sábado, 1 de dezembro de 2007

Menos proteção para as florestas

     Um projeto de lei (PL) que diminui a proteção às florestas está para ser aprovado no Congresso Nacional. A proposta surgiu de um acordo entre a bancada ruralista e o governo federal. Há um ano, foi definido que a lei que protege a Mata Atlântica, o PL 285/99 que aguardou 14 anos para ser votado, seria aprovada. Em troca, o governo federal se propôs a rediscutir o tamanho das porções obrigatórias de florestas nas propriedades privadas, a chamada reserva legal. O acordo foi cumprido. Nas próximas semanas a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados vai analisar o PL 6.424 de autoria do Senador Flecha Ribeiro, do PSDB do Pará. A proposta deve ir para aprovação do Presidente Lula antes do final do ano.
 
     O portal O Eco informa que já está disponível o relatório do deputado Homero Pereira (PR-MT) sobre o projeto que altera o Código Florestal. O texto foi elaborado para votação da lei na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Em seu substitutivo, o parlamentar aceita todas as sugestões feitas pela bancada ruralista de liberar a recomposição de reserva legal na Amazônia com espécies exóticas, como dendê, teca, eucalipto e cacau. Além disso, propõe que produtores não tenham mais a obrigação de fazer o plantio de árvores no mesma bacia em que houve a degradação.
     É o Congresso na contramão da tendência mundial de aumentar a proteção às florestas.
 
Autores: Alexandre Mansur e Juliana Arini - Blog do Planeta


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Leonardo DiCaprio fala sobre o filme "A Última Hora"

Em entrevista exclusiva ao Akatu, o ator Leonardo DiCaprio conta porque decidiu produzir o documentário e conta que é um ambientalista apaixonado desde a juventude. As diretoras e um consultor também participam da conversa.
 
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     Quais são os desafios para atingir um público que não está a par ou ao menos interessado nos assuntos ambientalistas abordados pelo filme?
 
NADIA CONNERS: Nós tentamos fazer um filme muito humano; é um filme que lida com emoções. É assustador, é empolgante, é trágico, é chocante, intimidante e esperançoso. Todos esses sentimentos, creio eu, ajudam na busca para se atingir um público maior. Sim, há muitas informações neste filme, mas elas estão mais ligadas à experiência da viagem pela informação, passando do terror à esperança. E eu acredito que com isso iremos atingir mais pessoas.
 
 
LEONARDO DICAPRIO: Eu acredito que esta é a principal razão para que fizéssemos este filme. E a gente fala especificamente destes assuntos sem estar ligado a nenhum partido político em especial. Este é um grande tema. É um tema que o mundo todo deve abraçar. Todos nós, e isso inclui os Estados Unidos, precisamos começar a aprender – através de filmes como este, através das mídias, através de atos públicos. Nós precisamos trabalhar juntos e esta é uma pequena peça do quebra-cabeça.
 
     Mas o que vocês têm a dizer para os céticos, aqueles que não crêem na existência do problema?

LEONARDO DICAPRIO: O grande propósito em se fazer este filme veio realmente do desejo de ouvir o consenso da maior parte da comunidade científica. Para mim, um simples cidadão americano, a vontade era ouvir o que essas pessoas tinham a dizer de maneira ininterrupta. Eu queria escutar sobre o trabalho da vida deles e o que eles vêm estudando durante todo esse tempo. Era basicamente a gente fazendo estas perguntas. E, assim espero, quando as pessoas assistirem ao filme, elas sentirão um impacto emocional e vão desejar fazer algo a respeito. Eu acho que este foi o ponto principal para fazermos este filme, um filme humano, no qual você percebe a dura realidade do que vai acontecer se nós continuarmos a levar a vida como agora. Mas a gente também ressalta as grandes alternativas que nós ainda temos. Já existem tecnologias capazes de reduzir o impacto ecológico em 90 por cento. E já é mais do que tempo de nós, as pessoas, começarmos a exigir que os poderosos tentem introduzir isso no nosso dia-a-dia, de modo que a gente nem sequer precise pensar neste assunto.

NADIA CONNERS: A idéia principal deste filme é restabeler o estado em que está o mundo e restabelecer toda a noção de ambientalismo como um questão ligada ao ser humano. Nós somos natureza. Nós somos parte da biosfera. Até agora, o ambientalismo esteve de fora de questão. Era algo tipo "ah, você pode ser ambientalista ou não". O que este filme está tentando fazer - e a razão pela qual eu acredito que ele cria novas conexões - é justamente porque nós estamos tratando da humanidade como um todo, quem nós somos, como nós chegamos ao estado em que estamos, e como nós podemos sair dele. E quando as pessoas são céticas ou tentam negar a realidade, ou sei lá o que mais, bastaria que essas pessoas realmente ouvissem e prestassem atenção e aprendessem, porque daí então elas saberiam que a realidade da situação atual é aquela que nós mostramos neste filme – a biosfera está em apuros; nós causamos este problema, nós temos que consertá-lo. E esta é a verdade mais pura.
 
