas, diz que boa parte do dinheiro gasto com a Aids - bilhões de dólares no total - não está chegando aos necessitados.

A epidemia de AIDS dizima principalmente o sul da África

     'Opções fáceis'

     A epidemia provocou 25 milhões de mortes, há 33 milhões de pessoas vivendo com o vírus HIV ou com Aids e ocorrem 7 mil novas infecções a cada dia.

     Cerca de 2,1 milhões de pessoas morreram da doença só no ano passado.

     A IFRC acredita que a resposta mundial à epidemia deixa a desejar.

     "Quando a história do HIV e da Aids for escrita eu acho que as pessoas dirão que nós simplesmente escolhemos as opções mais fáceis", disse Mukesh Kapila, representante especial para HIV/Aids.

     Foram feitos programas de educação e conscientização, afirmou Kapila, mas muitos governos não conseguem sensibilizar as pessoas com maior risco de infecção como prostitutas e usuários de drogas injetáveis.

     Emergências

     A IFRC também aponta falhas na forma como se lida com HIV/Aids durante catástrofes naturais ou conflitos.

     Nesses casos, os fatores de risco para a doença podem aumentar e, ao mesmo tempo, na pressa de trazer ajuda de emergência, a necessidade dos pacientes com HIV/Aids podem ser esquecidas.

     Funcionários de agências de ajuda humanitária precisam levar em conta estas necessidades em seus programas de apoio, afirmou Kapila.

     Depois que o tsunami atingiu Aceh, na Indonésia, em 2005, houve "um aumento nos fatores de risco como violência sexual e em função de gênero, então vimos uma situação onde havia uma grande vulnerabilidade e HIV e outros males podem florescer nestas circunstâncias", segundo o especialista.

A catástrofe da Aids poderá levar geraçõesao sofrimento e a morte

     A IFRC diz que o Quênia é um bom exemplo de uma abordagem integrada.

     Quando 300 mil pessoas tiveram que deixar suas casas durante a violência que se seguiu às eleições no país, funcionários do setor de saúde agiram rapidamente para garantir que pacientes com Aids continuassem a receber medicamentos antiretrovirais.

     Pacientes em acampamentos para refugiados foram localizados e foi criada uma linha telefônica gratuita para fornecer detalhes sobre as clínicas mais próximas para tratamento de Aids.

     É necessário um tipo de resposta rápida e bem localizada para uma catástrofe global que vai nos acompanhar ainda por muitos anos, disse a IFRC.

Fonte: BBC - G1

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Aquecimento criou "refugiados do clima", diz ONU

     As mudanças climáticas estão forçando pessoas ao redor do mundo a deixar suas comunidades e até mesmo seus países por causa do aumento da frequência de enchentes, secas e epidemias, de acordo com o presidente da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, Srgjan Kerim. As informações são da agência de notícias da ONU, UNNews.

     "O problema dos refugiados do clima não é mais apenas um conceito, é um fato", apontou Kerim durante o 1º encontro anual do Fórum Humanitário Global, em Genova (Suíça).

Pessoas buscando refúgio após o furacão Katrina nos EUA

     Kerim afirmou que o impacto do aquecimento global já é tão intenso que está alterando a vida das populações mais vulneráveis do planeta e defendeu uma aliança global para elaborar soluções para os problemas causados pelas mudanças climáticas. "Cada nação, cada cidade, cada comunidade e indivíduo tem um papel", afirmou.

     Kerim argumentou que as mudanças climáticas afetam quase todos os aspectos da atividade humana, incluindo meio ambiente, saúde, migração, energia, governança, segurança e desenvolvimento econômico.

     Ainda durante sua apresentação no fórum, Kerim destacou o trabalho dos 192 países-membros da Assembléia Geral da ONU em relação às mudanças climáticas este ano, inclusive o debate realizado no início do mês entre representantes de países e instituições financeiras sobre como investimentos privados podem contribuir para enfrentar o problema.

Quanto vale a qualidade de vida humana?

Fonte: Agência Brasil - Terra Notícias

Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder



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Microsoft e Nintendo aparecem como vilãs em lista do Greenpeace

Mau posicionamento das empresas está ligado aos consoles de videogame.

