sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Aquecimento global ameaça reservas de água do Himalaia

As mudanças climáticas ameaçam seriamente as reservas de água da região do Himalaia, colocando em perigo a subsistência de 1,3 bilhões de pessoas, afirmaram os especialistas reunidos em Estocolmo por ocasião da Semana Internacional da Água.
A região montanhosa do Himalaia, que abriga geleiras, e a zona de permafrost (camada de gelo permanente), as maiores do mundo depois das regiões polares, sofreram nos últimos anos um degelo progressivo e uma mudança espetacular no que diz respeito as precipitações, lamentaram os especialistas.


Himalaia visto da região do Nepal



"As geleiras do Himalaia desaparecem mais rápido do que no resto do mundo", afirma Mats Eriksson, do programa de gestão da água do Centro Internacional do Desenvolvimento Integrado das Montanhas.
Apesar das grandes altitudes, da distância e da difícil cooperação entre os países da região complicarem os estudos do fenômeno, Eriksson acha evidente que "a região está sendo especialmente afetada pela mudança climática".
"O retrocesso das geleiras é enorme, de até 70 metros ao ano", precisou. Xu Kinchu, que dirige o Centro para Estudos do Ecossistema Montanhoso na China, também assegurou que as mudanças climáticas estão devastando o Himalaia, enfatizando, por exemplo, que as temperaturas da montanha tibetana aumentam 0,3 grau por década, "o dobro da média mundial".
É difícil quantificar as repercussões nas reservas de água, mas o impacto é real na região em que as geleiras e a neve fornecem 50% da água que desce pelas montanhas e que alimenta nove dos maiores rios da Ásia.


O Himalaya, conhecido como o "Teto do Mundo", se estende através da China, Índia, Nepal, Paquistão, Mianmar, Butão e Afeganistão



O Himalaya, conhecido como o "Teto do Mundo", se estende através da China, Índia, Nepal, Paquistão, Mianmar, Butão e Afeganistão. A cordilheira montanhosa representa uma fonte importante de água para uma das regiões mais povoadas do planeta, com cerca de 1,3 bilhões de pessoas segundo censo oficial.
"A neve e o gelo se fundem proporcionando uma importante fonte de água fresca para a irrigação, energia e o consumo", explica Xu. As geleiras têm uma capacidade enorme para conservar a água. Desta maneira, se o nível de água aumenta à medida que o gelo se funde, a longo prazo, o desaparecimento das geleiras reduzirá a água disponível.
Paralelamente ao degelo, os cientistas observaram que em muitas zonas do Himalaia há mais chuva no período das monções e menos em épocas secas.
"As regiões mais secas ficam mais secas e as mais úmidas mais úmidas", resume Rakhshan Roohi, cientista do Instituto de Pesquisas de Recursos Água do Paquistão.
Além disso, com as condições climáticas incertas para as colheitas, que provocaram a migração de pessoas em busca de meios de subsistência alternativos, os agricultores enfrentam cada vez mais desastres naturais como cheias de rios e transbordamento de lagos.


Templo budista na cordilheira do himalaia em Butão



Fonte: AFP - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder




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Governo nega extinção de 80% das espécies de peixe

     O ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, rebateu nesta sexta-feira as críticas de um, divulgado em São Paulo na última terça-feira (19), que aponta que 80% das espécies de peixe exploradas economicamente no Brasil estão ameaçadas de extinção.
     "O Greenpeace fala das espécies sobre-explotadas. Ou seja, aquelas cuja exploração já está esgotada, como é o caso da lagosta. Não 80% de todas as espécies", explicou o ministro. "Para garantir a sustentabilidade, nós pretendemos focar a pesca nas espécies que ainda temos muita capacidade de exploração como é o caso da Anchuita", completou.
 

Camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri)

 
     Segundo Gregolin, a secretaria também fez trabalhos de recuperação das espécies ameaçadas como o camarão sete-barbas e a lagosta, ampliando o período de defeso em que a pesca fica proibida e intensificou a fiscalização.
     Para aumentar exploração e o cultivo para comercialização, a secretaria quer estimular que se coma mais pescados no Brasil. Para isso, vai promover, a partir do dia 25, a Semana do Peixe.
     No Brasil, a média de consumo por pessoa, a cada ano, é de apenas 7 quilos, enquanto no resto do mundo essa média é de 16 quilos. A Organização Mundial de Saúde recomenda que as pessoas consumam, pelo menos, 12 quilos de peixe por ano.
     As metas da secretaria incluem o aumento da produção de peixes das atuais 1,05 milhão de toneladas para 1,4 milhão de toneladas, até 2011 e ainda o aumento do número de pescadores cadastrados que atualmente é de 613 mil para 5 milhões, no mesmo período.
 

