sexta-feira, 22 de maio de 2009

Larvas de peixe de duas cabeças aparecem em rio na Austrália


População que mora perto do rio Noosa aponta uso de pesticidas como causa de fenômeno

     A contaminação por substâncias químicas em um rio no centro-leste da Austrália está sendo apontada como a principal culpada pelo nascimento de peixes com duas cabeças. Moradores que vivem perto do rio Noosa, no estado de Queensland, disseram à mídia local acreditar que poluição tenha deformado milhões de larvas de peixes.


Embrião não tem aspecto lá muito agradável (Foto: Gwen Gilson)

     Segundo eles, as substâncias seriam provenientes de uma fazenda de macadamias (tipo de fruto originário da Austrália), situada próximo ao local. Mas o governo de Queensland informou a jornalistas que o nível de substâncias químicas detectado "é muito baixo para afetar a formação dos peixes".

     Risco para humanos
     O aquacultor Matt Landos, do Centro de Saúde Aquática Animal, disse à BBC Brasil que a incidência das substâncias pode trazer riscos para humanos."Não é confirmado ainda que haja risco de comer peixes da região ou tomar água. Mas assim como aconteceu com os peixes, acho legítimo se preocupar com os efeitos desses químicos na reprodução humana".
     O especialista informou que ao menos meio milhão de larvas de peixes foram infectadas durante quatro desovas que ocorreram na área. Os peixes que foram levados do rio Noosa para o local onde a procriação ocorreu "foram expostos à poluição dos pesticidas", afirmou ele. As larvas deformadas não teriam sobrevivido mais de 48 horas.
     O aquacultor propõe que os pesticidas sejam banidos e que sejam utilizados outros materiais para impedir a contaminação dos rios.
     Para a porta-voz do Sistema Nacional de Tóxicos, Jo Immig, há preocupações sobre a presença da substância carbendazim, ligada a defeitos de nascimento. Immig disse que já havia pedido que os pesticidas fossem banidos.

Fonte: BBC - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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PT divulga nota criticando leis ambientais do governo Lula


Medida Provisória das terras na Amazônia é um dos alvos principais.
Partido também ataca atuação de Stephanes, Unger e Minc.

     Não são apenas as ONGs que têm desaprovado as medidas provisórias que o governo Lula editou sobre a Amazônia. Nesta quinta-feira (21), um 'fogo amigo' veio da Secretaria Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do próprio Partido dos Trabalhadores. Em nota publicada em seu site, o PT faz eco às reclamações divulgadas durante a vigília pela floresta que ocorreu no Senado no último dia 13.


MP 438 favorece a grilagem de terras

     O principal ataque se deu à MP 438, que permite a venda de terrenos de até 1.500 hectares sem licitação. O objetivo da medida é corrigir a bagunça de terras na Amazônia, mas seus críticos afirmam que ela beneficia grileiros – os criminosos que se apropriam de áreas que pertencem ao país.
     Notícia completa AQUI.

Fonte: Globo Amazônia - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Deputado quer reduzir em 30% reservas com mais de 200 quilômetros quadrados


Se aprovada, medida afetaria todas as florestas nacionais na Amazônia.
Parlamentar critica operação que retira moradores de reserva em RO.

     Reduzir em 30% todas as reservas do país maiores de 200 quilômetros quadrados (20 mil hectares) é a proposta do deputado Ernandes Amorim (PTB-RO) para evitar a expulsão de agricultores que vivem em áreas de conservação, como está acontecendo em seu estado na Floresta Nacional do Bom Futuro.
     Após meses de ensaios, uma megaoperação liderada pelo Ibama ocupou a reserva, considerada uma das mais desmatadas do país. São mais de 350 agentes envolvidos, entre eles membros do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Polícia Militar Ambiental de Rondônia, Exército e Incra.