Na contramão, Sony e Sony Ericsson são as companhias mais bem colocadas.

     A mais recente versão da lista de eletrônicos "verdes", divulgada pelo Greenpeace nesta quarta-feira (25), mostra as empresas Microsoft e Nintendo como as principais vilãs no uso de substâncias tóxicas e também nas iniciativas de recolhimento dos equipamentos usados. Na contramão, Sony e Sony Ericsson são as duas únicas companhias que aparecem com mais de cinco pontos numa escala em que dez é a nota máxima. Confira o ranking completo abaixo.

Foto: Reprodução

Imagem mostra o posicionamento das empresas; Sony e Sony Ericsson são as mais 'verdes'. (Foto: Reprodução)

     A Microsoft e a Nintendo aparecem no pé da lista por conta de seus consoles de videogame. "A Nintendo melhorou no uso de produtos químicos tóxicos e em sua política relacionada ao clima. No entanto, nem a relativa eficiência no consumo de eletricidade do console Wii fica dentro dos padrões mínimos exigidos", diz o relatório.

     Já a Apple, continua o texto, perdeu uma grande chance de melhorar seu posicionamento com o lançamento da nova versão do iPhone, que não tem grandes melhoras relacionadas ao ambiente. Os produtos dessa mesma empresa aparecem ao lado da Sony Ericsson como os mais eficazes no baixo consumo de energia.

     Iza Kruszewska, do Greenpeace, afirma que alguns fabricantes dão muita atenção a alguns itens considerados pelo ranking, mas ignoram outros também importantes. "A Philips, por exemplo, se sai bem nos quesitos químicos e de energia, mas tira zero em relação ao lixo eletrônico, pois não tem uma política global de devolução dos produtos", explica.

Foto: Reuters

Lixão em Buenos Aires (Argentina) tem eletrônicos descartados. Nos últimos dois anos, o lixo eletrônico desse país somou mais de 35 mil toneladas: 1 milhão de computadores, 800 mil impressoras e 500 mil monitores. (Foto: Reuters)

     Criado em agosto de 2006, o ranking está em sua oitava edição. Ele mostra os líderes do mercado de telefones celulares, computadores, TVs e consoles e, de acordo com a ONG, funciona como ferramenta para que as companhias implementem melhoras relacionadas ao ambiente. "É a nossa maneira de fazer a indústria dos eletrônicos encarar o problema do lixo eletrônico. Queremos que os fabricantes se livrem de produtos químicos nocivos em seus produtos", afirma a organização.

     Na imagem divulgada aqui é possível conferir a colocação das empresas nos relatórios anteriores. Essa comparação não é exata, no entanto, porque a metodologia do último documento foi alterada (veja aqui as mudanças).

Fonte: G1

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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terça-feira, 24 de junho de 2008

Chile: centenas protestam contra caça às baleias

     Centenas de chilenos protestaram ontem e hoje contra a caça às baleias em Santiago, na Chile, antes do início da reunião anual da Comissão Baleeira Internacionais (CBI). Ontem os participantes vestiram camisetas brancas e azuis para formar uma baleia gigante.

Manifestantes enfrentaram o frio para formar uma baleia gigante

Manifestantes enfrentaram o frio para formar uma baleia gigante (foto: Reuters)

     A manifestação visa mobilizar o governo chileno e organizações de ecologia e meio ambiente. De acordo com a Reuters, crianças, jovens e adultos enfrentaram o frio para participar das atividades no Prque O´higgins, no centro da cidade.

     A gigante baleia-humana, que contou com a presença da ministra do Meio Ambiente do Chile, Ana Lya Uriarte, foi fotografada por um helicóptero. "Fica evidente que o tema da proteção dos cetáceos no mundo, não somente no Chile, é um tema arraigado na cidadania", disse Ana Lya.

Os delegados vão avaliar a possibilidade de tornar o Atlântico Sul uma zona livre de matanças de baleias (foto: AP)

     Cerca de 500 delegados de aproximadamente 80 países-membros debaterão temas como a caça às baleias, realizada no Japão, Noruega e Islândia, e a possibilidade de tornar o Atlântico Sul uma zona livre de matanças do animal.

