sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Banco Mundial é um dos responsáveis pela devastação da Amazônia, diz ONG

     Brasília, DF
     Por meio do financiamento de projetos de pecuária na região da Amazônia Legal, o Banco Mundial pode estar colaborando com o desmatamento neste local. A afirmação é da Organização Não - Governamental (ONG) Amigos da Terra e está em um relatório elaborado pela ONG. O documento aponta que isto ocorre pela incapacidade de instituições ligadas ao Banco Mundial, de avaliar os prejuízos sociais e ambientais desses projetos.
 
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Financiamento de projetos de pecuária na região da Amazônia Legal seria responsável pelo desmatamento da Amazônia Legal.
 
     A conclusão é de que a área desmatada na Amazônia em 2007 representa 18% de toda a floresta amazônica brasileira. A Amigos da Terra, mostra um crescimento da pecuária na região nos últimos cinco anos, porém, as dimensões dos danos causados por esta produção em grande escala ainda são ignoradas por órgãos do poder público e instituições financeiras. Entre os projetos utilizados para intensificar esta atividade está a construção de abatedouros para o gado.
     O relatório aponta que o alto valor de recursos disponibilizado para grupos exportadores de carne bovina permitiu a construção de mais de 200 abatedouros na Amazônia, porém, apenas 87 deles atuam com legalidade, observando os padrões de preservação da floresta. A explosão da pecuária foi responsável pela emissão de até 12 bilhões de toneladas de Co2, gás causador do efeito estufa.
 
Autor: Gisele Barbieri - Eco Agência /  Radioagência NP - Portal do Meio Ambiente


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Os bois que pastam árvores

     A estatística é assustadora: um em cada três bifes consumidos no país veio da região Norte. Para os carnívoros natos é dificil aceitar. Mas, pesquisadores afirmam que o preço cobrado pelo aumento do consumo nacional de carne tem sido a derrubada da Amazônia. Para constatar essa realidade basta dar uma volta pelas grandes rodovias que cortam a floresta, onde as árvores sumiram e restou um horizonte infinito de pastos. O assunto foi discutida no ano passado pela revista Época, e voltou a ser foco de debates nessa semana.
 
    O relatório O Reino do Gado, produzido pela ong Amigos da Terra, já causou polêmica em todo o mundo. A questão principal são os empréstimos de bancos nacionais que estariam "patrocinando" o aumento descontrolado do gado, e conseqüentemente mais desmatamento. A falta de critérios para recuperação dos 70 milhões de hectares de pastos abandonados também é outro ponto levantado pela ong. Enquanto a polêmica segue, fica a pergunta que não quer calar. Quem está disposto a reduzir o seu consumo de carne para salvar a Amazônia?
 
Autora: Juliana Arini - Blog do Planeta


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E em chuva para o Rio Grande do Sul

Imagem INPE/CPTEC do dia 18 de janeiro de 2008.


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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Estudo: desmatamento na Amazônia pode aumentar

     O desmatamento da Amazônia aumentará nos próximos anos a menos que os Governos cujos territórios abranjam a floresta ofereçam incentivos econômicos para a preservação do meio ambiente e reformulem seus projetos de integração regional, alertou hoje um relatório do cientista Tim Killeen.
     O trabalho de 109 páginas, elaborado pelo pesquisador do Centro para Ciência de Biodiversidade Aplicada (CABS), ocorre em um momento em que o Governo brasileiro trabalha com novas idéias para o desenvolvimento sustentável da região.
 
Desmatamento também causa a morte de peixes.
Fonte da Imagem aqui
 
     "O desmatamento da Amazônia está ocorrendo não porque haja gente ruim que quer prejudicar o meio ambiente, mas porque o desmatamento gera riqueza. As pessoas desmatam porque querem gerar renda e para muitos é a única maneira de obter dinheiro, mas isso tem que mudar", afirmou Killeen. O pesquisador indicou que é possível "criar incentivos para que as pessoas mudem sua forma de agir e como interagem com os mercados.
     Tem que haver uma mudança no paradigma de desenvolvimento, e podemos começar por aí". "É preciso premiar os esforços de preservação através de incentivos, como créditos tributários e acesso ao crédito", disse. Segundo ele, os Governos também devem promover melhoras em sua forma de lidar com a floresta, projetos de piscicultura e "novos sistemas de produção que não estejam ligados ao desmatamento".
 