O deputado por Rondônia Ernandes Amorim (PTB). (Foto: Agência Câmara)

     O objetivo da ação é coibir os desmatamentos, a ocupação irregular e a criação de gado dentro de Bom Futuro, que fica ao sul da capital do estado, Porto Velho. Criada em 1988, a reserva já perdeu cerca de 25% de sua cobertura vegetal, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA).
     "Na época que criaram [Bom Futuro] não tomaram o cuidado de olhar os problemas que havia na área. Nesse setor hoje há uma população de 6 mil famílias, já teve 150 mil cabeças de gado e hoje restam umas 40 mil", diz Amorim. "O ministro [do Meio Ambiente Carlos] Minc quer retirar de qualquer maneira, rapidamente, sem ter onde colocar essas famílias, sem ter recursos para poder indenizar as propriedades ou as benfeitorias que essa população fez", critica o deputado.
     Sua proposta para diminuir as reservas maiores de 200 quilômetros quadrados, que segundo ele, está na mão de assessores para que seja aprontada e apresentada na Câmara, afetaria, por exemplo, todas as florestas nacionais da Amazônia. Segundo dados do site do ICMBio, há 28 no bioma amazônico - e as florestas nacionais são apenas uma das categorias de reserva do instituto.
     Para Amorim, a medida seria a solução também para os arrozeiros da Raposa Serra do Sol, em Roraima, que tiveram de deixar suas plantações após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).


Desmatamento em Rondônia

     Inquérito
     Em março, chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um inquérito que investiga Amorim, que é pecuarista, pelo desmatamento de 16 quilômetros quadrados de floresta amazônica, incluindo áreas que estão dentro de parques e reservas.
     Amorim afirma que notificações de que tem sido alvo por parte das autoridades ambientais são feitas com a intenção de prejudicá-lo. "O pessoal do meio ambiente, tendo em vista o meu posicionamento, tem constantemente buscado me prejudicar. Eles entraram com denúncias contra a minha pessoa que estamos respondendo na Justiça. São áreas que não nos pertencem, que nos multam em nosso nome para nos prejudicar, para nos amedrontar", defende-se.



Autor: Dennis Barbosa  - Globo Amazônia - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Lei estadual exige 'repatriação' de fósseis e gera debate entre paleontólogos


Legislação mineira forçou compromisso de devolução por grupo da USP.

RS possui disposição parecida; discussão é se há conflito com lei federal.

     Estudar fósseis no Brasil pode se tornar consideravelmente mais complicado. Os restos de animais e plantas do passado remoto, considerados patrimônio da União pela (vaga) legislação existente, estão sendo reivindicados por seus estados de origem. O caso mais recente envolve crocodilos de 90 milhões de anos, estudados por um pesquisador da USP de Ribeirão Preto, que terão de ser devolvidos a instituições de Minas Gerais.


Crânio de crocodilo baurussuquídeo, pertencente ao mesmo grupo dos achados no ano passado em MG (Foto: Faperj/Divulgação)

     Os paleontólogos se dividem sobre a obrigatoriedade de devolver os fósseis. Se a medida pode, por um lado, fortalecer os núcleos locais de pesquisa, também corre o risco de levar ao armazenamento do material em locais inadequados ou mesmo a "reservas de mercado" de natureza política. "O que eu realmente gostaria de saber é se essa regra vai ser aplicada a todos os que trabalham em Minas Gerais", disse ao G1 o paleontólogo Max Cardoso Langer, da USP.
     Notícia comlpeta AQUI.

Autor: Reinaldo José Lopes - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Política e mentiras ambientais


