sexta-feira, 27 de março de 2009

Mudança Magnética na Terra

A inversão dos pólos começa a dar sinais que está próxima
 
     O Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética. Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.
 

 
     Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites.
     A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas. "Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter", diz o pesquisador. O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.
     A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares.
     Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: "Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última".
 

 
     Impacto
     A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra. A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo "vento solar".
     O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições. A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pingüins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro.
     A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação - seriam rapidamente danificados pela radiação".
 

 
Fonte: Walkyria Garcia - Trabalhadores da Luz / Blog Saúde Perfeita - REBIA
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Poluente contamina leite materno em São Paulo

     Um estudo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) revela que 58% das amostras de leite materno coletadas na cidade São Paulo estão contaminadas por PCB (policloretos de bifenilas), agente cancerígeno ligado a problemas de desenvolvimento e baixo nível de coeficiente intelectual e que figura entre os dez poluentes mais tóxicos, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
 

 
     Embora a concentração máxima encontrada no leite materno (13,86 microgramas por litro) de mães paulistanas esteja abaixo dos níveis considerados perigosos às crianças (nos EUA e na Europa, os limites aceitáveis variam de 20 a 60 microgramas por litro), os pesquisadores alertam para a necessidade de um controle mais rígido desses agentes. No Brasil, não há legislação específica para os níveis desses compostos no leite materno.
     A comercialização de PCB está proibida no país desde 1981 -nos EUA, foi banida em 1976-, mas o uso ainda é tolerado em alguns equipamentos até que eles sejam desativados ou substituídos. No Estado de São Paulo, uma lei prevê a eliminação até 2020.
     Notícia completa AQUI.
 
Autora: Cláudia Collucci - Estadão Online - REBIA
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 24 de março de 2009

Sea Shepherd se posiciona contra a importação de tubarão baleia em Cingapura

     O Resorts World at Sentosa, resort/casino de Cingapura que está em fase final de construção, quer capturar tubarões baleia no mar e colocá-los dentro de aquários para a diversão de turistas. Tubarões baleia estão vulneráveis à extinção, e morrem facilmente quando mantidos em cativeiro.
 

Sea Shepherd e PETA se unem contra essa crueldade


     Eles podem chegar a 20 metros de comprimento e mergulhar a 980 metros de profundidade, migrando milhares de quilômetros - não existe nenhum ambiente artificial construído pelo homem que possa reproduzir essas condições naturais. A Sea Shepherd Conservation Society e a PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais, na sigla em inglês) se uniram com organizações de Cingapura em uma campanha de educação contra a importação de tubarões baleia.
     No endereço http://www.whalesharkpetition.com é possível protestar contra essa crueldade disfarçada de ato conservacionista.
 
Fonte: Sea Shepherd
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Imagem da Semana - Ajuda

 

© AP

(Foto: AP)


23/03 - Refugiadas sudanesas e crianças aguardam sua vez para tratamento médico no exterior da clínica de ajuda humanitária no acampamento de refugiados de Zamzam, fora a cidade de Darfur, al-Fasher, Sudão. Todos os dias, um caminhão transporta água e é saudado por longas linhas de refugiados. Apesar de não fazer parte do trabalho das tropas, a tarefa mantém vivos milhões de refugiados, já que muitos grupos de ajuda em Darfur foram impedidos de trabalhar.
Fonte: MSN Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Rios Voadores revelam importância da Amazônia

Depois de percorrerem por um ano e meio a trajetória dos vapores de água que saem da bacia amazônica e distribuem umidade para o sul e o sudeste do Brasil, o casal Gérard e Margi Moss e a equipe científica que os acompanhou comprovam: preservar a floresta é uma questão de sobrevivência para o país
 
     "De onde vem a nossa água?" Essa foi a pergunta que motivou o casal Gérard e Margi Moss a começar a terceira fase do projeto Brasil das Águas - depois de terem realizado um estudo completo sobre a qualidade das águas brasileiras na primeira etapa e feito um trabalho de conscientização com a população ribeirinha sobre a importância da preservação dos rios.
     De agosto de 2007 a março deste ano, eles percorreram, em seu avião monomotor, juntamente com uma equipe de especialistas do CENA – Centro de Energia Nuclear e do CPTEC/INPE – Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a trajetória dos vapores de água que saem do Oceano Atlântico, chegam à Amazônia, são "reciclados" e distribuídos para o restante do território brasileiro e da América Latina, até o limite da cordilheira dos Andes. Batizadas de Rios Voadores, essas correntes de vapor d'água também deram nome ao projeto.
 

