sexta-feira, 9 de maio de 2008

Você beberia cerveja em garrafa de plástico?

 

     Boa parte dos apreciadores da bebida torceria o nariz diante da idéia. Mas alguns fabricantes começaram a se preparar para engarrafar algumas marcas mais populares em garrafas PET. A movimentação provocou uma reação de entidades ambientais. Hoje, o PET descartado de forma inadequada polui o solo, os rios, as praias, e os mares.

 

 

     No dia 28 de abril, o juiz federal Luiz Antonio Ribeiro Marins, da 2ª Vara Federal de Marília, determinou em sentença que o uso de embalagem PET, ou qualquer outro material plástico, para cerveja e chope está condicionado a apresentação de licenciamento ambiental e adoção de medidas eficazes para evitar danos ambientais. Segundo a decisão, para obter registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os interessados deverão apresentar um estudo de impacto ambiental (EIA/RIMA) aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A ação foi proposta pelo Ministério Público Federal em 2002.

     A decisão pode ter implicações bem maiores. Já inspirou idéias entre grupos de ambientalistas e de representantes da indústria de embalagens de metal, que competem com a PET. Afinal, se a Justiça determinou que é preciso licenciamento para engarrafar cerveja em PET, porque deveria exigir o mesmo para os outros produtos como refrigerantes, água mineral e óleos de cozinha?

 

Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta

Postado por Wilson Junior Weschenfelder

 



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A imagem mais verde

 

     A ONG Climate Counts acaba de listar as melhores empresas para o meio ambiente. E as piores também. A organização dá notas de 0 a 100 usando 22 critérios que avaliam se a empresa mede suas emissões de carbono, se apóia leis contra as mudanças climáticas ou se divulga suas ações para reduzir seu impacto ambiental.

     A campeã foi a fabricante de câmeras Canon. Em parte por ações miúdas como a competição educativa Canon Envirothon, nos EUA (abaixo as imagens).

 

 

 

     As empresas campeãs:

1. Canon

2. General Electric

3. Hewlett-Packard

4. IBM

5. Motorola

6. Nike

7. Proctor & Gamble

8. Sony

9. Stonyfield Farm

10. Toshiba

 

     E as piores:

1. Amazon

2. Burger Kirg

3. Darden

4. eBay

5. Jones Apparel Group

6. Nine West

7. VF Corporation (dona de marcas como Lee e Wrangler)

8. Viacom

9. Wendy´s

10. Yum! Brands (KFC, Taco Bell e Pizza Hut)

 

Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta

Postado por Wilson Junior Weschenfelder

 



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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Aquecimento global aumenta violência de ciclones

 

     Os especialistas em climatologia permanecem divididos sobre as ligações entre aquecimento global e ciclone, cujo número se mantém estável mas com intensidade que parece aumentar, como mostram os danos provocados pelo Nargis em Mianmar.

     "Temos em média 80 tempestades tropicais ou ciclones a cada ano no mundo, e não observamos qualquer aumento deste número", declarou Frédéric Nathan, da agência Meteo-France.

     No norte do Oceano Índico, estes fenômenos são registrados em média cinco vezes por ano, acrescentou. "Porém, temos constatado nos últimos 30 anos um aumento do número de ciclones de categorias 4 e 5 acompanhados de ventos de mais de 200 km/h", prosseguiu Nathan.

 

Mianmar: Homem passa de bicicleta em frente a casa destruída em Yangon (foto: Reuters)

 

     De acordo com o Instituto de Tecnologia de Georgia, em Atlanta, os ciclones de categorias 4 e 5 foram praticamente multiplicados por dois entre os anos 70 e os anos de 1990 a 2004, passando de 50 a 90.

     O professor Kerry Emmanuel, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), também afirmou que a potência dos ciclones tropicais foi quase duplicada desde os anos 50.

     Segundo o útimo relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), publicado em 2007, "pode-se esperar não um maior número de ciclones, mas ciclones de maior intensidade", afirmou Hervé Le Treut, diretor de pesquisa no Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS).

