terça-feira, 3 de março de 2009

Em três meses, Amazônia perdeu área igual a metade da cidade de SP

Inpe indica desmatamento de 754 km² entre novembro e janeiro.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 70%.
 
     Dados divulgados pelo Instituto nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta terça-feira (3) indicam que a floresta amazônica perdeu 754,3 quilômetros quadrados de florestas entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. A área equivale a metade do município de São Paulo.
     Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma queda de 70% no ritmo de devastação. Entre novembro de 2007 e janeiro de 2008, a degradação florestal detectada pelo Inpe na Amazônia foi de 2.529,2 km². Quando comparado aos três meses anteriores (agosto a outubro de 2008), o índice apresenta queda de 60%. Nesse período, a degradação acumulada da floresta foi de 1.884 km².
 

Foto: Fonte: Inpe

Focos de desmatamento mostram a devastação concentrada nos arredores da rodovia Transamazônica, no Pará, e no oeste do Maranhão. (Fonte: Inpe)

 
     A medição faz parte do sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que identifica apenas focos de devastação com área maior que 2.500 m². Apesar da queda significativa, o desmatamento na virada de 2008 para 2009 pode ter sido maior, já que as nuvens atrapalharam a visão dos satélites, encobrindo entre 63% e 86% da Amazônia. Estados como o Acre, Amazonas, Amapá e Roraima praticamente não foram monitorados, pois permaneceram encobertos.
     Os estados onde mais houve degradação florestal, segundo o Inpe, foram o Pará (319 km²), Mato Grosso (272 km²) e Maranhão (88 km²) e Rondônia (58 km²). Nos outros estados da Amazônia Legal, o desmatamento medido pelos satélites não passou de 6 km².
     Em breve, os focos de desmatamento detectados pelo Inpe poderão ser vistos de forma simples e amigável no mapa interativo do Globo Amazônia, que mostra os pontos de destruição da floresta e possibilita aos internautas protestar contra queimadas e desmatamentos.
 
Fonte: Globo Amazônia - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 2 de março de 2009

Caranguejo mutante é encontrado na Grã-Bretanha

Um caranguejo mutante com uma pinça de três extremidades em uma das garras foi adotado por um aquário em East Sussex, na Grã-Bretanha.
 
     O crustáceo, chamado de Ali, foi apanhado durante o fim-de-semana por um pescador, que o doou ao aquário Blue Reef após notar a característica incomum.
     O membro complementar, na garra esquerda de Ali, mede cerca de 15 centímetros.
     O curador do aquário, Daniel Davies, disse que caranguejos são capazes de regenerar membros e pinças machucados, mas que, no caso de Ali, um ferimento acabou provocando o surgimento de uma extremidade adicional na pinça.
 

Caranguejo mutante

Ali tem três pinças em vez de duas em sua garra esquerda.

 
     "Não sabemos se Ali consegue usar a pinça extra da garra, mas como sabemos o quão poderosas as garras de caranguejos podem ser, não queremos descobrir da forma dolorosa", disse Davies.
     Ali, um caranguejo comestível, ganhou um lugar especial no aquário.
     "Foi muita sorte o pescador ter percebido o quão incomum Ali era porque, caso contrário, acredito que ele teria terminado em uma panela", afirmou Davies.
 
Fonte: BBC
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Quase 200 baleias encalham em ilha entre Tasmânia e Austrália

Baleias-piloto estão sendo resgatadas, mas dezenas já morreram.
Causa do fenômeno ainda não é bem conhecida.
 
     Especialistas tentam salvar dezenas de baleias-piloto nesta segunda-feira (2), depois de quase 200 delas encalharem na noite anterior em uma ilha perto do estado da Tasmânia (sul da Austrália). As equipes de resgate dizem que apenas 54 das 194 baleias encalhadas na ilha King (entre a ilha da Tasmânia e a ilha principal da Austrália) continuam vivas, mas as autoridades acreditam que poderão salvá-las. Sete golfinhos também encalharam.
 

Foto: Reuters/Naracoopa Holiday Units

Voluntários se dedicam a resgatar os animais (Foto: Reuters/Naracoopa Holiday Units)

 
     "É incrível, algumas morrem logo de cara, outras sobrevivem durante dias. Esses são animais bastante robustos, baleias-piloto, já passamos por isso antes", disse Chris Arthur, funcionário do Serviço de Parques e Vida Selvagem da Tasmânia, a uma rádio local. "Enquanto elas estiverem vivas ainda há uma chance."
     Nos últimos três meses, mais de 400 baleias já encalharam na costa noroeste da Tasmânia. Em janeiro, 48 cachalotes morreram em circunstâncias semelhantes. Baleias encalham periodicamente na Austrália e na Nova Zelândia, por razões ainda não totalmente compreendidas. Uma teoria diz que o ruído de atividades humanas no mar estaria perturbando a ecolocalização das baleias (uma espécie de sonar).
 

