quinta-feira, 29 de maio de 2008

Mata atlântica cada vez menor

Atlas aponta áreas desmatadas nos últimos cinco anos e indica que só sobraram 7,26% desse bioma

     Acabam de ser divulgados números preocupantes sobre o estado atual do mais devastado dos biomas brasileiros. A nova edição do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica revela que, embora o ritmo de desmatamento tenha diminuído, restam apenas 97.596 km² dos 1,3 milhões de km² da mata – isso equivale a apenas 7,26% da cobertura vegetal original. Em alguns estados, a tendência é a redução das áreas de mata.

      O atlas está disponível na internet e foi elaborado por uma parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Para a elaboração do documento, foram usados dados gerados por satélites entre 2000 e 2005, em 16 dos 17 estados onde há mata atlântica, correspondentes a 98% do bioma – apenas o Piauí não foi avaliado.

     A mata atlântica está mais ameaçada na Bahia, em Minas Gerais e Santa Catarina, onde ela ainda ocupa áreas significativas, mas que têm sido alvo preferencial do desmatamento. Já os demais estados cobertos por esse bioma, como Rio de Janeiro e São Paulo, contribuíram para que o percentual nacional de derrubada dessa mata fosse reduzido em 69%.

O mapa mostra, em verde, os remanescentes da mata atlântica – a cobertura vegetal original aparece em amarelo. Clique no mapa para ampliá-lo (reprodução / Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica).

     Essa redução, no entanto, não é de se surpreender, já que quase não há mais o que desmatar nesses estados, como aponta Marcia Hirota, diretora de gestão do conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica. "Boa parte do que restou da mata se encontra em locais de relevo acidentado, de difícil exploração", esclarece Hirota. Segundo a pesquisadora, as ações do poder público, dos órgãos governamentais, das ONGs e da sociedade mais conscientizada também contribuíram para reduzir o ritmo do desmatamento.

     Desmatamento formiga

     Isso não significa, porém, que cessaram as pressões sobre o bioma. "No Rio de Janeiro e em São Paulo, por exemplo, prevalece o chamado 'desmatamento formiga', pequeno demais para ser detectado pelos satélites, mas que não deixa de causar estragos", alerta Hirota. "Geralmente, ele é feito para a construção de empreendimentos imobiliários".

     Os dados divulgados no atlas contrariam as estimativas recentes do governo federal de que existe ainda 20% de cobertura vegetal característica de mata atlântica no Brasil. A divergência se explica pelo método usado nas duas estimativas: o governo considera os estados intermediários de regeneração da floresta; já o atlas leva em conta apenas as áreas com mata original.

Autora: Andressa Spata - Ciência Hoje On-line

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Os marines já estão invadindo a Amazônia

     Pelo nível de paranóia em torno da ameaça à soberania do Brasil na Amazônia, parece que os marines americanos já estão desembarcando para se apropriar de nossa floresta. Ou os marines ou outras forças militares internacionais. O sueco Johan Eliasch é acusado pela Agência Brasileira de Inteligência de dizer que, por "apenas US$ 50 bilhões", se compra a floresta amazônica. "Ele é suspeito de fazer o que qualquer madeireira faz - só que ele faz para manter as árvores de pé. Logo, a Polícia Federal pretende investigá-lo", diz Marcos Sá Corrêa.

     Eliasch fundou a Cool Earth, uma ONG que tem 12 mil patrocinadores e colhe doações para comprar terras e implantar projetos de conservação em regiões ameaçadas no planeta. Em alguns casos, compra áreas diretamente, para implantar reservas. Em outros, investe em projetos de conservação.

     Segundo Sá Corrêa, isso não impede ninguém de aproveitar a proposta para declarar que a Amazônia é nossa. "Ela é. Ou será, enquanto existir. Ou o presidente Lula, de avisar que "a Amazônia tem dono". Tem sim, até demais, privatizada por grilagens como está. Ela não tem governo exatamente por excesso de donos."

Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Criança encontra tartaruga de duas cabeças

      Uma tartaruga de duas cabeças, encontrada por um menino perto da escola infantil que freqüenta, agora passeia pelo cascalho do local, na cidade de Moriyama, no oeste do Japão. Ela foi batizada de "Takara", que em japonês quer dizer "tesouro".

      Pesquisadores afirmam que é muito raro encontrar uma tartaruga viva nestas condições. Eles acrescentam que é improvável que ela tenha duas cabeças em função da poluição e apostam num fenômeno natural, informa a agência Reuters.