     Entretanto, o pesquisador emitiu uma reserva, destacando que os estudos sobre os quais se baseiam estas observações são mais numerosoas no Atlântico do que no oceano Índico.

 

Mianmar: Nasa dos dias 15 de abril (acima) e 5 de maio mostram os efeitos da passagem do ciclone Nargis (foto: Nasa/AP)

 

     "Só poderemos afirmar isso no longo prazo. O clima é subordinado a leis estatísticas definidas nos últimos 30 anos, aproximadamente. Não temos sistemas de observação e gravações completas ou perfeitas sobre todos os oceanos do mundo, e carecemos de informações precisas sobre o que aconteceu antes da era do satélite", explicou.

     A comunidade científica segue muito dividida. "O problema é que os dados que temos sobre os 30 últimos anos não são confiáveis o suficiente para que possamos deduzir uma tendência local", concordou Adam Lea, do Benfield University College de Londres. "Continua sendo muito difícil prever o futuro", afirmou.

 

Fonte: AFP - Terra Notícias

Postado por Wilson Junior Weschenfelder

 



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Brasileiros fazem primeiro grande mapa para conservação dos sapos

 
Pererecas, sapos e rãs são o grupo de animais mais ameaçado do mundo.
Mata Atlântica, Amazônia e sul do país são prioritários para proteção dessas espécies.
 
     O mundo está à beira de uma extinção veloz e catastrófica, e poucos estão prestando atenção: a extinção dos sapos. Pelo menos 35% das espécies de sapos, pererecas e rãs estão correndo perigo, o que torna esses anfíbios o grupo de animais mais ameaçado do planeta. Para ajudar a salvá-lo, pesquisadores brasileiros fizeram o primeiro mapa de áreas essenciais para conservação de sapos e rãs do mundo. O objetivo é orientar as políticas ambientais para que protejam de fato esses animais.
     Os "anuros" -- grupo que envolve sapos, rãs e pererecas -- são especialmente vulneráveis exatamente por serem anfíbios e dependerem tanto de água quanto de terra para sobreviver. Logo, não adianta nada estarem em uma mata preservada se os cursos de água estiverem interrompidos ou poluídos. Da mesma maneira, um rio limpo de nada serve se estiver cercado de urbanidade.
 
Foto: Célio F. B. Haddad
A perereca Bokermannohyla izecksohni é típica do Brasil e uma das que está ameaçada de extinção (Foto: Célio F. B. Haddad)
 
     "Vamos supor que uma espécie de sapo viva na mata e se reproduza em riachos. Imaginemos também que depois de um desmatamento, uma parte da mata que sobrou fique separada desse riacho. Agora essa espécie tem que migrar do fragmento de mata ao qual ela ficou restrita até o rio para se reproduzir. Nesse caminho, pode ser predada por algum inimigo natural, pode sofrer desidratação, ou uma série de outras ameaças", explicou ao G1 o pesquisador Rafael Loyola, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que participou da elaboração do mapa. "Como esse tipo de situação é bastante comum devido à fragmentação de habitats, muitas espécies que têm girinos morrem por não alcançarem mais seus locais de reprodução", afirma.
     Além disso, as espécies do grupo também são mais sensíveis às mudanças de temperatura e à poluição. E como se não fosse suficiente, uma nova ameaça surgiu: um fungo que está devastando os sapos do mundo. "Aparentemente esse fungo aparece em regiões mais quentes e associado a corpos d'água - o que reforça estratégias de conservação diferenciadas para espécies que possuem girinos", diz o cientista.
     Para conservar os anuros são necessários cuidados especiais, portanto. É preciso levar em conta tanto os ambientes que eles precisam, como também as características biológicas diferentes de cada espécie. É essa combinação que o mapa da equipe brasileira traz de inovação.
 
