quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Ocupação do litoral de São Paulo ameaça serpentes

     Pesquisadores brasileiros realizaram o primeiro inventário de serpentes que vivem no litoral paulista e descobriram que boa parte delas corre o risco de desaparecer por causa da invasão dos seus habitats. Os pesquisadores Marcelo Duarte, do Instituto Butantan, e Paulo Cicchi, da Unesp de Botucatu, registraram a existência de 36 espécies em 18 ilhas de São Paulo. O inventário foi publicado na revista Biota Neotropica. 
Foto: Marcelo Duarte/Divulgação
 
Os pesquisadores Marcelo Duarte, do Instituto Butantan, e Paulo Cicchi, da Unesp de Botucatu, registraram a existência de 36 espécies em 18 ilhas de São Paulo.

 
     Segundo Cicchi, ainda há muitas ilhas a ser estudadas e existe o risco de algumas espécies desaparecerem antes mesmo de serem conhecidas pela ciência. "Nós conhecemos muito pouco da maior parte da fauna, não só das serpentes, mas de forma geral", afirma o pesquisador.
 
Foto: Marcelo Duarte/Divulgação

Os pesquisadores dizem que se sabe muito pouco sobre as serpentes do litoral paulista. Nesta foto, uma jararaquinha (Tropidodrya striaticeps).

 
     Segundo ele, a ocupação humana do litoral "leva a uma extinção mais rápida" de serpentes porque as ilhas onde elas vivem são ambientes peculiares e "totalmente vulneráveis" à ação do homem. São locais como o arquipélago de Ilhabela, ilha Anchieta e ilha do Cardoso.
 
Foto: Marcelo Duarte/Divulgação

A caninana ou Spilotes pullatus
 
     Cicchi e Duarte analisaram as coleções de serpentes de todo o Estado de São Paulo, inclusive a do Instituto Butantan, uma das maiores do mundo. A partir desse levantamento, os pesquisadores foram a campo identificar onde elas vivem naturalmente.
 
Foto: Marcelo Duarte/Divulgação

Na foto, a jararacussu, do gênero Bothrops
 
     O pesquisador da Unesp diz que por falta de recursos a equipe se limitou a ilhas com melhor infra-estrutura, mas ressalta que ainda há muitas a ser estudadas em locais onde possivelmente ocorrem outras espécies.
 
Foto: Marcelo Duarte/Divulgação

A ocupação humana do litoral ameaça as serpentes porque as ilhas onde elas vivem são ambientes peculiares e vulneráveis à ação do homem 

 
     Cicchi diz que não é possível saber quantas espécies exatamente correm o risco de extinção justamente porque se sabe muito pouco sobre elas e outras que não foram sequer descobertas. Sabe-se, porém, que pelo menos as espécies endêmicas estão seriamente ameaçadas. Mas o pesquisador diz acreditar que o perigo exista mesmo para espécies que ocorrem em abundância hoje, como a jararaca ilhoa.
 
Foto: Marcelo Duarte/Divulgação

A coral verdadeira (Micrurus) é peçonhenta, mas pouco agressiva
 
 
 
     Cicchi defende que as áreas onde vivem as serpentes sejam protegidas pela legislação ambiental - atualmente apenas três das 18 ilhas estão sob proteção. "Essas áreas deveriam ser transformadas em áreas de proteção integral porque são importantes para a biodiversidade", afirma Cicchi.
     O pesquisador também destaca que as serpentes só representam perigo para as pessoas quando têm seu ambiente invadido. Ele distingue também espécies mais agressivas como a jararaca de outras como a coral verdadeira - que embora seja bastante peçonhenta dificilmente ataca.
     É o caso da jararaca ilhoa, que, segundo Cicchi, só ocorre na Ilha de Queimada Grande. O pesquisador alerta ainda que o desaparecimento dessas espécies pode gerar "um desajuste no ecossistema ou levar outras espécies à extinção".
 
Fonte: BBC Brasil - Terra Notícias


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Lua teria nascido 62 mi de anos após Sistema Solar

     O nascimento da Lua teria ocorrido provavelmente a cerca de 62 milhões de anos depois do início da formação do Sistema Solar, há 4 bilhões e 567 milhões de anos, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica Nature.
Terra vista da Lua
 
     O cálculo, que atribui uma idade de 62 milhões de anos como a hipótese mais provável entre uma estimativa de 52 a 152 milhões de anos, é baseado no estudo de isótopos de tungstênio encontrados em metais lunares.
     A teoria mais aceita até hoje sobre a origem da Lua é de que o satélite teria surgido depois que um objeto do tamanho do planeta Marte se chocou com o planeta Terra, ainda em fase de formação. Com o impacto, uma massa de fragmentos derretidos se soltou e acabou "presa" à órbita gravitacional da Terra.
 
Lua vista da Terra.
 
     Segundo os pesquisadores, a Lua é composta principalmente por material procedente da Terra, e ambos os corpos celestes se equilibraram depois do enorme impacto. O Sistema Solar, por sua vez, se formou a partir de uma nuvem de gás e poeira cósmica que deu origem ao Sol, estrela em torno do qual giram os planetas.
     O estudo foi conduzido por cientistas da Confederate Technical High School de Zurique, na Suíça.
 
Fonte: AFP - Terra Notícias
 


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terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Cientistas apresentam fotos de animais nunca antes vistos

Rato gigante e gambá anão vivem em floresta na Indonésia.
Descoberta aconteceu durante uma expedição.
  
