sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

CPI das áreas contaminadas convoca primeiras empresas

     Requerida e presidida pelo deputado Rodolfo Costa e Silva (PSDB), a CPI das Áreas Contaminadas decidiu, nesta quarta-feira, 11/2, convocar representantes das empresas Tonolli do Brasil Indústria e Comércio Ltda e Gillette do Brasil Ltda, que deverão prestar esclarecimentos sobre contaminações ambientais no solo do município de Jacareí e na represa de Jurubatuba, respectivamente.
     Junto a essas empresas convocadas estará a Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), convidada para dar sua avaliação sobre os casos abordados. "A cada empresa que convocarmos, convidaremos a Cetesb para falar sobre o assunto", informou Rodolfo.
 

 
     Na próxima quarta-feira, 18/2, a empresa Tonolli do Brasil será questionada a respeito de lixo tóxico, além de 120 mil toneladas de chumbo, depositadas no solo do município de Jacareí. Já a empresa Gillette do Brasil, deverá esclarecer a situação da represa de Jurubatuba, contaminada por solventes derivados de poços artesianos.
     A CPI também decidiu encaminhar ofício à Cetesb e ao Ministério Público, com o objetivo de avaliar se os casos já apurados pela comissão estão sendo tratados com a devida atenção pelas empresas, citando a Shell Brasil S/A e a SQG Empreendimentos e Construções Ltda. "Se as empresas não estiverem cumprindo o compromisso que assumiram, serão reconvocadas a comparecerem", alertou o presidente da comissão, que ainda adiantou que pretende criar uma estratégia específica para tratar ocorrências referentes a postos de gasolina. "Grande parte das contaminações de solo e águas subterrâneas provém de infiltrações em postos de gasolina e não há como convocar um a um", afirmou.
     O Estado de São Paulo totaliza, hoje, 2.300 áreas contaminadas. Em 2002 esse número era bem menor, abrangendo 255 áreas. De acordo com Rodolfo Costa e Silva, não será possível fiscalizar todos os pontos de contaminação, porém a CPI deverá ouvir diversas empresas durante os próximos 60 dias de seu funcionamento. Estiveram presentes à reunião da CPI os deputados Roberto Massafera (PSDB), Rui Falcão (PT), José Bittencourt (PTD), Jorge Caruso (PMDB) e Milton Leite (DEM) e José Cândido ( PT).
 
Autor: Marcelo Romano - Portal do Meio Ambiente
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Satélite russo que colidiu com aparelho norte-americano era militar

     O chefe do Estado-Maior das Forças Espaciais da Rússia, general Aleksandr Yakushin, informou hoje que o satélite russo que bateu contra um satélite particular norte-americano era militar.
     "Em 10 de fevereiro, às 19h56 de Moscou (14h56 de Brasília) ocorreu um choque entre o aparelho espacial Iridium-33 e o aparato militar russo Cosmos-2251 a uma altura de cerca de 800 quilômetros [da Sibéria]", disse.
     Em consequência da colisão, os fragmentos dos aparelhos espaciais se dispersaram a uma altura de entre 500 e 1.300 quilômetros, acrescentou Yakushin.
 

 
     O chefe militar não precisou o número exato de fragmentos, mas disse que o sistema de controle russo do espaço faz um acompanhamento constante dos destroços de aparelhos espaciais.
     O satélite Cosmos-2251 foi lançado ao espaço em 1993 e, após dois anos, foi dado como baixa da frota orbital russa, enquanto o aparelho americano Iridium-33 foi colocado em órbita em 1997.
     A Roscosmos, agência espacial russa, declarou que os destroços dos dois satélites não representam um perigo para a ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês) nem para sua tripulação.
     A Nasa (agência espacial americana) informou ontem à noite que o choque produziu uma nuvem de escombros e advertiu que a mesma representa risco para a ISS, que se encontra em uma órbita de cerca de 400 quilômetros de altura.
     Segundo a Nasa, é a primeira vez que acontece um incidente deste tipo entre dois satélites.
 

