sábado, 11 de julho de 2009

Satélites da Nasa exibem redução da camada de gelo no Ártico


     As últimas imagens obtidas pelos satélites da Nasa, a agência espacial americana, mostraram que a camada de gelo que cobre a região ártica diminuiu de forma considerável entre os invernos de 2005 e 2008 e foi substituída por gelo temporário muito mais fino.
     "Esta é mais uma prova da rápida transformação que está ocorrendo na camada de gelo que cobre o Ártico", diz o comunicado do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa. Segundo estudos científicos, essa transformação foi causada pelo aumento das temperaturas atmosféricas no mundo todo e cujos resultados são evidentes também nas geleiras da Groenlândia e da Antártida.


Satélite mostra redução no gelo entre 2005 (à esquerda) e 2008. A área em branco representa camadas de gelo de 4 a 5 m de espessura, enquanto o azul ... (foto: Nasa/Divulgação)

     Em um relatório divulgado pela revista Journal of Geophysical Research: Oceans, cientistas da Nasa e da Universidade de Seattle disseram ter usado dados dos satélites para calcular o volume e a grossura do gelo ártico. De acordo com essas medições, a camada de gelo diminuiu cerca de 17 centímetros por ano, o que somou um total de 68 centímetros nos quatro invernos.
     Por outra parte, a superfície total coberta pelo chamado "gelo eterno" ou que sobreviveu por vários verões caiu 42%. Geralmente, o gelo formado apenas no inverno chega a uma altura de dois metros. O que sobrevive vários anos tem uma média de três metros.
    Segundo os últimos estudos, o gelo do inverno não foi suficiente para compensar a perda natural que ocorre no verão. Essa situação leva a um maior aquecimento dos oceanos e a um conseguinte degelo polar, o que agrava a situação.
     De acordo com o comunicado do JPL, entre 2004 e 2008, a cobertura de gelo ártico diminuiu em 1,54 milhão de km quadrados, uma área equivalente ao estado americano do Alasca.
     Segundo Ron Kwok, cientista do JPL, a restituição virtualmente nula do gelo durante vários anos, junto com o desprendimento de grandes volumes após os verões de 2005 e 2007, teve uma grande influência na perda do volume do gelo ártico. "Nossos dados vão ajudar os cientistas a compreender a rapidez com que o volume do gelo ártico está diminuindo e em quanto tempo poderemos ver um verão quase sem gelo", acrescentou.

Fonte: EFE - Nasa - Redação Terra
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

ESA registra desaparecimento da parte sul do Mar de Aral


     Imagens captadas pelo satélite Envisat, da ESA, agência espacial europeia, registraram o processo de desaparecimento de parte do Mar de Aral - situado na Ásia Central, entre o Cazaquistão e o Uzbequistão -, que já foi um dos quatro maiores mares da Terra. Cientistas estimam que a capacidade da parte sul do Aral tenha sumido por completo até 2020. As informações são do jornal espanhol El Mundo.


Imagens captadas pelo satélite Envisat mostram a diminuição sofrida pelo Mar de Aral entre 2006 e 2009 (foto: ESA/Reprodução)

     Há três anos, o Aral já havia sofrido uma grande diminuição em seu tamanho, mas de 2006 para cá, ele se tornou pouco mais do que alguns lagos dispersos. O clima também sofre com o desaparecimento gradativo devido à função reguladora que os mares possuem. A temperatura na região tem sido mais fria no inverno e mais quente no verão.
     Uma das possíveis causas do desastre foi a utilização da água dos rios que desembocam no mar para irrigação de cultivos. O sumiço da água deu lugar a um deserto de 40 mil km² que passou a ser chamado de Aral Karakum.


Cientistas estimam que a capacidade da parte sul do Aral tenha sumido por completo até 2020

     No final dos anos 1980, o Mar de Aral já havia se dividido em dois: o Aral Pequeno ao norte, no Cazaquistão, e o Aral Grande ao sul, com forma de ferradura e compartilhado por Cazaquistão e Uzbequistão. Até 2000, foi a vez do Aral Grande se dividir em duas partes: a oeste e a leste, esta última registrou perda de 80% da capacidade de água.
     O governo do Cazaquistão e o Banco Mundial mobilizaram esforços para salvar a parte norte, construindo um dique na região sul que ajudou o nível de água a recuperar 4 m.