Corte ilegal de madeira muitas vezes tem apoio público
Fonte da imagem aqui
 
     Killeen também acredita que o setor privado pode ter um papel importante na preservação da Amazônia, "porque, por exemplo, há uma tremenda oportunidade de gerar renda através do armazenamento de carbono". No relatório "Uma tempestade perfeita na Amazônia: Desenvolvimento e conservação no contexto da Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura Regional Sul-Americana (IIRSA)", apresentado hoje em Washington, Killeen analisa o impacto deste projeto na biodiversidade e nas comunidades da região.
     O objetivo do projeto, que reúne os países da América do Sul, é conseguir a integração do continente através da construção de 300 estradas, pontes, hidroelétricas, gasodutos e outras obras de infra-estrutura, ou com projetos como o Gasoduto do Sul, que liga Venezuela à Argentina. "Se não for previsto o impacto total dos investimentos da IIRSA, será desencadeada uma combinação de forças que gerarão uma tempestade perfeita de destruição ambiental", advertiu o relatório.
 
Desmatamento consome a floresta
Fonte da imagem aqui
 
     De acordo com Killeen, a IIRSA foi idealizada sem prestar a devida atenção a seus possíveis impactos ambientais e sociais na Amazônia. Ele alertou que, sem as mudanças necessárias, a iniciativa pode intensificar os fatores de risco para a sobrevivência da Amazônia, entre eles a mudança climática, a exploração madeireira e a poda de florestas para o cultivo da terra.
 
Fonte: EFE - Terra Notícias


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Madagascar: descoberta palmeira gigante "suicida"

Botânicos anunciaram a descoberta em Madagascar de uma espécie de palmeira gigante "suicida", que se autodestrói. A planta é tão grande que pode ser vista em fotos tiradas por satélite.
     A palmeira, que só existe em uma área remota no noroeste da ilha, não se assemelha a nada encontrado antes em Madagascar, que fica na costa sudeste da África.
     Embora moradores de vilarejos conheçam a planta há vários anos, eles nunca a tinham visto produzir flores. Quando isso aconteceu no ano passado, os botânicos descobriram que a árvore gastou tanta energia na criação de flores que morreu.
 
A árvore gastou tanta energia na criação de flores que acabou morrendo (Foto: AP)
 
     Espetacular
     Com 20 m de altura e folhas com 5 m de comprimento, esta é a árvore mais alta do tipo no país. Durante a maior parte de sua vida - estimada em cem anos - a planta não tem uma característica muito distinta, além de seu tamanho.
     Só quando botânicos do Kew Gardens, de Londres, foram informados de seu padrão extraordinário de produzir flores é que começaram a se interessar pela vegetação.
     "É espetacular", disse Mijoro Rakotoarinivo, que trabalha em Kew Gardens e viu a planta.
     "Primeiro há apenas um longo caule como um aspargo no topo da árvore e, então, poucas semanas depois, este caule incomum começa a apodrecer", conta. "No final deste processo, você pode ver algo como uma árvore de Natal."
 
A planta é tão grande que pode ser vista em fotos tiradas por satélite (Foto: AP)
 
     Lugar 'intrigante'
     Os galhos então ficam cobertos de centenas de flores minúsculas, que contêm pólem e se transformam em frutas.
     Mas a árvore gasta tanta energia ao produzir flores que acaba morrendo. John Dransfield, que anunciou a nova descoberta, está intrigado em saber como a árvore cresceu em Madagascar.
     A planta da ilha na costa africana tem alguma semelhança com uma palmeira encontrada na Ásia, a uma distância de 6 mil km.
     É possível que a palmeira, da qual existem menos de cem exemplares, tenha passado por uma notável evolução desde que Madagascar se separou da Índia, há cerca de 80 milhões de anos.
     Espera-se agora que a planta seja conservada e que a venda de suas sementes possa produzir renda para o povo que vive nas suas proximidades.
 