Foto: Célio F. B. Haddad
A perereca-de-Alcatrazes (Scinax alcatraz) como o próprio nome diz é típica da ilha de Alcatrazes, no litoral norte de São Paulo (Foto: Célio F. B. Haddad)
 
     O estudo feito por Loyola e seus colegas da Unicamp, da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Unisinos (Universidade do Vale dos Sinos) apresenta 66 áreas prioritárias para conservação dos sapos em toda a América Latina. Segundo ele, a Mata Atlântica, os campos no sul do Brasil e as terras altas no norte da Amazônia precisam ser protegidas se o Brasil não quiser perder mais espécies. No resto do continente, a região tropical dos Andes, o sul da Argentina, a América Central e o México também precisam estar no foco das ações de conservação.
     Todas essas regiões estão sob perigo constante. "As áreas prioritárias que apontamos e que estão localizadas no Brasil sofrem primariamente com o desmatamento para uso de terras em agricultura e pecuária - especialmente ao longo de grandes rios - assim como a introdução de espécies exóticas de plantas e animais. No México e América Central, a maior ameaça que essas áreas enfrentam é a expansão agropecuária", explica Loyola.
     As áreas para conservação são divididas naquelas essenciais para a preservação dos sapos que passam pela fase de girino e daqueles que já nascem direto com a forma que terão na vida adulta.
     O trabalho da equipe brasileira foi apresentado em uma das principais revistas científicas, a PloS ONE, nesta semana.
 
Autora: Marília Juste - G1, São Paulo
Postado por Wilson Junior Weschenfelder
 


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Aquecimento global ameaça matar coalas de fome

 

Alto nível de dióxido de carbono retira nutrientes das folhas de eucalipto.

Pesquisador acredita que espécie vai se reproduzir menos com menos comida.

 

     Os coalas do mundo podem morrer de fome com o aquecimento global. Isso porque o alto nível de dióxido de carbono na atmosfera retira nutrientes das folhas de eucaliptos que são o alimento dessa espécie. O alerta foi feito pelo biólogo Ian Hume, da Universidade de Sydney, na Austrália, nesta semana.

     O valor nutricional das folhas de eucalipto já é bastante baixo e a preservação dos coalas já está muito ameaçada. Sob condições excelentes, os coalas têm um filhote por ano. Se tiverem menos nutrientes disponíveis, Hume acredita que eles devem passar a ter um filhote a apenas cada três ou quatro anos.

 

Foto: AP

Nessa foto de arquivo, o filhote de oito meses se agarra à mãe enquanto ela se pendura em uma árvore em busca de folhas de eucalipto (Foto: AP)

 

Fonte: G1, com informações da AP

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Jornalista expõe o impacto dos desertos verdes: riachos estão secando no Uruguai

 

     O jornalista Lúcio Vaz, do Correio Braziliense, publicou mais uma matéria sobre o impacto das papeleiras. Ele foi ao Uruguai e constatou: a subsistência dos agricultores está ameaçada pelas plantações de eucaliptos. A matéria relata:

     "A invasão dos pampas pelos maciços de eucaliptos começou pelo Uruguai, onde atuam as multinacionais Botnia (finlandesa) e Ence (espanhola). O país conta com pelo menos 700 mil hectares ocupados com florestas de eucaliptos. A Ence ainda está implantando sua base florestal, mas a fábrica de celulose da Botnia, em Fray Bentos, na fronteira com a Argentina, já está em operação. Com investimentos de US$ 1,1 bilhão, vai produzir 1 milhão de toneladas de celulose por ano. Os espanhóis vão produzir a metade disso. O governo e os empresários locais saúdam a nova frente econômica, como acontece no Rio Grande do Sul, mas os efeitos dos "desertos verdes" de eucaliptos já são sentidos por agricultores na região de Mercedes, no departamento de Durazno".


 

Foto: Carlos Vieira/CB/D.A.Press

 

     "O Movimento de Agricultores Rurais de Mercedes, que reúne cerca de 150 produtores, já negocia com o governo uma paut! a de reivindicações, onde exigem que nenhum eucalipto mais seja plantado, a desativação da fábrica de celulose, a solução dos problemas de água nas terras dos vizinhos das florestas e a revisão da legislação ambiental, que não impõem limites nem restrições à atuação das multinacionais do setor.

