terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Sumatra: desmatamento ameça espécies, diz ON G?=

     A destruição das selvas de Sumatra produz por ano mais emissões de dióxido de carbono que contribuem com a mudança climática do que toda a Holanda e atinge espécies em perigo de extinção como o elefante e o tigre, denunciou o Fundo Mundial da Natureza (WWF, sigla em inglês).
     "Caso o Governo da Indonésia cumpra seus compromissos, não apenas as espécies ameaçadas serão salvas, mas a mudança climática será desacelerada", declarou o diretor do programa florestal do WWF-Indonésia, Ian Kosasih.
 
A Indonésia possui a terceira maior biodiversidade do planeta e exemplares exóticos como a Rafflesia arnoldii... (fonte da imagem)
 
... e a Nepenthes rafflesiana (fonte da imagem)
 
     A entidade denunciou o desaparecimento de 4,2 milhões de hectares de selvas na província de Riau (Sumatra) nos últimos 25 anos, o que representa um total de emissões de carbono equivalente a 122% do total anual da Holanda.
     Os especialistas do WWF acreditam que as emissões de carbono em Sumatra continuarão crescendo no futuro, tanto pelos incêndios provocados para ganhar terreno cultiváveis e pelo fato de as árvores cortadas liberarem o carbono que acumulam.
 
Por lá também habita o leopardo-nebuloso (fonte da imagem) 
 
     "Liderados pelas gigantes APP e April, as indústrias do papel e do óleo de palma estão condenando os tigres e elefantes na província de Riau à extinção em poucos anos", afirmou o WWF em seu relatório.
     A população de paquidermes diminuiu 84% em Sumatra e chegou a apenas 210 exemplares, enquanto o número de tigres caiu para 192, disse o WWF.
 
Orangotango de Sumatra (fonte da imagem)
 
     "Descobrimos em Riau que os elefantes e os tigres estão desaparecendo, inclusive mais rapidamente que as selvas", declarou a diretora do Programa Internacional de Espécies do WWF, Susan Lieberman.
     "Um esforço comum para salvar estas florestas contribuirá significativamente para reduzir a mudança climática e proporcionará a tigres, elefantes e à população local uma oportunidade real de ter um futuro em Sumatra", declarou Lieberman.
 
Destruição da floresta em Bornéu (fonte da imagem)
 
     A 13ª Conferência da ONU sobre a Mudança Climática realizada em dezembro na Indonésia decidiu, pela primeira vez, conceder ajudas às nações em desenvolvimento por conservarem e protegerem suas áreas florestais.
     A reunião, que teve a participação de países, também reconheceu a "necessidade urgente" de atuar para diminuir as emissões de carbono provenientes do desmatamento e que são responsáveis por 20% dos gases que provocam o efeito estufa, segundo informações da ONU.
 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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As lixeiras do mar

     Boa parte das embalagens plásticas que você joga fora vão parar em rios que deságuam no mar. E se acumulam em grandes zonas de calmaria no meio dos oceanos. Essas regiões acumulam quase todo o plástico jogado nos oceanos desde que o material foi inventado. Pela última estimativa, a sopa de lixo flutuante no meio do Oceano Pacífico já é duas vezes maior do que os Estados Unidos.
 
     O plástico constitui 90 do lixo nos oceanos. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, cada milha quadrada de oceano tem o equivalente a 46 mil pedaços de plástico boiando. Mas a concentração nessas zonas de calmaria é maior. As correntes marinhas levam o lixo para esses lugares. E os sacos plásticos, garrafas, tampas e fragmentos de cordas sintéticas ficam lá, girando lenta e eternamente. O material não pode ser visto por satélites. Mas os navegantes que atravessam essas zonas observam as toneladas de lixo flutuando logo abaixo da superfície. O material se acumula na proa dos barcos.
     Essas lixeiras oceânicas, embora distantes, também nos afetam. Os pedaços de plástico acumulam substâncias tóxicas, como pesticidas. Os pequenos fragmentos são ingeridos pelos animais marinhos e entram na cadeia alimentar. Acabam comprometendo a qualidade dos peixes que nós consumimos.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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África do Sul decide sacrificar elefantes devido excesso de animais no país

Superpopulação da espécie, mal vista no país, ameaça sobrevivência de ecossistemas.
Bichos são capazes de derrubar uma árvore para conseguir um galho apetitoso.