Fonte: Jonny Hogg - BBC Brasil - Terra Notícias


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terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Radiação UV para 15 de janeiro de 2008

 
Fonte: CPTEC - INPE


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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Inpe: 2008 estará entre os anos mais quentes

     O cenário das chuvas, principalmente para o Sudeste do Brasil, preocupa. Esta é a análise dos meteorologistas do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), órgão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que estima 2008 como um dos anos mais quentes. A anomalia climática La Niña, indicada por um resfriamento nas águas equatoriais do Oceano Pacífico, atingiu o ápice em dezembro e deverá entrar em declínio nos próximos meses, amenizando a estiagem no Sul do País.
     O meteorologista do Cptec, Lincoln Muniz, tem acompanhado diariamente os baixos índices pluviométricos sobre boa parte do território nacional. As chuvas que deveriam começar a partir de outubro aconteceram abaixo da média histórica e para agravar ainda mais o quadro, a estiagem tem tomado conta do clima desde novembro até o momento. Esse padrão só foi rompido no último fim-de-semana, quando uma frente fria subiu da região Sul e chegou até o Sudeste trazendo chuva e nebulosidade.
     "O Sudeste é uma região muito difícil de fazer previsões, esse baixo índice de chuvas ocorreu também em fevereiro do ano passado", analisa. "A componente climatológica do La Niña não influencia essa parte do Brasil, ela é mais presente no Sul e no Nordeste. O índice pluviométrico está bem fora da curva dos padrões históricos. O quadro é preocupante."
 
 
     Mesmo com a chegada do ponto máximo de atividade do La Niña, que esfriou nos últimos dias de menos -0,5ºC até -3ºC a Temperatura da Superfície do Mar (TSM), a anomalia continuará a bloquear a entrada de frentes frias carregadas com ar úmido vindas da região polar em direção ao continente.
 
     Efeito tampão
     O La Niña provoca o efeito tampão, criando uma imensa massa de ar seco estacionada sobre a área que envolve parte da Argentina, Uruguai e Rio Grande Sul. A conseqüência é o desvio para o oceano dos sistemas capazes de provocar chuvas.
     No Sudeste brasileiro houve durante novembro e dezembro um bloqueio continental, formado por um bolsão de ar quente e seco, que ganhou força com o passar dos dias. Esse sistema, denominado centro de alta pressão, além de evitar a formação de nuvens de chuvas impediu a passagem de frentes frias em direção ao Nordeste, também causando a estiagem a essa porção do país, contrariando uma tendência do La Niña de levar chuva ao semi-árido.
     "O prognóstico é termos chuvas abaixo da média para o Sul e Sudeste, com um agravamento na estiagem no norte de Minas Gerais e sul da Bahia entre fevereiro e março, mas as previsões para o Sudeste são muito difíceis de serem feitas", ressaltou o cientista.
 
Fonte: Júlio Ottoboni  - JB Online - Terra Notícias


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Governo chinês investirá contra poluição das águas

     O governo chinês decidiu realizar um grande investimento a longo prazo para o estudo e desenvolvimento de tecnologias que permitam o tratamento das águas poluídas do país, informou hoje a agência estatal Xinhua.
     Segundo Zhao Yingmin, alto cargo da Administração Estatal para a Proteção Ambiental, o Conselho de Estado (Executivo) aprovou três programas de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que durarão até 2020, embora não tenha informado o custo dos programas.
 
Corrigir a degradação ambiental, como a poluição do ar e da água, é uma das principais prioridades do Governo chinês antes dos Jogos Olímpicos de 2008. A poluição ambiental é apontada como o primeiro obstáculo à estabilidade económica e social do país. Estima-se que em 2020 a quantidade de lixo acumulada pela China atinja os 400 milhões de toneladas, o equivalente ao volume produzido em todo o mundo em 1997 (Fonte: Lusa / Sol)
 
     A administração anunciou no ano passado que 26% das águas chinesas são "totalmente inúteis", que 62% não são apropriadas para a fauna aquática e que 90% dos rios que atravessam cidades na China estão poluídos.
     As sete grandes redes hídricas do país, incluindo as dos dois rios mais longos, o Yang Tsé e o Amarelo, continuam poluídas, sem registros de que a qualidade de suas águas esteja melhorando.
 
 
Fonte: EFE - Terra Notícias
 


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Radiação solar para 14 de janeiro de 2008


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