quinta-feira, 19 de junho de 2008

Inseticida ameaça animais na África

Apesar de proibido em muitos países, carbofurano pode ser comprado no Quênia.

     A batalha por terra entre o ser humano e os animais selvagens na África está levando muitos animais à morte.

     Um forte inseticida, o carbofurano, está sendo utilizado para controlar a vida selvagem africana.

     Na reserva de Masai Mara, no Quênia, o inseticida caiu na cadeia alimentar dos habitantes do local e já matou desde hipopótamos até leões e abutres.

     Apesar de ser proibido em muitos países, o carbofurano pode ser comprado facilmente no Quênia.

Venenos estão matando leões e...

...também abutres.

Fonte: BBC - Terra Notícias

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Gelo no Ártico está derretendo 'mais rápido do que se pensava'

     O gelo do mar do Ártico está derretendo mais depressa do que no ano passado, apesar de um inverno rigoroso, sugerem dados obtidos pelo US National Snow and Ice Data Center (NSIDC).

     Os pesquisadores acreditam que nos próximos meses a calota polar pode encolher atingindo níveis jamais vistos antes, e se a tendência continuar, o mar do Ártico pode ficar sem gelo durante os meses mais quentes num prazo de cinco a dez anos. Eles observam que o gelo que se forma é fino e derrete com facilidade.

O gelo no Ártico está derretendo rapidamente

     O inverno passado foi mais frio do que a média no Ártico, levando a sugestões de que a cobertura de gelo poderia se recuperar, mas os dados obtidos agora indicam o oposto. A retração do gelo também vai permitir que a água absorva mais energia do sol, elevando ainda mais as temperaturas.

     Potencialmente isso acelera a perda de gelo da cobertura da Groenlândia, o que poderia elevar o nível dos oceanos. A camada gelada contém água suficiente para elevar este nível em até 7 metros, se derreter totalmente.

     Em meados de julho, líderes do G8, grupo formado pelos sete países mais ricos do mundo mais a Rússia, vão se reunir no Japão para discutir uma resposta política a mudanças climáticas.

     Aparentemente não será muito provável que eles possam agir com a rapidez suficiente para impedir uma grande transformação no Ártico e um grande impacto nas comunidades humanas e na fauna da região.

     "Nós tivemos um pouco mais de gelo no inverno, embora ainda estejamos muito abaixo da média no longo prazo", disse Julienne Stroeve, do NSIDC, em Boulder, Estado americano de Colorado.

A calota polar está diminuindo ano a ano

     "Nós tivemos uma recuperação parcial, mas a questão real é que a maior parte do gelo se tornou realmente fino, e se tivermos um verão normal, ele pode simplesmente derreter todo", afirmou.

     Há alguns anos, cientistas previam verões sem gelo no mar do Ártico em 2080. Depois simulações de computador começaram a antecipar essa data, para um período entre 2030 e 2050.

     No verão de 2007, o gelo do mar do Ártico encolheu, atingindo seu nível mais baixo já registrado, passado de 7,8 milhões de quilômetros quadrados em 1980 para 4,2 milhões de quilômetros quadrados.

     No final do ano passado, um grupo de pesquisa chegou a prever verões sem gelo até 2013.

Autor: Richard Black - BBC Brasil - Terra Notícias

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Segundo urso polar é morto pela polícia islandesa

     A polícia islandesa anunciou hoje que matou a tiros um urso polar descoberto no início da semana na cidade de Saudarkrokkur, situada a centenas de quilômetros do ambiente natural desse perigoso animal.

     Ursos polares são muito raros na Islândia, já que os animais têm que nadar centenas de quilômetros nas águas geladas desde o Ártico. Contudo, o urso abatido é o segundo descoberto na ilha nas últimas duas semanas. O outro animal também teve que ser abatido.

Presença de ursos na região seria causada por derretimento de geleiras

Presença de ursos na região seria causada por derretimento de geleiras (foto: AP)

     As autoridades islandesas foram muito criticadas por terem matado o primeiro animal e, por isso, tentaram capturar o segundo, descoberto por uma menina de 12 anos que passeava com seu cachorro. Mas, por motivos de segurança, teve que abater este animal também.