     O governador do estado de Santa Catarina não cansa de nos surpreender com suas pérolas contra a área ambiental. Falando hoje pela TV sobre o Congresso Mundial de Turismo que se realiza em Florianópolis, com a abertura feita ontem pelo Presidente da República, com a presença de nosso ministro do Turismo e muitas autoridades e representantes de várias empresas do setor, de vários países, ele se superou.
     Quando o entrevistador perguntou se as novas infra-estruturas previstas para aumentar o turismo no estado teriam estudos de impacto ambiental, ele prontamente respondeu que a indústria do turismo não polui e não degrada o meio ambiente. "Pelo contrário", falou o governador de Santa Catarina, os hotéis melhoram a natureza onde estão. E deu como exemplo um resort que foi construído em plena área de restinga, área de preservação permanente pelo só efeito da lei. Mas, não podemos nos esquecer, a Lei aqui é outra e é única, pois restringiu em muito as áreas de preservação permanente previstas no Código Florestal brasileiro, como foi fartamente denunciado aqui mesmo no O Eco por vários colunistas e por várias reportagens.
     O imperador de Santa Catarina, a exemplo de outros governantes por aqui, permite de tudo. Em plena Florianópolis, cantada em todo o mundo como algo muito belo, se vê dia a dia muitas construções desde shoppings centers, condomínios, casas de ricos e pobres sendo estabelecidas em áreas de mangue, restinga ou declividades protegidas pela Lei federal.
     Falou o governador que está previsto um metrô de superfície, um complexo hoteleiro em Celso Ramos, duplicação de rodovias, aeroporto, entre outras obras de infra-estrutura, que trarão no início 12.000 empregos. Será, senhor governador, que estas obras não causarão nenhum impacto ambiental, como vossa excelência afirmou? E as favelas que circundam esses empreendimentos, estabelecidas durante a construção e jamais removidas, a não ser evidentemente pelos desbarrancamentos ou pelas inundações? Não importam na concepção dessas autoridades as seqüelas de desbarrancamentos, sedimentação e inundações, nem tampouco a poluição de rios e demais corpos de água. São culpa só de São Pedro mesmo, na leitura deles próprios.
     Disse mais nossa autoridade máxima - nossa não, pois eu não votei nele e jamais o faria - que o estado de Santa Catarina tem a maior parcela de Mata Atlântica do Brasil, 50% segundo o governador. O que será que o fizeram acreditar que é Mata Atlântica protegida? Onde estão esses 50% de Mata Atlântica? Será que qualquer capoeira ou pastos ou eucaliptos foram considerados Mata Atlântica? Bem na hora de se autorizar grandes empreendimentos, mangues, restingas e dunas, não são considerados, pelas autoridades, componentes de Mata Atlântica, pois tudo é permitido e até incentivado.
     Tomar o café da manhã ouvindo esses absurdos de um inimigo do meio ambiente é triste e indigesto. Pior será, no entanto, continuar assistindo as conseqüências de tantos desmandos. Todos nós, que nos comovemos com as tragédias das últimas grandes inundações em Santa Catarina, nos perguntamos: porque o povo ainda vota em quem fez e em quem aprovou a nova Lei Ambiental do estado que reduz descaradamente, contra a legislação federal, a área de preservação permanente para apenas 5 metros ao longo de cursos de água? Nenhum, volto a repetir, nenhum deputado da Assembléia de Santa Catarina foi contra a Lei. Não houve um voto contra. Houve alguns que se abstiveram de votar. Lavaram as mãos, mas não conseguiram lavar suas caras, principalmente perante aqueles que defendem a preservação da Mata Atlântica e de cursos de água.
     Este mesmo governador e esta mesma Assembléia conseguiram reduzir os limites do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, um dos melhores de Mata Atlântica do país, com seus mais de 80.000 hectares, para retirar sua parte costeira, beneficiando evidentemente o setor imobiliário, em detrimento de se preservar uma área contínua desde as montanhas e florestas de altitude até o mar, o que tem uma importância ecológica muito expressiva.
     Será que estas autoridades que agora se gabam de fazer aqui, pela primeira vez na América Latina, o Congresso Mundial de Turismo, ignoram que é exatamente o turismo ecológico aquele que mais cresce no mundo?
     Sendo o estado de Santa Catarina tão privilegiado em belezas cênicas e em diferentes paisagens naturais, merece mesmo destaque no nível nacional e internacional, mas, quando os governantes conseguirem, juntamente com o setor privado predatório, arrasar mais e mais, como vem acontecendo, com as belezas naturais, ele já não se destacará como algo muito atraente para o turismo ecológico e receptivo, a exemplo de muitos outros locais no Brasil e no mundo. A continuar com essa filosofia do senhor governador nós seremos algo medíocre, em poucos anos.
     A esperança fica por conta da reação popular a tantas sandices que estamos assistindo por aqui todo santo dia.