A lagosta também está em risco de extinção

 
Fonte: Agência Brasil - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder
 


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Paquistão, Índia, Afeganistão e Indonésia são sensíveis à mudança climática

     Índia, Paquistão, Afeganistão e Indonésia foram identificados como países extremamente sensíveis à mudança climática, por sua vulnerabilidade frente a desastres vinculados a este fenômeno, como secas extremas, inundações e ciclones, segundo um relatório científico publicado hoje em Genebra.
     O estudo, elaborado pela organização Care International e pelo Escritório de Ajuda Humanitária das Nações Unidas (Ocha), assinala que parte dos desafios políticos, sociais, demográficos, econômicos e de segurança enfrentados por esses países estão vinculados a tais perigos naturais.
 

Destruição do furacão Ivan

 
     "A mudança climática complicará muito as coisas e poderia debilitar os esforços para conduzir tais desafios", declarou Charles Ehrhart, um dos autores do relatório e representante da Care International.
     Essa situação não é exclusiva dos quatro países, observam os especialistas, mas também afeta outras nações das regiões do Sael, do Chifre da África e do sudeste da Ásia.
     Por sua parte, o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, John Holmes, lembrou que nos últimos meses foram vistas "terríveis imagens de pessoas afetadas por catástrofes naturais em diversos pontos do planeta".
     Ele mencionou os casos do furacão "Ivan" em Madagascar, a forte seca em zonas do sul e do leste da Ásia, e o ciclone "Nargis" em Mianmar.
     Ehrhart explicou que a probabilidade de que inundações, tempestades violentas ou secas resultem em desastres é determinada por fatores como o acesso oportuno e adequado a equipamentos e à informação, e a capacidade de exercer influência política. O relatório repete a previsão de outras avaliações científicas ao assinalar que haverá um aumento da intensidade, freqüência, duração e alcance de desastres relacionados com o clima.
     No entanto, deu esperança ao assinalar que "estes perigos não derivarão necessariamente em desastres, caso os líderes mundiais atuem agora".
 

O ciclone Nargis que assolou Mianmar e deixou 28.458 mortos (foto: APF)

 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder
 


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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

A terra é dos índios ou dos arrozeiros?

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     Índios e plantadores de arroz disputam uma área equivalente a 7,8% do território de Roraima.  É a reserva indígena Raposa Terra do Sol. No dia 27, o Supremo Tribunal Federal vai decidir se é legítima a demarcação das terras. Os arrozeiros dizem que precisam da terra para produzir e que já construíram infra-estrutura lá, de maquinário a estradas e até cidades. Já os índios (foto acima) argumentam que têm direito histórico à terra e que são uma chance de preservar melhor o ambiente da região.
     Várias entidades estão promovendo um manifesto público online de apoio à reserva indígena. A petição está aqui. O Supremo vai decidir. Mas você pode dar uma força.
 

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Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Wescehenfelder
 


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Brasil é líder em 'importação de água', diz relatório

País mais importa que exporta commodities que consomem água para serem produzidas.
 
     Um relatório da organização ambiental WWF aponta o Brasil como líder de um ranking de países importadores de água virtual agrícola - a água usada em plantações para a produção de alimentos, bebidas e roupas.
     O relatório foi apresentado nesta quarta-feira na Semana Internacional da Água, que reúne cerca de 2,5 mil representantes de 140 países na capital da Suécia, Estocolmo.
     O autor do estudo e especialista do WWF no mapeamento mundial da água, Stuart Orr, diz que o Brasil lidera o ranking por que importa mais commodities que consomem água para serem produzidas (como cereais e itens de vestuário) do que exporta.
     Segundo o relatório, o Brasil exporta 91 bilhões de m3 de água agrícola virtual por ano e importa 199 bilhões de m3 - o que representa uma importação líquida de 107 bilhões de m3 a cada ano.
     Em segundo lugar no ranking do WWF está o México (com importação líquida de 84 bilhões de m3 por ano), seguido de Japão (83 bilhões de m3), China (78 bilhões de m3), Itália (50 bilhões de m3) e Grã-Bretanha (40 bilhões de m3).
 

