sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Cientistas fazem primeiro estudo global da “sopa de plástico” no mar


A poluição marinha por plásticos é um problema global crescente. As partículas de plástico no mar agem como magnéticos para químicos tais como DDT, PCB, retardadores de chama e outros poluentes

    
Os oceanos do mundo estão repletos de poluição por plásticos? Cientistas marinhos iniciaram em 8 de janeiro de 2010 o lançamento transatlântico do primeiro estudo de poluição marinha por plásticos que é largamente conhecido como prevalecente somente no Oceano Pacífico Norte, a Grande Marca de Lixo no Pacífico.

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Partículas de plásticos retiradas do estômago de peixes (Fotos de Eriksen e Cummins)

     A viagem inaugural do estudo, de St. Thomas, Ilhas Virgens, Estados Unidos, até o Mar de Sargaço, é parte do Projeto 5 Gyres (giros), o qual realizará uma segunda travessia no Atlântico Sul em agosto próximo. Participando no e diretamente do projeto estão os pesquisadores Dr. Marcus Eriksen e Anna Cummins, que têm trabalhado com o Capitão Charles Moore, fundador da Fundação de Pesquisa Marinha Algalita (AMRF), documentando a acumulação crescente de poluição por plástico no Giro do Pacífico Norte.
     "Este é um problema global, temos visto evidências de poluição por plásticos por todos os lugares do mundo e isto está piorando," diz Moore, que em janeiro foi enfocado em O Relatório Colbert (The Colbert Report, apregoado pelo New York Times como o melhor show de TV do ano) para discutir o problema que ele mesmo colocou no mapa pela primeira vez.
     Notícia completa AQUI.

Fonte: Global Garbage/EcoAgência


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Aumento de metano pode elevar temperatura no Ártico em 10°C


     Cientistas da Universidade de Edimburgo registraram um aumento de um terço na quantidade de gás metano da camada subterrânea de gelo permanente do Ártico nos últimos cinco anos, o que pode levar a um aumento de 10°C na temperatura média da região até 2100. A descoberta foi publicada na revista Science e é fruto de várias pesquisas realizadas nos últimos anos no Ártico, segundo as quais o gelo permanente estava derretendo e liberava metano em grandes quantidades.

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Cientistas descrevem o derretimento do gelo permanente do Ártico como uma "bomba-relógio"

     A camada de gelo ainda não derretida contém trilhões de toneladas de metano, um gás causador do efeito estufa muito mais danoso do que o gás carbônico (CO2), o que levou muitos cientistas a descrever o derretimento do gelo permanente do Ártico como uma "bomba-relógio" que poderia acabar com os esforços para conter a mudança climática. O receio é de que o aquecimento causado pelo aumento das emissões de metano liberará no futuro ainda mais metano e submeterá à região a um ciclo de autodestruição que aumentará as temperaturas mais rapidamente do que o previsto.
     Segundo o cientista Paul Palmer, a mudança climática no Ártico, que vive este processo numa velocidade duas vezes maior que o resto do mundo, é explicada pelo recente aumento contínuo dos níveis de metano globais na atmosfera desde 2007, após uma década de emissões estáveis deste gás. As emissões de metano no Ártico cresceram 31% entre 2003 e 2007, o que equivale a cerca de um milhão de toneladas de metano a mais a cada ano.

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Arrozais da China

     O estudo também revela que a metade das emissões mundiais de metano vem dos trópicos, com 20 milhões de toneladas liberadas pela floresta amazônica a cada ano e 26 milhões de t geradas pela bacia do rio Congo.
     Os arrozais da China e do Sudeste Asiático produziram um terço das emissões mundiais de metano, 33 milhões de toneladas. Apenas 2% delas vêm das regiões árticas, embora seja ali onde os maiores aumentos são registrados.

Fonte: Terra Notícias


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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Asteroide "ex-lixo espacial" passa perto da Terra nesta manhã


     Um asteroide descoberto neste domingo (10) passa perto da Terra nesta quarta-feira (13), às 10h46 do horário de Brasília.
     O objeto foi identificado pelos Laboratórios Lincoln do MIT (Massachussets Institute of Technology), e vai passar a cerca de 122.300 quilômetros do planeta.
     Em razão de a sua órbita ser bem parecida com a da Terra no período de um ano, alguns cientistas haviam sugerido antes que o objeto seria um estágio de foguete em órbita ao redor do Sol, ou seja, um lixo espacial.