     O Correio esteve em contato com agricultores e pecuaristas no distrito de Cerro Alegre na semana passada. As florestas locais são mais adensadas do que no Brasil, com maciços bem mais extensos. Encontramos pilhas de toras de eucaliptos que se entendiam por até um quilômetro. A região sofre com a falta de água. Mesmo proprietários rurais que arrendaram terras para as multinacionais pressionam o governo para resolver o problema, mas não falam abertamente sobre o assunto". Clique AQUI para ler mais.

 

Fonte: Correio Braziliense

Postado por Wilon Junior Weschenfelder

 

terça-feira, 6 de maio de 2008

A Tecnologia de Captura e Seqüestro de Carbono não será suficiente para salvar o clima

 

     Enquanto a sétima edição anual da Conferência Captura e Seqüestro de Carbono (CCS) acontece na Pensilvânia, o Greenpeace lança 'False Hope' (Falsa Esperança), uma reposrtagem que examina criticamente o status e a promessa da tecnologia de captura e armazenamento de carbono. Essa promessa vem incentivando perigosas construções de novas usinas alimentadas pelo carvão ao redor do mundo, o que, obviamente, tende a aumentar ainda mais as já elevadas taxas de emissão de CO2.

 

 

     A conclusão é que, apesar das atitudes ecologicamente corretas que devem ser tomadas quanto às indústrias de carvão e energia, a CCS não irá prevenir mais do uma ínfima parte do iminente perigo do aquecimento global.

     A eficiência dessa tecnologia não foi comprovada, sendo um risco e um caro investimento que mina o caminho ideal da solução por meio da energia limpa e renovável, esta sim, disponível agora.  Leia a reportagem 'False Hope' e esteja consciente desta situação que afeta as pessoas e o mundo, impedindo o avanço da Revolução Energética.

 

Fonte: Greenpeace

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Ciclone em Mianmar mata mais de 22 mil

 

     O violento ciclone no delta do Irrawaddy, em Mianmar, provocou uma gigantesca onda que deixou as pessoas sem ter para onde fugir, matando pelo menos 22,5 mil e deixando 41 mil desaparecidos, disseram autoridades na terça-feira.

     "Mais mortes foram causadas pelo maremoto do que pela tempestade propriamente dita", disse o ministro de Auxílio e Recolocação, Maung Maung Swe, em entrevista coletiva na devastada Yangon, antiga capital do país, onde já começa a faltar água e comida.

 

O violento ciclone no delta do Irrawaddy, em Mianmar, provocou uma gigantesca onda que deixou as pessoas sem ter para onde fugir, matando pelo menos 22,5 mil e deixando 41 mil desaparecidos, disseram autoridades na terça-feira.

O violento ciclone no delta do Irrawaddy, em Mianmar, provocou uma gigantesca onda que deixou as pessoas sem ter para onde fugir, matando pelo menos 22,5 mil e deixando 41 mil desaparecidos, disseram autoridades na terça-feira

 

     "A onda tinha até 3,5 metros de altura e inundou metade das casas em aldeias baixas", disse ele, oferecendo a primeira descrição detalhada do ciclone do fim de semana. "(Os moradores) não tinham para onde fugir."

     Foi o pior ciclone na Ásia desde 1991, quando 143 mil pessoas morreram em Bangladesh.

     O ministro da Informação, Kyew Hsan, afirmou que as Forças Armadas estão "fazendo o seu melhor", mas analistas viram na tragédia um golpe para o regime militar da antiga Birmânia, que se orgulha da sua capacidade de lidar com qualquer problema.

     "O mito que eles projetaram de serem bem preparados foi totalmente varrido", disse o analista político Aung Naing Oo, que fugiu para a Tailândia depois da brutal repressão a uma rebelião em 1988. "Isso pode ter um tremendo impacto político em longo prazo."

 

(fonte da imagem)

 

     Por causa do desastre, a Junta Militar decidiu adiar para 24 de maio um referendo constitucional nas áreas mais atingidas de Yangon e do vasto delta do Irrawady. De acordo com a TV estatal, no resto do país o referendo está mantido para o dia 10.