     O aumento da presença dos ursos polares na Islândia parece comprovar as advertências dos especialistas, que alertam que o aquecimento global está provocando problemas no ambiente desses animais árticos.

     Estudos recentes assinalaram que o gelo que está derretendo no Ártico poderia causar o desaparecimento de dois terços desses animais em 50 anos.

Fonte: AFP - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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terça-feira, 17 de junho de 2008

“O mundo é insustentável”, afirmam especialistas

     Inspirados nos princípios da Carta da Terra, os debates realizados no I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, que ocorreu entre os dias 11 e 12 de junho, em Brasília (DF), mostraram de forma realista que o mundo se deteriorando. "Respeitar e Cuidar da Comunidade de Vida", "Integridade Ecológica", "Democracia, Não Violência e Paz", "Justiça Social e Econômica", como dita o documento ambiental, são conceitos que o mundo está longe de alcançar.

     O presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (IPCC), Rajendra Pachauri, o planeta corre em um movimento insustentável. "É necessário mudar nossos valores. Pensar sobre a imprescindibilidade do consumo, hoje, excessivo. As pessoas comem tanto e depois vão para a academia queimar as gorduras. Isso não faz sentido", afirmou o e vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2007.

     Com os hábitos de consumo na ponta do iceberg, os palestrantes concentraram seus esforços em mostrar que, sem uma mudança radical, coletiva e sistêmica, não há saída. "Devemos educar nossas crianças para uma vida mais sustentável, pois já temos conhecimento suficiente para passar para as gerações mais novas para que elas desenvolvam um pensamento mais sustentável e que façam escolhas mais inteligentes", argumentou.

     Um exemplo claro veio da presidente da Ecoar, organização que promove projetos socioambientais desde 1992, Miriam Dualibi. Em pleno debate, sentada no palco do auditório, começou sua fala com uma sonora reclamação. "Estou passando frio aqui na frente. Não há motivo para um ar-condicionado tão forte. Somos obrigados a vir agasalhados, sendo que faz 40º do lado de fora. Não dá para baixar a potência?", questionou. Aí a escolha inteligente.

     No entanto, o antropólogo Eduardo de Castro, do Instituto Socioambiental, mostra que a questão não está apenas nesse ponto. Segundo ele, o mundo precisa de uma nova matriz civilizatória. "Defende-se o crescimento econômico, mesmo o sustentável. Mas de que crescimento estamos falando? Afinal ele pode ser antônimo de desenvolvimento, o realmente importante", afirmou.

     Castro alegou que não é preciso crescimento para erradicar a pobreza. "Sempre falou-se em fazer o bolo crescer para dividi-lo. Ele cresceu e muita coisa foi erradicada: as árvores, o ar puro, os animais, tudo, menos a pobreza."

     As fortes opiniões do antropólogo ainda foram mais longe, ao falar sobre as iniciativas dos setores privado e governamental sobre o impacto que geram no meio ambiente. "Essa idéia de não se faz omelete sem quebrar os ovos, para justificar o impacto é um completo absurdo. O problema de hoje é que pretendemos fazer o omelete matando a galinha", brincou.

     Miriam Dualibi fez coro ao Castro e disse que o engajamento com o tema sustentabilidade já é balzaquiano, com seus trinta anos de discussão. Ele lembra que, durante todo esse tempo, seus defensores sempre se apegaram na idéia de que o movimento caminha; que levaria alguns anos, mas que ele "engatinhava".

     "O problema é que, como o IPCC já demonstrou, não há mais tempo. O sistema faliu e precisa ser reformulado. Mesmo o Triple Bottom Line (que concerne os negócios envolvendo preocupações ambientais, sociais e econômicas) está velho. Ele não funciona porque, na pirâmide, o aspecto econômico sempre está no topo. Os três devem estar juntos", disse.

     Um exemplo dado por Miriam se referem à tecnologia de chuveiros elétricos, que na opinião dela, é ultrapassada. De patente brasileira, o produto funciona com um sistema de resistência que dispersa a energia, tornado o consumo maior. "Ao todo, 60% da conta de luz de casas mais pobres vêem do uso dessa peça."

