sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Metais tóxicos são encontrados em medicamentos

     Pessoas que compram medicamentos ayurvédicos, comumente utilizados ao redor do mundo por indianos e outros povos do sul da Ásia, podem estar levando mais do que esperavam.
     Pesquisadores examinaram quase 200 produtos ayurvédicos, comprados nos Estados Unidos, e concluíram que cerca de um quinto deles continha chumbo, mercúrio ou arsênio, às vezes em níveis altamente perigosos.
     Na edição de 27 de agosto do periódico The Journal of the American Medical Association, os pesquisadores recomendaram que as agências reguladoras estabeleçam limites de dosagem diária para metais tóxicos em suplementos dietéticos e obriguem os fabricantes a testar seus produtos para que estejam em conformidade com tais padrões.
     Os pesquisadores, liderados pelo doutor Robert B. Saper do Boston Medical Center, compraram os remédios pela Internet em 2005. Alguns produtos foram fabricados na Índia e outros nos Estados Unidos, mas a prevalência dos metais foi similar nos produtos dos dois países, segundo o estudo.
 

A medicina ayurvédicos utilizam técnicas milenares do oriente

 
     Em alguns casos, a presença dos metais pode não ter sido acidental. Uma das formas de medicina ayurvédica, a rasa shastra, envolve a adição de certas substâncias ao remédio, disseram os pesquisadores, e os produtos desse tipo continham os maiores níveis de metais. Mas os metais também foram encontrados em alguns medicamentos descritos simplesmente como fitoterápicos.
     Os pesquisadores colocam em dúvida a crença, sustentada pelos praticantes de rasa shastra, de que os metais não causam danos quando o preparo do medicamento é correto.
 
Fonte: Eric Nagourney - Tradução: Amy Traduções - The New York Times - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

Estudo: nível do mar subiria 2m até fim do século

     No final deste século, o nível do mar só subiria no máximo 2m e não 6m, como se previa até agora, garantiram cientistas da Universidade do Colorado em um estudo publicado hoje pela revista Science.
     Mas, segundo eles, uma elevação de 2m já seria catastrófica para muitos países litorâneos, que perderiam grande parte de seus territórios. Tad Pfeffer e um grupo de cientistas do Instituto de Pesquisa Ártica e Alpina da Universidade do Colorado realizaram medições do aumento dos níveis causado pelo degelo na Antártida, na Groenlândia e em outras plataformas de gelo.
 

As teorias sobre o degelo se acentuam para uma catástrofe maior

 
     O grupo, que contou com pesquisadores de outras universidades americanas, determinou que o aumento desses níveis será de 1 a 2m no final de século.
     "Mais de 2m é fisicamente impossível", afirmaram os cientistas, que advertiram que essa altura só poderia ser superada caso fosse o gelo chegasse ao mar em uma velocidade muito maior. "Isto ocorre porque simplesmente não existe uma maneira de o gelo chegar ao oceano tão rapidamente", disse Pfeffer.
     No caso da Groenlândia, por exemplo, para que o nível aumente dois metros até 2100, todas as geleiras teriam que acelerar 70 vezes seu atual deslocamento em direção ao mar.
 

O degelo afetará todos os seres do Planeta

 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

E se um asteróide bater na Terra

     O canal de TV por assinatura Discovery Channel americano fez um vídeo impressionante simulando um impacto de um asteróide de500 quilômetros contra a Terra. Mesmo se o pedregulho caísse no meio do Oceano Pacífico, a superfície do nosso planeta ficaria inabitável em menos de 24 horas.

 

 
     E as pesquisas científicas indicam que um impacto como esse já aconteceu pelo menos seis vezes na história da Terra.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Você sabe de onde vem sua picanha?