     O objetivo é aprovar um "mapa para a democracia", muito criticado nos países ocidentais, especialmente depois da sangrenta repressão a uma rebelião liderada por monges budistas em setembro passado.

 

     ARROZ

     O governo de Mianmar, que há 50 anos era o maior exportador mundial de arroz, disse ter estoques suficientes do cereal para alimentar a população, apesar dos estragos nos armazéns do delta.

     O chanceler da Tailândia, Noppadol Pattama, reuniu-se em Bangcoc com o embaixador birmanês, que lhe disse haver 30 mil desaparecidos por causa do ciclone Nargis.

     "Os prejuízos foram muitos maiores do que esperávamos", disse o chanceler. O embaixador Ye Win não quis falar a jornalistas.

 

(fonte da imagem)

 

     Fontes da ONU dizem que centenas de milhares de pessoas ficaram desabrigadas por causa dos ventos de até 190 quilômetros por hora e do maremoto subseqüente.

     Habitualmente recluso, o regime militar desta vez aceitou a ajuda internacional, ao contrário do que fez depois do tsunami de 2004 no oceano Índico.

     Bernard Delpuech, funcionário humanitário da União Européia em Yangon, disse que a Junta Militar enviou três navios com comida à região do delta. Quase metade dos 53 milhões de birmaneses vive nos cinco Estados atingidos pela tragédia.

     A mídia, controlada pelo regime, não se cansa de mostrar soldados em atividades heróicas e simpáticas, mas, numa população ainda marcada pela repressão de setembro, há uma inevitável sensação de revolta.

 

(fonte da imagem)

 

     "O regime perdeu uma oportunidade de ouro para enviar os soldados assim que a tempestade parou, para conquistar o coração e a alma das pessoas", disse à Reuters um funcionário público aposentado. "Mas cadê os soldados e a polícia? Foram muito rápidos e agressivos quando houve protestos nas ruas no ano passado."

     A ONG humanitária World Vision disse na Austrália ter recebido vistos especiais para enviar pessoal para ajudar os seus cerca de 600 funcionários em Mianmar.

     "Isso mostra como na cabeça do governo birmanês isso é grave", disse Tim Costello, diretor da organização.

     Uma lista de mortos e desaparecidos em cada cidade, lida pelo general-ministro Nyan Win, cita 14.859 vítimas fatais no delta do Irrawady e 59 na Grande Yangon, a maior cidade do país, com 5 milhões de habitantes. Quatro dias depois do ciclone, a antiga Rangum continua sem eletricidade, e os moradores fazem fila para comprar água engarrafada

Os preços dos alimentos, dos combustíveis e dos materiais de construção dispararam. Velas e pilhas se esgotaram na maioria das lojas. Um ovo custa três vezes mais do que custava na sexta-feira.

 

Autor: Aung Hla Tun - Reuters - Yahoo Notícias

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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O dilema de Galápagos

Arquipélago que inspirou a Teoria da Evolução de Darwim sofre com acúmulo de lixo

 

     Há quase 175 anos, Charles Darwin desembarcava em Galápagos a bordo do navio Beagle, na famosa viagem que inspirou sua teoria da evolução.

 

 

     Hoje, é o famoso arquipélago no Pacífico que se vê numa encruzilhada no caminho do próprio crescimento. O PIB local vem crescendo 10% ao ano desde 1999, graças quase exclusivamente ao turismo. Mas esse enriquecimento também aumentou a população das 19 ilhas principais (há outras 100 ilhotas) em 60% no período, por causa da migração. Em 1960, apenas 2 000 pessoas viviam ali.

     Atualmente, são mais de 30 000 sobrecarregando o sistema de tratamento de água, esgoto e criando cada vez mais lixo. Fatores que, segundo a Unesco, ameaçam a conservação de Galápagos, um patrimônio da humanidade.

