sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Cientistas: vida marinha corre risco de extinção

     A vida marinha poderá sofrer extinção em massa em poucas décadas se a pesca intensiva, as mudanças climáticas, a acidificação da água, a poluição e o desenvolvimento litorâneo não forem combatidos, segundo um relatório apresentado hoje pela ONU.
     O relatório "In Dead Water" ("Em Águas Mortas"), elaborado por uma equipe de cientistas por incumbência do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), cujo 10ª conselho especial termina hoje, em Mônaco, traça um panorama tenebroso.
     "Há 65 milhões de anos, quando desapareceram os dinossauros, o mar estava saturado de dióxido de carbono (CO2). Em poucas décadas, a partir de agora, a água do mar será ainda mais ácida do que naquela época". A afirmação pessimista é de Ken Caldeira, da Universidade de Stanford, que, junto com outros cientistas e o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, apresentou o relatório à imprensa.
 
Pesca de arrasto (Fonte da imagem)
 
     Steiner resumiu as ameaças que assolam os oceanos: a pesca intensiva e as más práticas pesqueiras, como o arrasto e a pesca em profundidade, as mudanças climáticas e a poluição litorânea. Segundo o diretor-executivo do Pnuma, "seria uma irresponsabilidade culpar uma só delas, mas, em coro, farão com que em 30 ou 40 anos desapareça a indústria pesqueira e aconteça o colapso biológico dos mares".
     O relatório indica que a metade das capturas pesqueiras do mundo acontece em menos de 10% do oceano. É nesta área que se produz a maior parte da atividade biológica de espécies consideradas chave na cadeia alimentar. Devido às mudanças climáticas, "com o aumento de 3 graus na temperatura das águas superficiais, mais de 80% dos corais - fundamentais na ecologia marinha - podem morrer em décadas, entre 80% e 100% em 2080", segundo o relatório.
 
Poluição litorânea (Fonte da imagem)
 
     A acidificação do mar, devido à dissolução de CO2 provocada pelo uso de combustíveis fósseis, em poucas décadas danificará também os corais e outras espécies que metabolizam conchas calcárias. Ainda segundo o relatório, o desenvolvimento litorâneo "aumenta rapidamente" e há a previsão de que "atinja negativamente 91% de todas as costas desabitadas até 2050, contribuindo majoritariamente para a poluição do mar".
     As mudanças climáticas afetam negativamente "a circulação termoalina - grandes correntes - e o fenômeno de fluxo e refluxo de água continental, crucial para 75% das pescas". Em conjunto, a poluição litorânea e as mudanças climáticas "acelerarão o desenvolvimento de zonas mortas, muitas delas próximas a plataformas pesqueiras".
     O número de zonas mortas - regiões com hipóxia (falta de oxigênio) - aumentou de 149 em 2003 para 200 em 2006, afirma o relatório apresentado.  "A pesca intensiva e o arrasto de fundo estão degradando o habitat e ameaçando a produtividade e a diversidade biológica. As áreas danificadas pelos arrastos levarão vários séculos para se recuperar", advertem os cientistas.
 
Mudança climática (Fonte da imagem)
 
     "Já existem projeções que indicam o colapso da indústria pesqueira como resultado da superexploração, e é muito provável que esse colapso se antecipe, como resultado de múltiplos fatores que atuam de forma combinada", afirmaram os cientistas em Mônaco. Os fenômenos prejudiciais aos mares também incluem os efeitos causados pelas mudanças climáticas na atmosfera, o degelo e o conseqüente aumento do nível do mar, segundo os oceanógrafos.
 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Onça é capturada após caçar em fazenda de MG

Uma onça sussuarana adulta foi capturada, nesta sexta-feira, perto de uma fazenda que fica a 20 km de Uberaba, no Triângulo Mineiro.