     Os manifestantes também defendem espécies que estão em vias de extinção ou que sofrem caça indiscriminada, como a baleia-de-Minke, representada pelos participantes com camisetas brancas.

Fonte: Terra Notícias

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Baleia de 20 m é encontrada morta na Espanha

     Uma baleia cachalote de cerca de 20 m foi encontrada morta na beira da praia de Font de Sa Cala, em Mallorca, na Espanha, informou o site do El Mundo. O animal ficou preso em redes de pesca soltas em alto mar, que causam a morte de muitos cetáceos na costa de Capdepera.

     Biólogos realizarão uma autópsia somente amanhã, já que o animal se encontra em um local de difícil acesso. Após o exame, a baleia será retirada da beira da praia.

     O objetivo dos especialistas é complementar um informe anual, com amostras e arquivos fotográficos de cetáceos encontrados mortos.

O animal, com cerca de 20 m, foi encontrado morto na beira da praia de Font de Sa Cala

O animal, com cerca de 20 m, foi encontrado morto na beira da praia de Font de Sa Calan(foto: AFP)

Fonte: Terra Notícias

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Mais de 1 bilhão são afetados por doenças negligenciadas no mundo

Doenças infecciosas e parasitárias atacam populações inteiras de países pobres.

Iniciativas francesas vão procurar e distribuir medicamentos.

     Elas afetam mais de um sexto da população mundial. Não recebem atenção da mídia e não geram manchetes freqüentemente. São doenças infecciosas e parasitárias que atacam populações inteiras de países pobres ou de regiões pobres de países em desenvolvimento.

Angola já teve surto de Cólera (Fotos: Susan Sandars/MSF - BBC)

     As doenças negligenciadas, como são chamadas pela Organização Mundial de Saúde, englobam: cólera, leishmaniose, esquistossomose, entre outras parasitoses, além de viroses como a dengue. São transmitidas pela água ou por insetos e afetam os mais pobres e vulneráveis, principalmente nas áreas tropicais e subtropicais.

     O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento e a Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas, ambos criados na França, anunciaram que irão trabalhar em conjunto. As duas organizações se dedicam a descoberta de novos medicamentos e sua distribuição nos países onde são necessários. As moléstias incialmente atacadas serão a leishmaniose e a Doença de Chagas.

     A leishmaniose é uma moléstia parasitária presente em pelo menos 88 países diferentes, inclusive o Brasil. A doença causa lesões de pele e atinge orgãos internos.
A forma interna que leva o nome de calazar no Brasil, quando não tratada adequamente tem alto índice de mortalidade.

Ingrid Betancourt no cativeiro também adquiriu leishmaniose e hepatite B (Foto: AP)

     Também freqüentemente esquecida, a Doença de Chagas existe em 18 países da América Latina e do Norte. Causada por um protozoário, é transmitida por um inseto, o barbeiro.

     Como também pode ser transmitida da mãe para o feto ou por transfusões de sangue a doença chegou aos Estado Unidos, onde apesar de não existir o inseto transmissor, já se contam mais 130 mil pessoas infectadas.

     A parceria dos dois institutos funciona através do licenciamento de produção dos medicamentos descobertos para laboratórios privados. A partir daí são fornecidos a organizações não-governamentais e projetos ligados a universidades.

     No Brasil, essas doenças juntas causaram mais de 5 mil mortes em 2005, segundo o Ministério da Saúde, e também são responsáveis por milhares de internações no SUS a cada ano.

A alta incidência de triatomíneos nas casas de pau-a-pique de Jaguaruana chamou a atenção dos pesquisadores do IOC para a necessidade de um programa de controle da doença de Chagas na região (fonte: Fiocruz)

     Entre os projetos que a parceria desenvolve na América Latina está incluído um programa de controle de leshmaniose no estado de Pernambuco.

     Esforços como esses podem ajudar a diminuir o impacto dessas doenças em nossa sociedade e no restante dos países em desenvolvimento.

Autor: Luis Fernando Correia - G1

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