A tartaruga foi batizada com um nome que significa "tesouro" em japonês (foto: Reuters)

Menino segura a tartaruga encontrada nas proximidades da escola  (foto: Reuters)

Especialistas dizem que é raro a tartaruga ter sido encontrada viva  (foto: Reuters)

Pesquisadores também afirmam que a condição do animal é um fenômeno natural, sendo pouco provável que derive de problemas relativos à poluição (foto: Reuters)

Fonte: Terra Notícias

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Gisele lança blog ecológico

     A modelo número um do mundo Gisele Bündchen inaugurou ontem seu blog ecológico. Lá ela diz que pretende trocar idéias sobre meio ambiente com os internautas. Um pouco de experiência ela já tem.

     Há dois anos com o programa "Y Ikatu Xingu", do Instituto Socio Ambiental Gisele passou a defender as águas, em especial as da bacia hidrográfica do Rio Xingu. Em seguida passou a apoiar organizações como a "Nascentes do Brasil", da WWF.

Autora: Luciana Vicária - Blog do Planeta

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Tourada à moda viking

     As fotos ao lado chocam pela quantidade de sangue derramado pelas baleias sacrificadas cruelmente. Choca ainda mais quando se descobre onde isso ocorre: na Dinamarca, um dos países símbolos do desenvolvimento econômico e cultural no mundo.

Encurralar baleias e depois matá-las a golpes de facadas é um evento anual nas Ilhas Feroe, arquipélago de 47 mil habitantes na Dinamarca, como conta a reportagem do Ambiente Brasil. A matança atrai moradores e até as crianças são dispensadas da aula para ver a carnificina.

     Uma petição  para acabar com a prática foi formulada e circula pela Internet. Segundo o documento, essa caça esportiva foi abandonada em todo o mundo e hoje é proibida. Ele afirma também que os habitantes da ilha sequer aproveitam a carne das baleias que é contaminada com metais pesados.

Autora: Thaís Ferreira - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Os campeões de desmatamento da Mata Atlântica

     Enquanto os holofotes estão voltados para as taxas de devastação na Amazônia, as florestas mais ameaçadas do país continuam minguando, bem perto da maioria de nós. Os campeões de desmatamento da Mata Atlântica foram os estados da Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. É o resultado do levantamento mais abrangente do floresta, feito pela organização SOS Mata Atlântica. O estudo abrange o período entre 2000 e 2005. É feito a partir de imagens de satélite, identificando pequenos fragmentos da mata.

     Os municípios campeões de desmatamento foram Mafra, Itaiópolis e Santa Cecília, em Santa Catarina. Eles foram os mais devastadores entre os 51 municípios analisados. Na foto acima, desmatamento, seguido de queimada, no município de Passos Maia, em Santa Catarina, em junho de 2005. A área devastada era uma das últimas florestas com araucária do país, um ecossistema de pinheiros que as próximas gerações de brasileiros terão poucas chances de conhecer.

     Em números absolutos, Santa Catarina é o campeão de desmatamento no período, suprimindo 45.530 hectares de Mata Atlântica. Minas Gerais vem em seguida, tendo desmatado 41.349 hectares. O estado Gerais tinha 49% do território com florestas. A Bahia está em terceiro lugar, desmatando 36.040 hectares. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, a Bahia tinha 36% de seu território coberto por Mata Atlântica. Os demais Estados são: Paraná, 28.238 hectares; Mato Grosso do Sul, 10.560 hectares; São Paulo, 4.670 hectares; Goiás, 4.059 hectares; Rio Grande do Sul, 2.975 hectares; Espírito Santo, 778 hectares, e, finalmente, Rio de Janeiro, com 628 hectares.

Autora: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
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Os estrangeiros querem roubar a nossa Amazônia

     Estrangeiros querem roubar nossa Amazônia. Essa foi uma das grandes justificativas para a construção das bases do exército na década de 60 e a abertura de estradas como a Transamazônica e a Cuiabá-Santarém. Ocupar a Amazônia virou uma meta para não perdermos nossa floresta. Foi o auge da política do "integrar para não entregar". O projeto militar não deu em nada. As bases do exército na região vivem para fazer exercícios de combate na selva. Nossos militares são bons, pena que o equipamento de combate - carros e armas - são da década de 40. Apesar da falta de tecnologia muitos acreditam que estão aptos para uma batalha na selva. Alguns ainda esperam uma futura invasão estrangeira, provavelmente dos EUA. Teorias da conspiração de vários tipos servem para justificar a presença de tantos homens no coração da selva e longe das fronteiras do Brasil. Que desprotegida são rota de todo tipo de contrabando, armas, pessoas, metais, pedras preciosas e principalmente, as drogas.

