sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Ligado no mundo


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Falta convencer os cientistas

     Ainda é muito cedo para considerar a fertilização dos oceanos como uma medida eficaz para combater o aquecimento global. O alerta é de um grupo de pesquisadores de vários países, publicado em um artigo na última edição da revista "Science".
 
    Os defensores da técnica acreditam que o ferro estimularia a proliferação do fitoplâncton no oceano, microorganismos que capturam gâs carbônico para produzir oxigênio. Desse modo, eles ajudariam a diminuir a quantidade na atmosfera do principal causador do efeito estufa.
     A fertilização do oceano com partículas de ferro tem atraído a atenção de várias empresas interessadas em gerar créditos de carbono com a técnica. Empresas de "ecorestauração", como as americanas Climos e Planktos (navio de pesquisa da empresa na foto ao lado), já tem planos para colocar a idéia em prática. Mas têm enfrentado grande oposição da opinião pública.
 
 
     No artigo da "Science", os pesquisadores defendem mais estudos sobre a eficácia e os impactos da técnica antes que se autorize a comercialização de créditos obtidos a partir dela. Segundo os cientistas, ainda não há estudos suficientes para comprovar que jogar ferro no oceano realmente aumentaria a captura de gás carbônico. E ainda não se sabe quais seriam os efeitos desse metal quando em excesso no oceano. A adição de ferro no oceano poderia mudar todo o ecossistema. Se há mais fitoplâncton, mais desses microorganismos morrerão, aumentando a decomposição na água e diminuindo o oxigênio. Nessas circunstâncias, a ação de bactérias poderia até aumentar a emissão de potentes gases causadores do efeito estufa, como o metano e o óxido nitroso.
 
Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta


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Aquecimento global nas praias do Brasil

     Centenas de turistas com queimaduras causadas por caravelas foram a cena mais triste do verão. Os animais infestaram as praias do país, e fizeram vítimas do Nordeste até o litoral Sul. As caravelas eram raras nas praias brasileiras e geralmente são confundidas com as já conhecidas águas vivas.
 
     A diferente entre os dois animais é que as caravelas possuem formato e cor diferente, seus tentáculos também são maiores e com mais potencial venenoso. Por isso, ao esbarrar em uma caravela, a vítima sente mais dor e a queimadura demora para cicatrizar. Ou seja, se encontrar com uma água viva era ruim, topar com uma caravela é muito pior.
Pesquisadores já apontam que a razão da vinda das caravelas ao nosso litoral pode ser o aquecimento global. Como a temperatura do oceano está mais elevada, correntes marítimas de água quente trouxeram esses animais para a costa brasileira. Imaginem como será o verão de 2030, quando a temperatura global atingir dois graus de elevação. Será que teremos tubarões brancos atacando banhistas em Ipanema??
 
Autora: Juliana Arini - Blog do Planeta


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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Terra está vivendo nova era geológica, diz cientista

     A Terra está vivendo uma nova era geológica, a antropocênica. O neologismo foi proposto por Paul Crutzen, químico holandês premiado com o Nobel de sua disciplina em 1995, para descrever o impacto cada vez mais intenso da humanidade sobre a biosfera.
 
Prof. Paul Crutzen at Tel Aviv University (photography: Gil Cohen)

     De acordo com ele, essa era se iniciou por volta de 1800, com a chegada da sociedade industrial, caracterizada pela utilização maciça de hidrocarbonetos. Desde então, não pára de crescer a concentração de dióxido de carbono na atmosfera, causada pela combustão desses produtos. A acumulação dos gases do efeito-estufa contribui para o aquecimento global.
     Na edição de dezembro da revista Ambio, Crutzen detalha os marcos que caracterizam a chegada da era antropocênica. Com Will Steffen, especialista em meio ambiente da Universidade Nacional australiana, em Canberra, e John McNeill, professor de história na Escola de Serviço Diplomático de Washington, ele publicou um artigo intitulado: ¿Era Antropocênica: será que os seres humanos submergirão as grandes forças da natureza?"
 
Dr. Paul Crutzen propõe reverter o aquecimento global por espalhando partículas minúsculas na atmosfera superior para reflectir os raios do sol. Esse efeito já foi mostrado para trabalhar na natureza: sulfato de partículas finas, chamados aerossóis, ejetados por grandes erupções vulcânicas como o de Monte Pinatubo, em 1991, ter produzido períodos de arrefecimento global. E sulfato de poluição da indústria teve consequências semelhantes, ajudando a equilibrar o aquecimento efeitos do dióxido de carbono até a década de 1990, quando a poluição controlos em muitas regiões tiveram o efeito perverso de aumentar o aquecimento.
 
     Depois de ter modificado seu ambiente de maneira jamais vista no passado, ao longo dos últimos 50, de perturbar a maquinaria do clima e prejudicar o equilíbrio da biosfera, a espécie humana se tornou "uma força geofísica de alcance planetário", e é preciso agir com grande rapidez para evitar que os desgastes que ela causa continuem. Mas seremos capazes de superar esse desafio? É essa a questão proposta pelos três pesquisadores.
     De acordo com eles, vivemos hoje a fase 2 da era antropocênica (1945-2015), que eles designam como "grande aceleração", porque os efeitos das atividades humanas exageradas sobre a natureza passaram por aceleração considerável no período. "A grande aceleração se encontra em estado crítico", eles escrevem, porque 60% dos serviços fornecidos pelos ecossistemas terrestres já enfrentam degradação. "Um ponto positivo é que, entre 1980 e 2000, os seres humanos tomaram progressivamente consciência sobre os perigos que sua atividade cada vez ais intensa gerava para o 'sistema Terra'".
     A humanidade terá três escolhas, para a terceira fase da era antropocênica (que se inicia em 2015): A primeira consiste em manter as mesmas atitudes e esperar que a economia de mercado e o espírito humano de adaptação cuidem dos problemas ambientais. A escolha oferece "riscos consideráveis", segundo os autores, porque quando forem decididas medidas adequadas de combate aos problemas pode ser "tarde demais".
 
Em 2001, Paul Crutzen atmosférica químico teorizou que partículas suspensas na atmosfera (poeira e fuligem) estavam bloqueando até 15 por cento da luz solar significou para atingir o solo em muitas partes da Ásia. Naquela época, este foi considerado uma coisa má, mas hoje, aerossóis são saudados como uma potencial folha para o aquecimento global. O mapa acima, é um NASA imagem gerada por duas das suas imagens de satélites Terra, Terra e Aqua. A laranja escuro representam áreas elevadas concentrações de partículas atmosféricas, enquanto que as áreas claras mostram clara atmosfera. As áreas cinzentas não foram mapeados.
 
     A segunda opção, a de atenuação, tem por objetivo reduzir consideravelmente a influência humana sobre o planeta, por meio de uma melhor gestão ambiental, com novas tecnologias, uso mais sábio de recursos e restauração de áreas degradadas, mas requereria "importantes mudanças no comportamento dos indivíduos e nos valores sociais".
     Caso isso não se prove possível, resta sempre a terceira opção: o uso de geo-engenharia para alterar o clima e combater o aquecimento global. A opção envolveria manipulações bastante poderosas do meio ambiente em escala mundial, com o objetivo de contrabalançar as atividades humanas. Por exemplo, já existem planos para reter o gás carbônico em reservatórios subterrâneos, ou espalhar na atmosfera partículas que reflitam a luz solar, refrigerando a temperaturas. Mas isso exigiria cuidado para não criar uma nova era glacial, a qual teria de ser combatida por meio da promoção de novas medidas de aquecimento global. Conclusão: "O remédio pode ser pior que a doença".
 
Autora: Christiane Galus (Tradução: Paulo Migliacci) - Le Monde - Terra Notícias


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Aquecimento global sobre rodas

     Cerca de 15% do gás carbônico à solta na atmosfera hoje veio do setor de transportes, segundo estudo publicado no período científico PNAS desta semana. Um grupo de pesquisadores noruegueses se aventurou a contabilizar todas as emissões de gás carbônico liberadas por carros, caminhões, ônibus, navios, trens e aviões desde 1850.
 
     O transporte terrestre foi o campeão da poluição: emitiu sozinho cerca de 10% do gás carbônico. Em segundo lugar ficou a navegação. O objetivo do estudo era dar a noção exata do impacto na atmosfera causado por nossas andanças pelo mundo. Hoje, o setor de tranporte é responsável por 23% das emissões atuais e pode chegar até a 50% em 2050.
 
Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta


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Brasileira que luta por baleias na Antártida tem encontro raro com jubartes

Cerca de 50 baleias se aproximaram do navio Esperanza, do Greenpeace.
Pesquisadores aproveitaram para fazer estudos da espécie.

     Imagine ser um biólogo navegando pelos mares do sul lutando pela preservação das baleias. Agora, imagine acordar de manhã, se preparar para o café e receber o "bom dia" de um grupo de 50 baleias das mais raras do mundo, as jubartes. Pois foi exatamente isso que aconteceu com a brasileira Leandra Gonçalves, a bordo do navio Esperanza, do Greenpeace, no mar Antártico.

Foto
Jubarte vista pelo navio do Greenpeace (Foto: Greenpeace/Rezac 2008) 

     A oportunidade única permitiu que os pesquisadores gravassem o som das jubartes, um registro raro. Leandra comemorou o feito. "Há pouquíssima informação sobre o comportamento de baleias no Oceano Sul e esses dados, somados àqueles já obtidos durante A Trilha das Grandes Baleias, são essenciais para uma maior compreensão das jubartes.", afirmou ela.
 
Divulgação / Divulgação
 
    Leandra tem uma missão a bordo do Esperanza: enquanto o navio segue em busca da frota baleeira japonesa, ela quer provar que é possível estudar baleias de modo pacífico. "O governo japonês usa a desculpa da pesquisa científica para justificar um programa de caça às baleias que tem obviamente fins comerciais", afirmou ela ao G1. "Nós vamos mostrar ao mundo que a gente consegue fazer ciência de qualidade sem matar", disse ela.
     Depois da pressão internacional, os japoneses desistiram de caçar jubartes neste ano, mas ainda pretendem sacrificar cerca de mil baleias de outras espécies -– algumas, como a fin, ameaçadas de extinção.
 
Autora: Marília Juste do G1, em São Paulo - Terra Notícias
 
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    terça-feira, 8 de janeiro de 2008

    Gripe aviária: mecanismo tornaria vírus pandemia

         Uma equipe de cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) identificou um mecanismo-chave da gripe aviária que pode fazer a doença passar de um mal raro e fatal para uma pandemia que pode matar milhões de pessoas, informou a revista Nature Biotechnology.
         Em artigo publicado pela revista, os pesquisadores indicaram que o formato de certas estruturas do vírus pode ser o elemento crucial para a transmissão da doença a seres humanos. A forma de tais estruturas nas aves se equipara ao formato de moléculas de açúcares presentes nas vias respiratórias dos animais, permitindo que a infecção se propague.
     
    H5N1
     
         Esses açúcares agem como conectores: quando uma partícula viral encontra uma célula, ela se liga à molécula de açúcar e a usa como ponto de entrada para a infecção. Uma vez que o vírus esteja dentro da célula, ele se replica e se propaga para outras células. Nos humanos, as formas são diferentes, mas se o vírus sofrer mutações, a infecção pode se transformar em uma pandemia, dizem os autores.
         Ram Sasisekharam, biólogo celular do MIT, e seus colegas estudaram duas linhagens do vírus da gripe aviária que podem ser passadas de aves para seres humanos, H3N2 e H1N1 - esta última estreitamente relacionada ao vírus que causou a epidemia da gripe espanhola em 1918. Esta doença matou cerca de 50 milhões de pessoas na época, e outros surtos em 1957 e 1968 deixaram outros três milhões de mortos. Desde a descoberta de um foco de gripe aviária em 1997 em Hong Kong, o vírus H5N1 se propagou rapidamente por todo o mundo, primeiro em aves de curral e depois em aves silvestres.
         A doença matou milhões de animais em 66 países, a maioria desde 2003, mas o vírus ainda não sofreu mutações suficientes para se transformar em uma causa de doença comum entre humanos. Apesar de o H5N1 não ser de fácil contágio entre as pessoas, ele já provou sua letalidade: dos 348 indivíduos infectados desde 2003, 216 morreram. Como todo vírus, o H5N1 evolui constantemente, e a humanidade, com uma economia global integrada e repleta de viagens intercontinentais, corre risco, segundo cientistas.
     