 

Ilha de São Bartolomeu - Galápagos (fonte da imagem)

 

Autor: Tiago Maranhão - Revista Exame - Planeta Sustentável

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Aquecimento global ameaça insetos tropicais de extinção, diz estudo

Espécies dos trópicos são mais sensíveis a mudanças de temperatura, diz pesquisa.

 

     Muitos insetos tropicais correm risco de ser extintos até o final deste século caso não consigam se adaptar ao aumento previsto nas temperaturas globais, indica um estudo realizado por pesquisadores americanos.

     A pesquisa, coordenada pela Universidade de Washington, sugere que os insetos das regiões tropicais são mais sensíveis às mudanças de temperatura do que aqueles originários de outras partes do planeta.

     Segundo os cientistas, em latitudes mais altas pode ocorrer o inverso, com uma explosão na população de insetos.

     Os pesquisadores afirmam que essas mudanças no número de insetos em determinadas regiões podem ter efeitos secundários na polinização das plantas e nos estoques de alimentos.

 

(fonte da imagem)

 

     Mudanças de temperatura

     No estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores americanos analisaram como as mudanças de temperatura entre 1950 e 2000 afetaram 38 espécies de insetos.

      Segundo os cientistas, os organismos de sangue frio não conseguem regular a temperatura corporal como os animais de sangue quente.

     Suas táticas estão limitadas a buscar abrigo na sombra quando está quente ou ficar ao sol quando está frio.

     Os cientistas prevêem que essas espécies terão de lutar para sobreviver com o aumento de 5,4 C na temperatura previsto até 2100.

     Os pesquisadores afirmam que, mesmo que algumas espécies sejam capazes de migrar para latitudes mais altas ou evoluir para se adaptar ao clima mais quente, é provável que outras desapareçam.

 

Se há risco de extinção dos insetos, poderá haver a extinção dos demais seres da pirâmide ecológica (fonte da imagem)

 

Fonte: BBC - G1

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Partículas de poluição podem levar bebês a nascer com peso abaixo do normal

Estudo americano encontrou correlação entre particulados e estado de saúde de crianças.

Outros tipos de poluentes parecem não ter peso; trabalho deve guiar políticas públicas.

 

     Pesquisadores da Califórnia alertam que os efeitos causados pela poluição atmosférica atingem os bebês ainda no útero de suas mães.

     Os principais componentes da poluição são o material particulado e os gases tóxicos. O material particulado não tem um componente específico, sendo constituído, como o nome diz, por partículas muito pequenas, provenientes de indústrias, construção civil, queima de combustíveis e mesmo poeira em suspensão no ar. As partículas menores podem ser inaladas e atingir as regiões mais internas dos pulmões, levando a irritação e doenças.

     São vários os chamados gases tóxicos, sendo que o monóxido de carbono (CO) tem papel importante na relação entre poluição e saúde.

 

Bebê com 630 gramas (fonte da imagem)

 

     Diâmetro

     Segundo os médicos americanos, as partículas em suspensão com diâmetro menor do que 2,5 mm são capazes de influenciar as gestações em áreas afetadas por poluição atmosférica.

      Após estudarem os registros de nascimentos no estado da Califórnia durante o ano de 2005 e cruzarem esses dados com os registros de poluição, ficou evidente que a poluição por material particulado aumenta os riscos de nascimento de bebês com baixo peso e diminuição de crescimento em relação à idade da gestação. Já os níveis de monóxido de carbono não mostraram relação com alterações do desenvolvimento dos fetos.

     Como os países desenvolvidos e principalmente os países em desenvolvimento enfrentam níveis crescentes de poluição, resultados como os apresentados nesse trabalho devem servir de alerta para políticas de controle de poluição ambiental.