 
     Arthur disse que mais de 150 moradores da ilha estão ajudando as autoridades na tentativa de devolver as baleias ao mar. O encalhe aconteceu num trecho de areia plana na praia de Naracoopa. Várias baleias já estão espremidas em um cercado dentro do mar. "Famílias, crianças, papais e mamães, avós - todos estão ajudando, fazendo sua parte sob a orientação dos guardas florestais locais", disse o administrador da ilha, Andrew Wardlaw, à rádio local.
     Os meteorologistas dizem que há previsão de ventos fortes na ilha King, e que isso pode deixar o mar agitado, complicando o resgate. As baleias-piloto estão entre as menores baleias. Costumam medir até 5 metros de comprimento. São pretas e têm a barriga cinzenta.
 

 
Fonte: Reuters - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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domingo, 1 de março de 2009

Ban pede ação rápida contra degelo do Kilimanjaro

Secretário-geral da ONU sobrevoou monte mais alto da África e disse que o aquecimento global está fazendo desaparecer, aos poucos, a calota da geleira.
 
     O Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou, na quinta-feira, dia 26, que o mundo precisa agir rapidamente para combater os efeitos das mudanças climáticas. Ele fez a declaração após sobrevoar o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, e ver de perto o degelo da montanha mais alta da África.
 

Ban Ki-moon

 
     Escassez de Água
     Segundo Ban, caso nada seja feito, em poucos anos, não deverá ser possível avistar a calota da geleira que foi reduzida, de forma impressionante, nas últimas décadas, por causa do aquecimento global.
     Num discurso a jornalistas, em Dar es Salam, Ban lembrou a situação dos pequenos agricultores nos arredores do Kilimanjaro e da escassez de água na região.
     Segundo ele, os moradores de alguns vilarejos passaram a sofrer de malária, um problema que não ocorria antes. Ban afirmou que a situação é alarmante e que o mundo precisa dar uma resposta rápida e coordenada ao desafio do aquecimento global.
     Da Tanzânia, ele embarca para a República Democrática do Congo e logo após para o Egito, onde encerra sua visita oficial à África.
 

 
Autora: Mônica Villela Grayley - Rádio ONU - Ecoagência
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A Groenlândia derrete ao vivo

     Graças ao aquecimento global, a Groenlândia está perdendo todo ano gelo suficiente para cobrir a Alemanha inteira com uma camada de um metro de água.

     As imensas geleiras derretem de forma dramática. Primeiro, a água forma grandes rachaduras e lagos na superfície da plataforma de gelo, que muitas vezes tem quilômetros de altura.

 

 

     A água desses lagos, então, escorre por fendas profundas até a base rochosa da Groenlândia. Ou fogem para outro lago, mais abaixo. O líquido acaba sendo despejado no mar. O processo todo envolve grandes volumes de água. E é assustadoramente rápido.
     Um grupo liderado pelo glaciologista Jason Box filmou um lago esvaziando em questão de horas. Em apenas um dia, ele perdeu 42 milhões de litros de água. Box acredita que existem centenas ou milhares de lagos como esses, despejando água do gelo fundido para o mar.
     A taxa deste derretimento de gelo da Groenlândia está diretamente ligada à elevação do nível dos mares.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Estudo: gelo derrete cada vez mais rápido na Groelândia

     O aquecimento na Antártida está muito maior do que se pensava e o gelo da Groenlândia derrete cada vez mais rápido, diz o maior estudo internacional dos últimos 50 anos nas regiões polares, autênticos barômetros da mudança climática. Durante dois anos cerca de 10 mil cientistas de mais de 60 países realizaram um programa de pesquisas intensivas no Ártico e na Antártida denominado Ano Polar Internacional (API).
 

Derretimento acelerado na Groelândia.

 
     Patrocinada pelo Conselho Internacional para a Ciência (CIUC) e a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), a campanha conseguiu novos conhecimentos sobre a função que desempenham as regiões polares no funcionamento do sistema terrestre. O relatório afirma que "durante o API 2007-08 nosso planeta estava mudando com uma rapidez sem precedentes na história da humanidade, especialmente nas regiões polares".
     Neste período voltaram a acontecer avaliações do estado da camada de gelo da Groenlândia e da Antártida, usando novas técnicas como as medições de satélites das mudanças de altitude e os campos gravitacionais das camadas de gelo. "Parece certo que tanto o manto de gelo da Groenlândia como o da Antártida estão perdendo massa e, em consequência, aumentando o nível do mar, e que o gelo da Groenlândia está se perdendo cada vez mais rápido", disse o relatório.
     E "as novas informações confirmam que o aquecimento da Antártida está muito mais ampliado do que se pensava antes do Ano Polar", declarou. Durante as travessias internacionais da Antártida, os cientistas realizaram estudos em regiões onde nenhum homem tinha colocado o pé há 50 anos.
 