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Asteroide passa a 122.300 km da Terra (Earth), na direção do Sol (Sun); distância é menor que até a Lua (Moon) (imagem: Nasa)

     Chamado 2010 AL30, o asteroide não representaria riscos mesmo que se chocasse com a Terra.
     Ele possui entre 10 e 15 metros de diâmetro, e espera-se que objetos abaixo de 25 metros como esse apenas se queimem na atmosfera do planeta.

Fonte: Folha Online


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PGR questiona norma mineira que ameaça áreas de preservação permanente


Para Sandra Cureau, falhou o legislador estadual em seu dever constitucional de proteção ao meio ambiente ao possibilitar a supressão de vegetação em áreas de preservação permanente e a exploração de atividades agrícolas nesses locais

     A procuradora-geral da República em exercício, Sandra Cureau, ajuizou ação direta de inconstitucionalidade (ADI 4368) no Supremo Tribunal Federal contra a Lei 18.023, de 9 de janeiro de 2009, de Minas Gerais, por conter regras prejudiciais ao meio ambiente quando comparadas à norma mais benéfica existente no plano nacional. De acordo com ela, a lei ameaça áreas de preservação permanente ao redor de bacias artificiais e viola os artigos 23, VI e VII; 24, VI e parágrafo 1º; e 225 da Constituição Federal.
     Segundo Sandra Cureau, a norma mineira contraria o art. 3º da Resolução nº 302/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que trata de área de preservação permanente (APP), ao reduzir de forma genérica os limites previstos. "A legislação estadual afasta o limite de 100 metros para as APPs em áreas rurais, inclusive para áreas destinadas à exploração de atividade agrícolas", diz. E acrescenta que a lei tenta criar espécie de direito adquirido em face dos 30 metros de área de preservação, por meio da expressão "usos consolidados", em dissonância com o comando federal.

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Segundo Sandra Cureau, a norma mineira contraria Resolução do Conama que trata de área de preservação permanente (APP)

     Conforme explica, eventual necessidade de supressão da vegetação em APP, em caráter estritamente excepcional, terá de ser autorizada por lei específica para cada hipótese, "vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção". Para a procuradora-geral, a Lei nº 18.023/09, ao assegurar o uso já consolidado, inclusive para fins de exploração de atividades agrícolas, além dos atos praticados até a data de publicação do plano diretor, não observou os critérios de utilidade pública ou interesse social, estipulados no Código Florestal, nem a necessidade de autorização legal.
     Para a procuradora-geral em exercício, falhou o legislador estadual em seu dever constitucional de proteção ao meio ambiente ao possibilitar a supressão de vegetação em áreas de preservação permanente e a exploração de atividades agrícolas nesses locais até a publicação do referido plano diretor. "Em se tratando de competência legislativa concorrente e por se cuidar de tema de proteção ambiental, parece claro que não podem os Estados-membros, o Distrito Federal e os municípios, no que lhes cabe suplementar a legislação federal, estabelecer, em contrariedade ao estipulado pela União, áreas menos extensas de preservação ambiental", assegura.
     Ela conclui que a Lei estadual nº 18.023/09, ao afrontar a legislação federal em vez de suplementá-la no âmbito regional, viola a competência legislativa da União, a quem cabe editar normas gerais em matéria ambiental. E pede a concessão de medida liminar diante do princípio da prevenção, e tendo em vista que áreas de preservação permanente ao redor de bacias artificiais estão ameaçadas.

Fonte: PGR/EcoAgência


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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Estudo: resfriamento na América do Norte mascara aquecimento


     As temperaturas médias na América do Norte caíram em 2008 - o que parece contradizer a teoria do aquecimento global. Mas não é o caso, cientistas dizem. O resfriamento, causado por mudanças naturais na circulação global do ar, temporariamente mascarou os efeitos do aquecimento global, que está se agravando, afirma um novo estudo.
     Novas simulações de computador sugerem que a queda na temperatura do continente foi decorrente de um resfriamento atipicamente longo do oceano Pacífico, induzido pelo fenômeno La Niña.