O volume de água dos rios voadores é superior ao dos rios brasileiros

O volume de água dos rios voadores é superior ao dos rios brasileiros

(foto: Margi Moss)

 
     A bordo, nas doze expedições realizadas, ia também um equipamento com tecnologia inovadora, desenvolvido pelo CENA, que coletava amostras de vapor d'água, transformando-as em gotículas, que eram posteriormente analisadas por uma equipe de cientistas e acabaram por responder à pergunta inicial.
    O trabalho é pioneiro no mundo e ajudam a aumentar o entendimento sobre os processos meteorológicos, assunto ainda pouco estudado no Brasil. Com a quantidade de dados coletados nas mais de 1000 amostras de gotículas de água durante um ano e meio de trabalho, ainda é possível se chegar a muitas conclusões daqui em diante. De todo modo, os primeiros resultados são claros ao revelar os impactos que a existência da floresta amazônica exerce sobre o clima e a quantidade de chuvas no restante do país, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, assim como em outros países da América do Sul.
 

Nuvens sobre a floresta amazônica, formadas pela evapotranspiração das árvores

Nuvens sobre a floresta amazônica, formadas pela evapotranspiração das árvores (foto: Margi Moss)

 
     O caminho dos rios voadores
     Engana-se quem pensa que as chuvas que ocorrem no Brasil são provenientes apenas da umidade que vem do oceano Atlântico e se condensa no continente. Boa parte delas se origina da evaporação e da transpiração da floresta amazônica, que formam uma quantidade enorme de vapor de água que se desloca da região Norte até o Sul do país.
     Funciona assim (veja a animação): os ventos alísios empurram a umidade vinda do Atlântico para a Amazônia e provocam chuvas na região. Do total de chuvas, 25% alimentam os igarapés, 25% são retidos pelas folhas e 50% são absorvidos pelas árvores – esses últimos 75% voltam para a atmosfera em forma de vapor d'água, por meio da evaporação e da transpiração.
     Esses vapores são transportados pelos ventos até a cordilheira andina, que funciona como uma barreira natural e redireciona o percurso da umidade para o Norte da Argentina, o Uruguai, o Sul e o Sudeste do Brasil.
 

As árvores da Amazônia evaporam 300 litros de água por dia

As árvores da Amazônia evaporam 300 litros de água por dia (foto: Margi Moss)

 
     O volume de vapor d'água produzido pela floresta é imenso – cada árvore de grande porte "evapotranspira" até 300 litros de água por dia! No total, são cerca de 20 bilhões de litros de água lançados na atmosfera todos os dias pela Amazônia, mais do que a vazão do Rio Amazonas – o maior rio do planeta!
     Em uma das expedições, Gerard e sua equipe conseguiram acompanhar o percurso de um rio voador desde Belém até a cidade de São Paulo. Desta vez, 3.200 m³ de água eram transportados por segundo da Amazônia até a capital paulista. Em um dia, esse rio voador levou a São Paulo um volume de vapor igual ao consumo de água dos paulistanos por 115 dias ou a 27 vezes a vazão do Rio Tietê.
     Os estudos ainda não determinaram quantas vezes por ano um rio voador passa pelas cidades brasileiras, de todo modo, sempre que esses rios voadores estão na atmosfera, o volume de vapor d'água e o potencial para a ocorrência de chuvas ficam bem superiores à média dos dias em que eles não estão presentes e a umidade resulta apenas das correntes que vêm do oceano.
 

Nos dias em que os rios voadores sobrevoam as cidades brasileiras, a possibilidade de chuvas é maior

Nos dias em que os rios voadores sobrevoam as cidades brasileiras, a possibilidade de chuvas é maior (foto: Margi Moss)

 
     O mal do desmatamento
     O projeto também constatou que a Amazônia, cujo território corresponde a 56% das florestas tropicais da Terra, ameniza o aquecimento do ar, já que 40% dos raios solares que incidem sobre ela são utilizados para a evaporação da água. Quanto menor a quantidade de árvores, mais raios solares servirão para esquentar o ar.
     A existência da floresta ainda é o que proporciona uma melhor distribuição da umidade do ar ao longo do ano. Isso porque, em dias em que pouca quantidade de vapor d'água entra no continente, as raízes das árvores amazônicas buscam água subterrânea e mantêm seu nível de transpiração, garantindo que os rios voadores continuem a cumprir sua trajetória. Esse fenômeno não acontece com as árvores das regiões de pasto, que tem raízes menos profundas e sofrem com a estiagem.
 