     O fazendeiro disse aos policiais que há alguns dias notou que o felino estava rondando a propriedade. "Vários animais, como carneiros, galinhas, bezerros e até bois estavam desaparecendo na fazenda. O problema maior é que esta onça passou a se aproximar muito da sede, o que começou a representar risco para as pessoas. Uma criança do caseiro chegou a ver esta onça", explicou a Cabo Andreína, da Polícia de Meio Ambiente.
     Nesta sexta, foi montada uma armadilha e o animal, que pesa mais de 100 kg, capturado. Ao ser presa, a onça tentou fugir e começou a se debater dentro da jaula: "Com isso ela ficou ferida no rosto," completou a policial.
     Depois de examinada por veterinários, o animal foi solto em uma reserva ambiental da região.
 
Animal foi capturado em uma fazenda que fica a 20 km de Uberaba, no Triângulo Mineiro (Foto: PM Meio Ambiente/Divulgação)
 
O animal de 100 kg foi capturado após cair em uma armadilha  (Foto: PM Meio Ambiente/Divulgação)
 
Ao ser presa, a onça tentou fugir, começou a se debater e acabou se ferindo na cabeça dentro da jaula (Foto: PM Meio Ambiente/Divulgação)
 
Onça é capturada após caçar em fazenda de MG  (Foto: PM Meio Ambiente/Divulgação)
 
Autor: Ney Rubens - Terra Notícias
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

EUA: gato nasce com duas cabeças no Texas

Um filhote de gato com duas cabeças nasceu na cidade de Amarillo, no Estado americano do Texas, informa a agência AP nesta terça-feira.
     A proprietária, Renee Cook, disse ter ficado muito surpresa ao entrar na cozinha de sua casa e se deparar com o pequeno filhote, que não sai de perto da mãe.
     A gata persa Amber teve uma ninhada durante a noite de ontem na cozinha da residência.
 
Renee Cook segura o pequeno filhote de gato com duas cabeças
 
Fonte: Redação Terra
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Notícias do Portal do Meio Ambiente

 
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Danos a esperma podem ser passados para filhos, diz estudo

Toxinas que alteram o sêmem podem ser passadas a até quatro gerações.
 
     Defeitos no sêmem causados pela exposição a toxinas presentes no meio ambiente podem ser passados para futuras gerações, segundo um estudo da Universidade de Idaho, apresentado nesta semana no encontro da Sociedade Americana para o Avanço da Ciência, em Boston, nos Estados Unidos.
     Segundo os cientistas, os pais que bebem e fumam devem estar cientes de que eles estão, potencialmentem, não apenas prejudicando a si mesmos, mas também seus filhos.
 
O esperma pode carregar defeitos de toxinas por quatro gerações (Fonte da imagem)
 
     De acordo com Matthew Anway, que liderou o estudo, a pesquisa demonstra que defeitos causados pelas toxinas nos genes permanecem na linha reprodutiva da família, afetando até quatro gerações.
     O estudo sugere que a saúde do pai tem papel mais importante sobre a saúde das futuras gerações do que se pensava.
 
     Pesticida
     Para realizar a pesquisa, os cientistas injetaram um pesticida chamado vinclozolin -- conhecido por prejudicar os hormônios -- em embriões de ratos.
     A substância química provocou alterações genéticas no esperma dos machos, inclusive uma série de mudanças associadas à forma humana de câncer de próstata.
     Os ratos expostos à substância apresentaram sinais de danos e crescimento exagerado da próstata, infertilidade e problemas de rim. Os efeitos perduraram por até quatro gerações seguidas.
 
Exposing Men: The Science and Politics of Male Reproduction. (Cortesia da Oxford University Press) (Fonte da imagem)
 
     Anway ressalta que a quantidade de pesticida usado no estudo foi maior do que qualquer humano poderia ser exposto. No entanto, de acordo com ele, a importância da pesquisa é demonstrar que um filho homem pode herdar os problemas dos genes do pai já que os genes alterados permanecem na linha reprodutiva.
     A especialista em reprodução humana Cynthia Daniels, da Universidade Rutgers, em Nova Jérsei, afirmou que é preciso que os homens tomem cuidado.
     Segundo ela, homens que bebem muito álcool apresentam taxas mais altas de defeitos no sêmem e a nicotina do tabaco também chega até o esperma, além do sangue.
 
