sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Grupo adianta volta ao mar de lobo-marinho

Animal de um ano de idade chegou ferido e desnutrido à costa de Santa Catarina.
Pesquisadores de universidade catarinense devem devolvê-lo à natureza no sábado.

     Deve acabar bem o drama do filhote de lobo-marinho-do-sul (Arctocephalus australis), de apenas um ano de idade, que apareceu ferido, com pouco pêlo e desnutrido numa praia de Santa Catarina há cerca de dois meses. Pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, devem soltar o animal no mar neste sábado (6). Cadu, como foi apelidado pela equipe da Univali, já está recuperado e consegue até pescar sozinho, apesar das cicatrizes que carrega.
 
Foto: Divulgação
O bichinho recebeu uma marca para poder ser rastreado no futuro (Foto: Divulgação)
 
     A operação para levar o bichinho de volta ao mar começa cedo, às 7h, quando os cientistas avaliarão se as condições de tempo estão propícias para a soltura. Inicialmente planejada para domingo, tentativa foi antecipada em razão das boas condições meteorológicas.
     Se tudo correr bem, Cadu será carregado até cerca de 50 km de distância da costa, sendo finalmente solto. Espera-se que ele seja carregado por uma corrente marítima e chegue até a costa africana, incorporando-se a algum bando de sua espécie que esteja por lá.
Foto: Divulgação
Pêlo do lobo-marinho está em péssimo estado (Foto: Divulgação)
 
     Pesando apenas 20 kg, o filhote de mamífero marinho provavelmente se perdeu de seu grupo migratório e foi arrastado até o Brasil pelas correntes marítimas. Os pesquisadores da Univali deram ao bicho suplementos alimentares, antibióticos, vermífugos e pomadas, além de tratá-lo de um quadro de anemia.
Foto: Divulgação
Animal também estava com desnutrição e escoriações pelo corpo (Foto: Divulgação)
 
Foto: Divulgação
Agora o filhote já está conseguindo se alimentar sozinho com peixes (Foto: Divulgação)

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

Uma boa notícia

     O mundo acabou de ganhar mais um rinoceronte negro. O filhote nasceu de Tanda, uma rinoceronte do zoológico Ramat Gan Safari, em Tel Aviv, Israel. Há 15 anos não era registrado a reprodução do animal em cativeiro no país. Novos filhotes são sempre bem vindos a um mundo que conta hoje com menos de 3 mil indivíduos da espécie soltos na natureza.
 
 
Fonte: Juliana Arini - Blog do Planeta / fotos EFE

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

Medicamento natural contra hipertensão

     Comprovado efeito vasodilatador do extrato da planta brasileira conhecida como chapéu-de-couro


O chapéu-de-couro ( Echinodorus grandiflorus ) é uma planta encontrada em todo o Brasil, principalmente na região Sudeste. (Crédito: Gutemberg Brito/ IOC). 
  