Autora: Maria Tereza Jorge Pádua é fundadora da Funatura, membro do Conselho da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e da comissão mundial de Parques Nacionais da UICN (fonte)
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Caso de câncer de mama em menina de 10 anos surpreende médicos


Mãe de americana encontrou um caroço embaixo do braço da filha no mês passado, quando a ajudava a se vestir.

     Uma menina de 10 anos de idade foi diagnosticada com câncer de mama na Califórnia, nos Estados Unidos, um caso considerado extremamente raro. A mãe de Hannah Powell-Auslam encontrou um caroço embaixo do braço da filha no mês passado, quando a ajudava a se vestir. Preocupada, Carrie levou a filha ao médico, que a diagnosticou com carcinoma secretório invasivo.
     No início deste mês a menina passou por uma mastectomia, cirurgia para retirada da mama. O câncer, no entanto, se espalhou para um nódulo e Hannah terá que passar por outra cirurgia, ou por tratamento de radioterapia.



     Campanha
     A história da menina chamou a atenção da mídia e do público americanos.
Os pais dela - Carrie e Jeremy - criaram um site, www.ourlittlesweetpea.com, em que descrevem diariamente a batalha contra o câncer e promovem campanhas para arrecadar fundos para o tratamento da menina. O site também é visto como uma forma de ajudar a família a passar pelo trauma.
     A mãe de Hannah, Carrie, falou à imprensa americana sobre sua surpresa ao receber o diagnóstico: "Deveria ser a última coisa na sua cabeça. Meninas de 10 anos não sofrem de câncer de mama". Com a incidência do câncer, Hannah também decidiu se tornar um exemplo para que outras crianças de sua idade conversem com seus pais sobre qualquer mudança que percebam no corpo.



     A família também elogia a atitude positiva que a menina vem mantendo diante da doença. Mas segundo sua mãe, tudo o que ela quer agora é voltar à escola e ser uma "criança normal".
     O câncer de mama é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres, segundo a Organização Mundial de Saúde, e a cada ano são diagnosticados mais de 1,2 milhão de casos em todo o mundo. Especialistas, no entanto, disseram à imprensa americana que a doença é extremamente rara entre as crianças e alertaram que o excesso de atenção dado ao caso pode provocar medo desnecessário entre os pais.



Fonte: BBC - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 19 de maio de 2009

Calmaria solar parece próxima do fim

Estamos atravessando um período de atividade solar reduzida, com um mínimo muito prolongado, que somente agora parece dar sinais de que o 24º ciclo solar está a caminho

     A atividade solar com ciclos bastante previsíveis ─ identificados pelo surgimento de manchas solares (regiões escuras na superfície do Sol com alta atividade magnética) ─ apresenta um pico de aproximadamente 11 anos. O ano de 2008 foi o segundo mais calmo (em termos de manchas) dos últimos 100 anos, sendo que o Sol permaneceu absolutamente "calmo" durante 72,8% do tempo.


Sinais de atividade solar surgiram em 7 de maio, indicando que o período de calmaria poder ter terminado (Cortesia do Soho, Nasa/Esa)

     Este ano, tudo indicava que seria ainda mais calmo. No início de abril verificamos que nos três primeiros meses de 2009 o Sol se manteve calmo em 86,7% dos dias. A ausência de atividade é tranqüilizadora para sistemas de satélites, sua infra-estrutura e atividades realizadas no espaço, como os reparos externos que os astronautas estão se preparando para fazer no Telescópio Espacial Hubble. Essas atividades podem se tornar extremamente arriscadas em períodos de atividade solar intensa.
     Em grandes escalas de tempo, o Sol provavelmente passou por períodos de calmaria mais longos, nos seus 5 bilhões de anos de vida. Na verdade, de acordo com a Nasa, mínimos solares muito profundos eram comuns até recentemente ─ o atual período calmo teria que persistir por mais um ano para poder ser comparado às calmarias de 1901 e 1913. A diferença é que desta vez as agências espaciais dispõem de vários satélites aptos a observar o Sol em profunda inatividade. Quando o Sol voltar ao seu mínimo, dentro de uma década, haverá um novo membro da frota. O Orbitador Solar da Nasa e da Agência Espacial Européia, a ser lançado em 2015, deverá observar o Sol de uma órbita a um quarto da distância Sol-Terra.
     Notícia completa AQUI.