     
         A descoberta dos cientistas do MIT permitirá que autoridades de saúde detectem variantes do H5N1 que sejam capazes de contagiar humanos para, desta forma, desenvolverem vacinas e remédios mais específicos, antecipando-se a focos da doença. Os dois vírus estudados por Sasisekharam e seu grupo podem se ligar a configurações de açúcares encontradas exclusivamente nas vias respiratórias superiores dos humanos.
         As aves têm açúcares um pouco diferentes, aos quais o H5N1 se liga facilmente. Para que a propagação entre humanos se tornasse mais fácil, o vírus deveria sofrer modificações de acordo com os açúcares presentes nas vias respiratórias humanas.
     
    Fonte: EFE - Terra Notícias


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    O outro lado dos biocombusíveis

         Enquanto os três pesquisadores de Nebraska advogam em favor dos combustíveis renováveis (veja o post abaixo), dois cientistas do Instituto Smithsonian no Panamá publicaram um artigo na revista "Science" alertando para os impactos ambientais da produção de combustíveis verdes. Jörn Scharlemann e William Laurance analisaram 26 desses combustíveis e concluíram que 12 são mais prejudiciais ao meio ambiente do que a gasolina, inclusive o etanol brasileiro. Eles defendem a necessidade de regras mais rígidas para a produção dos biocombustíveis.
     
         O governo brasileiro já está estudando a implantação de um modelo de certificação sócio-ambiental para o etanol brasileiro. A certificação deve ser lançado em abril, segundo fontes governamentais. Um dos critérios para que os produtores recebam o selo verde é que a cana não tenha sido plantada em áreas que foram desmatadas para esse fim. Já não era sem tempo: o avanço da cultura de cana pelo centro-oeste há tempos preocupa os ambientalistas. Além de desmatar o que resta do cerrado, a cana estaria empurrando a pecurária e a plantação de soja para a Amazônia, contribuindo para a devastação da maior floresta tropical do mundo.
     
    Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta


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    Todo mundo está contaminado?

         Um estudo da Universidade de Granada, na Espanha, concluiu que todos os 387 voluntários da pesquisa estavam contaminados por substâncias tóxicas nocivas ao organismo. Os participantes tinham acumulado no corpo pelo menos 1% dessas substâncias, chamadas de poluentes orgânicos persistentes (POPs). Elas são produzidas na fabricação de certos tipos de plástico, de determinados herbicidas, inseticidas e fungicidas e na incineração do lixo. Sua presença cumulativa no organismo pode causar câncer e problemas neurológicos.
     
         Os pesquisadores também coletaram dados sobre o modo de vida e os hábitos alimentares dos voluntários e perceberam que a ingestão de alimentos, principalmente de origem animal e ricos em gordura, estava associada a um maior nível de poluentes no organismo. Os participantes mais velhos também apresentaram maior concentração de poluentes no corpo, o que mostra a persistência dessas substâncias na natureza e seu potencial cumulativo.
     
    Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta


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    Decisão sobre proteção de ursos polares é adiada nos Estados Unidos

    Ambientalistas querem que animal seja considerado 'ameaçado' no país.
    Responsável pelo caso diz que precisa de pelo menos mais um mês para tomar decisão.

         Os Estados Unidos não vão cumprir o prazo para definir se colocam ou não os ursos polares na lista de animais ameaçados de extinção, anunciou nesta segunda-feira (7) o Serviço de Pesca e Vida Selvagem do país. O órgão deveria tomar a decisão até esta quarta-feira (9), mas o secretário do Interior Dirk Kempthorne precisaria de pelo menos mais um mês para analisar os dados.
     
    Foto: Reuters
    Urso descansa com filhotes (Foto: Reuters)
     
         Se os ursos forem colocados na lista será a primeira vez que uma espécie será considerada ameaçada pelo aquecimento global nos Estados Unidos. O assunto, segundo o diretor do órgão, Dale Hall, complica as coisas.
         O verão de 2007, que ocorre em junho, julho, agosto e setembro no Hemisfério Norte, foi o de menor cobertura de gelo no Ártico, segundo a Universidade do Colorado. Ao todo, a região apresentou 40% menos gelo do que a média obtida entre 1979 e 2000.
         Em janeiro de 2007, Kempthorne sugeriu classificar os ursos polares como "ameaçados". Pela lei americana, o órgão precisava tomar uma decisão sobre o assunto dentro de um ano. A categoria de "ameaçados" significa que a espécie corre sério risco de subir a escala e se tornar "em perigo", quando a maior parte de sua população passa a ser considerada em risco de extinção.
    Fonte: Do G1, com informações da AP.


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