Chuveiros elétricos funcionam com um sistema de resistência que dispersa a energia aumentando o consumo de energia elétrica

     Com esse contexto, ela questiona a administração pública por baixar as alíquotas de ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços) para que seja mais fácil comprar o produto. "Por que facilitar a difusão de algo ruim?"

     Nesse momento, ela lembrou da construção das as usinas do complexo do Rio Madeira (Santo Antônio e Jirau), em Rondônia, e a de Belo Monte, na volta do Rio Xingu, no Pará. Com grandes impactos à região, juntas, as três hidrelétricas somam capacidade instalada de 17,6 mil MW. A valor é similar ao que o brasileiro gasta apenas com o chuveiro elétrico.

     Uma idéia que qualquer um pode seguir é pensar todo o dia em que há escolhas. Ela é condizente com os nossos discursos e valore? A questão fica tão aberta quanto a real possibilidade de, na opinião dos convidados, mudar radicalmente para outro lado.

     "Até quando as pessoas vão agüentar criticar o trânsito cada vez mais caótico das grandes cidades e reclamar e depois pensar que o recorde de vendas de carros é uma boa notícia para o país, que é parte do crescimento brasileiro", exemplificou Eduardo de Castro.

Crédito de imagem: istockphoto

Autor:

Por Rodrigo Zavala, da Rede Gife - Envolverde

Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder



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Greenpeace: Bayer está em lista negra da ONG

     O Greenpeace divulgou hoje um ranking no qual classifica as principais empresas fabricantes de pesticidas de acordo com os riscos que seus produtos representam para a saúde humana ou ao meio ambiente e que é liderado pela multinacional alemã Bayer, por ter maior fatia de mercado.

     Segundo a organização ambientalista, a empresa é seguida pela suíça Syngenta, pela americana Monsanto, pela alemã BASF e pela americana Dow Chemical, todas líderes no mercado de fitossanitários.

     A patronal de fitossanitários da União Européia (UE), a ECPA (sigla em inglês), criticou esta classificação. O Greenpeace afirma que há diferenças no impacto que os produtos destas empresas podem ter na saúde humana ou no meio ambiente, mas ressalta que "nenhuma está livre".

Bayer é a principal empresa fabricante de pesticidas de acordo com os riscos que seus produtos representam para a saúde humana ou ao meio ambiente

     Segundo o ranking, a Monsanto tem a maior proporção de pesticidas prejudiciais, com 60%, mas, por sua fatia de mercado ser menor, os riscos são inferiores aos de produtos da Bayer e da Syngenta.

     Essas duas últimas empresas vendem "muitos mais pesticidas ao ano" que as outras três, segundo o relatório do Greenpeace. A empresa com menos "pontuação negativa" das cinco seria a Dow Chemical, apesar de 39% de sua produção ser, segundo o Greenpeace, de substâncias incluídas em uma "lista negra", o mesmo percentual da Syngenta.

     Por produtos, segundo a organização ambientalista, a Bayer tem o maior percentual de inseticidas com substâncias potencialmente perigosas (74%), assim como a Monsanto em herbicidas (90%) e a BASF em fungicidas (80%).

A Syngenta no Brasil já foi invadida pelo MST

     O Greenpeace ressaltou que esta classificação "prova quão tóxicos ainda são os negócios de pesticidas das companhias líderes do mercado". Além disso, pediu aos países da UE que endureçam suas leis sobre fitossanitários, já que, atualmente, os 27 países do bloco estão discutindo um projeto para regular tais produtos.

     A ECPA criticou o relatório do Greenpeace e afirmou que esse não contribui para um debate "informado nem sensato" sobre pesticidas. Segundo o diretor da ECPA, Friedhelm Schmider, "a classificação ganhará manchetes, mas não acrescenta nada construtivo e menos ainda em um momento no qual enfrentamos uma crise alimentícia global e os agricultores precisam de nossos produtos para proteger suas colheitas".

     "Todos os produtos vendidos por nossas companhias foram aprovados pelas autoridades da UE e dos governos, baseando-se em critérios rígidos de segurança e testes rigorosos; ações populistas como esta não contribuem em nada para a segurança" do consumidor, acrescentou o responsável da ECPA.

As empresas são alvo de protestos em muitos lugares

Fonte: EFE - Terra Notícias

Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder



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