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     O que dizer àquelas pessoas que consideram o aquecimento global uma enganação?

NADIA CONNERS: Que eles vão ficar para trás. Há milhões de pessoas, milhões e milhões pelo mundo todo, que estão fazendo um bom trabalho de restauração. E eu não acredito que os céticos ou aqueles que negam a realidade irão prevalecer.

LEONARDO DICAPRIO: Minha resposta a isso tem sido sempre: a imensa maioria da comunidade científica concorda que o ser humano é o grande responsável por isso. Como nós podemos não querer ar e água limpos? Estas são questões fundamentais de direitos humanos. Então, eu acredito que isso vá muito além das fronteiras políticas. Esta é a minha resposta aos céticos.

KENNY AUSUBEL: Eu acho que, agora, há novos ventos soprando. O verde está se tornando um grande negócio, inclusive financeiramente. As chamadas "construções verdes", aquelas em harmonia com o meio ambiente, são uma forte tendência para os próximos dez anos. A "indústria química verde" também será um assunto em voga, cada vez mais. DuPont, 3M, empresas gigantescas estão por trás disso. Então, esta é uma onda na qual, na verdade, políticas governamentais estão por trás dos interesses das corporações. E uma vez que este vento continue a soprar, o ceticismo tende a diminuir. Você olha algo tipo o movimento direitista cristão... Há cuidados na criação entre os evangélicos cristãos, agora. Portanto, já há muita mudança.
 
     As empresas monolíticas, querendo até pagar para poder poluir, como é possível fazê-las mudar de idéia?

LEILA CONNERS PETERSEN: Bom, é muito empolgante, porque isso é sobre liderança em todos os aspectos. Nós sabemos que há dois caminhos que podemos trilhar no momento: o caminho da destruição e o caminho da cura e da restauração. Nós sabemos, agora, o que tem que ser feito. As pessoas têm que pressionar as empresas a mudar, a migrar para um sistema de energia renovável, e não apenas através de seus produtos. É isso que está ocorrendo agora. Obviamente, as empresas ainda têm muito poder, mas isso irá mudar. Isso tem que ter a ver com uma mudança no coração dos americanos e de todo mundo, para seguir nesta nova direção.

Leo, como você equilibra sua necessidade de privacidade com um projeto como este, que permite às pessoas saber o que você pensa e de que lado você está?
 
LEONARDO DICAPRIO: Sinceramente, isso não é algo que eu pense, neste caso específico. Esta questão sempre foi uma grande paixão minha desde que eu era muito jovem. Eu fui muito afetado pela mídia, por coisas como este filme. Eu fui muito afetado por documentários que eu vi quando criança sobre a floresta tropical, a polícia, a extinção em massa que vemos agora... Então, pra mim, é a junção de dois mundos. Eu acho que este filme é a culminação disso. É a minha experiência neste ramo, meu aprendizado sobre como atingir o emocional das pessoas através de um filme, e a minha paixão por questões ambientais. É isso que este filme se tornou. E tem sido uma experiência bem profunda e também uma grande lição para mim, porque eu realmente queria representar o papel de alguém que está – espero eu – fazendo as perguntas certas às pessoas que devotaram suas vidas a este assunto. Mas eu sou muito ativo em relação a questões ambientalistas e eu vou continuar sendo. E eu vou continuar sendo ator também, porque ambas as coisas são simplesmente as minhas grandes paixões. É isso.

     Com tantos filmes agendados, como você organiza as suas prioridades pessoais e profissionais?
 
LEONARDO DICAPRIO: Essa é uma boa pergunta. É justamente com o que eu estou lidando no momento. Mas eu estou fazendo uma coisa de cada vez. Este filme tem sido um processo de três anos de duração. Ele foi um filme feito em casa, em muitos aspectos, e muito singular na minha carreira. É muito diferente do que seguir filmando por três ou quatro meses. Este filme me tomou centenas de horas com estas mulheres na sala de edição, condensando milhares de horas de material em um produto de uma hora e meia. Ao mesmo tempo tentamos fazer um filme que realmente vá causar um impacto nas pessoas ao ponto delas saírem do cinema com esta terrível realidade estampada na cara, vendo o que irá acontecer com o planeta e com a gente no futuro, caso não mudemos. Enquanto isso, também destacamos e, espero, damos inspiração para que o público perceba que existem muitas soluções possíveis se eles começarem a se mexer. Esta é a grande chave deste filme: a esperança de conseguir dar inspiração para que as pessoas se tornem mais informadas sobre este assunto e comecem a agir pessoalmente.

