sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A campanha proibida nos EUA

     O anúncio acima foi proibido pela rede de TV americana ABC. É uma peça publicitária da ONG We can solve it (Nós podemos resolver), que faz lobby por energias limpas nos EUA. O anúncio denuncia a pressão de grupos ligados a energias não-renováveis, como petróleo e carvão, para barrar avanços na legislação do país.

 

 
     Se a ABC recusou o anúncio, a repercussão da autocensura foi tão grande que a campanha deve ter mais audiência agora, via YouTube.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Química de cosméticos pode afetar sexo de bebês

     Um novo estudo indica que grávidas expostas a uma substância chamada ftalato, aditivo comum em plásticos e em cosméticos, têm maior probabilidade de dar à luz meninos com pênis menores ou malformação nos testículos. Algumas anomalias também podem fazer a aparência dos genitais desses bebês ficar mais feminina.
     Os ftalatos são um grupo de compostos químicos derivados do ácido ftálico, como o cloro ftalato, um aditivo para deixar o plástico mais maleável. O grupo de compostos é tido como cancerígeno. Pode causar danos ao fígado, rins e pulmão, além de anormalidade no sistema reprodutivo. Os ftalatos estão presentes em alguns tipos de plástico e vários produtos de higiene pessoal, como fragrâncias, sprays de cabelo e verniz extra-brilho para unha.
 
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     A pesquisa foi feita com crianças de três diferentes regiões dos Estados Unidos. Os pesquisadores encontraram uma correlação forte entre as grávidas com níveis acima do normal da substância na urina e os efeitos nos bebês. "Os ftalatos são toxinas reprodutivas e deveriam ser eliminados dos produtos porque nós não precisamos deles", diz Shanna Swan, diretora do Centro de Epidemiologia Reprodutiva da Universidade Rochester, que coordenou a pesquisa. O estudo foi publicado na revista científica Environmental Research.
     O Conselho Americano de Química, que representa as empresas que fazem a substância (Exxon Móbil, Basf, Ferro Corporation e Eastman Chemical) divulgaram uma nota sugerindo cautela contra uma "interpretação exagerada de qualquer estudo individual".
     No entanto, os ftalatos são investigados há alguns anos. E já há outras pesquisas relacionando a substância a deformações no sistema reprodutivo.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

UICN alerta para estudo e considera 'crise de extinção'

Cerca de 20% dos mamíferos do planeta correm risco de desaparecer, segundo a avaliação mais completa já feita da situação destas espécies no planeta.
 
     Segundo a "lista vermelha" publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), pelo menos 1.141 das 5.487 espécies de mamíferos terrestres estão ameaçadas de extinção.
    Pelo menos 188 se enquadram na categoria máxima de "perigo crítico", afirmou a UICN, que considerou a situação como uma "crise de extinção".
     O estudo, apresentado no Congresso Mundial da Natureza, que vai até o dia 14 de outubro em Barcelona, na Espanha, afirma que desde o ano 1500 pelo menos 76 espécies desapareceram.
     Segundo a entidade, isto se deve à perda e degradação dos hábitats de 40% dos mamíferos do planeta, em especial na América Central e do Sul, na África ocidental, oriental e central, em Madagascar e no sul e sudeste da Ásia.
 
     Não só mamíferos
     A última edição da lista vermelha da UICN inclui 44.838 espécies, das quais 16.928 - quase 38% do total - correm perigo. Mais de 3,2 mil estão na categoria de ameaça máxima, disse a UICN.
     Os anfíbios também enfrentam o que a entidade qualifica como "crise", com 366 espécies adicionadas à lista este ano. Atualmente, 1.983 espécies (ou 32,4% do total) estão ameaçadas ou extintas, disse a entidade. Na Costa Rica, por exemplo, um sapo da espécie Incilius holdridgei não é observado desde 1986.
 

O sapo Incilius holdridgei, da Costa Rica, que não é observado desde 1986

O sapo Incilius holdridgei, da Costa Rica, que não é observado desde 1986 (imagem: BBC Brasil)

 
     Novo índice
     A UICN anunciou em Barcelona o lançamento do que chamou "o índice Dow Jones da biodiversidade" - um indicador para monitorar a ameaça às espécies.
     Calculado em cooperação com a Sociedade Zoológica de Londres, o índice acompanha um conjunto de 1,5 mil espécies representativas da biodiversidade do planeta, para acompanhar as tendências gerais em relação a seu status.
     Cientistas já realizaram avaliações de todas as aves, mamíferos e anfíbios conhecidos, mas a amostragem geral só abarcava 4% da biodiversidade terrestre.
     "Estamos emergindo das trevas no que diz respeito aos conhecimentos de conservação. Até agora nos baseávamos em um subconjunto muito limitado de espécies", disse em um comunicado o diretor dos programas de conservação da Sociedade Zoológica londrina, Jonathan Baillie.
     "No futuro, ampliaremos o âmbito de nossos conhecimentos das espécies, incluindo uma gama de grupos mais extensa, o que permitirá assistir as decisões políticas de maneira muito mais objetiva e representativa".
 
     Perda de biodiversidade
     O trabalho quer se somar a esforços para o objetivo de conter até 2010 a gradual perda da biodiversidade da Terra.
     Um estudo realizado pelo cientista Jan Schipper, da organização Conservação Internacional (CI), afirma que a porcentagem de mamíferos ameaçada pode ser na verdade maior - 36%, nos cálculos de um artigo científico dele a ser publicado na revista Science.
"Isto indica que a prioridade para o futuro consiste em implementar ações de conservação apoiadas em bases científicas", declarou Schipper.
     A UICN afirmou que faltam dados para avaliar com precisão o status de 836 espécies de mamíferos e que, por isso, outras podem estar sob risco de desaparecer.
     Por outro lado, os resultados mostram que determinadas espécies à beira da extinção podem se recuperar - 5% dos mamíferos atualmente ameaçados demonstram sinais de recuperação em estado silvestre, disse a entidade.
 
Fonte: BBC Brasil - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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