Como os bois criados em áreas de desmatamento ilegal na Amazônia vão parar na mesa do consumidor. E por que os frigoríficos não conseguem controlar seus fornecedores
 
     O engenheiro paulista Guilherme Parize, de 24 anos, costuma comer carne bovina de quatro a cinco vezes por semana. Faz parte do imenso contingente de brasileiros que adoram carne – e, graças ao avanço econômico, podem incluí-la em quantidades generosas em seu cardápio. Nos últimos dez anos, o consumo de carne no Brasil quase duplicou. O mercado interno responde pelo abate de 35 milhões de bois a cada ano. Um efeito colateral desse hábito alimentar tem sido o aumento da devastação da Floresta Amazônica. Pouca gente sabe, mas um em cada três bifes consumidos no Sudeste veio da Amazônia. Parte desses bois – ninguém sabe quanto – foi criada em áreas de desmatamento ilegal e de ocupação irregular de terra pública. São os bois piratas, conforme a expressão do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Mesmo os consumidores que se preocupam com a procedência da carne não têm opção de compra. "O Brasil abate 50 milhões de cabeças por ano.
 

A bovinocultura avança sobre a Amazônia

 
     Cerca de 17 milhões são vendidos sem nenhum tipo de controle sanitário ou ambiental", afirma Luiz Carlos de Oliveira, diretor-executivo da Associação das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). É um terço da produção nacional. Será tão difícil controlar o caminho dos bois piratas? ÉPOCA perguntou aos principais frigoríficos e redes varejistas do país que operam na Amazônia como eles asseguram a procedência de sua carne. Algumas redes não responderam. Outras garantiram seguir critérios ambientais. Mas, como admite José Antônio Veronesi, diretor de compra de gado do frigorífico Margen, não há como ter controle absoluto sobre quanto o produtor desmatou.
     Esse descontrole representa um risco econômico: a carne brasileira pode sofrer embargos no exterior por causa das questões ambientais. Já aconteceu com a soja. Em 2006, o grão colhido na Amazônia foi recusado pelos maiores importadores mundiais com a justificativa de que o produto era um dos combustíveis de destruição da floresta. A carne é nosso principal produto de exportação. E os números associam a atividade à devastação.
 

Revista Época

Clique na imagem para ampliá-la

 
     Cerca de 78% do que foi derrubado no Norte do país serviu para a formação de pastos. Nos últimos dez anos, o rebanho da floresta aumentou 173%. "A criação dos bois é um dos grandes impulsos para as derrubadas na região", afirma Paulo Barreto, pesquisador do Imazon, um dos principais institutos de pesquisa da floresta. Em 2005, foram produzidos na Amazônia 2,8 milhões de toneladas de carne, 36% da produção nacional. Mas apenas 71% foram processados por frigoríficos sob inspeção federal (SIF). O restante foi vendido como carcaça ou bois vivos para outros Estados ou por abatedores informais. "É esse rebanho sem controle, federal ou estadual, a grande raiz do problema ambiental ou sanitário", afirma Oliveira, da Abiec. A grande maioria dos proprietários rurais não tem cadastro de suas terras no Incra, o órgão responsável pelo controle fundiário no Brasil. Se o país nem sabe quem são os proprietários, como fazer cumprir as leis?
     Perseguir o gado que devora florestas virou uma política de governo para o ministro Minc. Já foram apreendidas 10 mil cabeças. Falta descobrir o que é legal ou não em um rebanho de 70 milhões. "Queremos propor uma espécie de moratória aos frigoríficos. Eles vendem a carne e são co-responsáveis pelo desmatamento", diz Minc. "Vamos assinar a moratória em setembro". O ministro exigiu dos frigoríficos a lista dos pecuaristas fornecedores. "Daí poderemos analisar se esses produtores cometem crimes fundiários e ambientais", afirma o ministro. Quem continuar comprando de criminosos ambientais poderá ser fechado.
 

A pecuarista que fez o maior desmatamento de 2007

vendia para um dos maiores frigoríficos do país

 
     As empresas resistem. "Frigorífico é uma indústria, não pode exercer a função de Estado", diz Oliveira. Mesmo assim, as empresas perceberam que precisarão oferecer uma resposta à pressão por critérios ambientais mais transparentes e criaram um grupo de trabalho dos maiores frigoríficos nacionais, varejistas, representantes do governo federal, além de instituições financeiras como o Banco Mundial. "Os problemas na cadeia são vários: terra grilada, trabalho escravo", diz Liza Gunn, diretora do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que faz parte do grupo. "Mas espero que encontremos mecanismos efetivos para tornar a carne mais sustentável".
 