O mar que está virando deserto

Fonte: Redação Terra
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

Mal-estar do Tabaco Verde (Green Tobacco Sickness)


     O Mal-estar do Tabaco Verde é uma reação do corpo provocada pela absorção da nicotina diluída na umidade sobre as folhas do tabaco verde e absorvida pela pele quando colhido molhado sem a devida proteção.
     Este tema tem sido estudado há vários anos, principalmente nos EUA, onde há inúmeros trabalhos publicados e onde é conhecido por GTS (do inglês, Green Tobacco Sickness). No Brasil foi desenvolvida e recomenda-se o uso de uma vestimenta para a colheita do tabaco o que impede a sua ocorrência. Há anos os produtores de tabaco, por meio da assistência técnica das empresas, têm sido constantemente orientados a só colher o tabaco usando este equipamento de proteção. Além disso, o assunto tem sido divulgado em revistas e publicações destinadas aos produtores.
     Os sintomas característicos da ocorrência do Mal-estar do Tabaco Verde são: náusea, vômito, fraqueza, tonturas, dores abdominais, suor excessivo, dores de cabeça e alteração de pressão sanguínea e de batimentos cardíacos. Estes sintomas são passageiros e variam em intensidade e persistência de acordo com cada indivíduo e seu grau de exposição. Vale dizer que estes sintomas são também característicos em casos de estresse por calor e também por exposição a alguns agrotóxicos. Daí haver em vários casos o erro de diagnóstico no atendimento em centros de saúde.
     O setor de tabaco no Brasil vem reduzindo drasticamente o uso de agrotóxicos na cultura ao longo dos anos, sendo hoje uma das culturas comerciais que menos os utiliza, cujos níveis atuais são equivalentes a aproximadamente 1 kg de ingrediente ativo por hectare. Para se ter uma idéia, segundo pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (RS), para produzir 1 hectare de morangos, utiliza-se 47 vezes mais.
     Há vários anos, o setor vem atuando fortemente na prevenção, para preservar a saúde e segurança dos produtores de tabaco, orientando quanto ao manuseio e guarda dos produtos, bem como incentivando a aquisição e utilização de EPIs.
     O cuidado com as condições de trabalho e saúde dos produtores de tabaco tem sido uma preocupação permanente do SindiTabaco e das empresas associadas, as quais investem em campanhas educativas, no incentivo de práticas que preservem a saúde e no contínuo melhoramento de suas condições de trabalho.

Fonte:

Cabeçalho

Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

As melhores propagandas ambientais


A seleção foi feita pelo jornal britânico "The Guardian" (Você pode ver a lista na íntegra AQUI). Elas são auto-explicativas. E chocantes.



Para o meio ambiente, o 11 de setembro acontece todo dianineelevn.jpg


Autora: Marcela Buscato
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

A cobertura de gelo no mar da Groenlândia é a menor em 800 anos


     A cobertura de gelo no mar localizado entre a Groenlândia e a Noruega é a menor desde o século XIII, segundo estudo do pesquisador Marc Macias Fauria e equipe publicado na revista científica Climate Dynamics. Mas, se naquela época não existiam imagens tiradas por satélites e nem instrumentos digitais para medir o gelo, como os pesquisadores chegaram a essa conclusão?



     Os cientistas checaram os diários de navios antigos e os registros dos portos, analisaram as árvores mais velhas - os troncos "guardam" informações sobre o clima - e o próprio gelo. Eles combinaram os dados atuais com os obtidos na pesquisa. Assim, conseguiram descrever a quantidade de gelo que cobriu o mar ao longo desses anos.
     Curiosidades: entre os séculos estudados pelos pesquisadores, o XIII foi um dos mais quentes; nos séculos VIII e XIX, o mar foi mais coberto por gelo; apenas em dez anos, entre 1910 e 1920, a cobertura de gelo na região diminuiu 300 mil km² o que equivale, aproximadamente, ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul.

Autor: Isis Nóbile Diniz
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes