Cerca de 50 baleias se aproximaram do navio Esperanza, do Greenpeace.
Pesquisadores aproveitaram para fazer estudos da espécie.
Pesquisadores aproveitaram para fazer estudos da espécie.
Imagine ser um biólogo navegando pelos mares do sul lutando pela preservação das baleias. Agora, imagine acordar de manhã, se preparar para o café e receber o "bom dia" de um grupo de 50 baleias das mais raras do mundo, as jubartes. Pois foi exatamente isso que aconteceu com a brasileira Leandra Gonçalves, a bordo do navio Esperanza, do Greenpeace, no mar Antártico.
Jubarte vista pelo navio do Greenpeace (Foto: Greenpeace/Rezac 2008)
A oportunidade única permitiu que os pesquisadores gravassem o som das jubartes, um registro raro. Leandra comemorou o feito. "Há pouquíssima informação sobre o comportamento de baleias no Oceano Sul e esses dados, somados àqueles já obtidos durante A Trilha das Grandes Baleias, são essenciais para uma maior compreensão das jubartes.", afirmou ela.
A oportunidade única permitiu que os pesquisadores gravassem o som das jubartes, um registro raro. Leandra comemorou o feito. "Há pouquíssima informação sobre o comportamento de baleias no Oceano Sul e esses dados, somados àqueles já obtidos durante A Trilha das Grandes Baleias, são essenciais para uma maior compreensão das jubartes.", afirmou ela.
Leandra tem uma missão a bordo do Esperanza: enquanto o navio segue em busca da frota baleeira japonesa, ela quer provar que é possível estudar baleias de modo pacífico. "O governo japonês usa a desculpa da pesquisa científica para justificar um programa de caça às baleias que tem obviamente fins comerciais", afirmou ela ao G1. "Nós vamos mostrar ao mundo que a gente consegue fazer ciência de qualidade sem matar", disse ela.
Depois da pressão internacional, os japoneses desistiram de caçar jubartes neste ano, mas ainda pretendem sacrificar cerca de mil baleias de outras espécies - algumas, como a fin, ameaçadas de extinção.
Autora: Marília Juste do G1, em São Paulo - Terra Notícias
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