     Pacientes que sofrem de hipertensão arterial poderão contar no futuro com um novo medicamento para tratar a doença. Estudo realizado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comprovou, por meio de testes in vitro e em animais, o efeito vasodilatador do extrato da planta brasileira Echinodorus grandiflorus , popularmente conhecida como chapéu-de-couro. Se confirmado o mesmo efeito em humanos, o composto poderá ser usado no tratamento crônico da hipertensão arterial.
     O chapéu-de-couro, planta encontrada em todo o Brasil, principalmente na região Sudeste, já era usado popularmente no tratamento da hipertensão arterial. Há cinco anos, pesquisadores do Laboratório de Farmacologia Neuro-Cardiovascular do IOC, em colaboração com o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), também da Fiocruz, iniciaram os testes para avaliar os efeitos da planta.
     Até agora, a eficácia do chapéu-de-couro como vasodilatador já foi comprovada em estudos pré-clínicos. Em uma primeira etapa, o extrato da planta foi aplicado em aortas de coelhos pré-contraídas pela ação de noradrenalina, substância que provoca a diminuição do diâmetro dos vasos sangüíneos, o que resulta no aumento da pressão arterial. Após os bons resultados nessa primeira fase, em que se verificou o relaxamento das aortas dos coelhos, o extrato da planta foi testado com sucesso em ratos espontaneamente hipertensos (que apresentam hipertensão arterial semelhante à forma humana da doença).
     A próxima etapa da pesquisa será a análise toxicológica do extrato, para avaliar possíveis efeitos tóxicos do composto no organismo. Em seguida, serão realizados estudos clínicos em pacientes. Se os resultados forem positivos, os pesquisadores pretendem desenvolver um medicamento fitoterápico contra hipertensão que seja tão eficaz quanto os convencionais.
Segundo o farmacologista Eduardo Tibiriçá, chefe do Laboratório de Farmacologia Neuro-cardiovascular do IOC, os medicamentos fitoterápicos não exigem o isolamento do princípio ativo, ou seja, não é necessária a purificação do extrato da planta até que se encontre uma ou mais substâncias responsáveis pelo efeito estudado. Além disso, a produção do fitoterápico deve usar um extrato padronizado a partir de um lote único de plantas, retiradas de um mesmo local e com as mesmas características químicas. "Com o uso do extrato bruto da planta, o tempo e o custo de produção são menores, já que não há gastos com o processo de purificação", destaca.
     Embora o chapéu-de-couro seja usado popularmente como anti-hipertensivo, o farmacologista ressalta que mesmo os medicamentos feitos à base de plantas podem oferecer riscos à saúde, o que evidencia a necessidade da análise científica. "Assim como qualquer outro medicamento, os fitoterápicos devem ser desenvolvidos cientificamente, atendendo às exigências estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre elas a padronização do extrato e a comprovação de sua eficácia e segurança."
     Segundo Tibiriçá, a equipe enfrenta dificuldades para dar continuidade às pesquisas. "A solução pode ser a parceria com alguma indústria farmacêutica, em um processo de transferência de tecnologia, ou até com o Ministério da Saúde, já que as doenças cardiovasculares, entre elas, a hipertensão arterial, são responsáveis por um terço da mortalidade no Brasil."

Fonte: Rachel Rimas - Ciência Hoje On-line

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

Irmãos encontram cobra de duas cabeças nos EUA

     Dois irmãos encontraram nesta quinta-feira uma cobra de duas cabeças nas proximidades do lago Coralville, no Estado americano de Iowa.


A cobra foi encontrada nas proximidades de um lago do Estado de Iowa (Imagem AP).

     Jonah Dancer, 7 anos, e Jens Dancer, 10 anos, levaram o réptil à escola para mostrar aos colegas, mas pretendem devolvê-lo à natureza.

Fonte: Terra Notícias

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Redução em gelo do Ártico preocupa cientistas

     O gelo do Ártico diminuiu neste ano para o menor nível registrado desde o início das medições por satélite, na década de 1970, mantendo a tendência provocada pelo aquecimento global - inclusive com causas humanas -, disseram cientistas na segunda-feira.
     A redução foi tamanha que a chamada Passagem Noroeste, normalmente coberta de gelo, foi aberta pela primeira vez desde que se tem lembrança, permitindo que barcos navegassem por essa rota do Atlântico para o Pacifico e vice-versa, segundo pesquisadores.
     O Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo dos EUA, ligado à Universidade do Colorado, em Boulder, costuma medir o gelo do Ártico durante o degelo anual, entre março e setembro.
 
Imagem comparada mostra a camada de gelo em setembro de 2005 e setembro de 2007
 
     A extensão média em setembro, auge do degelo, caiu para 4,28 milhões de quilômetros quadrados, superando em quase um quarto o recorde negativo anterior, estabelecido dois anos antes, segundo os pesquisadores.
     "No geral, houve uma tendência de queda aguda e significativa desde que começamos a receber bons dados de satélites, a partir de 1979", disse por telefone Walt Meier, um dos pesquisadores envolvidos.
     "Pegamos agora os números finais para este setembro, e é um recorde negativo realmente dramático. Não só quebrou o recorde, esmagou o recorde. Este ano simplesmente obliterou todo o resto."
     No mês passado, a extensão do gelo no Ártico era 39% inferior à média de longo prazo entre 1979 e 2000, segundo os cientistas. Paralelamente, um estudo liderado pela Nasa documentou uma perda de 23% na cobertura permanente de gelo do Ártico ao longo dos últimos dois invernos.
     A redução do gelo perene no inverno é uma das principais causas do recuo tão rápido do verão passado e, consequentemente, do recorde negativo de cobertura de gelo na região. As conclusões dos cientistas foram publicadas na revista Geophysical Research Letters.
     Meier disse que não será surpreendente se nos próximos 25 anos - bem antes que o previsto, portanto - o Ártico não tenha mais gelo durante o verão. "Não acho que a gente chegasse a esse tipo de situação se não houvesse temperaturas se aquecendo", disse Meier, citando as emissões humanas de dióxido de carbono e de outros gases do efeito estufa como causas.
 
