quinta-feira, 8 de abril de 2010

Novo ancestral do homem é descoberto na África do Sul

 
     Dois esqueletos parciais fossilizados de uma espécie de hominídeo, com quase dois milhões de anos, foram descobertos na África do Sul, levantando o véu sobre uma nova etapa da evolução humana, segundo trabalhados divulgados nesta quinta-feira pela revista americana Science.
 

http://p1.trrsf.com.br/image/get?o=cf&w=619&h=464&src=http://img.terra.com.br/i/2010/04/08/1492141-1554-atm14.jpg

Crânio do Australopithecus sediba é apresentado na África do Sul (Foto: Reuters)

 
     Este hominídeo foi batizado de Australopithecus sediba. Dois espécimes - uma mulher adulta e um homem - foram encontrados numa caverna, perto um do outro e muito bem conservados. Caminhavam erguidos e compartilhavam vários traços das primeiras espécies conhecidas, o que poderá ajudar a responder a alguns questionamentos científicos, enfatizaram os pesquisadores.
     Estes dois fósseis têm de 1,95 a 1,78 milhão de anos e a estrutura de seu esqueleto é similar à das primeiras espécies Homo, como a famosa "Lucy", de 3,2 milhões de anos e durante muito tempo considerada o ancestral comum da humanidade até descoberta de Ardi (Ardipithecus ramidus), de 4,4 milhões de anos.
 

http://p1.trrsf.com.br/image/get?src=http://img.terra.com.br/i/2010/04/08/1492197-0379-atm14.jpg

Os restos dos dois Australopithecus sediba foram encontrados em uma caverna na África do Sul (Foto: AFP)

 
     Os dois novos fósseis sul-africanos são um hominídeo surgido um milhão de anos depois de Lucy. Suas características mostram que a transição entre os primeiros hominídeos e o gênero Homo aconteceu muito lentamente. "Não é possível estabelecer de forma precisa a posição filogenética - relações de parentesco - do Sediba em relação às diferentes espécies desde o início do gênero Homo", explicou Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand em Johannesburgo, principal autor do estudo.
     "Podemos, no entanto, concluir que esta nova espécie compartilha mais traços com os primeiros hominídeos do que qualquer outro Australopithecus", acrescentou.
 
Fonte: AFP - G1
 

 

domingo, 4 de abril de 2010

Vazamento de petróleo ameaça Grande Barreira de Corais na Austrália


Embarcação que levava o combustível ficou encalhada em Queensland.
Região concentra a maior barreira de corais do planeta.

     A fuga de combustível de uma embarcação chinesa de transporte de petróleo ameaça a Grande Barreira de Corais da Austrália, perto da qual ficou encalhado o navio em frente ao litoral do estado de Queensland, informa neste domingo (4) fontes oficiais.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,39181246-FMM,00.jpg
Vazamento de petróleo que está poluindo a Grande Barreira de Corais na Austrália, desde a noite de sábado (3). (Foto: AP)

     O governo de Queensland disse que o Shen Neng 1 ficou encalhado no sábado (3) à noite em um banco de areia a 70 quilômetros do litoral, perto da ilha de Kepel, nordeste da Austrália, e alertou do risco que o escapamento de petróleo danifique a maior barreira de corais do planeta.
     As autoridades detectaram após vários voos de reconhecimento pela região, várias manchas de petróleo próximas ao navio e "um pequeno número delas a duas milhas náuticas ao sudeste da nave".
     As autoridades planejam salpicar a região com um composto químico para dispersar as manchas, se as condições meteorológicas permitirem.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,39181248-FMM,00.jpg
As autoridades planejam salpicar a região com um composto químico para dispersar as manchas, se as condições meteorológicas permitirem. (Foto: AP)

     O navio, de 230 metros de comprimento e que transportava 65 mil toneladas de carvão e 950 toneladas de petróleo, será rebocado para o porto mais próximo.
     A Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil pequenos recifes e mais de 900 ilhas ao longo de 2.600 quilômetros no oceano Pacífico.

Fonte: EFE - G1



Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes