sábado, 25 de abril de 2009

UE terá carcaças ao ar livre para alimentar abutres

     Fazendeiros de parte da Europa vão poder deixar seus animais mortos apodrecerem nos campos para alimentar abutres. A medida foi aprovada pelo Parlamento Europeu nesta sexta-feira.
     Os abutres europeus, especialmente os espanhóis, vêm sofrendo com leis adotadas em 2002 que determinavam que os fazendeiros recolhessem os animais mortos imediatamente para evitar o avanço da doença da vaca louca. Como resultado, muitos abutres morreram de fome ou foram obrigados a realizar longas viagens, alguns da Espanha à Bélgica, em busca de comida.



     Higiene
     A medida foi elogiada pela organização ambientalista de defesa das aves, Birdlife International. "Isso é bastante útil também para os fazendeiros, porque limpar as carcaças em longas extensões na Espanha é muito caro e trabalhoso", disse Konstantin Kreiser, chefe da organização na Europa.
     "Os abutres, em qualquer parte do mundo, desempenham um papel importante em termos de higiene." Várias espécies de abutres espanhóis correm risco de extinção. Os fazendeiros vão agora poder adotar a medida desde que fique comprovado que ela não representa riscos para a saúde pública.



Fonte: BBC Brasil - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Gore pede aprovação de lei para reduzir emissão de gases poluentes


     O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore pediu hoje ao Congresso americano que aprove uma lei para reduzir a emissão de gases que intensificam o efeito estufa, um dos principais fatores da mudança climática.
     Em comparecimento à Comissão de Energia e Comércio da Câmara de Representantes, Gore advertiu de que a não aprovação da lei poderia provocar o colapso das negociações sobre o clima mundial.
     A iniciativa que está em análise no comitê se baseia em um sistema apoiado pelo presidente Barack Obama e que projeta uma redução das emissões poluentes em cerca de 15% até 2020.
     "A lei é um imperativo moral" que influenciará no prestígio dos Estados Unidos perante a comunidade mundial, indicou Gore, que protagonizou o documentário "Uma Verdade Inconveniente" sobre os perigos que o planeta enfrentará devido à poluição.
     "Uma vez que tivermos a coragem moral de enfrentar este problema, o resto do mundo se unirá a nós", assinalou.



     O ex-vice-presidente assinalou que "este é o momento de agir. Não no próximo ano. Este ano", ao se referir à conferência mundial que ocorrerá em dezembro para buscar formas de resolver a questão.
     A reunião fará um acompanhamento do Protocolo de Kioto, que estabeleceu limites à emissão de gases poluentes.
     Na próxima semana, o Departamento de Estado americano sediará uma reunião de representantes de 17 países considerados como os que mais contribuem à poluição com a emissão de gases estufa.
     Além dos Estados Unidos, participarão do encontro Japão, os membros da União Europeia (UE), China e Índia, entre outros.

Fonte: EFE - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Queimadas são piores do que se pensava para o aquecimento global


Fumaça atrapalha a formação de chuvas.
Carvão e fuligem fazem terra absorver mais calor.

     Em um ciclo vicioso, as queimadas podem estimular o aquecimento global e, com o aumento da temperatura, o próprio fogo aumenta. Esse é um dos alertas feitos por um grupo de 22 cientistas – entre eles o brasileiro Paulo Artaxo, da USP – que revisou as pesquisas sobre o fogo em florestas e savanas.
     Segundo o artigo publicado por eles nesta sexta-feira (24) na revista Science, o fogo corresponde a 50% da emissão de gases de efeito estufa provindos da queima de combustíveis fósseis, como a gasolina ou o óleo diesel.


Áreas amarelas e vermelhas mostram a concentração de quaimadas no planeta entre 2001 e 2006. As bordas da floresta amazônica são um dos locais mais afetados pelo problema. (Foto: Revista Science/Reprodução)

     Além dos gases nocivos, a fuligem e o carvão deixados pelas queimadas podem ajudar a aquecer o planeta. Isso ocorre porque essas substâncias, por serem escuras, absorvem muita luz solar. É como se a superfície do planeta trocasse uma camiseta verde ou amarela por uma preta, e saísse no sol.
     Um outro efeito nocivo das queimadas é a diminuição das chuvas. De acordo com o estudo, a fumaça e o carvão aumentam a temperatura local e inibem a movimentação natural de massas de ar quente e frias, atrapalhando o ciclo da água.
     Se não houvesse queimadas, a estimativa é de que as florestas poderiam dobrar o tamanho que ocupam na terra, pois as árvores invadiriam áreas de savana.
     No Brasil, a região mais afetada pelo fogo é o chamado arco do desmatamento, onde a indústria madeireira, a agricultura e a pecuária avançam sobre a floresta amazônica.

Fonte: Globo Amazônia - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Gripe suína mortal atinge o México e pode se espalhar


Variedade letal de gripe suína nunca antes vista já provocou 16 mortes.
Governo recomendou à população evitar beijos e apertos de mão.

     Uma variedade letal de gripe suína nunca antes vista vem atingindo o México, onde já provocou pelo menos 16 mortes e suscita o temor de que esteja se espalhando pela América do Norte.


Mexicanos usam máscaras para se proteger de surto de gripe suína que já matou 16 pessoas no país (Foto: Reuters)

     A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que está preocupada com o que chamou de 800 casos "semelhantes a gripe" no México e também com um surto confirmado de uma nova variedade de gripe suína nos Estados Unidos. A entidade anunciou na sexta-feira (24) que convocará um encontro de emergência para discutir o assunto.
     Foram canceladas as aulas de milhões de alunos na capital mexicana, Cidade do México, e áreas vizinhas na sexta-feira, depois de as autoridades terem observado um número de mortes acima do normal nas últimas semanas por doenças semelhantes à gripe.


Anúncio em centro de saúde do México avisa que estão faltando vacinas contra gripe por conta do surto de gripe suína que atinge o país (Foto: AFP)

     "É um vírus suíno que sofreu uma mutação e em algum momento foi transmitido a humanos", disse à rede Televisa o ministro da Saúde mexicano, José Angel Cordova.
     Cordova vinculou a doença no México a um novo tipo de gripe suína que já atingiu sete pessoas na Califórnia e no Texas.
     Notícia completa AQUI.

Fonte: Reuters - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Campanha da Band incita desobediência às leis ambientais no Brasil

Objetivo da campanha é a flexibilização permissiva na legislação ambiental, a fim de manter a produção imediatista da agricultura de exportação, baseada nas monoculturas, onde os problemas de sustentabilidade se avolumam.

     Nos últimos dias estamos assistindo uma infeliz e inédita cruzada anti-natureza e contra o Código Florestal brasileiro pela Band, fazendo coro, principalmente, à CNA (Confederação  Nacional da Agricultura), à bancada ruralista no Congresso e ao Ministro R. Stephanes. A campanha intensa desta empresa de comunicação se dá por meio de vinhetas com dramatização calculada e por opiniões pré-concebidas, que somente mostram os alegados problemas decorrentes da exigência do cumprimento da legislação ambiental brasileira, no campo.
     O alvo da campanha é claro: a flexibilização permissiva na legislação de proteção à biodiversidade e às condições de água (rios, nascentes, etc.) e solo (proteção do solo contra a erosão e avalanches, etc.), a fim de manter a produção imediatista da agricultura de exportação, baseada nas monoculturas, onde os problemas de sustentabilidade se avolumam. Trata-se de um apelo fácil a uma questão complexa que deveria envolver outros atores da agricultura agrobiodiversa e de especialistas não comprometidos necessariamente com o velho produtivismo insustentável.


Agricultores de Morrinhos do Sul, RS, e uma pequena propriedade com mais de 80 culturas e muita floresta: A compatibilização é possível. É só acreditarmos nesta saída sustentável para o país.

     Desta maneira, a emissora acaba incitando a desobediência ao Código Florestal e fortalecendo a estigmatização dos órgãos de Meio Ambiente e dos ambientalistas. Esse sentimento de antipatia aos que querem a proteção da natureza pode, inclusive, trazer conseqüências de hostilidade violenta a fiscais e ecologistas, situação não rara no País. Se houvesse alguma agressão física a algum fiscal, depois desta campanha, a empresa se comprometeria pelos danos?

Descumprir a lei para uns pode e para outros não?
     O curioso, em relação à Band, é que frequentemente a mesma empresa também desencadeia algumas outras campanhas melodramáticas contra rádios piratas e contra invasões de propriedades rurais por alguns pobres sem terra, classificando todos estes que descumprem as leis como criminosos. Tudo bem, mas o abuso absurdo dos meios de comunicação, no "vale tudo", do apelo e do sensacionalismo desinformante, das oligarquias midiáticas, e a desumana concentração de terras no Brasil (1% detendo 40% das terras no país), ninguém fala? Então como é que fica? Quem julga o que é ou não crime agora é a imprensa? Por outro lado, não será também crime a incitação ao descumprimento da lei por parte de empresas que detêm a concessão pública de informar?

Parte da mídia brasileira não sofreria de autismo ambiental?
     No Sul do Brasil, a seca dos últimos anos, no início do outono, no RS, SC e Argentina é inédita e tem como causa muito provável o desmatamento da Amazônia. Philip Fearnside, do INPA, um ecólogo de renome internacional, admite que cerca de 1/3 das chuvas que caem no Sul são provenientes da evapotranspiração da Amazônia. Com a eventual  redução da Reserva Legal naquela região, de 80% - a qual raramente é cumprida - para 50% ou menos, quem duvida que não vamos aumentar as secas no sul do Brasil?
     Uma das situações que a Band também não fala é que, por exemplo, no Paraná, milhares de pequenos agricultores estão defendendo e implantando as APPs (Áreas de preservação Permanente) e as Reservas Legais (RL), pois constataram que tal prática protege realmente as nascentes, os banhados e os rios. O chamado "efeito esponja", da vegetação natural, trouxe de volta a água, elemento cada vez mais raro, pois o solo brasileiro está ficando condenado à compactação e à seca pelas pesadas máquinas da "moderna" agricultura industrial e pela ausência de vegetação natural.
     Os desastres ambientais, decorrentes da destruição de nascentes, da erosão de margens de cursos dágua, e do assoreamento de rios, estão ocorrendo de forma descontrolada, em parte pelo descumprimento do Código Florestal. Será que a Band sabe que no Brasil, muito pouco se cumpre das leis ambientais?
     Inclusive, a Anvisa constatou, recentemente (www.ecoagencia.com.br) que vários agrotóxicos não permitidos, também banidos em diversas partes do mundo, foram encontrados "em todas as culturas analisadas"! Ingredientes irregulares e altamente tóxicos "foram encontrados de forma irregular nas culturas de abacaxi, alface, arroz, batata, cebola, cenoura, laranja, mamão, morango, pimentão, repolho, tomate e uva". É bom lembrar, também, o que ocorreu em 2003 com a entrada no RS de soja transgênica contrabandeada da Argentina. Este crime a Band não destacou. A partir daí, quem garante que a própria redução das APPs e da RL serão cumpridas?