Maiores exportadores e importadores da 'água virtual'

 
     Impacto
     "Quando um país importa produtos de outros países, é importante ter consciência do impacto gerado sobre os recursos de água nas regiões em que estes produtos foram produzidos", disse Orr à BBC Brasil.
     "Por exemplo, uma camisa produzida com algodão cultivado no Paquistão ou no Uzbequistão requer 2,7 mil litros de água numa região que já apresenta sinais de escassez", afirmou.
     O especialista do WWF ressaltou a importância de que o Brasil, assim como os demais países, levem em consideração o impacto gerado por suas importações nos recursos de água das nações que exportam os produtos.
     "No caso do Brasil, é importante que o governo, as empresas e os consumidores tenham maior consciência deste impacto. É preciso saber onde e em que condições estes produtos são produzidos", disse Orr.
     "Se um produto é produzido em uma região ameaçada, há duas alternativas: ou discutir formas de melhorar o gerenciamento local da água, ou mudar de fornecedor. O que não podemos fazer é exportar nossos problemas para outros países e consumir água de regiões ameaçadas", afirmou.
 

Em 2020 cerca de 250 milhões de africanos poderão vir a sofrer com a falta de água.

 
     Grã-Bretanha
     O relatório de Orr se concentrou na Grã-Bretanha, que é hoje o sexto maior importador de água virtual.
     Segundo Orr, cada pessoa na Grã-Bretanha consome nas tarefas diárias uma média de 150 l de água por dia. Este total, porém, chega a 4.645 l de água per capita por dia quando se leva em conta a água "virtual" consumida na produção de alimentos, roupas e outros produtos.
     Apenas 38% do total de água consumida na Grã-Bretanha vem de seus próprios rios, lagos e reservas, conforme o WWF.
     O restante vem de recursos de vários países, utilizados para irrigar e processar alimentos e fibras que as pessoas consomem na Grã-Bretanha.
     "O que nos preocupa particularmente é que enormes quantidades destes produtos são cultivadas em regiões mais secas do mundo, onde os recursos da água ou já estão ameaçados ou muito provavelmente estarão sob ameaça no futuro próximo", diz o relatório.
     Para produzir apenas um tomate no Marrocos, segundo o estudo, são necessários 13 l de água. Levados em conta todos os ingredientes, uma xícara de café representa 140 l de água.
 

Consumo de 'água virtual'

 
     "Novo petróleo"
     Os especialistas reunidos em Estocolmo falam da água como "o novo petróleo" - um recurso limitado, que já está se esgotando em diversas áreas e que se tornará cada vez mais caro, promovendo um impacto crítico nos preços ao consumidor.
     A conferência, organizada pelo Instituto Internacional da Água de Estocolmo (SIWI), tem como tema central este ano o saneamento - "Progresso e perspectivas sobre a água: por um mundo limpo e saudável, com especial atenção ao saneamento".
     Segundo os organizadores da conferência, mais de 2,5 bilhões de pessoas ainda sofrem com a falta de acesso a condições básicas de saneamento em todo o mundo.
     A cada ano, 1,4 milhão de crianças morrem de doenças relacionadas à falta de saneamento básico.
     A ameaça imposta pelas más condições sanitárias é, segundo os organizadores, um dos maiores problemas ambientais da atualidade.
 
Fonte: BBC - G1
Postado por Wilson Junior Wescehenfelder
 
Obs: Para dados mais recentes, vá ao The Water Footprint, onde você também encontra até uma calculadora para verificar o quanto você consome de água.


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terça-feira, 19 de agosto de 2008

Procuradoria Geral do Ibama/RS impõe reparos ao meio ambiente para infratores contumazes

     Até pouco tempo atrás, a Procuradoria do Ibama atuava quase sempre através de demandas administrativas ou por iniciativa do Ministério Público Federal e até do próprio Judiciário. Porém, com a vinda de cinco novos procuradores, melhora na estrutura administrativa e física da Procuradoria, além de atuar nos processos administrativos, inverteu a pauta e passou a trabalhar de forma pró-ativa, ajuizando diversas Ações Civis Públicas (ACP), obrigando os réus a reparar os danos causados ao meio ambiente, entre elas o ajuizamento de Ação Civil Pública n.º 2008.71.01.001196-4/RS, que obriga a Superintendência do Porto de Rio Grande (SUPRG) a apresentar estudos técnicos no prazo de 14 meses para a realização das instalações que receberão diversos tipo de resíduos, além de efetuar o combate à poluição, uma das condicionantes da Licença de Operação n.º 03/1997, que já foi inclusive objeto de autuação por parte do IBAMA, gerando a cominação de multa no valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais).
A liminar foi deferida, imputando a SUPRG multa diária por descumprimento da decisão judicial, no valor de mil reais.
     A liminar favorável ao Ibama/RS foi concedida em 31 de julho. Em sua argumentação a Procuradoria da SUPES/RS alega que "ano após ano, a movimentação de carga no Porto do Rio Grande registra importantes aumentos percentuais em relação ao exercício anterior.
 

