Enquanto os três pesquisadores de Nebraska advogam em favor dos combustíveis renováveis (veja o post abaixo), dois cientistas do Instituto Smithsonian no Panamá publicaram um artigo na revista "Science" alertando para os impactos ambientais da produção de combustíveis verdes. Jörn Scharlemann e William Laurance analisaram 26 desses combustíveis e concluíram que 12 são mais prejudiciais ao meio ambiente do que a gasolina, inclusive o etanol brasileiro. Eles defendem a necessidade de regras mais rígidas para a produção dos biocombustíveis.
O governo brasileiro já está estudando a implantação de um modelo de certificação sócio-ambiental para o etanol brasileiro. A certificação deve ser lançado em abril, segundo fontes governamentais. Um dos critérios para que os produtores recebam o selo verde é que a cana não tenha sido plantada em áreas que foram desmatadas para esse fim. Já não era sem tempo: o avanço da cultura de cana pelo centro-oeste há tempos preocupa os ambientalistas. Além de desmatar o que resta do cerrado, a cana estaria empurrando a pecurária e a plantação de soja para a Amazônia, contribuindo para a devastação da maior floresta tropical do mundo.
Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta
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