 

Autor: Luis Fernando Correia - G1

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segunda-feira, 5 de maio de 2008

Encrenca é com este senhor

O catarinense Fernando Marcondes de Mattos, dono do Costão do Santinho, desafia ambientalistas com seus empreendimentos. Agora parte para mais uma disputa, desta vez na Serra Gaúcha

 

     Os momentos de prazer e descanso que turistas buscam num dos mais luxuosos resorts de praia do país, o Costão do Santinho, em Santa Catarina, em nada lembram a atribulada vida de seu fundador, Fernando Marcondes de Mattos. O cenário tranqüilo e quase idílico -- localizado a 35 quilômetros do centro de Florianópolis, cercado por mata nativa -- tornou-se pano de fundo para uma série de brigas ambientais desde que Marcondes decidiu montar o resort, há quase duas décadas. Desde então, ele se envolveu em pelo menos cinco imbróglios, todos ligados a questões de meio ambiente. No caso mais crítico, ocorrido em maio de 2007, Marcondes ficou 36 horas preso na carceragem da Polícia Federal em Florianópolis, suspeito de negociar licenças ambientais. A acusação envolve a liberação da licença de construção do Costão das Gaivotas, condomínio de 124 casas junto ao hotel, com inauguração prevista para dezembro de 2008. "Pelo que fiz e estou fazendo por Santa Catarina e por Florianópolis, é um absurdo que isso aconteça comigo", afirma Marcondes. Aos 69 anos de idade, ele se diz perseguido, injustiçado, mas não parece temer outra briga de iguais proporções. Desta vez, no Rio Grande do Sul. Marcondes está empenhado em construir um condomínio em Gramado, na Serra Gaúcha. As obras nem começaram e ele já foi prestar contas para o prefeito e os vereadores que temem perder uma de suas últimas áreas verdes. "Vai ser outra guerra", diz. "Mas o que vou fazer? Desistir? Parar? Não consigo."

 

(foto: Eduardo Marques/ TEMPO EDITORIAL)

 

     Tanta briga fez com que Marcondes se tornasse hoje um dos empresários mais polêmicos do país no que se refere a questões ambientais. Até agora, porém, nenhuma das investigações o apontou como culpado. (O processo que resultou em sua prisão está hoje na esfera da Justiça Federal, sem previsão de desfecho.) Numa autobiografia de 500 páginas lançada pouco antes de ser preso, no ano passado, sob o imodesto título Saga de um Visionário, Marcondes descreve como ele vê a própria situação:

"Quase todos conseguem absorver algumas adversidades, mas poucos são os que conseguem se manter em pé diante de uma saraivada de golpes simultâneos". Filho primogênito de um juiz, Marcondes começou a trabalhar aos 18 anos, como datilógrafo. Mais tarde se formou advogado, mas nunca exerceu a profissão. Ele seguiu carreira em empresas estatais até os anos 80, quando deixou a diretoria financeira da distribuidora de energia Eletrosul para se dedicar integralmente a um negócio familiar -- a fabricante de embalagens Inplac, hoje a maior do país no mercado de adubos e fertilizantes e comandada por seu irmão Roberto. Anos depois, decidiu que uma boa forma de ganhar dinheiro seria com a exploração da costa catarinense -- que à época ainda era pouco aproveitada por grandes empresários de turismo. Sua percepção aparentemente estava correta. Com ocupação de 55% (cerca de 10 pontos percentuais acima da média do mercado brasileiro), o Costão do Santinho tornou-se um dos resorts mais bem-sucedidos do país. Hoje, todos os negócios de Marcondes faturam mais de 300 milhões de reais e empregam mais de 1 600 pessoas -- os empreendimentos no ramo de turismo respondem por quase 25% desse total.

 

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Santinho: obra embargada por mais de um ano


     O COMEÇO DAS ENCRENCAS de Marcondes coincide justamente com sua projeção como empresário do ramo turístico. Sua maior adversária nas brigas ambientais é Analúcia Hartmann, procuradora da República em Santa Catarina. Uma investigação pedida por Analúcia paralisou as obras de ampliação do Costão do Santinho em 1997 por um ano. Seu objetivo era apurar denúncias de que o empreendimento estava derrubando áreas de preservação. "Parte dos empresários do estado quer simplesmente ocupar os espaços e construir sem nenhuma preocupação com o que está deixando para trás", diz a ex-militante ecológica Analúcia.