     Por que vocês puseram tanta informação sobre o problema ao invés de ir direto para as soluções? Vocês acham que as pessoas não enxergam a existência do problema?

NADIA CONNERS: A maioria das pessoas não acredita de verdade ou mesmo compreende a profundidade e a extensão deste problema; elas estão desligadas do problema em si. É lá, em algum lugar. Não é aqui. Na verdade, o problema está nesta sala. Está em tudo que vemos. Está em todos os produtos da sociedade industrial.

     Leo, uma pergunta sobre os filmes que você escolheu fazer. Você vê uma mudança hoje? As pessoas que fazem os filmes e aquelas que patrocinam estes filmes estão mais propensas a lidar com estes assuntos agora, mais do que, digamos, há dez anos?

LEONARDO DICAPRIO: Eu acho que o cenário é encorajador. Eu acho que é um retorno a vários dos filmes políticos que eu curtia na década de 70, certamente filmes como "A Trama" (The Parallax View) ou "Três Dias do Condor" (Three Days of the Condor). E eu adoraria fazer parte de mais filmes assim, se a história for boa o suficiente, se houver uma narrativa interessante e se o filme prometer ser bom, acima de tudo. Eu sou um grande defensor da idéia de se produzir mais filmes assim, e é por isso que "Diamante de Sangue" (Blood Diamond) me pegou forte e eu agarrei a chance na hora, assim como o filme do Ridley Scott que está para sair. Eu amaria fazer mais filmes como "A 11ª Hora". E eu espero apenas que um bom número de pessoas vá assisti-lo, assim os Estúdios se animam para continuar fazendo filmes do gênero no futuro, e ficam sabendo que há público para eles, que eles são lucrativos, porque nós estamos falando sobre mídias. Esta é a maneira pela qual as pessoas são educadas sobre estes assuntos, atualmente. As mídias são o principal canal para o aprendizado no mundo de hoje.
 
Entrevista com Leonardo DiCaprio (Narrador / Produtor),
Leila Conners Petersen (Roteirista / Diretora / Produtora),
Nadia Conners (Roteirista / Diretora) e Kenny Ausubel (Consultor)
 
Fonte: Envolverde / Instituto Akatu - Portal do Meio Ambiente
 


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EUA afirmam ter reduzido emissões de gases do efeito estufa

     O volume de gases responsáveis pelo efeito estufa emitido pelos Estados Unidos caiu em 1,5% no ano de 2006, algo que não ocorria desde 2001, informou nesta quarta-feira (28) o Departamento americano de Energia.
     No ano passado, os Estados Unidos lançaram na atmosfera 7,076 bilhões de toneladas de gases ligados ao efeito estufa, sendo 83,8% dióxido de carbono, 8,6% metano e 5,4% óxido de nitrogênio.
 
EUA afirmam ter reduzido emissões de gases do efeito estufa em 1,5% em 2006; objetivo é reduzir emissões em 18% até 2012
EUA afirmam ter reduzido emissões de gases do efeito estufa em 1,5% em 2006; objetivo é reduzir emissões em 18% até 2012
 
     Segundo o órgão, as emissões de dióxido de carbono da atividade industrial e do consumo energético retrocederam 1,8% em 2006, contra um aumento médio de 1,2% ao ano entre 1990 e 2005.
     O Departamento de Energia explicou que cerca de um terço desta redução se deve a "um retrocesso da demanda energética em seu conjunto e do volume de carvão utilizado na produção de eletricidade", graças ao aumento do uso do gás natural.
     A queda da demanda energética foi causada, principalmente, por "condições climáticas favoráveis (...) e por preços mais elevados da energia".
     "As emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa caíram 1,5% em relação a 2005, enquanto a economia cresceu 2,9%, (...) o que significa o melhor progresso anual desde 1985", disse a Casa Branca.
     "Isto nos posiciona bem diante de nosso objetivo, fixado em 2002, de reduzir a intensidade de emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa em 18% até 2012".
     Os Estados Unidos não ratificaram o Protocolo de Kyoto, que fixa metas de redução de emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa para combater o aquecimento global.
Fonte: France Presse, de Nova York - Folha Online


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terça-feira, 27 de novembro de 2007

Museu irá expor esqueleto de suposto ET

 
Criatura que não é morcego, tem parte humana com características de macaco, asas separadas do braço, com garras nos pés e na mão, e uma estatura de 35 cm
Múmia de criança com duas cabeças
Múmia de uma criança-gato, datada do ano 1.400 d.C., com procedência da Ucrania
 
Ufólogos supõem que esqueleto possa ser de um extraterrestre
 
Imagens mostram análise computadorizada do susposto extraterrestre
O corpo da criatura será exposta em Cuiabá pelo Museu de História Natural Wilson Estevanovic, de Uberaba (MG)
 
Fonte: Terra Notícias
Fotos: Juliana Michaela/Especial para o Terra


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Nasa divulga mapas em alta resolução da Antártida

Imagens foram feitas com a mais moderna tecnologia de satélites da agência americana. 
 