     Uma das mais conhecidas bases para provável internacionalização da Amazônia é a existência de um livro didático americano. No tal livro, que seria usado em escolas do todo o país, existiria a referência a floresta brasileira. Uma ilustração mostraria nossa Amazônia como um território internacional. Depois de muito bla bla bla, descobriram que o livro jamais existiu. Apesar disso, a história ainda é muito difundida.

      Quase quatro décadas depois, a discussão ressurge. Desta vez, pela voz da própria mídia estrangeira. No início do mês o jornal americano The New York Times e o inglês The Guardian, voltaram a afirmar que o Brasil não tem condições de fazer a gestão de sua floresta. Eles reclamam ao mundo a administração da Amazônia. Apesar de improvável, os artigos viraram combustíveis para a discussão ganhar tom de incidente diplomático. Enquanto se discute a invasão estrangeira da Amazônia, o país volta a se esquecer dos problemas reais da região com:

1- O nosso total desgoverno sobre os 21% do território que são terras da "união e estados", consideradas devolutas e terra de ninguém.

2- A fata de implementação dos 60 milhões de hectares de unidades conservação de papel

3- O caos sobre 80% de nossas reservas de madeira que continuam sendo foco de exploração ilegal.

4- E claro, a volta descontrolada do desmatamento.

     Frente a tantos problemas reais que não conseguimos resolver, o melhor talvez seja continuar procurando "focos" de invasão estrangeira.. Melhor que isso, só esperar pela volta dos alienígenas conhecidos como Chupa Chupa, que andaram sendo acusados de abduzir pessoas no Pará na década de 70...

     Os estrangeiros querem roubar nossa Amazônia. Mas eles precisam correr porque os grileiros chegaram antes.

Autora: Juliana Arini - Blog do Planeta
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Quanto o mar vai subir? Ninguém sabe

     O aquecimento global já faz o nível do mar subir, isto é um fato. Mas as pesquisas ainda divergem muito sobre o impacto das mudanças climáticas no nível dos oceanos (de alguns centímetros a pouco mais de um metro).

     A razão para isso é relativamente simples, conclui um grupo de 450 cientistas: as pesquisas oceânicas não acompanham a velocidade das mudanças climáticas. Os pesquisadores de 60 paises se reuniram entre na semana passada no Simpósio Internacional "Efeitos da Mudança Climática sobre os Oceanos do Mundo", na cidade espanhola de Gijón.

     De acordo com eles, a ciência oceânica está muito atrasada em relação aos efeitos do aquecimento global. E até agora não há uma compreensão clara de seus impactos atuais e futuros.

     Há sinais de que a fauna e a flora oceânica não vão bem. Há também modificações na intensidade e na sazonalidade dos furacões. Mas faltam medições atualizadas sobre as condições marinhas (os dados têm mais de 20 anos) e a maior parte da informação é sobre uma pequena proporção dos oceanos.

Autora: Luciana Vicária - Blog do Planeta
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segunda-feira, 26 de maio de 2008

O descontrole tóxico dos controles de videogame

     O Wii do Nintendo, o Playstation Elite 3 da Sony e o Xbox 360 da Microsoft prometem uma nova geração de jogos de alta definição, mas quando investiga-se a fundo, é a mesma história de sempre. A busca por produtos eletrônicos ecologicamente corretos realizada pelo Greenpeace continua. Dessa vez, os controles de videogames foram analisados nos laboratório da ONG, todos eles apresentavam vários materiais químicos em sua composição que podem ser danosos ao meio ambiente e aos seres humanos.

Fonte: Greenpeace

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Jovens em Defesa da Floresta

     Jovens do programa do Greenpeace 'Jovens Pelo Planeta' pediram medidas concretas de proteção às florestas , à biodiversidade e aos direitos das comunidades locais num abaixo assinado entregue na 9a. Conferência das Partes (COP), Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica em Bonn, Alemanha.

     Quinhentos deles, entre brasileiros, espanhóis, holandeses, suecos e alemães, também partiram para uma manifestação na qual, vestidos de animais, árvores e borboletas, cantaram e carregaram faixas e cartazes com mensagens em defesa das florestas e do clima.

     Confira o vídeo com o discurso da carioca Verônica Rameck, de 22, no qual ressalta a importância da proteção das florestas tropicais brasileiras para reduzir os males do aquecimento global.

Fonte: Greenpeace

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Petição "Meia Amazônia Não"

     Tramita na Câmara um projeto de lei que, se aprovado, permitirá que até 50% da vegetação nativa de floresta amazônica presentes em propriedades particulares possam ser derrubadas; legaliza também a maior parte dos desmatamentos realizados em 40 anos,equivalente um território de três estados de São Paulo; além de livrar os responsáveis pelo desmatamento a reflorestarem na área derrubada.