     Após vários anos de consultas, o Governo da África do Sul anunciou nesta terça-feira (26) que a partir de 1º de maio retomará o sacrifício seletivo de elefantes para controlar o excesso desses animais, tão mal vistos neste país.
     O ministro do Meio Ambiente, Marthinus Van Schalkwyk, anunciou que as autoridades tinham decidido terminar com a moratória que existia no sacrifício de elefantes desde 1995, uma decisão que estava sendo debatida há vários anos.
     "Vamos permitir o sacrifício em algumas partes do país, mas não há intenção que se transforme em um massacre de grande escala", afirmou o alto funcionário. O sacrifício seletivo, acrescentou, será a última opção para controlar o número de elefantes neste país.
 
Manada de elefantes africanos tomando água (fonte da imagem)
 
     Os parques nacionais da África do Sul sofrem de uma superpopulação de elefantes que pôs em risco os ecossistemas pela voracidade dos mamíferos terrestres mais pesados, que não costumam pensar duas vezes para escolher seu bocado.
     Embora os elefantes figurem em quase todas as estampas da África Subsaaariana, na África do Sul os animais não são bem-vistos porque arrasam com a vegetação da área na qual vivem e são capazes de derrubar uma árvore para conseguir um galho apetitoso.
     Na África do Sul há muito mais elefantes do que seu ecossistema pode permitir. Calcula-se que há cerca de 20.000 elefantes, dos quais 14.000 estão no Parque Nacional Kruger, no noroeste do país e que faz fronteira com o Zimbábue e Moçambique.
     Esse parque tem uma extensão de 1,96 milhões de hectares (uma extensão parecida ao território de El Salvador), mas, segundo os especialistas, a área só tem capacidade para 7.500 animais, a metade dos que existem lá agora.
 
Quando estão com fome derrubam uma árvore para comer um ramo (fonte da imagem)
 
     As autoridades do parque haviam projetado que, caso não se encontrasse uma solução para a superpopulação destes animais e se mantivesse a atual taxa de crescimento, em 2020 haveria 34.000 deles só no Kruger.
     Como estão amontoados, eles estão terminando com as reservas de vegetação do parque Kruger e põem em perigo outras espécies que compartilham o território com o maior mamífero terrestre, com um peso médio de seis toneladas.
     Desde 1967 e até o último ano de sacrifício seletivo de elefantes na África do Sul, em 1994, se mataram 14.562 animais e outros 2.175 foram transferidos a outros lugares, segundo dados oficiais.
 
Caça como esporte já ocorre na África (fonte da imagem)
 
     Enquanto isso, as autoridades tentavam acabar com o problema com outras medidas, como a esterilização destes animais ou sua mudança para outros lugares, mas essa política não é mais o suficiente, e o Governo de Pretória anunciou que serão necessários passos maiores.
     O ministro anunciou que no próximo dia 29 de fevereiro serão publicadas em detalhe as medidas que permitirão o sacrifício seletivo de elefantes que, em todo caso, só será aplicado "sob estritas condições".
     O sacrifício de elefantes não poderá ocorrer com o único objetivo de obter benefícios econômicos. Serão usados rifles que possam utilizar balas com um calibre mínimo de 0,375 polegadas e nos parques nacionais só o ministro poderá autorizar.
 