Autor: John Matson - Scientific American
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Fumantes de terceira mão


Pesquisadores alertam que os perigos do cigarro permanecem mesmo depois de
ele ter sido apagado


     Você já deve ter se sentido o cheiro da fumaça de cigarro que impregna os cabelos e roupas de fumantes próximos a você, ou talvez tenha entrado em um elevador e se perguntado por que o ambiente estava cheirando a cigarro, se não havia ninguém fumando por perto. Bem-vindo ao mundo do fumo de terceira mão.


Cuidado com o fumo de terceira mão. As toxinas do tabaco permanecem ativas ao ambiente, mesmo depois que o cigarro é apagado (iStockphoto.com/Stepan Popov)

     "Esse efeito residual do cigarro consiste na contaminação provocada pela fumaça de tabaco, que permanece depois de o cigarro ter sido apagado", explica Jonathan Winickoff, pediatra do Centro de Câncer Dana-Farber/Harvard, em Boston, e autor de uma pesquisa sobre o novo fenômeno, publicada no periódico Pediatrics.
     Segundo o estudo, uma grande parcela da população, especialmente os fumantes, ignora que o fumo de terceira mão ─ a combinação de toxinas que adere por horas ou mesmo dias a carpetes, sofás, tecidos e outros objetos, em ambientes freqüentados por fumantes ─ é prejudicial à saúde de bebês e crianças. Dos 1.500 fumantes e não-fumantes monitorados por Winickoff, a grande maioria concordou quanto aos perigos do fumo passivo. Mas, ao serem questionados se concordavam com a afirmação: "Respirar hoje, em um local onde alguém fumou ontem, pode ser prejudicial à saúde?", somente 65% dos não-fumantes e 43% dos fumantes responderam afirmativamente.
     Notícia completa AQUI.

Autor: Coco Ballantyne - Scientific American
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Ruralistas iniciam sua maior ofensiva contra leis ambientais


Seja por intermédio de suas bancadas na Câmara e no Senado ou através de suas entidades de classe, os setores ligados ao agronegócio e às obras de infra-estrutura estão mobilizados de Norte a Sul para reverter pontos da legislação ambiental por eles considerados como um entrave ao desenvolvimento produtivo do país.

     Ao que tudo indica, os últimos 18 meses do governo Lula serão marcados por uma forte ofensiva ruralista contra os avanços conquistados pelo Brasil em sua política ambiental. Seja por intermédio de suas bancadas na Câmara e no Senado ou através de suas entidades de classe, os setores ligados ao agronegócio e às obras de infra-estrutura estão mobilizados de Norte a Sul para reverter pontos da legislação ambiental por eles considerados como um entrave ao desenvolvimento produtivo do país. Essa contra-ofensiva passa pela aprovação no Congresso de duas Medidas Provisórias que alteram o atual Código Florestal e também pela tentativa de retirar da União e transferir aos estados a prerrogativa de definir as políticas ambientais.


Senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, lidera ruralistas (Agência Senado)

     Já aprovada na Câmara, encontra-se agora em discussão no Senado a MP 452 que, apesar de originalmente tratar da regulamentação do Fundo Soberano, leva de "carona" uma emenda feita pelo relator, deputado José Guimarães (PT-CE), que acaba com a obrigatoriedade de concessão de licença ambiental para as obras a serem realizadas em rodovias federais já existentes. Além disso, a MP 452 também estabelece o prazo máximo de 60 dias para que o Ibama conceda as licenças de instalação para obras em rodovias, o que, na prática, fará com que estas obras possam ser iniciadas sem a obtenção das licenças.
     Notícia completa AQUI.

Autor: Maurício Thuswohl - Carta Maior - EcoAgência
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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