Balsa boiadeira transporta gado na travessia do rio Madeira, entre Humaitá e Apuí. Foto: José Luís da Conceição/AE

 
     O grupo terá vários obstáculos. O primeiro é a questão fundiária. Criar bois na Amazônia virou uma forma de lavar dinheiro: o boi é comprado com dinheiro ilegal, a venda da carne é oficial. A Polícia Federal investiga, por exemplo, as terras do banqueiro Daniel Dantas na Amazônia. A família Dantas é a maior criadora de gado na região, com 450 mil cabeças.
     A falta de fiscalização é o segundo problema. Com a intensificação da atuação do Ibama na região, três frigoríficos já foram multados em julho. No início do ano, o Quatro Marcos, um dos maiores do país, foi denunciado pelo Ibama por comprar carne do produtor que mais desmatou em 2007, a pecuarista Rosana Xavier – cuja família controla o Quatro Marcos.
     Uma possível solução para criar critérios e sistemas de certificação pode passar pelos supermercados. Eles já são cobrados pelos consumidores. Alguns prometem produtos com procedência controlada. O Carrefour afirma que 50% da carne que vende já tem o selo de garantia de origem. "Temos a rastreabilidade desde a fazenda até a chegada ao supermercado", diz Luiz Carlos Alimento Paschoal, diretor nacional de açougue do grupo.
Apesar do esforço do setor em se organizar, falta uma contrapartida do governo. "Se ficarem apenas pressionando as empresas que estão regulares, como os grandes frigoríficos, corremos o risco de dar mais força para os ilegais", diz Oliveira, da Abiec. "Se o produtor não conseguir vender para as grandes redes, ele vai procurar um clandestino".
 

Gado no Parque Nacional da Serra do Pardo, em São Félix do Xingu, município paraense que conta com o maior rebanho bovino brasileiro

 
Autores: Juliana Arini e Thais Ferreira - Blog Pense Verde
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

Greenpeace e outras Organizações se declaram contra a construção da Hidroelétrica Aysén na Patagônia chilena

     O Conselho de Defesa da Patagônia, integrado por mais de 40 organizações regionais, nacionais e internacionais, rechaça publicamente a admissão ao "Projeto Hidroelétrico Aysén". O projeto implica no descumprimento evidente de compromissos políticos e uma aberta infração das normas legais vigentes. Sua apresentação, separada do EIA ( Estudo de Impacto Ambiental), pretende esconder a real magnitude dos impactos que serão produzidos como um todo.
 

 
     A construção da hidroelétrica afetaria oito regiões do Chile. As cinco represas destruiriam grande parte da Patagônia chilena, os modos de vida e a cultura regional de quem ali vive. Além disso, uma das mais importantes reservas de biodiversidade seria colocada em risco.
     Segundo um estudo da Universidade do Chile, a inundação e a instalação da hidroelétrica diminuiriam em 3.800 os empregos anuais e ocasionariam perdas econômicas de cerca de $40 mi por ano durante a construção.
 
Fonte: Greenpeace
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

Nature: ciclones tropicais estão se fortalecendo

     Os mais fortes ciclones tropicais estão ganhando intensidade, principalmente na metade norte dos oceanos Atlântico e Índico, segundo uma pesquisa publicada hoje pela revista científica britânica Nature. A elevação da temperatura na superfície dos oceanos faz com que aumentem as velocidades máximas do vento dos ciclones mais fortes.
     Uma equipe de pesquisadores da Florida State University (Estados Unidos) liderada por James Elsner analisou os dados de ciclones gerados por satélites nos últimos 25 anos. A partir deles, descobriram que o recente aumento da temperatura das superfícies do Atlântico Norte tropical está fortalecendo os ciclones na região.
 