Brasil, um país que pode conviver com as florestas, mantendo alimentos limpos, renda para todos e muita sustentabilidade
     Outra questão importante, provavelmente desconhecida dos promotores desta campanha infeliz, é que, no Brasil, um percentual entre 10% a 20%, das 50 mil plantas nativas pertence a vegetais com alguma parte alimentícia. Nossas espécies poderiam ser muito mais utilizadas, de forma sustentável, mantendo as florestas e demais ecossistemas naturais sem a convencional supressão imposta pelas monoculturas. Temos no Brasil o caju, a castanha-do-pará, o açaí a juçara, a pupunha, o pinhão, a mandioca (em desaparecimento), o abacaxi (que cresce muito bem nas florestas), a ora-pro-nobis, a pitanga, a guabiroba, o butiá, e outras milhares de plantas consumidas e manejadas pelos indígenas, caboclos e pequenos agricultores.
     Nossas plantas renderiam muito mais dividendos que somente o atual incremento em grãos, celulose e outros produtos com baixo valor agregado (commodities) que fazem parte do grosso da exportação brasileira. Ademais, nossos solos tropicais têm vocação predominantemente florestal. Isso a Band não fala. Provavelmente, tal fato incomode seus patrocinadores - empresas pesadas de insumos e maquinaria da obsolescência planejada - que vivem da dependência do agricultor às monoculturas.
     Por favor, Sr. Joelmir Beting, sua carranca contra o Meio Ambiente está muito feia! (http://treesforever.blogspot.com/2009/04/canal-de-tv-faz-campanha-contra.html)

joelmir_beting_canal_livre.jpg (image)
[joelmir_beting_canal_livre.jpg]

     Mas, por sorte, nossa alegria provém de que no Brasil temos entre 5 e 10 mil espécies alimentícias, a maior parte em florestas. Veja a foto alegre deste agricultor (em anexo) que semeia a agrobiodiversidade e florestas (banana, juçara, abacaxi, etc.) e vive muito bem, obrigado, agregando valor a seus produtos.

Vamos ser mais inteligentes?

Autor: Paulo Brack é professor da Ufrgs, doutor em Ecologia, membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente-RS pelo Ingá e ex-membro da CTNBio (2006-2008), indicado pelas organizações sociais na área ambiental (FBOMS).
Na página da Band há um espaço para o leitor escrever sua opinião.
http://www.band.com.br/canallivre/mural.asp?ID=825&P=1

Fonte: EcoAgência
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Indígenas pedem mais atenção à mudança climática

     Representantes indígenas de 80 países começaram nesta segunda-feira a discutir na cidade americana de Anchorage uma postura comum para apresentarem em dezembro na Dinamarca, durante a conferência da ONU que negociará um novo acordo sobre mudança climática.


Manifestação contra a construção das usinas dos rios Madeira e Machado ocorreu após o III Fórum Permanente dos Povos Indígenas da Amazônia em 2007

     Os organizadores da Cúpula de Povos Indígenas sobre a Mudança Climática explicaram que o objetivo da reunião, da qual participam cerca de 400 pessoas entre delegados indígenas e representantes de Governos e organizações internacionais, é influenciar a conferência da Dinamarca.
     A cúpula tentará unificar a voz das 300 milhões a 350 milhões de pessoas -cerca de 6% da população mundial- consideradas indígenas, divididas em aproximadamente 5 mil grupos diferentes, em mais de 70 países.

Fonte: EFE - Terra
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Audiência em SC discute impasse sobre código ambiental

Ministério Público protocolou representação contra 18 artigos.
Lei estadual diminui área de preservação do Código Florestal Brasileiro.

     Uma audiência entre órgãos federais e estaduais em Florianópolis busca, nesta quarta-feira (22), soluções para o impasse entre o código ambiental de Santa Catarina e a legislação federal. No fim do mês passado, a Assembleia Legislativa do estado aprovou o Código Estadual do Meio Ambiente, que diminui a área de preservação ambiental estabelecida pelo Código Florestal Brasileiro.


Destruição em Santa catarina

     O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) protocolou, na segunda-feira (20), representação contra dispositivos contidos em 18 artigos do código que contrariam a Constituição. A representação foi entregue ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, solicitando o ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o MP, o código representa "dano de extensão incalculável aos cidadãos e ao meio ambiente".
     Entre as mudanças estão a diminuição de 30 para cinco metros da área de proteção das matas ciliares e de 50 para dez metros da área de preservação das nascentes fluviais. O código estabelece também que toda terra já cultivada no estado passa a ser "área consolidada", o que garante a continuidade de produção agrícola mesmo nas regiões de preservação. As diferenças entre as leis estadual e federal provocaram discussão acirrada entre o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc (PT). As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Fonte: Agência Estado - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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