Também ocorre a caça somente por diversão (fonte da imagem)
 
     "O sacrifício seletivo não visará lucro, por isso não se permitirá a caça desses animais com esse propósito", advertiu o ministro do Meio Ambiente.
     Além disso, para compensar, as autoridades fixaram também uma série de normas para controlar a caça de elefantes em recintos privados, assim como sua criação para ser domesticados ou ser empregados por safáris ou circos.
     São muitos os parques privados na África do Sul abertos a caçadores profissionais ou amadores, em uma atividade que tem pouca regulação legal, apesar dos contínuos protestos das organizações defensoras dos animais.
     "As práticas cruéis e não éticas serão exterminadas", afirmou o ministro Van Schalkwyk.
Fonte EFE - G1
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Alerta para os ursos polares

     O derretimento dos gelos marinhos, devido à mudança climática e à falta de ação governamental, colocará em risco a sobrevivência dos ursos polares do Canadá nos próximos 50 anos, alertaram grupos ambientalistas. Rachel Plotkin, analista de políticas de biodiversidade da Fundação David Suzuki, disse à IPS que "a principal ameaça é o derretimento do gelo marinho, que afeta os hábitos de caça e acasalamento dos ursos polares. Isto ocorre muito mais rápido do que o esperado. A viabilidade da espécie é incerta no longo prazo", disse. Dois terços dos ursos polares do mundo estão no Canadá, acrescentou a especialista.
 
     "Também sofrem com o bioacúmulo de toxinas. O Canadá deve reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa. Mas, há ameaças maiores no horizonte, como o impacto do aumento da navegação que o derretimento do gelo torna possível", alertou Plotkin. "Haverá uma pressão adicional pela exploração de petróleo e gás. O Canadá não reconhece que os ursos polares são uma espécie em perigo. Se o fizer, o governo terá de definir um plano de ação", ressaltou.
     Os ursos polares utilizam o gelo marinho como plataforma para a caça de focas. Um atraso no congelamento provoca perdas vitais de reservas de gordura para os períodos de jejum. Isto, por sua vez, afeta a reprodução e a capacidade de gerar leite para os filhotes. A taxa de natalidade já caiu 15%. O governamental Comitê sobre o Status da Vida Silvestre em  Perigo declarou que os ursos polares são uma espécie que desperta "especial preocupação". O órgão vai preparar um informe que servirá para determinar o grau de perigo em que se encontram os ursos, com base nas tendências, ameaças e projeções. Mas Plotkin alertou que essa avaliação governamental pode adiar até 2010 a implementação de um plano de proteção.
 
O degelo pela ação das alterações climática ameaçam os ursos-polares (fonte da imagem)
 
     O Canadá conta com 13 das 19 populações mundiais de ursos polares em Nunavut, Manitoba, Ontário, Quebec, Labrador e Yukón. Também podem ser encontrados no Alasca, na Dinamarca, Groenlândia, Noruega e Rússia. Em 1973, foi assinado o Acordo Internacional para a Conservação dos Ursos Polares, como conseqüência do aumento da caça nas décadas de 60 e 70. Canadá e Dinamarca permitem a caça de ursos aos turistas que buscam esse troféu, e todos os países, menos a Noruega, contemplam a caça tradicional por parte dos inuit. Cientistas norte-americanos prevêem que a população de ursos polares cairá em dois terços em meados deste século, devido ao impacto do derretimento do gelo marinho. Atualmente existem entre 20 mil e 25 mil animais.
 
A caça, pela ganância da pele, também coloca em risco a vida dos ursos polares (fonte da imagem)
 
     Especialistas alertam que a população na ocidental baía de Hudson, no Canadá, diminuiu 22% em relação aos níveis do inicio da década de 80. os ursos polares passam a metade de sua vida em blocos de gelo e podem nadar até cem quilômetros mar adentro. O ambientalista do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) mencionou o aquecimento global, a contaminação das fontes de alimentos, os vazamentos de petróleo no mar, as alterações do habitat e o excesso de caça como as principais ameaças à sobrevivência dos ursos polares.
 
