quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Índices de desmatamento não vão mudar

     Apesar da choradeira, os números recentes do desmatamento não vão ser revistos. Permanece a versão oficial de 7 mil quilômetros quadrados de floresta destruídos entre os meses de agosto e dezembro de 2007. Mato Grosso e Pará também continuam como os líderes na volta do desmatamento. As afirmações são do climatologista do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), Carlos Nobre.
 
     A polêmica sobre a credibilidade dos dados do Inpe começou quando a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, acusou o agronegócio de ser o responsável pela volta nas derrubadas que estavam há três anos sob controle. O aumento das commodities agrícolas e a alta no preço da carne seriam a explicação para a abertura de novas áreas de floresta. O governador do Mato Grosso, e maior produtor de soja do mundo, Blairo Maggi partiu em defesa do setor. Ele liderou um movimento que pediu uma revisão nos números divulgados por Marina Silva. Um erro na contagem do desmatamento de julho foi o pivô das desconfianças. Nobre reafirmou hoje em entrevista à Agência Brasil que o equívoco nos dados do período foi corrigido. "Os números do Inpe são seguros e não serão revistos", disse. O pesquisador também alertou sobre uma mudança no padrão das derrubadas. "Fizemos um sobrevôo em algumas áreas. Foi encontrado lá um padrão de desmatamento com muitas árvores ainda de pé, a maioria delas mortas, uma ou outra com vegetação, mas embaixo já semeado e com boi. Aquela área não desempenha mais o papel biológico de floresta, não armazena carbono, não mantém biodiversidade. É pastagem com troncos mortos e calcinados em pé", descreveu.
Autora: Juliana Arini - Blog do Planeta
Postado por: Wilson Junior Weschenfelder


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Tarde demais para agir?

     Um novo mapa das áreas mais vulneráveis em relação ao aquecimento global foi publicado essa semana na revista científica PNAS. O estudo aponta os pontos do planeta onde os efeitos das mudanças climáticas estariam muito próximos de serem considerados "irreversíveis". A pesquisa foi coordenada pelo pesquisador Timothy Lenton, da Universidade de East Anglia, na Inglaterra.
     Entre as áreas destacadas no mapa mundial de vulnerabilidade ambiental estão: as geleiras da Groelândia e o Ártico. Nesses locais do planeta o degelo pode estar acontecendo de forma descontrolada. Em 25 anos os grandes icebergs podem desaparecer por completo dessas regiões.
 
     O Brasil também está no mapa. A destruição da Amazônica pelo desmatamento e as mudanças climáticas é o nosso maior problema. Os pesquisadores alertam que em menos de 50 anos a floresta pode ser destruída. O futuro da Amazônia seria a transformação das matas em uma grande savana. Se os pesquisadores da PNAS estiverem certos, as chuvas no Brasil estão comprometidas. As regiões Sul e Sudeste, onde vive mais de 50% dos brasileiros, pode enfrentar sérios problemas de abastecimento de água e uma crise na agricultura. Mais de 70% das chuvas dessas regiões vem da Floresta Amazônica. Será que já estamos em um ponto sem volta de um futuro com mudanças climáticas imprevisíveis e irreversíveis?
 
 
Autora: Juliana Arini - Blog do Planeta
Postado por: Wilson Junior Weschenfelder


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O planeta no vermelho

     Há algumas semanas o Goddard Institute For Space Studies (GISS), da Nasa, anunciou que o ano de 2007 foi o segundo mais quente da história da Terra, empatado apenas com o de 1998. Agora, foi divulgado um mapa mostrando como a temperatura variou em todo o planeta.
 
 
     As áreas pintadas com tons de vermelho correspondem a onde a temperatura aumentou e as coloridas em tons de azul se referem a locais em que a temperatura diminuiu. Nas partes brancas, não houve grandes variações.
     O GISS afirma que apenas as medições de um só ano não provam que o planeta está se tornando mais quente. Mas a análise do mapa acima, em conjunto com dados de anos anteriores, mostra que 2007 confirmou a tendência de um forte aquecimento da Terra nos últimos 30 anos por causa da emissão de gases causadores do efeito estufa.
 
Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta
Postado por: Wilson Junior Weschenfelder


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Austrália divulga fotos de matança de baleias conduzida por navio japonês

Australianos flagraram captura de fêmea de minke com seu filhote nas águas da Antártida.
Imagens deflagraram revolta e manchetes com o título 'E eles chamam isso de ciência'.

     O governo da Austrália liberou nesta quinta (7) imagens de uma baleia minke (Balaenoptera bonaerensis) e seu filhote sendo arpoados e arrastados para dentro de navios de caça japoneses na Antártida. O país asiático recomeçou sua temporada anual de "caça científica" às baleias, gerando protestos no mundo todo. Ambientalistas e o governo australiano acusam o Japão de usar a caça científica como desculpa para trazer carne de baleia ao mercado culinário japonês.
 
Foto: Reuters 
Animal capturado com arpão é arrastado para perto do barco (Foto: Reuters)
 
Foto: Reuters 
Tanto a mãe quanto o filhote foram arrastados para dentro da embarcação japonesa (Foto: Reuters)
 
Fonte: Reuters - G1
Postado por: Wilson Junior Weschernfelder


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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Terrorismo contra o meio ambiente?

     Uma proposta de lei que deve ser votada em breve em Nova York está causando polêmica. Se aprovada, a medida poderá tornar mais difícil monitorar a qualidade do ar e da água na cidade de forma independente.
     A prefeitura quer controlar quem está usando detectores de radiação e de substâncias químicas e por quê. O objetivo seria fiscalizar melhor as muitas empresas que aproveitaram o temor contra os ataques terroristas e se aventuraram no comércio desse tipo de detector. A lei garantiria a qualidade dos equipamentos e evitaria alarmes falsos, como informa uma matéria publicada na revista "Nature".
     Mas a comunidade científica não está muito contente com a proposta. Dizem que ela tornará, no mínimo, mais burocrátrico monitorar a qualidade do ar e da água na cidade. Até o meio ambiente virou refém do terrorismo?
 
Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta
Postado por: Wilson Junior Weschenfelder


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