Fonte: Reuters - Terra Notícias

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

Derretendo o planeta

     Pesquisadores do Joint Center for Earth Systems Technology, em parceira com a Nasa, divulgaram nos últimos dias mais dois dados preocupantes sobre o degelo no planeta. Na metade de setembro, imagens de satélite já tinham flagrado a menor cobertura de gelo de que se tem notícia no Ártico. O degelo de uma área do tamanho de seis estados da Califórnia ligou o oceano Atlântico ao Pacífico pelo pólo norte. Agora, chegaram novas informações sobre o ritmo do derretimento na Groenlândia e na Antártida.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
     Na Groenlândia, a quantidade de gelo que já derreteu neste ano é suficiente para cobrir duas vezes a superfície dos Estados Unidos. No verão do hemisfério norte deste ano, o degelo alcançou até áreas altas, a 1,6 mil metros acima do nível do oceano. E o derretimento está durando mais tempo: entre 25 e 30 dias a mais do que costumava ocorrer nos 19 anos anteriores.
     Na Antártida, o continente mais gelado do planeta, os pesquisadores encontraram sinais de degelo em lugares nunca vistos antes. Em 2005, o derretimento atingiu áreas a mais de 800 quilômetros da costa. O gelo derretido acelera o processo porque a água se infiltra em pequenas rachaduras, fazendo com que a cobertura de gelo quebre.
     Para o pesquisador Marco Tedesco, responsável pelas duas pesquisas, não há dúvidas de que o aquecimento global está por trás da aceleração do degelo. "O derretimento está muito ligado a mudanças na temperatura da superfície. Então, é provável que temperaturas mais altas estejam na raiz do que temos observado na Antárdita", diz Tedesco. Detalhe: a Antártida concentra 90% da água doce da Terra e, por isso, tem o maior potencial para aumentar o nível dos oceanos.
     Na imagem ao lado (Nasa/Rob Simmon), as áreas coloridas mostram onde o gelo está derretendo. As regiões em azul correspondem a locais onde o degelo começou recentemente, entre 2004 e 2005. Será que ainda dá para negar que as mudanças climáticas não estão em curso?
 
Fonte: Marcela Buscato - Blog do Planeta

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

domingo, 30 de setembro de 2007

Aquecimento poderia ser controlado através da teoria do caos

     A maioria dos fenômenos naturais responde a um modelo de sistemas caóticos que poderiam ser controláveis, como, por exemplo, o aquecimento global, segundo o brasileiro Jacob Palis, um dos matemáticos mais relevantes na investigação do comportamento caótico.
     O cientista, que esta semana deu uma conferência na inauguração do Instituto Madrileno de Estudos Avançados em Matemática, disse à agência Efe que, embora existam na natureza fenômenos "regulares" ou perfeitamente previsíveis, a imensa maioria tem um comportamento caótico.
     "Os exemplos na natureza são múltiplos, como a meteorologia, o movimento dos astros, a expansão de epidemias ou a evolução dos fluxos migratórios", acrescentou.
     A teoria do caos, postulada pelo matemático Henri Poincaré no século XIX e cuja formulação moderna data de 1990, sugere que a evolução destes sistemas depende, em grande medida, das condições "de partida", de modo que uma pequena mudança pode fazer com que o sistema evolua de maneira distinta.
     Palis afirmou que é muito comum pensar que, no "caos", existe um descontrole total, mas a maior parte destes fenômenos poderia ser previsível, desde que sua situação inicial fosse conhecida. Assim, seria possível controlar o desenvolvimento do processo em direção a um ponto determinado se suas condições fossem alteradas.
     No entanto, é impossível ter todos os fatores sob controle em um sistema caótico, fato com o qual os humanos devem se acostumar, já que "a incerteza é muito comum em nossas vidas", disse.
     Palis lembrou as palavras de Galileu de que "os fenômenos da natureza estão escritos em linguagem matemática", contrariando o senso comum de que a matemática não serve para nada.
 
Fonte: EFE - Terra Notícias

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!