terça-feira, 13 de maio de 2008

Crescimento econômico não pode neutralizar esforços pelo meio ambiente, defende ministra

 

     A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta segunda-feira (12) que o estímulo ao crescimento da produção do país, o que inclui a área de biocombustíveis, "não pode neutralizar" os esforços feitos pela preservação ambiental, inclusive porque há dependência entre os fatores.

     "Nossa economia depende 50% da nossa biodiversidade. Quem destruiria sua galinha dos ovos de ouro?", comparou ao defender uma "nova narrativa" para o crescimento do país, baseada no desenvolvimento sustentável durante lançamento do Programa Brasileiro de Inventário Corporativo de Gases de Efeito Estufa.

 

"Nossa economia depende 50% da nossa biodiversidade", disse a Ministra Marina Silva(fonte da imagem)

 

     Segundo Marina Silva, além da utilização de terras férteis e de recursos hídricos pelos setores produtivos, o regime de chuvas do país depende da manutenção da Floresta Amazônica.

     A ministra voltou a afirmar que "o Brasil não quer ser a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) dos biocombustíveis". A organização foi criada em 1960 para centralizar e unificar a política petrolífera dos países membros, que inclui controle de preços e do volume de produção, com poder de pressão sobre o mercado.

     "Queremos dar nossa contribuição em relação aos biocombustíveis, mas observando nossa capacidade de suporte. E de forma que não comprometa a segurança alimentar nem a questão ambiental", apontou.

     O zoneamento agrícola da cana-de-açúcar – prometido para o próximo mês pelo ministro da Agricultura, Reinholds Stephanes – e a definição de áreas prioritárias de conservação da biodiversidade foram citados pela ministra como medidas que garantiriam a produção sustentável dos agrocombustíveis.

 

Fonte: Agência Brasil - Ambiente Brasil

Postado por Wilson Junior Weschenfelder

 



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