Autora Cynthia R. Daniels (Foto: Katherine Daniels) (Fonte da imagem)
 
     "As substâncias que têm um impacto na reprodução normalmente também são cancerígenas. Se eu fosse homem, não beberia e nem fumaria se estivesse tentando ter um filho", afirmou Daniels.
     Daniels afirma ainda que, historicamente, mulher sempre foi indicada como responsável pela saúde dos filhos.
Fonte: BBC - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Projeto de Lei ameaça licenciamento ambiental

    Está para ser votado no plenário do Congresso Nacional um projeto que representa um grande retrocesso na legislação ambiental. É o Projeto de Lei N° 3057, conhecido como PL do Parcelamento do Solo. A proposta _ já aprovada pela Comissão Especial em dezembro de 2007 _ possibilita a perda da independência dos órgãos ambientais municipais na avaliação e na decisão sobre os processos de parcelamento do solo e regularização fundiária.
     O alerta foi feito por palestrantes dos painéis: "Regularização Urbana como Ferramenta para o Desenvolvimento das Cidades" e "Zoneamento e Licença Ambiental – Instrumentos Garantidores do Desenvolvimento Sustentável nas Cidades" do Congresso Mundial para Desenvolvimento das Cidades, que encerrou nesse sábado, dia 16 de fevereiro em Porto Alegre.
 
     O presidente da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), Clarismino Luiz Pereira Júnior, acredita que o PL ameaça o licenciamento ambiental no país. "O PL 3507/2000 revogará a lei vigente de parcelamento do solo (6766/79) e traz uma exceção de licenciamento ambiental aos loteamentos". Clarismino, que é presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente de Goiânia, explica que a proposta diz que o órgão público deverá emitir uma Licença Urbanística e Ambiental Integrada, isto é, um licenciamento único: urbanístico e ambiental. "Isso arranhará todo ordenamento jurídico ambiental", opina. Além disso, o PL não define quem dará a licença, o que indica que o interesse pela execução prepondera sob a proteção ambiental e interesse público.
     "O licenciamento ambiental já é um rito processual consolidado, que avançou sob duras penas", avalia. Clarismino lembra que com a aprovação do projeto acabarão também as compensações ambientais. E informou que o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) aprovou uma moção de repúdio ao PL 3507 na reunião de 14 de janeiro desse ano, por proposição da Anamma.
     O secretário de meio ambiente de Bauru (SP), Rodrigo Agostinho, que é ambientalista, fundador do Instituto Vidágua, também está preocupado com o projeto. Pois o PL prevê a regularização de ocupações em áreas de risco, a redução de Áreas de Preservação Permanente (APPs), como margens de rios, topos de morros, mangues e dunas. Ele diz que muitos condomínios, loteamentos fechados em área de Mata Atlântica seriam beneficiados. A Explicação da Ementa do PL diz que para o registro de loteamento suburbano de pequeno valor, implantado irregularmente até 31 de dezembro de 1999 e regularizado por lei municipal, não há necessidade de aprovação da documentação, por outro órgão.
     E o pior é que o movimento ambientalista não está articulado para enfrentar o lobby de diversos segmentos. Ele acha fundamental a sociedade acompanhar o processo. Agostinho sugere que se acompanhe o andamento do projeto (http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=19039), que se envie cartas, mensagens eletrônicas etc para os deputados não aprovarem essa matéria.
     O ex-secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente e consultor da Anamma e da Associação de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Claudio Langone, que participou do painel Zoneamento e Licença Ambiental – Instrumentos garantidores do desenvolvimento sustentável nas cidades, a aprovação da matéria também seria um retrocesso. Ele lembra que no próprio Congresso Nacional está tramitando outro projeto que contradiz o que pretende o PL de Parcelamento: a regulamentação do Artigo 23 da Constituição Federal - que determinará que a competência para licenciar os empreendimentos de impacto local, como condomínios, prédios e shoppings, é do município.
 
Autora: Silvia Franz Marcuzzo - EcoAgência - Envolverde


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