Muitos ciclones iniciam no mar e terminam no continente

 
     Os autores do estudo afirmam que o aumento da temperatura da superfície do oceano em um grau Celsius faz com que cresça em 31% a freqüência global dos ciclones mais violentos: de 13 a 17 fenômenos desse tipo ao ano. Além disso, explicam que, quanto mais forte for o ciclone, mais evidente é a mudança na velocidade de seus ventos.
     Com exceção do Oceano Pacífico Sul, todas as bacias oceânicas mostram isso, embora não no mesmo grau: os maiores aumentos se dão no Atlântico Norte e no norte do Índico. Os pesquisadores explicam que no resto dos trópicos as tendências na intensidade dos ciclones são menos evidentes.
     Neste sentido, reconhecem que calcular as tendências em outras zonas dos trópicos foi difícil devido à falta de dados. Os cientistas concluem que estes resultados vão ao encontro da teoria do motor térmico da intensidade dos ciclones: à medida que os mares se aquecem, o oceano tem maior energia que pode ser liberada sob a forma de ventos ciclônicos.
     No entanto, advertem de que ainda há uma grande falta de dados disponíveis e que o estudo não inclui outros fatores importantes, como a origem e a duração do ciclone, a proximidade com a terra, as condições do fenômeno El Niño e a atividade solar.
 

Junto com os ciclones as tempestades podem vir com grandes relâmpagos

 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder
 


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Plataformas de gelo no Canadá perderam 23% da área

As plataformas de gelo localizadas na costa norte da ilha Ellesmere, no Ártico canadense, perderam 23% de sua área apenas neste ano, segundo informações da Universidade de Trent, no Canadá.
 
     Os desprendimentos de blocos de gelo que ocorreram neste ano totalizaram uma perda de 214 km² da área das plataformas - mais do que o triplo da área da ilha de Manhattan.
     A plataforma de Ward Hunt, a maior do Canadá, perdeu 40% de sua área, enquanto a geleira Markham, de 50km², se desprendeu completamente da ilha e está à deriva no Oceano Ártico. Dois blocos de gelo também se desprenderam da plataforma Serson, reduzindo sua área em 60% (122km²).
     Para o pesquisador Derek Mueller, essas perdas ressaltam a rapidez das mudanças que estão ocorrendo no Ártico e alerta para o impacto do clima na região.
     "Essas mudanças são irreversíveis nas condições climáticas atuais e indicam que as condições ambientais que mantiveram essas geleiras em equilíbrio durante anos já não estão mais presentes", disse Mueller.
 

O mapa mostra as plataformas de gelo da ilha Ellesmere

O mapa mostra as plataformas de gelo da ilha Ellesmere (imagem: Rapid Response project NASA/GSFC. Cortesia Derek Mueller, Trent University/BBC Brasil)

 
     Temperatura
     Segundo os pesquisadores, a redução do gelo do mar e as altas temperaturas contribuíram para o desprendimento dos blocos no primeiro semestre deste ano. As plataformas de gelo da ilha Ellesmere são remanescentes de uma grande área de gelo 10 mil km² que circundava a ilha.
     Os registros mostram que esta região do Pólo Norte - a costa norte da Ilha Ellesmere - perdeu 90% de suas plataformas de gelo no último século e no início deste ano cobria uma área de 1 mil km².
     A maioria destas perdas ocorreu no período mais quente da década de 40. Nos períodos mais frios das décadas seguintes, parte das plataformas de gelo mostrou sinal de estar se reformando.
     A perda de gelo no Ártico tem implicações globais. O "guarda-sol branco" na superfície do planeta reflete a energia do Sol, ajudando a controlar a temperatura da Terra.
     Caso ocorram ainda mais perdas, a radiação pode passar a ser absorvida pela água escura do mar e pela terra não coberta pelo gelo, o que poderia acelerar ainda mais o aquecimento do planeta.
 