DNIT investe R$ 28 milhões na ampliação dos molhes do Porto de Rio Grande/RS

 
     Por esta e outras razões, é que a ampliação do Porto de Rio Grande está entre as prioridades do PAC - Plano de Aceleração de Crescimento". Na argumentação, a Procuradoria do IBAMA/RS diz que o incremento na quantidade e tamanho dos navios a ingressarem no Porto, "implica também no aumento à exposição de riscos para acidentes e mesmo buscando o crescimento econômico, não se deve deixar de buscar a valorização do meio ambiente e ter a preocupação de observar se esse crescimento não causará impactos ambientais que afetam o próprio homem, para que se possa buscar o desenvolvimento sustentável para garantia da sobrevivência humana na Terra".
     A ACP estabelece ainda que deve ser colocada à disposição dos usuários do porto as seguintes informações: breve referência a importância fundamental da entrega correta dos resíduos gerados pelas embarcações e proveniente das cargas; situação das instalações portuárias receptoras com diagrama e mapa; lista de resíduos gerados pelas embarcações e provenientes das cargas habitualmente tratados; lista dos pontos de contato, dos operadores e os serviços oferecidos; descrição dos procedimentos de entrega; descrição do regime de tarifas; e procedimentos de notificação de supostas deficiências das instalações receptoras.
     Além desta, a Procuradoria ajuizou mais quatro ACPs durante a semana do meio ambiente deste ano. São elas:
1) Ação Civil Pública n.º 2008.71.07.002207-3 (RS) contra Nailor Luis Casagrande para erradicação exóticas dentro de Unidade de Conservação;
2) Ação Civil Pública n.º 2008.71.00.011921-3 (RS) x Colégio Registral do RGS com a finalidade de declarar a obrigatoriedade e impor o cumprimento, pelos registros de imóveis, de, em toda em qualquer transcrição/averbação de imóvel rural, exigir certidão de negativa de débitos de cada um dos entes ambientais: federal, estadual e/ou municipal. Esta ação está em compasso com a publicação do Decreto n.º 6514/2008, que revogou o Decreto n.º 3179/99, onde a obrigatoriedade de averbação da reserva legal, é considerada pelo novo decreto como sanção administrativa culminada com pena de multa, conforme art. 55;
3) Ação Civil Pública n.º 2008.71.00.011920-1(RS) x Loureni Mendes e Ernane José Mendes, que tem por objeto a reparação material e moral por pesca de arrasto dentro das três milhas;
4) Ação Civil Pública n.º 2008.71.02.002591-1(RS) x Ricardo Lang e outros que tem por objeto a indenização por dano material e moral, além de recomposição de degradação ambiental devido a realização de sobreposição de duas microbacias, na propriedade do réu.
 

Pesca de arrasto

 
Fonte: Assessoria de Comunicação Ibama/RS - CRBio
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder
 


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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

No dois pra lá, dois prá cá, quem dança é a floresta

     Contrariando seu discurso de posse, quando afirmou que o Presidente Lula não permitiria a redução da Reserva Legal na Amazônia, o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou acordo com o Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para possibilitar que os produtores rurais possam fazer a recuperação da reserva legal com espécies exóticas. Isso significa na prática a redução da reserva legal de 80% para 50% na Amazônia, pois monoculturas de espécies exóticas não cumprem a função ecológica prevista no Código Florestal.
     A proposta é a mesma do projeto de lei 6424/05, conhecido como Floresta Zero, de autoria do Senador Flexa Ribeiro, por permitir bacias hidrográficas sem cobertura florestal. A possibilidade de compensação de reserva legal em outra bacia hidrográfica desestimula a recuperação de áreas degradadas e mantém o cenário de desequilíbrio ambiental promovido pelos desmatamentos.
     Consideramos fundamental que qualquer discussão ou negociação em torno do Código Florestal seja feita de forma transparente e com participação da sociedade civil e da comunidade científica. Esse debate precisa levar em conta os demais biomas brasileiros, igualmente importantes.
     Aprimorar o Código Florestal, na lógica de otimizar o uso de áreas desmatadas e impedir novos desmatamentos é uma perspectiva positiva do ponto de vista socioambiental. Para tanto, é fundamental que as mudanças consolidem um entendimento comum de valorização da floresta.
 

