sexta-feira, 4 de julho de 2008

Geleira argentina racha em pleno inverno

     A geleira Perito Moreno, na Patagônia argentina, iniciou um processo de ruptura incomum em pleno inverno austral, informaram à Agência Efe fontes da Administração de Parques Nacionais.

     Nas últimas horas, surgiu uma rachadura na parte da geleira que há sobre a península Magallanes, o que indica que o derretimento e o desmoronamento de gelo que ocorre nos verões a cada quatro ou cinco anos deverão ser grandes.

     A massa de gelo rachada divide em dois o chamado Lago Argentino, e a perspectiva de sua derrubada atrai milhares de turistas ao Parque Nacional das Geleiras, na província de Santa Cruz (sul).

     O fenômeno que compromete a geleira é provocado pela pressão da água sobre o gelo, que racha até se despedaçar.

     "É raro que aconteça um processo com estas características" no inverno, disse o diretor do parque, Carlos Corvalán, segundo quem "é muito difícil determinar" quando ocorrerá o desmoronamento de gigantescos blocos de gelo sobre o lago.

     "Isso depende das condições do vento e da umidade", acrescentou.

     A geleira Perito Moreno, de aproximadamente 200 quilômetros quadrados de extensão, é uma das poucas do mundo que se mantém estável, sem diminuir de tamanho por causa do aquecimento global.

Fonte: EFE - Terra Notícias

Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder



Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

O gelo no Pólo Norte acabará este ano?

     O Pólo Norte pode ficar sem gelo já este ano. É o que afirmam cada vez mais pesquisadores que acompanham a aceleração do degelo no Ártico. Mesmo que a calota de gelo flutuante não derreta toda até agosto, ela dificilmente sobreviverá aos verões dos próximos cinco anos.

     A extensão de gelo no Ártico no mês de junho se aproximou do recorde de derretimento do mesmo mês no ano passado. Em 2007, o gelo do Ártico teve o maior encolhimento desde que medições precisas são feitas, em 1979. O dado mais relevante deste ano é que, segundo indicações de satélites, o derretimento começou mais cedo do que no ano passado em vários pontos do Ártico.

O derretimento prematuro deste ano pode ser visto no gráfico abaixo. Ele mostra, por cores, quando o gelo começou a derreter em cada porção do Ártico nos últimos anos. O que começou a degelar em maio está em verde claro. No início de junho, em verde escuro. E o previsto para julho está em azul. Repare como o trecho em verde (que começou a derreter em maio) é maior em 2008.

     O recuo no gelo do Ártico pode abrir novos caminhos para navegação. Mas as conseqüências negativas superam os possíveis ganhos. Esqueça os ursos polares. O que está em jogo são nossas praias e nossas cidades litorâneas. A calota de gelo branco reflete 80% da luz e do calor solar. É um imenso guarda-sol na Terra. Na medida que o gelo claro vira água escura, a superfície passa a absorver 80% do calor. Com isso, o oceano esquenta mais rápido.

     A linha azul no gráfico abaixo pode determinar o futuro do Ártico, e de nossas praias. Ela indica quanto da superfície do Oceano Ártico tem pelo menos 15% de gelo. A linha é atualizada dia-a-dia pelo Centro Nacional de Gelo e Neve, dos EUA. Repare como a linha azul se aproxima da linha tracejada verde, que representa o recuo no gelo no verão do ano passado. A linha cinza mostra como o gelo se comportava em anos normais.

     O gelo flutuante do Ártico não vai afeta o nível do mar. Mas o aquecimento no Pólo Norte acelera o derretimento das geleiras da Groenlândia. Essas estão ancoradas na rocha. Na medida que se desprendem, passam a flutuar no oceano, e aí sim aumentam o nível do mar. Se metade da Groenlândia derreter, os oceanos sobem, em média, cerca de 6 metros. Ninguém imaginava que isso fosse ocorrer neste século. Mas o derretimento no Ártico está se acelerando muito além das piores previsões.

Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Estudo nos Estados Unidos mostra Brasil como líder mundial em desmatamento

País seria responsável por metade do sumiço de florestas tropicais entre 2000 e 2005.

MMA questiona dados; para ONG, achado ressalta responsabilidade brasileira.