A camada polar do Ártico sofre com o aquecimento global a cada verão, alcançando sua extensão mínima de degelo no mês de setembro e, sua máxima, em março

A camada polar do Ártico sofre com o aquecimento global a cada verão, alcançando sua extensão mínima de degelo no mês de setembro e, sua máxima, em março (imagem: Reuters)

 
Fonte: BBC Brasil - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder
 


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

Pólo Norte vira ilha pela 1ª vez em 125 mil anos

     Pela primeira vez na história o Pólo Norte se tornou uma ilha no meio do oceano, informa o site de notícias ABC.es. Imagens de satélite captadas pelo Instituto de Física Ambiental da Universidade de Bremen, na Alemanha, comprovaram o fato nunca antes visto pelo menos nos últimos 125 mil anos.
     As fotografias, tiradas em 1º de setembro, mostram claramente como a calota polar ficou rodeada pelo mar sem estar interligada à plataforma continental por leste ou oeste. As passagens jamais haviam se aberto simultaneamente. A passagem do nordeste, próxima à Rússia, se desbloqueou temporariamente no verão de 2005 e a do noroeste ficou livre do gelo em todo o caminho entre os oceanos Pacífico e Atlântico.
     "É um acontecimento histórico, um espiral de morte e destruição", avaliou o pesquisador Mark Serreze, do Centro Nacional de Neve e Gelo, em entrevista ao The Independent. O cientista considerou como estranho o fato de um centro alemão ter divulgado fotos de seus satélites, e não a Nasa, a agência espacial americana.
 

Pesquisadores chamam a atenção do planeta para o impacto dramático causado pelo degelo no Pólo Norte

Pesquisadores chamam a atenção do planeta para o impacto dramático causado pelo degelo no Pólo Norte (foto: AFP)

 
     Segundo ele, algumas agências governamentais podem estar relutantes em divulgar a catástrofe por receio que surjam problemas na navegação. Serrez, que dedicou anos de sua vida para estudar a extensão do gelo no Ártico, acredita que a abertura simultânea das passagens é mais um fator alarmante do degelo que ocorre na região.
 
     Degelo recorde
     No final de agosto, cientistas americanos advertiram que a área coberta de gelo no Ártico se reduziu a seu segundo menor nível desde o início dos registros por satélite, há 30 anos. Segundo eles, é um indicativo de que o derretimento chegou a um nível em que seus efeitos começam a se tornar irreversíveis.
 
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Gigantesca Monsanto abre mão de hormônio transgênico no leite

 

 
     Ótima notícia para os canadenses e americanos! A gigantesca indústria alimentícia Monsanto, tão grande quanto polêmica, deixou de produzir o hormônio de crescimento bovino rBST, um produto transgênico que aumenta a produção de leite nas vacas criadas.
     A iniciativa foi comemorada pelo Greenpeace local, que há muito tempo compra briga com a Monsanto. A medida foi copiada pelas empresas Starbucks e Kraft. Grande alívio!
 
Fonte: Greenpeace
Postado por Wilson Junior Weschenfelder
 


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Estudo confirma: geleiras derretem em velocidade recorde

     As geleiras estão derretendo com velocidade recorde desde o início deste século, segundo um relatório apresentado hoje durante a 29ª Sessão do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC).
     Segundo o documento, o ritmo atual de derretimento das geleiras dobrou, e em 2006, o último ano com dados disponíveis, foram registradas perdas de gelo sem precedentes.
     "Se esta tendência continuar e os Governos não entrarem em acordo sobre as novas reduções de gás de efeito estufa em Copenhague em 2009, é possível que as geleiras desapareçam de muitas regiões montanhosas durante este século", adverte o relatório.
     Apesar de os fenômenos extraordinários do degelo já estarem acontecendo nas duas últimas décadas do século passado, o ritmo tem se acelerado nos oito primeiros anos do atual.
 

