segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Brasileiro ainda não liga questões ambientais à saúde, diz estudo

     Os brasileiros estão mais sensíveis com as mudanças climáticas, mas ainda há uma inércia que não converte a preocupação em ações. Essa é uma das conclusões de um estudo realizado pelo Instituto de Estudos da Religião (Iser), com o apoio da Embaixada Britânica. As pessoas ainda não estabelecem vínculos diretos entre questões ambientais e o cotidiano, como a manutenção da saúde. "Mas a questão das mudanças climáticas traz essa urgência. Sou otimista", afirma a principal autora do estudo, Samyra Crespo.
     Entre janeiro e maio, foram ouvidas 210 pessoas consideradas influentes em seis segmentos: mídia, Congresso, sociedade civil organizada, universidades e institutos de pesquisa, empresariado e agências governamentais. "Além de seus papéis sociais, as pessoas estão perplexas como indivíduos diante do desafio. Há um engajamento quase pessoal", explica ela.
     Ela enfatiza que todos os setores esperam que o Poder Executivo indique o direcionamento do Brasil diante da problemática global. A expectativa vem, também, dos legisladores - abertos ao diálogo com o "lobby virtuoso" feito por ambientalistas, mas que não inseriram a temática em propostas de trabalho. "Eles acham que ambiente não dá votos e, de fato, ainda não dá", diz Crespo.
 
Fonte: AE - UOL Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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A cor da destruição

     A imagem acima mostra 150 quilômetros da bacia do Rio Amazonas, vista da Estação Espacial Internacional (a cerca de 400 quilômetros acima da superfície da Terra). Ela foi tirada por um dos astronautas e mostra bem o relevo da região.
 

amazonia2.jpg

 
     Enquanto as margens do rio Amazonas são planas, as do rio Uatumã, tributário do Amazonas, são recortadas. Esses dentes nas margens são causados pela erosão. À esquerda, dá para ver a Ilha Tupinambarana, a segunda maior ilha fluvial do mundo. É onde fica a cidade de Parintins, famosa pela festa dos Bumbás.
     Essa cor acobreada, que confere um tom de cartão-postal à imagem, não é mais um espetáculo da natureza, não. É poluição. O horizonte fica com essa cor por causa do reflexo dos raios solares nas partículas de fumaça liberadas pelas queimadas na região. É floresta que virou fumaça.
 
Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Brasil:quadruplica número de espécies ameaçadas de extinção

     O número de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção passou de 108 espécies, em 1992, para 472 espécies, mais do quadruplicando em um período de apenas 16 anos. Os dados fazem parte da nova Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção, elaborada pela Fundação Biodiversidade, sob encomenda do Ministério do Meio Ambiente.
     De acordo com a lista, os biomas com maior número de espécies ameaçadas são as da Mata Atlântica (276), do Cerrado (131) e da Caatinga (46). A Amazônia aparece com 24 espécies, o Pampa com 17 e o Pantanal com apenas duas. A disparidade de números em relação às 472 espécies hoje ameaçadas é justificada pelo fato de que algumas espécies aparecem em mais de um bioma.
     Ao comentar os resultados da lista divulgada, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reconheceu que há uma preocupação maior com as espécies da Mata Atlântica, o bioma mais ameaçado, embora também haja outros que estão seguindo na mesma direção.
     "Sem dúvida que a Mata Atlântica é o mais ameaçado, mas também há outros biomas seguindo na mesma direção: o Cerrado é um bioma que também está muito ameaçado, o que está levando o Ministério do Meio Ambiente a lançar um plano de defesa do Cerrado. As pessoas falam muito da Amazônia, mas o Cerrado está muito ameaçado e também a Caatinga, que está sendo destruída em um ritmo ainda mais agressivo do que a Amazônia", disse Minc.
     No que se refere às regiões brasileiras, o Sudeste apresenta o maior número de espécies ameaçadas, com 348; seguido do Nordeste, com 168; do Sul, com 84; do Norte, com 46; e do Centro-Oeste, com 44 espécies. Neste contexto, segundo a lista divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, os estados com o maior número de espécies ameaçadas de extinção são Minas Gerais (126), Rio de Janeiro (107), Bahia (93), Espírito Santo (63) e São Paulo (52).
     A primeira Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção foi editada em 1968, com a inclusão de apenas 13 espécies nessas condições. Em 1980 foi publicada uma nova lista, com a inclusão de mais 13 espécies. Tanto na lista de 1992 como na de 2008 existem doze espécies de importantes madeireiras ameaçadas de extinção, tendo sido adicionada a esta última lista apenas uma espécie: o "pau-roxo" Peltogyne maranhensis, da Amazônia.
     Entre as outras espécies de uso econômico incluída na lista estão algumas de fator alimentício (caso do palmito); medicinal (jaborandi); cosmético (pau-rosa) e também ornamental. Tanto o pau-rosa como o jaborandi já constavam da lista de 1992.
 
Fonte: O Dia - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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