quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Imagem da semana - Fila

 

© AP

17/02 – Cristãos paquistaneses andam pela rua carregando doações para refugiados de Swat Valley em Islamabad, Paquistão. Nos últimos meses, o local tem sido atacado por militantes que atacam opositores, queimaram escolas para meninas e baniram muitas formas de entretenimento. Troca de tiros entre militantes e forças de segurança matou centenas de pessoas enquanto um terço da população local fugiu para campos de refugiados (foto: AP)

 
Fonte: MSN
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Arca de Noé em tempos tórridos

 

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Fonte: Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Antártica perde um pedaço do tamanho do Havaí

     Conforme antecipamos em uma reportagem de Época desta semana, a plataforma de gelo de Wilkins, do tamanho de metade do estado do Rio de Janeiro, está se fragmentando na Antártica.
 

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     Hoje, segundo pesquisadores espanhóis, um bloco com as dimensões do Havaí se desprendeu da plataforma, formando icebergs gigantes (como na foto acima). A informação é do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC), da Espanha, que tem um navio de pesquisas agora na região.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Populações de salamandras também estão em declínio, diz estudo

Anfíbios enfrentam crise de potenciais extinções em massa.
Cientistas confirmam que a salamandra está no grupo de risco.
 
     Não é fácil ser um anfíbio nos dias de hoje. Estima-se que cerca de um terço das espécies de anfíbios esteja ameaçada ou em extinção. Entre elas, muitas espécies de sapos que sofreram graves declínios nos últimos anos, vítimas de uma doença de fungo, a quitridiomicose.
     Menos atenção foi dedicada à situação das salamandras, mas um relato no periódico científico "The Proceedings of the National Academy of Sciences" sugere que elas também fazem parte do que tem sido chamado de crise anfíbia global.
 

Salamandras estão ameaçadas de desaparecer (Foto:
                Sean Rovito/NYT)

Salamandras estão ameaçadas de desaparecer (Foto: Sean Rovito/NYT)

 
     David B. Wake e Sean M. Rovito da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e colegas pesquisaram populações de salamandras na Guatemala e no México, e compararam os resultados a pesquisas passadas.
     Os locais incluíam uma região do oeste da Guatemala que Wake e outros haviam pesquisado na década de 1970. Desta vez, os pesquisadores descobriram muito poucos espécimes de algumas espécies, principalmente da Pseudoeurycea brunnata e da P. goebeli, que estavam entre as mais abundantes três décadas atrás. No geral, espécies com as elevações mais altas mostraram os maiores declínios.
     Os pesquisadores não descobriram nenhuma evidência direta de que o fungo da quitridiomicose estivesse envolvido, embora afirmassem que ele pode ter desempenhado algum papel. O desmatamento e a mudança climática também podem ser fatores importantes, disseram eles, por reduzirem a umidade nas altitudes mais elevadas.
 
Autor: Henry Fountain - 'New York Times' / G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

'Operação de guerra' coleta imagens de desmatamento na Amazônia

Aviões de reconhecimento da Aeronáutica mediram devastação.
Em 450 horas de voo eles sobrevoaram área de dois Paraguais.
 
     As Forças Armadas têm ajudado o governo brasileiro a descobrir quais são as áreas de maior desmatamento no Brasil. Na última quinta-feira (12), o Serviço de Proteção da Amazônia (Sipam), entregou mapas digitais do desmatamento aos prefeitos de 36 municípios mais devastados da Amazônia. O levantamento foi feito por profissionais da Aeronáutica utilizando aviões de reconhecimento do Sipam, que também são usados em operações militares.
 