     Cientistas americanos e britânicos anunciaram nesta terça-feira (27) um mapa completo da Antártida, elaborado com a mais moderna tecnologia de satélites da Nasa, que será essencial para as pesquisas no continente gelado.
 
Foto: Nasa
Mosaico revela detalhes da geografia do continente (Foto: Nasa)
 
     As imagens obtidas pelo satélite Landsat 7 (capaz de enxergar detalhes do tamanho de meia quadra de basquete) estão em uma resolução dez vezes melhor do que a de mapas anteriores. Ao todo, mais de mil fotografias tiradas durante mais de três anos de observações foram reunidas em um grande mosaico.
     "É um mosaico de imagens que abre uma janela para a Antártida que nós não tínhamos antes", afirma Robert Bindschadler, cientista chefe do Laboratório de Ciências Biosféricas e Hidrosféricas da Nasa. "Vai abrir novas janelas de oportunidade para a pesquisa científica assim como permitir que o público fique muito mais familiarizado com a Antártida e com como os cientistas usam imagens em suas pesquisas. Essa inovação é como assistir TV a cores em alta definição depois de ver a imagem em uma televisão em branco e preto", explica Bindschadler.
     Os mapas devem ser utilizados para planejar melhor as futuras expedições ao continente de gelo e para orientar cientistas que buscam estudar a geografia antártida
Fonte: G1


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História da Sustentabilidade

     A categoria sustentabilidade é central para a cosmovisão ecológica e, possivelmente, constitui um dos fundamentos do novo paradigma civilizatório que procura harmonizar ser humano, desenvolvimento e Terra entendida como Gaia. Comumente a sustentabilidade vem acoplada ao desenvolvimento. Oficialmente o conceito desenvolvimento sustentável foi usado pela primeira vez na Assembléia Geral das Nações Unidas em 1979. Foi assumido pelos governos e pelos organismos multilaterais a partir de 1987 quando, depois de quase mil dias de reuniões de especialistas convocados pela ONU sob a coordenação da primeira ministra da Noruega Gro Brundland se publicou o documento Nosso Futuro Comum. É lá que aparece a definição tornada clássica:"sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades".
leonardoboff.jpg     Na verdade, o conceito possui uma pré-história de quase três séculos. Ele surgiu da percepção da escassez. As potencias coloniais e industriais européias desflorestaram vastamente seus territórios para alimentar com lenha a incipiente produção industrial e a construção de seus navios com os quais transportavam suas mercadorias e submetiam militarmente grande parte dos povos da Terra. Então surgiu a questão: como administrar a escassez? Carl von Carlowitz respondeu em 1713 com um tratado que vinha com o título latino de Sylvicultura Oeconomica. Ai ele usou a expressão nachhaltendes wirtschaften que traduzido significa: administração sustentável. Os ingleses traduziram por sustainable yield que quer dizer  produção sustentável.
     De imediato surgiu a questão, válida até os dias de hoje: como produzir sustentavelmente? Apresentavam-se para o autor quatro estratégias. A primeira era política: cabe ao poder público e não às empresas e aos consumidores regular a produção e o consumo e assim garantir a sustentabilidade em função do bem comum. A segunda era a colonial: para resolver a carência de sustentabilidade nacional impunha-se buscar os recursos faltantes fora, conquistando e colonizando outros paises e povos. A terceira era a liberal: o mercado aberto e o livre comércio vão regular a demanda e o consumo, resultando então a sustentabilidade que será melhor assegurada se for apoiada por unidades de produção nos paises onde há abundância de recursos necessários para a produção. A quarta era técnica: para superar a escassez e garantir a sustentabilidade buscar-se-á a inovação tecnológica ou a substituição dos recurso escassos: em vez de madeira usar carvão e mais tarde, em vez de carvão, o petróleo.
     Hoje com a distância temporal podemos dizer: se houvesse triunfado a estratégia política em razão do bem comum, a história econômica e social do Ocidente e do mundo teria seguido o caminho da sustentabilidade. Haveria seguramente mais eqüidade (os custos e os benefícios seriam mais igualmente distribuidos), viver-se-ia melhor com menos e havera  mais preservação dos ecossistemas.
     Mas não foi este  o caminho escolhido. Foi o do colonialismo, do imperialismo, do globalismo ecômico-financeiro e da  economia política de mercado que gerou a grande transformação (Polanyi) com  a mercantilização de todas as coisas e o submetimento da política e da ética à economia.  A crise ecológica atual deriva deste percurso que, mantido, poderá ameaçar o futuro da vida humana. Agora é tempo de revisões e de buscas de alternativas paradigmáticas.
 
Autor: Leonardo Boff - Portal do Meio Ambiente


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