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Novas simulações de computador sugerem que a queda na temperatura do continente foi decorrente de um resfriamento atipicamente longo do oceano Pacífico, induzido pelo fenômeno La Niña (Foto: National Geographic)

     Durante o fenômeno, a temperatura da superfície do mar no leste tropical do oceano Pacífico cai, às vezes até 4 oC abaixo do normal. A La Niña é formada por condições que acontecem de anos em anos e costuma durar cerca de um ano. A que começou em 2007, no entanto, durou cerca de dois anos, disse a líder do estudo Judith Perlwitz, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA na sigla em inglês).
     A La Niña de dois anos afetou os padrões das correntes de ar e dos chamados rastros de tempestade na América do Norte. "Se temos temperaturas de superfície do mar mais frias no Pacífico tropical, elas geram padrões de circulação na atmosfera que fazem com que o ar frio vá para a América do Norte", Perlwitz disse.
     David Easterling, climatologista da NOAA que não esteve envolvido no novo trabalho, acrescentou que embora as temperaturas de 2008 na América do Norte tenham sido mais frias que a média, globalmente 2008 ainda foi um dos anos mais quentes já registrados. "As pessoas muitas vezes consideram apenas o clima em sua localidade e não o panorama global", Easterling disse.
     Notícia completa AQUI.

Fonte: http://img.terra.com.br/i/national-geographic-fontetv.gif - Terra Notícias

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Estudo: oceanos continuam liberando pesticida na atmosfera


     Uma simulação em computador quanto ao destino ambiental do DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano) mostrou que quantidades substanciais do pesticida continuam a ser liberadas na atmosfera pelos oceanos do planeta, a despeito da adoção de restrições generalizadas ao seu uso já nos anos 70. Os cálculos demonstram que, embora o uso remanescente de DDT ocorra hoje principalmente no hemisfério sul, os índices de concentração do produto estão em crescimento no hemisfério norte, enquanto o pesticida se move entre os oceanos e a atmosfera do planeta.

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Uso do DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano) está em crescimento no hemisfério norte enquanto o pesticida se move entre os oceanos e a atmosfera do planeta (Foto: The New York Times)

     Dos anos 40 aos 70, um total estimado em 1,5 milhão de toneladas de DDT foi usado em todo mundo, tanto em sua condição de inseticida agrícola quanto para o controle de insetos portadores de doenças, a exemplo dos mosquitos - entre outras coisas, o DDT foi uma das principais armas na guerra contra a malária. Mas seus efeitos são tóxicos para uma ampla gama de espécies de fauna marinha, e os efeitos de debilitação das cascas de ovos que o produto acarreta tiveram impacto drástico sobre muitas espécies de pássaros. As preocupações quanto à toxicidade ambiental do DDT levaram uma série de países a proibir seu uso na agricultura, ao longo da década de 70.
     De lá para cá, o declínio no uso do DDT foi drástico, mas o legado do produto continua a nos afetar, de acordo com Irene Stemmler e Gerhard Lammel, do Instituto Max Planck de Química, em Mainz, Alemanha. O DDT reentra continuamente na atmosfera, vindo do oceano, antes de voltar a ser dissolvido em um ciclo recorrente. "O DDT está simplesmente parado lá, à espera do próximo ciclo", diz Lammel.
     Notícia completa AQUI.

Autor: Richard Lovett
Fonte: Terra Notícias


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Com fome, gaivotas atacam baleias francas na Patagônia


     Cobiçadas por sua gordura, as baleias francas austrais, que vivem no sul da Argentina, sempre foram alvo de caçadores. Agora, enfrentam um novo tipo de predador: as gaivotas.
     A proporção de cetáceos que aparecem feridos e até mortos tem aumentado. Pesquisas científicas mostram que, 35 anos atrás, os ataques afetavam 1% desses animais. Hoje, afetam 78%.

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Superpopulação de aves fez com que ataques, muitas vezes mortais, passassem de 1% para 78% das baleias em 35 anos (Foto: BBC Brasil)

     O biólogo Marcello Bertelotti, do Centro Nacional da Patagônia, explica que a origem deste fenômeno está ligada aos lixões. Nos anos 1990, um efeito colateral da indústria pesqueira local foi o acúmulo de restos de peixe em terrenos baldios a céu aberto.
     O alimento fácil fez com que muitas gaivotas que normalmente morreriam nos primeiros meses de vida sobrevivessem. A consequência foi o aumento da população de gaivotas.

Fonte: Terra Notícias


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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Alimento nosso de cada dia


http://centrodeestudosambientais.files.wordpress.com/2010/01/agrotoxicos1.jpg?w=490&h=534

Fonte: OngCea



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