     Além de ser um recurso estratégico contra o aquecimento global, a Amazônia é importante por possuir a maior biodiversidade do mundo, e por regular o clima de muitas regiões, favorecendo a produtividade agricultura brasileira. É gigantesca a importância econômica, social, energética e ambiental que tem a Floresta Amazônica para os brasileiros e para a população mundial.

     Para assinar uma petição do Greenpeace Meia Amazônia Não  que tenta impedir a aprovação desta lei, é só entrar no site, informar nome, RG e e-mail.

Fonte: Greenpeace

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Estudo: terremotos podem desencadear outros

     Existem muitas possibilidades de que um grande terremoto, como o que acaba de causar 60 mil mortos no sudoeste da China, desencadeie um segundo no outro extremo do mundo, afirma um estudo publicado neste domingo na revista britânica Nature Geoscience.
     Esta descoberta poderia um dia servir para prever melhor a freqüência e a intensidade dos tremores secundários, explicou um de seus autores.

     Uma equipe de geólogos americanos estudou os sismos de uma magnitude superior a 7 na escala Richter, ocorridos desde 1990, chegando à conclusão de que num total de 12 entre 15 ocasiões as ondas haviam provocado tremores de menor importância em falhas de outros continentes.

     O tremor da China, de magnitude 7,9, não está incluído neste estudo.

     "Sabíamos que as ondas sísmicas poderiam viajar até a superfície da Terra", explicou um dos responsáveis pelo estudo, Tom Parsons, do Observatório Geológico dos Estados Unidos.

     "No entanto, para a maioria dos cientistas, os chamados tremores de terra dinâmicos são casos distintos. Na realidade, se produzem em todos os lados regularmente, e isso representa uma surpresa".

     Em dezembro de 2004, um grande terremoto nas costas de Sumatra, na Indonésia, desencadeou reações sísmicas no Alasca, na Califórnia e no Equador.

     Embora os sismos sucessivos sejam geralmente de menor importância - de magnitude 3 a 5 na escala Richter - podem também ser tão violentos quanto o primeiro.

     "Podem alcançar qualquer intensidade", assegurou Parson, que identificou, no último quarto do século XX, oito sismos "de uma intensidade superior a 7 que desencadearam outros ainda mais violentos".

     Para medir as reações em cadeia de um terremoto, Parson e sua equipe estudaram os registros dos sismógrafos de 500 estações de uma rede mundial de vigilância sísmica.

Fonte: AFP - Terra Notícias

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domingo, 25 de maio de 2008

Expedição acha rachaduras em área de 16 km no Ártico

Cientista diz ter ficado desconcertado; mar de gelo na região diminuiu em 2007.

     Uma expedição organizada por militares do Canadá no norte do país descobriu uma série de grandes rachaduras no gelo do Ártico, reforçando a preocupação dos cientistas com os efeitos do aquecimento global.

     A expedição encontrou as rachaduras distribuídas em uma área de 16 km em uma região de gelo chamada Ward Hunt.

     Um dos cientistas que participou da expedição, Derek Mueller, disse ter ficado "desconcertado" com a descoberta.

     "Elas (as rachaduras) significam que a camada de gelo está se desintegrando, os pedaços estão unidos como um quebra-cabeças, mas podem se separar e sair flutuando", disse o estudioso da Trent University, da Província canadense de Ontário.

     Outro cientista, Luke Copland, da Universidade de Ottawa, disse que as novas rachaduras ecoam as mudanças que vêm ocorrendo no Ártico.

     "Estamos testemunhando mudanças bastante dramáticas, da diminuição dos glaciares ao derretimento do mar de gelo (no Ártico)", explicou.

     "Nós tivemos um mar de gelo (no Ártico) 23% menor no ano passado em relação ao que costumávamos ter, e o que está acontecendo nos glaciares é parte desse fenômeno."

Derek Mueller em uma rachadura no gelo. (Crédito: Denis Sarrazin)

 

     Verão

     Depois do derretimento recorde no ano passado, os cientistas estão agora na expectativa quanto ao que acontecerá no Ártico neste verão no hemisfério norte (inverno no Brasil).

     Embora o alcance máximo da camada de gelo na região tenha sido um pouco maior neste inverno do que no ano passado, sua área ainda foi menor do que a média.

     Ao contrário do que acontece na região do pólo sul, onde o gelo cresce sobre a terra do Continente Antártico, boa parte do gelo do ártico se forma no mar.

     As rápidas mudanças no Ártico estimularam a retomada da disputa entre os diversos países que reclamam soberania pela região.

     A expedição canadense foi apelidada de "patrulha de soberania" e incluía snowmobiles (veículos para locomoção na neve) com bandeiras canadenses.

Fonte: BBC

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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