 
     As entidades abaixo assinadas reconhecem que é indispensável para o País promover o desenvolvimento econômico sustentável e a geração de empregos. Combinar esses fatores à conservação e recuperação dos recursos naturais, garantindo a integridade dos ecossistemas é nosso desafio.
     A crise climática global e o papel dos desmatamentos na emissão de gases de efeito estufa exigem uma postura enérgica de controle dos desmatamentos e manutenção dos ativos florestais existentes no País. Recente estudo divulgado pela Embrapa sobre "Aquecimento global e a nova geografia da produção agrícola no Brasil" demonstra que o aquecimento global deve alterar profundamente a configuração da agricultura no Brasil e provocar perdas de R$ 7 bilhões.
     Infelizmente, no governo Lula, vale a máxima de Schelling: "não existe absurdo que não encontre o seu porta-voz".
 
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida - Apremavi
Conservação Internacional - CI
Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento - FORMAD
Instituto Centro de Vida - ICV
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM
Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON
Instituto Socioambiental - ISA
Greenpeace
Grupo de Trabalho da Amazônia – GTA
Vitae Civilis Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz
WWF Brasil
 
Fonte: Envolverde / Greenpeace
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Pesca ilegal na União Européia está descontrolada; Greenpeace faz intervenção

     Primeiro, um incidente matou centenas de peixes nos oceanos britânicos. Agora, foi necessária uma intervenção do Greenpeace da Alemanha e da Holanda para que a pesca ilegal cessasse de uma vez nos mares do norte alemão. Os ativistas posicionaram enormes pedaços de rochas nas superfícies oceânicas, esperando dificultar a ação dos pescadores ilegais.
 

 
     A pesca ilegal não apenas prejudica as águas e os peixes. Na região onde são montados os equipamentos para a ação, existem corais muito delicados, de recife, que estão sendo destruídos com tais intervenções não-naturais nos oceanos. Até agora, os resultados do Greenpeace têm sido muito positivos, mas serve como um aviso às autoridades da polícia ambiental da União Européia, que não parece estar prestando a devida atenção nos crimes que andam ocorrendo na região.
 
Fonte: Greenpeace
Postado por Wilson Junior Weschenfelder
 


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Universidade mexicana faz alerta sobre iminente "Era de gelo"

     A Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) previu hoje que o planeta Terra está perto de uma "pequena Era de gelo" que duraria entre 60 e 80 anos como conseqüência de uma diminuição da atividade solar.
     O trabalho da Unam foi apresentado pelo pesquisador do Instituto de Geofísica desse centro, Víctor Manuel Velasco Herrera, em um ato público em que foi defendido que a recente ruptura da geleira argentina Perito Moreno, incomum por ter ocorrido em pleno inverno, não foi devido à mudança climática.
     Segundo ele, se trata de um processo natural provocado pela temperatura e pela precipitação do rio.
 

Geleira Perito Moreno

 
     O especialista disse na conferência "Los derrumbes del Glaciar Perito Moreno" ("A destruição da geleira Perito Moreno", em tradução livre) que este tipo de fenômeno natural ocorre a cada dois ou quatro anos, "ainda no inverno".
     Depois, Velasco afirmou que as previsões do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPPC), onde se informa que a temperatura vai aumentar por causa da mudança climática, são errôneas.
     "São incorretos porque se baseiam apenas em modelos matemáticos e apresentam resultados em cenários que não incluem, por exemplo, a atividade solar", disse.
     Ele acrescentou que dentro da mudança climática há fatores internos como os vulcões e a atividade humana, e externos como a solar.
     "Curiosamente o astro nunca foi visto como um agente de esfriamento, mas de aquecimento, mas tem os dois papéis", apontou.
     Segundo ele, atualmente o mundo vive uma etapa de transição onde a atividade solar diminui consideravelmente, "portanto, em dois anos aproximadamente, haverá uma pequena Era de gelo que durará de 60 a 80 anos", e a conseqüência imediata disso será a seca.
     "Neste século as geleiras vão aumentar", como se pode observar na cordilheira dos Andes e em Perito Moreno.
 

Relação entre a temperatura, emissão de CO2 e atividade solar entre 1860 a 2000

 
 
Fonte: Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder
 


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