Os rios voadores têm vazão superior à do rio Amazonas, o maior do planeta

Os rios voadores têm vazão superior à do rio Amazonas, o maior do planeta(foto: Margi Moss)

 
     Os Rios Voadores constataram que o Pantanal também é uma região que recicla os vapores de água, já que 85% das chuvas que caem ali retornam para a atmosfera por meio da "evapotranspiração" – os outros 15% alimentam o rio Paraná. Essa umidade chega a São Paulo em cerca de 24 horas e pode fazer chover na cidade.
     Ainda não é possível prever exatamente o que aconteceria com o Sul e o Sudeste brasileiros com a degradação das florestas – nos últimos 30 anos, cerca de 600 mil quilômetros foram desmatados na Amazônia – , mas é certo que isso aumentará a incidência de eventos extremos, como grandes tempestades e fortes secas.
 

O casal Gérard e Margi Moss são companheiros também na defesa dos recursos hídricos brasileiros

O casal Gérard e Margi Moss são companheiros também na defesa dos recursos hídricos brasileiros(foto: Margi Moss)
 
Autor: Thays Prado - Planeta Sustentável
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 23 de março de 2009

Com ajuda da França, PF apreende três toneladas de peixes no Amapá

Fiscalização ocorreu na divisa com a Guiana Francesa.
Governo Francês colocou em ação lanchas, navio e helicóptero.
 
     Três toneladas de peixes pescados irregularmente foram apreendidas pela Polícia Federal em no norte do Amapá, na divisa com a Guiana Francesa. Em operação batizada de "Aimara", a PF contou com a ajuda do governo francês, que atuou no lado estrangeiro do rio Oiapoque, divisor dos dois países.
 

Foto: Polícia Federal/Divulgação

Fiscalização teve como objetivo coibir crimes ambientais na divisa do Brasil com a Guiana Francesa. PF apreendeu três toneladas de peixe, redes e um barco de pesca. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

 
     A França dispôs de armamento pesado para realizar a fiscalização. Um navio patrulha com dois canhões e duas metralhadoras foi acompanhado por três lanchas e um helicóptero. Do lado brasileiro, eram apenas duas lanchas.
     Segundo a PF, vários barcos foram flagrados realizando pesca ilegal nas águas da Guiana Francesa. Quando tentavam fugir para o Brasil, eram surpreendidos pela polícia e pelo Ibama.
     Além dos peixes, também foram apreendidos dezenas de quilômetros de redes de pesca e um barco que navegava sem documentação. A operação, que começou em 13 de março, foi finalizada na última sexta-feira (20).
 
Fonte: Globo Amazônia
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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domingo, 22 de março de 2009

Água contaminada mata 5 mil crianças por dia

Alerta foi feito pelo Unicef à véspera do Dia Mundial da Água comemorado neste 22 de março; Ban Ki-moon diz que o futuro da humanidade depende da gestão adequada do recurso hídrico.
 
     O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu aos governos, sociedade civil e setor privado que promovam o uso da água de forma sensata e prudente. O apelo foi feito para marcar o Dia Mundial da Água, neste 22 de março. Segundo Ban, o futuro da humanidade depende de uma gestão adequada do que ele chamou de um recurso precioso e limitado.
 

Água contaminada é ameça à saúde e ao ambiente

 
     O tema deste ano, Águas Partilhadas, Oportunidades Partilhadas, simboliza a forma como os recursos hídricos podem atuar como uma força unificadora no mundo. Num alerta, às vésperas do Dia Mundial, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, informou que 5 mil crianças morrem todos os dias devido ao consumo de água contaminada. A maioria dos óbitos é causada por diarréia.
     Segundo o diretor-executivo do Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, Achim Steiner, um investimento de US$ 15 bilhões, o equivalente a mais de R$ 34 bilhões, por ano ajudaria a reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso a água potável e saneamento até 2015.
 

 
Autor: Carlos Araújo - Rádio ONU - EcoAgência
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Garrafas de água PET podem conter Xenoestrogênios ou estrogênios ambientais

     Garrafas plásticas de água, em embalagens PET, polietileno tereftalato, podem conter quantidades substanciais de produtos químicos que 'imitam' ou alteram o hormônio estrógeno. Dentre estes produtos químicos que possuem esta capacidade de atuar como Xenoestrogênios ou estrogênios ambientais destacam-se os controversos ftalatos e o bisfenol-A (BPA).
     A pesquisa [Endocrine disruptors in bottled mineral water: total estrogenic burden and migration from plastic bottles] foi realizada por cientistas da Johann Wolfgang Goethe University, em Frankfurt, e publicada na edição online da revista Environmental Science and Pollution Research.
 