     O Brasil foi responsável por 47,8% do desmatamento de florestas tropicais úmidas entre 2000 e 2005, quatro vezes mais do que o segundo colocado, a Indonésia, com 12,8%. O ranking foi apresentado em uma pesquisa que será divulgada esta semana na edição digital da revista científica americana "Proceedings of the National Academy of Sciences".

     Conforme o levantamento, no mundo a área desmatada acumulada no período foi de 272 mil km², mais do que os territórios dos Estados de São Paulo e Sergipe juntos. A pesquisa estimou que a taxa anual de desmatamento no Brasil foi de 26 mil km². Na Indonésia, foi de 7 mil km². "Não há novidade no dado sobre o Brasil. É o valor esperado", explica o pesquisador sênior do Imazon, Adalberto Veríssimo. "O grande mérito foi ter calculado o desmatamento nos outros países. Assim, é possível estabelecer uma comparação."

     O diretor de Políticas Públicas de Controle do Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, André Lima, questiona a taxa anual para o Brasil. Ele explica que, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o valor correto seria 21,45 mil km².

     Segundo a pesquisa americana, cerca de 55% do desmatamento está concentrado em apenas 6% das florestas tropicais úmidas, configurando essas regiões como hotspots - áreas com grande biodiversidade e altamente ameaçadas. Veríssimo aproveita para reafirmar a responsabilidade do país. "Temos um terço das florestas tropicais úmidas do mundo e quase metade do desmatamento", compara. "É desproporcional. Temos uma grande responsabilidade diante dos demais países." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Fonte: Agência Estado - G1

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Pólo Norte pode ficar sem gelo no próximo verão

     O Pólo Norte pode perder seu gelo neste verão devido ao aquecimento global, que está reduzindo a calota polar há uma década, algo sem precedentes na atualidade, advertiu ontem o cientista americano Mark Serreze.

Pólo Norte está derretendo...

     "É muito provável que não haja calota no Pólo Norte no final deste verão, já que o pólo está coberto apenas por uma fina camada de gelo", explicou Serreze, pesquisador do Centro Nacional da Neve e Gelo dos Estados Unidos, com sede em Boulder (Colorado).

Segundo Serreze, há 50% de chance de ocorrer tal situação, tornando "concebível que em meados de setembro veleiros possam navegar do Alasca ao Pólo Norte".

     "O que observamos nos últimos 10 anos foi uma grande redução no gelo do Ártico, especialmente nos três últimos anos, e esta tendência a longo prazo fará com que não haja mais gelo no verão no Oceano Ártico até 2030".

...e logo poderá não haver mais gelo Ártico.

Fonte: AFP - Terra Notícias

Postado por Wilson Junior weschenfelder



Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

Hu Jintao: "tempo é limitado" no combate às alterações climáticas

     O presidente chinês, Hu Jintao, pediu neste sábado a renovação dos esforços para combater o aquecimento global, advertindo que "o tempo é limitado" para encontrar soluções eficazes para o problema, segundo a mídia local.

     "A forma como respondemos às alterações climáticas está ligada ao desenvolvimento econômico do país e os benefícios práticos para a população. Está em consonância com os interesses básicos do país", disse Hu segundo a agência estatal Nova China.

     "A nossa tarefa é difícil e nosso tempo é limitado. Os partidos e os governos devem dar prioridade à redução das emissões de gases e introduzir esta idéia no coração do povo", acrescentou o chefe de Estado chinês.

O presidente chinês, Hu Jintao, advertiu que "o tempo é limitado"

     Entre as formas em que a China pode contribuir, Hu Jitao citou uma utilização mais eficiente da energia e o aumento das zonas florestais.

     A China mantém a posição de que os países desenvolvidos são os principais responsáveis pela mudança climática.

     No entanto, as emissões chinesas de gases do efeito estufa aumentaram nos últimos anos, devido à escalada da economia do país, cujas fábricas são alimentadas por enormes quantidades de carvão.

     Atualmente, a China (1,3 bilhões de habitantes) e os Estados Unidos (300 milhões) são os países que mais emitem gases do efeito estufa.

Fonte: AFP - Terra Notícias

Postado por Wilson Junior weschenfelder



Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.