AFP
Os animais foram encontrados na floresta tropical das montanhas Foja, na província de Papua, durante uma expedição em junho. O rato gigante é cerca de cinco vezes o tamanho de um rato urbano normal. 'Sem medo de humanos, ele aparentemente veio ao acampamento várias vezes durante a viagem', afirmou Kristofer Helger, no Instituto Smithsonian, em Washington. A imagem foi divulgada na terça-feira (18) pela ONG Conservação Internacional (CI). (Foto: AFP/CI)
 
AFP
Parente dos cangurus, o gambá-anão foi descrito como 'um dos menores marsupiais do mundo. (Foto: AFP/CI)
 
Fonte: G1


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Buraco negro de "galáxia da morte" atira contra vizinhos

Astrônomos nunca viram um evento cósmico tão violento antes.
Conseqüências podem ser fatais para planetas no caminho.

     Astrônomos da Nasa flagraram um buraco negro supermaciço atirando jatos altamente energéticos contra uma galáxia vizinha. A violência do evento galático foi tão absurda que os pesquisadores apelidaram a galáxia que abriga o buraco negro de "Estrela da Morte", como no filme "Guerra nas Estrelas."
 
Foto: AP
Imagem feita a partir de observações feitas tanto em telescópios terrestres quanto em órbita.(Foto: AP)

 
     A imagem mostra o sistema 3C321, que contém duas galáxias em órbita uma da outra, ambas com buracos negros supermaciços no centro. No entanto, o buraco da galáxia maior está lançando jatos de energia carregada de radiação contra a menor. O resultado pode ser fatal para os planetas no caminho.
Fonte: G1


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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Oceanos podem subir duas vezes mais que previsto

     O nível do mar no mundo pode subir duas vezes mais neste século do que os cientistas da Organização das Nações Unidas haviam previsto, segundo pesquisadores que estudaram o que aconteceu há mais de 100 mil anos, a última vez em que a Terra ficou com esta temperatura.
     Especialistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU sugeriram que um máximo de 0,8 m de elevação no nível do mar, um efeito-chave do aquecimento global para o século 21.
    Mas pesquisadores disseram em um estudo publicado no domingo na revista Nature Geosciense que o máximo poderia ser o dobro disso, ou 1,6 m.
     A estimativa foi feita com base em estudos do chamado período interglacial, entre 124 mil e 119 mil anos atrás, quando o clima da Terra era tão quente quanto é agora devido a uma diferente configuração na órbita do planeta em torno do sol.
     Esta foi a última vez em que o nível do mar chegou a 6 metros acima do nível atual, devido ao descongelamento de folhas de gelo que cobriam Greenland e Antártica.
      Os pesquisadores afirmam que seus achados são a primeira documentação substancial de como o nível do mar subiu rapidamente para esse patamar.
     "Até agora, não havia registros que suficientemente mostravam a taxa total das elevações do nível do mar do passado até o nível atual", disse o autor Eelco Rohling, do Centro Nacional de Oceanografia da Grã-Bretanha, em um comunicado.
     Rohling e seus colegas descobriram uma média de elevação do nível do mar de 1,6 m a cada século durante o período interglacial. Naquele tempo, Greenland tinha 3ºC a 5ºC a mais do que agora, o que é similar ao período de aquecimento esperado nos próximos 50 a 100 anos, segundo Rohling.
Modelos atuais de folhas de gelo não prevêem taxas de mudança desta magnitude, mas eles não incluem muitos dos processos dinâmicos já observados por glaciologistas, disse o comunicado.
 
Fonte: Reuters - Terra Notícias


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Os impactos "invisíveis" das guerras

     Os efeitos devastadores de uma guerra sobre milhares de vidas humanas são incontestáveis. Talvez por isso as conseqüências de um conflito para o meio ambiente passem quase desapercebidas. Mas elas existem. Ainda não se sabe quais estão sendo os efeitos do atual conflito no Iraque, mas os pesquisadores já encontraram as conseqüências deixadas pela Guerra do Golfo, que ocorreu na mesma região, mas no início da década de 90.
 
     A movimentação de tropas e explosões destruiu a camada de microorganismos que recobre a superfície do solo desértico e o protege da erosão. Com sua destruição, os cientistas já notaram que houve um aumento na freqüência das tempestades de areia e na formação de dunas na região.
     A edição de janeiro/fevereiro da revista do WorldWatch Institute, entidade ambiental americana de destaque, traz outros exemplos de como a guerra deixa marcas duradouras no meio ambiente:
* Cerca de metade das áreas de mangue do delta do rio Mekong e 14% das florestas foram destruídas no Vietnã pelas tropas americanas durante o conflito na região, na década de 60. Os soldados lançavam herbicidas e pesticidas para que os guerrilheiros não conseguissem sobre viver no ambiente detruído
* Em 1994, cerca de 720 mil refugiados que haviam deixado Ruanda em direção à República Democrática do Congo para fugir do conflito em seu país assentaram-se perto do Parque Nacional de Virunga. Os acampamentos improvisados destruíram cerca de 35 quilômetros quadrados de florestas. A madeira era usada para fazer fogueiras e construir moradias.
 
Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta


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O barco vai afundar?

     Uma sensação de desastre eminente deve ter inspirado os ativistas da ONG Avaaz.org. Eles penduraram uma cartaz com alusão ao filme Titanic bem em frente à saída da sala onde ocorrem as plenárias da Conferência do Clima em Bali. É ali que representantes do Japão, EUA e Canadá estão agindo em bloco para impedir qualquer declaração que incluia metas de redução de emissões dos gases que provocam mudanças climáticas. No cartaz da Avaaz.org, os líderes dos três países são as estrelas de um filme sobre o naufrágio de nossa jornada na Terra. No texto do cartaz: "Nenhuma meta, nenhum iceberg. Apenas um desastre global chegando em breve. Bali. Mundo, não desista"
     Observadores que acompanhas as negociações gostaram do cartaz (foto). Os delegados dos países envolvidos, nem tanto.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta


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