Groenlândia: em 2006 descobertas preliminares indicam que a geleira Kangerdlugssuaq na costa leste está se movendo a uma velocidade de quase 14 km por ano (Foto: Divulgação/Tara Expeditions)

 
     No período das investigações "a extensão do gelo marinho perene no Ártico no verão diminuiu em aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados, até alcançar sua dimensão mais reduzida desde que começaram os registros de satélite". Além disso, pela primeira vez desde o início das observações se constatou que na região do Pólo Norte o manto de gelo de um ano de antiguidade era relativamente fino em meados de inverno.
     Foram obtidas provas conclusivas de que "estão acontecendo mudanças no sistema gelo-oceano-atmosfera do Ártico". Vários projetos do API apresentaram novas informações sobre a velocidade com o que está acontecendo o aquecimento terrestre.
     Desta forma, se constatou que o oceano Austral aqueceu mais rápido que o oceano mundial, e que as águas densas profundas que se formaram perto da Antártida perderam salinidade em alguns locais e se aqueceram em outros. Todas estas mudanças são indícios de que o aquecimento da Terra está afetando a Antártida de formas nunca antes imaginadas.
 

Fendas de água começam a aparecer na Groenlândia

 
Fonte: EFE - Terra
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Eliminação de gatos invasores em ilha australiana leva a catástrofe ambiental

Sem os felinos, população de coelhos devastou vegetação do lugar.
Caso é lição para pesquisadores que tentam deter espécies exóticas.
 
     Com seus duros e verdes penhascos e céus repletos de névoa, a Ilha Macquarie – na metade do caminho entre Austrália e Antártida – se parece com a Meca de um amante da natureza. No entanto, a ilha recentemente se tornou uma sóbria ilustração do que pode acontecer quando os esforços para eliminar uma espécie invasora acabam causando danos colaterais imprevistos.
 

Encosta destruída por coelhos depois da erradicação
                de gatos na ilha (Foto: Arko Lucieer/Universidade da Tasmânia/NYT)

Encosta destruída por coelhos depois da erradicação de gatos na ilha (Foto: Arko Lucieer/Universidade da Tasmânia/NYT)

 
     Em 1985, cientistas australianos iniciaram um ambicioso plano: dizimar os gatos não-nativos que viviam nas colinas da ilha desde o início do século XIX. O programa começou por uma aparente necessidade – os gatos estavam caçando pássaros nativos. Vinte e quatro anos depois, uma equipe de cientistas da Divisão Antártica Australiana e a Universidade da Tasmânia relatam que a remoção dos gatos inesperadamente causou uma destruição no ecossistema da ilha.
     Sem os gatos, os coelhos da ilha (também não-nativos) começaram a procriar descontroladamente, destruindo plantas nativas e enviando efeitos por todo o ecossistema. As descobertas foram publicadas online na revista científica "Journal of Applied Ecology", em janeiro. "Nossas descobertas mostram que é importante que os cientistas estudem todo o ecossistema antes de realizar programas de erradicação", diz Arko Lucieer, perito em sensoriamento remoto da Universidade da Tasmânia e co-autor do estudo. "Não houve muitos programas que levaram todo o sistema em consideração. Você precisa entrar em modo cenário: 'Se matarmos este animal, que outras consequências poderemos observar?'"
     Leia a notícia completa AQUI.
Autora: Elizabeth Svoboda / New York Times - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Floresta desmatada não recupera diversidade, diz MPEG

Após 40 anos, mata secundária só tem 35% das espécies originais.
Expectativa de vida desse tipo de vegetação, porém, é bem menor.
 
     A constatação de que 20% das áreas desmatadas da Amazônia têm florestas em regeneração coloca o Brasil no centro de uma discussão internacional sobre o valor ecológico das florestas secundárias. Estudos de longo prazo realizados no nordeste do Pará por cientistas do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) mostram que, mesmo após 40 anos em repouso, as florestas secundárias da região só recuperaram 35% das espécies arbóreas com mais de 10 centímetros de diâmetro que tinham originalmente.
 