     Segundo ela, a pressão foi fundamental para que o Costão preservasse intocada parte da mata e mesmo dos registros arqueológicos do local. Em dezembro de 1997, Marcondes inaugurou um museu com inscrições rupestres feitas há 5 000 anos. O empreen dimento também manteve cerca de 75% da mata, boa parte dela no morro das Aranhas, que possui cerca de 160 espécies de aves e diversas plantas nativas.

     Desde 2005, Marcondes passou a ser criticado pelas obras do Costão Golf (empreendimento localizado ao lado do resort). A primeira etapa, um campo de 18 buracos, foi inaugurada em dezembro do ano passado, após um embargo de um ano e meio. A segunda parte do projeto -- um condomínio de casas -- está parada. Segundo ONGs ambientalistas da região, a construção pode contaminar lençóis de água potável da área. "Não somos contra a construção", diz Rodrigo Salles, presidente da ONG Aliança Nativa. "É possível construir desde que não haja contaminação da água, e até agora ele não conseguiu comprovar que não vai poluir." O atraso, segundo Marcondes, resultou num prejuízo superior a 5 milhões de reais.

 

Costão Golf (fonte da imagem)

 

     Agora, Marcondes tornou-se alvo de polêmica também no Rio Grande do Sul. Para erguer o Costão do Gramado, com investimento previsto de 100 milhões de reais, ele pretende fazer uma espécie de barganha. Está tentando convencer o prefeito e os vereadores a autorizar a construção de prédios num terreno coberto de mata nativa no centro da cidade gaúcha -- o que implica mudança da legislação atual, que permite apenas a construção de casas. Em contrapartida, Marcondes está oferecendo a destinação de uma área equivalente a quase metade do terreno e um investimento de 4 milhões de reais para a construção de um parque municipal de orquídeas. "Há dois anos tento convencer o prefeito de que é a melhor coisa a fazer", diz. Mesmo assim, o empresário é ouvido com ceticismo. "Ele pode até doar o parque, mas na área em que ele pretende construir o hotel há mata nativa e riacho", diz José Carlos Silveira, presidente do Conselho do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Gramado, formado por representantes de 31 entidades, entre associações comerciais e sindicatos. "Como sabemos que Marcondes tem um histórico conturbado, estamos resistindo à proposta." (Procurado por EXAME, o prefeito de Gramado, Pedro Henrique Bertolucci, não deu entrevista.) Apesar da resistência, Marcondes espera obter a autorização para iniciar as obras em julho. Para tentar minimizar as disputas em Gramado e Florianópolis, recentemente ele anunciou medidas que demonstrariam sua disposição em manter o meio ambiente intocado. Uma das mais ousadas é a construção de um campo de energia eólica, com investimento de 40 milhões de reais, para abastecer todos os seus empreendimentos e torná-los auto-suficientes em energia. Por enquanto, o plano não saiu do papel.

 

Costão do Santinho, um dos mais luxuosos resorts de praia do país (fonte da imagem)

 

(fonte da imagem)

 

Por Susana Naiditch - Revista Exame - 23/04/2008

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Retomada do desmatamento amazônico

 
     Segundo o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), ONG com sede em Belém, Pará e Mato Grosso tiveram um desmatamento de 214 quilômetros quadrados, o triplo do mesmo período (últimos três meses) do ano passado. O resultados do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD) revelam a retomada brutal do desmatamento na flroesta amazônica, ameaçando tendência de queda apresentada nos últimos três anos.
 
 
     As ações ilícitas não foram intimidadas pelas medidas de repressão anunciadas pelo governo federal em janeiro deste ano , nem pelos meses de chuva, como já havia sido demostrado pelo Greenpeace em seus sobrevôos periódicos sobre a região, amparados em imagens de satélite.
     Para o Greenpeace, o que importa para a sociedade, além das descrepâncias entre as análises e resultados entre órgãos de pesquisa, é dispor de dados mensais mostrando a situação da floresta, para que ela possa cobrar mais ação do governo na punição a crimes ambientais e maior responsabilidade por parte de madeireiros, agricultores e pecuaristas.
 
Fonte: Greenpeace
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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