Salvem os ursos-polares (fonte da imagem)
 
     O diretor de conservação de espécies do WWF no Canadá, Peter Ewins, disse à IPS que embora a avaliação e as recomendações governamentais sobre os ursos polares só serão conhecidas em abril, o Canadá já fixou a data de 2 de junho para vender direitos de exploração de gás e petróleo em áreas que os afetarão diretamente. "Já houve uma venda no valor de US$ 600 milhões para as multinacionais Exxon e Móbil Oil em agosto de 2007. A próxima será da ordem de US$ 2 bilhões. Não há um plano de longo prazo e o governo continua aplicando os modelos da época colonial, de desenvolvimento da fronteira, sem pensar nas conseqüências", disse Ewins. O WWF se opõe as exploração de gás e petróleo porque a tecnologia para limpar os vazamentos ainda não estão bem desenvolvidas. Os ursos e as morsas estarão em pergio, advertiu.

Autor: Am Johal, da IPS - Envolverde
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Urso polar é preso em Washington

     E se você fosse um urso polar? Seu gelo está derretendo, os políticos não fazem nada sobre isso e o próprio governo americano não te reconhece como espécie em extinção... o que fazer? Que tal ir para Washington?
 
© Greenpeace / Tazz
 
     Fantasiado de urso polar, Tom Wetterer, ativista do Greenpeace, foi preso durante um protesto pacífico (a "Vigília Flutuante") em frente ao Departamento do Interior -- um dos departamentos da Administração Federal norte-americana:
 
 
'BARCOS FLUTUAM. URSOS NÃO!'
 
 
Fonte: Greenpeace
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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"Cofre do fim do mundo" vai proteger sementes

     Um cofre que visa abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício está sendo inaugurado na Noruega, já no Círculo Ártico.
     Apelidada de o "cofre do fim do mundo", a Caixa Forte Internacional de Sementes, uma joint-venture da Noruega e da ONU, foi construída em uma ilha remota, Svalbard, em uma parceria entre o governo norueguês e a Organização das Nações Unidas (ONU).
 
O cofre visa abrigar todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício (foto: AFP)
 
     A caixa forte, que começou a ser construída em março de 2007, fica a uma profundidade de 120 m dentro da montanha de Spitsbergen, uma das quatro ilhas que compõem Svalbard.
     O diretor do projeto, Kerry Fowler, afirmou que a iniciativa visa salvaguardar a agricultura mundial no caso de catástrofes futuras, como guerras nucleares, queda de asteróides e mudanças climáticas.
     "Este é o plano B, a rede de segurança, a política de seguro. E sabemos que grande parte da diversidade está sendo perdida mesmo em bons bancos genéticos", disse.
 
O "cofre" foi construído na ilha remota de Svalbard  (foto: AFP)
 
     Bilhões
     Ao construir uma caixa forte dentro da montanha, o solo permanentemente gelado continuaria a fornecer refrigeração natural em caso de falha do sistema mecânico, explicou Fowler.
     A Caixa Forte Internacional de Sementes é composta por três câmaras com a capacidade de guardar 4,5 bilhões amostras de sementes.
     O professor Tore Skroppa, diretor do Instituto de Florestas e Paisagens da Noruega, que também participa do projeto, afirma que a mudança climática é um dos motivos da criação do banco de sementes, mas não é o único.
 
A caixa forte começou a ser construída em março de 2007 (foto: AFP)
 
     O professor disse à correspondente da BBC em Svalbard, Sarah Mukherjee, que mais de 40 países tiveram parte ou a totalidade de seus bancos de sementes destruídos nos últimos anos.
Seja devido à guerra, como no Afeganistão e Iraque, ou devido a inundações ou outros desastres naturais, como nas Filipinas.
     Embora a caixa forte norueguesa tenha sido projetada para proteger espécies de acontecimentos catastróficos, ela pode ser usada também como fonte de realimentação de bancos de sementes nacionais.
 
Ela fica a uma profundidade de 120 m dentro da montanha de Spitsbergen (foto: AFP)
 
Fonte: BBC Brasil - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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