 
     Diversas pesquisas anteriores já haviam demonstrado os riscos à saúde das embalagens feitas com policarbonato, com bisfenol-A (BPA), mas esta pesquisa avaliou um plástico diferente e amplamente utilizado para vasilhames de água e refrigerante.
     Os pesquisadores utilizaram o molusco Potamopyrgus antipodarum (Gastropoda), como especime de teste, considerando que é especialmente sensível ao estrogênio. Comunidades foram 'hospedadas' em garrafas/embalagens de vidro, de PET e de Tetra Pak, de forma que fosse possível acompanhar a sua reprodução.
     Os espécimes 'hospedados" nas garrafas PET tiveram uma taxa de reprodução equivalente ao dobro das garrafas de vidro. Os espécimes jovens, nascidos nas garrafas PET apresentaram elevados índices de estrogênio, equivalente a 25 nanograms por litro de água de ethinylestradiol, um potente estrogênio sintético de pílulas anticoncepcionais.
     Os pesquisadores, para fins de avaliação da extensão potencial da contaminação, estudaram 20 marcas conhecidas de água mineral, sendo 9 em garrafas PET, 9 em vidro e 2 Tetra Pak.
     A água foi testada em tubos de ensaio para identificar o estrogênio, usando como referencia o 17-beta estradiol, um dos mais potentes estrogênios de espécies mamíferas.
     As garrafas de vidro mostraram uma pequena ou inexistente contaminação por estrogênio. Das 9 marcas embaladas em PET, 5 apresentaram grande presença de estrogênio. O mesmo ocorreu nas embalagens Tetra Pak com grande presença de PET em sua constituição.
     A variação pode indicar que a contaminação seja decorrente do processo industrial da embalagem PET.
 

Foto do Portal Babble.com

Foto do Portal Babble.com

 
     Os pesquisadores recomendam novos estudos, mas, de qualquer forma, ficou demonstrado o risco potencial das embalagens de polietileno tereftalato.
     Cabe destacar que a contaminação química que potencialmente tenha efeitos adversos na saúde ocorre, em geral, por bioacumulação, exigindo uma exposição intensa e continuada.
     Sugerimos que acessem a matéria "Nova pesquisa reafirma a relação entre exposição química e câncer de mama" e nossa tag "bisfenol-A" para maiores e mais detalhadas informações sobre a exposição química aos componentes de embalagens plásticas.
A pesquisa "Endocrine disruptors in bottled mineral water: total estrogenic burden and migration from plastic bottles", publicada na revista Environmental Science and Pollution Research está disponível para acesso integral. Para acessar a revista no formato HTML clique aqui.
 
Fonte: Henrique Cortez
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Apicultores uruguaios em Emergência Nacional por causa de agroquímicos

Além das abelhas, as aspersões com Fipronil afetam também peixes e aves, e são nocivas para a saúde humana e animal em geral.
 
     A Sociedade Apícola do Uruguai (SAU) exige, desde o final de ano passado, que se proíbam as aspersões com Fipronil, que provocaram a morte de milhares de colméias no país. A Rede de Ação em Praguicidas e suas alternativas para América Latina (RAP-AL Uruguai) acompanha a demanda da SAU.
 

Abelhas estão morrendo

 
     A Rede vem denunciando os perigos do Fipronil desde o ano 2004. Além disso, se exige a realização de estudos de impacto ambiental deste e de outros inseticidas. O Fipronil foi estabelecido como substituto do Mirex (para combater formigas) pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) no ano de 2004, quando na França já tinha sido suspensa a venta do produto.
     RAP-AL denuncia que essa substância afeta particularmente as abelhas, mas também peixes e aves, e que é nociva para a saúde humana e animal em geral. Entre 2005 e 2008, as importações de Fipronil se multiplicaram vinte vezes no Uruguai. No mês de dezembro passado, houve no Uruguai uma praga de insetos em vários departamentos.
 

Associações estão apelando que sejam proibidos os pesticidas relacionados à morte de abelhas ao redor do mundo (Arte: Luciano Lobelcho, do Jornal Extra Classe, SINPRO/RS)

 
     Segundo a coordenadora de RAP-AL Uruguai, Maria Isabel Cárcamo, o governo recomendou o uso do Fipronil para combatê-las. Para RAP-AL, isso "foi uma aberração terrível porque matou milhares de colméias em todo o país". os departamentos mais afetados foram Colonia, Florida, Paysandu e Flores. Em finais de fevereiro de 2009, a Direção Geral de Serviços Agrícolas (DGSA) resolveu uma restrição parcial do uso do Fipronil, proibindo seu uso "em floração de cultivos, prados e campos naturais".
     RAP-AL entende que embora isso possa ser considerado um "avanço", "é a todas luzes insuficiente". Segundo Cárcamo, a restrição "nada diz de que não possa seguir usando em outros cultivos onde não haja floração".
 
Fonte: EcoAgência/Pulsar
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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