Foto: FAB/Divulgação

Três aviões de reconhecimento R-99B, produzidos pela Embraer, usaram radares para mapear municípios mais desmatados. (Foto: FAB/Divulgação)

 
     Nas comunidades sobre a Amazônia na rede social Orkut, o uso das forças armadas para proteger a floresta é o assunto mais discutido pelos internautas. A maior parte das pessoas defende que o governo brasileiro deveria usar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica a serviço da preservação ambiental.
     "As Forças Armadas ajudariam muito a frear o desmatamento na Amazônia, até porque eles já fazem treinamentos lá", defende o internauta Renato Monteiro em debate no Orkut. Já para Nei Duclós, somente usar o poderio militar não ajudaria o meio ambiente: "Forças Armadas não podem ser o foco da defesa. O que nos defenderia na Amazônia seriam políticas públicas focadas na população que existe marginalizada lá."
 

Foto: Sipam/Divulgação

Mapa mostra rio em Vila Rica (MT). Além de servir para conter desmatamento, levantamento realizado pelo Sipam pode ajudar prefeitos a conhecerem melhor suas cidades. (Foto: Sipam/Divulgação)

 
     A geração de mapas dos municípios utilizando pilotos e tecnologia da Aeronáutica atende aos anseios dos dois internautas. Além de servir para mostrar as áreas de floresta mais ameaçadas, os mapas também ajudarão os prefeitos a planejar ações para melhorar a infraestrutura dos municípios, como a construção de estradas.
 
     Área de dois Paraguais
     Não foi tarefa das mais simples obter os dados dos municípios mais ameaçados. A área total mapeada foi de cerca de 800 mil quilômetros quadrados, o equivalente a duas vezes o Paraguai. "Nunca havíamos feito uma missão em alta definição em uma área tão extensa", relata Wougran Soares Galvão, diretor de Produtos do Censipam, órgão que gerencia o Sipam.
 

Pilotos da Aeronáutica passaram 450 horas no ar
                para rastrear municípios. (Foto: FAB/Divulgação)

Pilotos da Aeronáutica passaram 450 horas no ar para rastrear municípios. (Foto: FAB/Divulgação)

 
     Toda a região foi sobrevoada com aeronaves R-99B, fabricada pela Embraer e especializada em missões de reconhecimento e vigilância. Pilotos da Força Aérea Brasileira completaram 450 horas de voo para cobrir toda a região. "O custo do projeto, só calculando o gasto das aeronaves e coleta de dados, foi de R$ 3,7 milhões", conta Galvão.
     O sinal dos radares foi armazenado em fitas, que foram enviadas para um centro do Sipam em Manaus. Lá, um software desenvolvido pela Aeronáutica processou os dados, que foram transformados em mapas de alta resolução, que mostram em detalhes todas as características dos municípios, como estradas, plantações, rios e florestas.
 
Autor: Iberê Thenório - Globo Amazônia
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Gravidade do aquecimento global foi subestimada, diz cientista

     O aquecimento global no decorrer deste século será mais grave do que se acreditava até agora, segundo Chris Field, membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês).
     O especialista afirmou ainda que as temperaturas futuras "vão passar de qualquer valor que tenha sido previsto".
     Field fez o alerta no sábado, durante o encontro anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Chicago.
     Ele foi um dos autores do relatório divulgado pelo IPCC em 2007, que estimava que as temperaturas iriam subir entre 1,1ºC e 6,4ºC até o fim deste século.
 

Para cientista, temperaturas podem subir mais que o previsto

 
     Novos dados
     O cientista, no entanto, diz que o relatório subestimou seriamente a escala do problema. Ele apresentou dados novos que mostram que as emissões dos chamados gases do efeito estufa aumentaram muito mais rapidamente que o esperado entre 2000 e 2007.
     Segundo Field, este aumento foi provocado principalmente pela queima de carvão para obter energia elétrica na China e na Índia.
     "Estamos basicamente olhando agora para um futuro climático que está muito além de qualquer coisa que tenhamos considerado nas políticas climáticas", afirmou.
     Ele disse ainda que o impacto nas temperaturas ainda é desconhecido, mas o aquecimento tende a se acelerar em um ritmo muito mais rápido e a provocar ainda mais danos ambientais do que se previa.
 

 
     De acordo com o cientista, isso incluiria a seca de florestas nas áreas tropicais, tornando-as muito mais vulneráveis a queimadas.
     As temperaturas mais altas também poderiam acelerar o derretimento do permafrost - tipo de solo da região do Ártico -, aumentando dramaticamente a quantidade de carbono na atmosfera.
     "Sem uma ação efetiva, as mudanças climáticas vão ser maiores e muito mais difíceis de se lidar do que pensávamos", concluiu.
 
Fonte: BBC Brasil - Portal do Meio Ambiente
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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'Cometas escuros' podem ser ameaça à Terra, diz revista

O planeta Terra pode estar sob a ameaça de ser atingido por milhares de cometas que circulam nos arredores do sistema solar e não podem ser detectados pelos cientistas, afirma uma reportagem publicada na edição desta semana da revista britânica New Scientist
 
     A revista entrevistou dois astrônomos britânicos que afirmam que, apesar de todo trabalho de monitoramento desses corpos celestes feitos por agências espaciais, muitos deles não poderiam ser detectados por serem o que eles chamam de "cometas escuros".
Segundo Bill Napier, da Universidade de Cardiff, no País de Gales, e David Asher, do Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, estes cometas escuros podem ser uma ameaça à Terra.
 

O cometa Borrelly também teria partes escuras na superfície

 
     "Cometas escuros, dormentes, são uma significativa, mas muitas vezes invisível, ameaça ao planeta", disse Napier à revista.
     Segundo os cientistas, pelos cálculos sobre a entrada de cometas no sistema solar, é possível que haja pelo menos 3 mil desse corpos celestes próximos à região, mas apenas 25 deles são conhecidos.
     Napier e Asher afirmam que muitos desses cometas não podem ser vistos "simplesmente porque são muito escuros".
     Isto acontece quando o gelo de um cometa "ativo" - que reflete a luz do sol - se evapora, deixando para trás somente uma crosta que reflete apenas uma fração de luz.
 
     Calor
     Os cientistas citam como exemplo o cometa IRAS-Araki-Alcock, que passou a uma distância de 5 milhões de quilômetros da Terra em 1983 - a menor registrada em 200 anos.
     Segundo eles, o cometa foi detectado apenas duas semanas antes de sua aproximação.
 

Cometa IRAS-Araki-Alcock

 
     "Ele tinha apenas 1% de suas superfície ativa", diz Napier.
     De acordo com os pesquisadores, quando uma sonda da Nasa pousou no cometa Borrelly, em 2001, também teria registrado várias manchas "negras" em sua superfície.
Outro cientista entrevistado pela revista, no entanto, se mostrou mais cético sobre a ameaça.
     Segundo Clark Chapman, do Southwest Research Institute, no Colorado, Estados Unidos, "estes cometas absorveriam bem a luz do sol, então poderiam ser detectados pelo calor que emitiriam".
 
Fonte: BBC
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Concentração de carbono na atmosfera bate novo recorde

     A concentração de dióxido de carbono na atmosfera da Terra subiu 2,28 partes por milhão no ano passado. O dado é da Divisão de Monitoramento Global da NOAA, a agência de oceanos e atmosfera dos Estados Unidos. O dióxido de carbono é o principal gás responsável pelo aquecimento global. Segundo os pesquisadores, a taxa atual é a mais alta dos últimos 650 mil anos. E provavelmente a mais alta também dos últimos 20 milhões de anos.
 

 
     O aumento da concentração de gás carbônico no ano passado – apesar da desaceleração econômica – aumenta o temor que possa chegar a níveis desastrosos. Segundo a maior parte dos pesquisadores, o mundo precisa retornar a concentrações abaixo de 350 ppm (onde estavam na década de 80) para evitar as piores consequências das mudanças climáticas.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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