Simulação em computador produzida pela Agência Espacial Européia mostra os mais de 12 mil objetos que giram ao redor da Terra atualmente. Na terça-feira, um satélite norte-americano colidiu com um satélite militar russo, segundo a Nasa (imagem: AFP/ESA)

 
Fonte: EFE - UOL
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Imagem da Semana - Incêndio

© AP

09/02 – Menina de 5 anos reencontra o pai em Whittlesea, Austrália. Há suspeitas de que o pior incêndio florestal da história do país seja criminoso. Mais de 130 pessoas morreram e cidades inteiras foram incineradas (foto: AP)

 
Fonte: MSN
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Greenpeace critica previsão do governo de aumento do uso de termelétricas no país

De acordo com entidade, opção demonstra desinteresse do governo com a geração de energias limpas
 
     A intenção do governo de diminuir a participação das hidrelétricas na matriz energética brasileira e aumentar a quantidade de energia gerada por termelétricas, prevista no Plano Decenal 2008/2017, apresentado hoje (5), não agradou a organização não-governamental Greenpeace, defensora do meio ambiente.
     Para o  coordenador de campanhas da entidade, Sérgio Leitão, isso mostra o desinteresse do governo com a geração de energias limpas. "O Brasil está indo na contramão do esforço que está sendo feito para diminuir a emissão de CO2, de apoiar a implementação de energias limpas e renováveis", afirmou.
 

Uso de termelétricas movidas a óleo combustível deve passar de 0,9% para 5,7%

 
     O Plano Decenal prevê que a participação das hidrelétricas na matriz energética brasileira vai cair dos atuais 85,9% para 75,9%. Por outro lado, o uso de termelétricas movidas a óleo combustível deve passar de 0,9% para 5,7% e a energia gerada por térmicas a carvão vai passar de 1,4% para 2,1%.
     Durante a apresentação do Plano, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, justificou que as termelétricas são fundamentais para a segurança energética do país. "O ideal seria mantermos os mesmos percentuais de energia gerada a partir das hidrelétricas, mas todos sabem o quanto é difícil aproveitar melhor o potencial hidrelétrico do país", disse.
     O diretor do Greenpeace afirmou que há uma contradição entre o Plano Decenal e a posição do governo brasileiro ao apresentar, durante a Conferência das Partes sobre o Clima, na Polônia, um plano nacional de mudanças climáticas, no qual apostava na redução dos gases de efeito estufa.
 

Termelétrica em Uruguaiana - RS

 
     "O governo tem vários representantes e não sabemos exatamente qual é a sua posição. Na prática, o que a gente vê é o Brasil sujando sua matriz energética, abraçando de novo energias sujas, antigas, e que são contrárias a qualquer esforço de uma redução das emissões de gases de efeito estufa", afirmou.
     Para Leitão,  as energias renováveis são viáveis do ponto de vista ambiental, econômico e social. "O que precisa é que o governo tenha um compromisso sério com a energia de matriz limpa", diz. Para ele, faltam políticas industriais do governo brasileiro para incentivar energias renováveis.
     Leitão defende a expansão da matriz hídrica no país, por ser considerada limpa e barata. No entanto, ele alerta para a necessidade de um planejamento e da consulta às populações atingidas pela construção de novas hidrelétricas.
     "Se esse setor for planejado a partir do interesse das empreiteiras, como foi na década de 70, nós vamos continuar assistindo a desastres ambientais como foi a Usina de Tucuruí (Pará) e Samuel (Rondônia)", lembrou.
 

Termelétricas a carvão continuam reinando absolutas, segundo Henrique Cortez (fonte)

 
     De acordo com o Plano Decenal, a previsão do governo é que a geração de energia nas termelétricas aumente de 1,9 mil megawatts para 10,4 mil megawatts até 2017. No caso das térmicas a carvão, a geração deve passar de 1,4 mil megawatts para 3,1 mil megawatts.
     Em contrapartida, a geração de energia nas hidrelétricas deve passar de 84,3 mil megawatts em 2008 para 117,5 mil megawatts em 2017, e a geração de energia por meio de usinas movidas a biomassa e usinas eólicas deve passar de 1,2 mil megawatts para 6,2 mil megawatts.
 
Autora: Sabrina Craide, Agência Brasil - EcoAgência
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Nem os koalas aguentam o calor da Austrália

     Quem ferve nos dias mais quentes do verão brasileiro não pode reclamar muito. Na Austrália está pior. O país está enfrentando a pior onda de calor da história. Provocou o maior incêndio florestal já registrado. Está afetando a agricultura também. Agora nem os koalas, nativos da região sul do país, a mais castigada pelo calor, estão agüentando.
 

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     Há dois dias, uma família da cidade de Maude foi supreendida por um koala, que invadiu a casa em busca de água. É ume evento bastante raro porque o bicho é muito arredio. A família encheu uma tina com água e o koala tomou um banho, como se fosse um animal doméstico, segundo o Climate Progress.
     Segundo as autoridades, é uma das conseqüências do aquecimento global. "Onze dos anos mais quentes da história ocorreram nas últimas duas décadas. Além disso, estamos tendo menos chuvas, principalmente no sul do país", desse Penny Wong, ministro de Mudanças Climáticas. "Tudo isso é consistente com as mudanças climáticas. Tudo isso é consistente com o que os cientistas previram".
 
Fonte: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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