Segundo o IPCCC, o ritmo atual de derretimento das geleiras dobrou

 
     As perdas de 1998, que foram históricas, já foram superadas três vezes: em 2003, 2004 e 2006. De fato, o relatório evidencia que o degelo de 2004 e 2006 foram duas vezes maiores em comparação com 1998.
     Segundo cálculos dos especialistas, a perda anual registrada na década 1996-2005 foi o dobro da produzida no período 1986-1995 e quatro vezes superior à do período 1976-1985.
     Nos Alpes, a cobertura de gelo diminuiu 35% entre 1850 e a década de 1970, em uma diminuição que avançou 22% até 2000. Em 2003, quando a Europa sofreu uma onda de calor, o derretimento do gelo ficou entre 5% e 10% em apenas um verão.
     Os especialistas destacam que, além das conseqüências globais da perda das geleiras, o fornecimento de água de milhões de pessoas está ameaçado.
     "É urgente, precisamos desenvolver e utilizar tecnologias modernas e estender a rede de vigilância para as regiões onde ainda não há sistemas de controle eficazes", afirmou o diretor do Serviço Mundial de Controle das Geleiras (WGMS), Wilfrid Haeberli. O estudo foi apresentado paralelamente à 29ª Sessão do IPCC, realizada esta semana em Genebra.
 

A sessão de fotos na geleira de Aletsch foi encomendada pelo grupo ambientalista internacional Greenpeace como parte de uma campanha de conscientização sobre o aquecimento global (foto: Spencer Tunick)

 
     No ano passado, o IPCC dividiu o Prêmio Nobel da Paz com o ex-vice-presidente americano Al Gore "por seus esforços para construir e divulgar maior conhecimento sobre a mudança climática causada pelos seres humanos e sugerir medidas para contra-atacar e modificar o fenômeno".
     O IPCC foi criado em 1988 com o objetivo de pesquisar e determinar se realmente estava acontecendo uma mudança climática e as conseqüências que esse fenômeno traria. O grupo, formado por 400 especialistas de todas as partes do mundo, afirmou que a atividade humana tem provocado a mudança climática, descartando a visão de muitos céticos que negavam a evidência.
     O relatório do IPCC também deixou claro que a mudança climática terá conseqüências nefastas para o planeta, como o derretimento das geleiras e das calotas polares, as conseqüentes inundação de terras e falta de abastecimento de água, além dos fenômenos meteorológicos extremos que o aquecimento global provocará.
     As negociações mundiais para combater a mudança climática continuam atualmente após vários encontros internacionais, e está previsto que terminem em uma reunião que acontecerá em Copenhague em dezembro de 2009.
 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

Nível dos oceanos pode subir além do esperado

     Após obter dados sobre os processos de degelo mais recentes no Pólo Norte, há 9.000 e 7.600 anos, os cientistas temem que o aumento do nível do mar como conseqüência da mudança climática seja maior do que o estimado.
     Em artigo publicado na revista britânica "Nature Geoscience", pesquisadores da Universidade de Wisconsin (EUA) explicam as causas e conseqüências da rápida fusão das enormes camadas de gelo de Laurentide, uma região situada no atual Canadá e norte dos Estados Unidos.
 

O nível dos oceanos se acentua ano a ano

 
     A causa deste rápido degelo, que aconteceu em dois períodos no começo do Holoceno - atual época do quaternário, que começou há mais de 11.700 anos -, foi o aumento das temperaturas de verão e da radiação solar.
     A fusão desta grande massa de gelo em dois períodos separados por 1.400 anos, fez com que o nível do mar aumentasse 0,7 e 1,3 centímetros por ano em um e outro processo.
     A equipe de pesquisadores liderada por Anders Carlson chegou a estas conclusões após fazer uma reconstrução destes degelos a partir de evidências marinhas e terrestres.
A radiação solar que chegava à superfície terrestre era duas vezes mais intensa naquela época do que a que, segundo os cientistas, causará o agravamento do efeito estufa no ano 2100.
     No entanto, advertem que o aumento da temperatura que aconteceu então é similar à registrada na Groenlândia nas últimas décadas.
     Por isso, consideram que o aumento do nível do mar poderia ser muito maior do que o previsto até agora.
 

Com o aumento do nível dos mares as catástrofes também aumentam

 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.