 
     Segundo cálculos do pesquisador Cláudio Almeida, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cerca de 132 mil dos 680 mil quilômetros quadrados de florestas derrubadas na Amazônia estavam em processo de regeneração até 2006. E, segundo especialistas, essas florestas podem até se transformar em florestas maduras, mas dificilmente recuperam a diversidade de espécies que tinham originalmente. Uma área de florestas secundárias (ou capoeiras) equivalente a tudo que foi desmatado na Amazônia nos últimos sete anos (de 2002 a 2008), suficiente para cobrir de mata os Estados de Pernambuco e Alagoas.
     À primeira vista, pode parecer que sete anos de desmatamento foram "desfeitos". Mas a simplicidade dos números esconde uma teia de fatores ecológicos altamente complexos. Além da regeneração, o tempo para regeneração é insuficiente. Segundo Almeida, a expectativa média de vida de uma floresta secundária na Amazônia brasileira é de apenas cinco anos, até ser cortada e queimada novamente. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
 
Fonte: Agência Estado - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Mar subirá 1,80 m até 2100, diz estudo

     A velocidade com que o nível do mar está subindo agora é quase o dobro daquela verificada no século 20. Já se sabia que o fenômeno -alimentado pelo aquecimento global- era grave, mas os dados mais recentes, coletados desde 1993, mostram que a elevação da linha d'água até 2100 será de 1,80 metro, mais do que o dobro da prevista pelo painel do clima da ONU.
     "Entre 1993 e 2008, a taxa média global registrada foi de 3,4 mm por ano", disse à Folha a pesquisadora francesa Anny Cazenave, do Centro Nacional de Estudos Espaciais de Toulouse (França). Esse número, obtido por medições de satélite que geraram uma série histórica inédita, ganha um ar de gravidade quando comparado a outro: entre 1950 e 2000, a elevação média do mar era de 1,8 mm por ano, diz a cientista.
 

 
     "Mas a maior surpresa não é essa", diz Cazenave, que apresentou suas recentes medições -processadas até dezembro- na reunião da AAAS (Sociedade Americana para o Avanço da Ciência), encerrada na semana passada em Chicago.
     "As causas dessa aceleração do nível do mar também mudaram", diz. Entre 2003 e 2008, o derretimento das geleiras e dos mantos de gelo (Groelândia e Antártida) contribuiu com 80% da elevação. A expansão térmica -o aumento de volume da água pelo aquecimento- ajudou com cerca de 20%.
     Na virada do século, porém, o cenário ainda era diferente. Entre 1993 e 2003, o aquecimento da água do mar explicava 50% do fenômeno, enquanto as massas de gelo respondiam por 40%. (Ainda não existem dados para explicar os 10% que fechariam a conta.)
     Para os cientistas, não há dúvida: as atenções devem ser voltadas agora para regiões como o Ártico, a Antártida e as demais geleiras continentais. Entre essas áreas, o norte da Terra é o mais rico em gelo.
 

 
     Um metro a mais
     "Hoje, tanto os mantos de gelo quanto as geleiras continentais [na Antártida, na Groelândia, nos Andes ou no Himalaia] têm igual relevância, mas tudo indica que os primeiros serão cada vez mais importantes daqui para a frente", disse Stefan Rahmstorf, pesquisador da Universidade de Potsdam (Alemanha), que apresentou suas pesquisas no evento da AAAS, às margens do rio Chicago.
     As contas do pesquisador alemão sobre o futuro do nível médio do mar indicam que os modelos apresentados até hoje estão otimistas demais. "Em 2100, posso dizer agora, o nível dos oceanos deverá estar aproximadamente um metro acima do que estava previsto pelo modelo [mais pessimista] do IPCC", o painel do clima das Nações Unidas que contou com a participação de Rahmstorf.
 

 
     Acreditava-se que nível do mar não deveria subir mais do que 60 cm até 2100 (comparado com 1980-1999). Agora, porém, estima-se a marca de 1,80 metro. "E o nível do mar não vai parar de subir em 2100. Ele poderá chegar até 3,5 metros em 2200 e bater os 5 metros em 2300", disse Rahmstorf. No passado, mostrou o pesquisador, o nível do mar atingiu o pico há 40 milhões de anos. As águas estavam mais de 70 metros acima do que estão hoje.
     Apesar de um nível do mar elevado não ser novidade para o planeta, a espécie humana, que surgiu há apenas 200 mil anos, nunca viu algo assim.
     De acordo com Cazenave, as medições já feitas nestes últimos 16 anos mostram três regiões onde a subida do nível do mar já é realidade. "As áreas mais afetadas são o oeste do oceano Pacífico, o litoral da Austrália e também a Groelândia", diz a cientista.
     Como as previsões não são uniformes, e levam em conta valores médios, uma pergunta de interesse pessoal foi feita por um espectador da palestra em Chicago. "Sou da Flórida. Quero saber o que vai ocorrer lá", disse. "Vocês [cientistas] é que têm de dizer onde o mar subirá nos próximos anos."
     Mas os cientistas silenciaram, e a questão também continua aberta para quem vive na Califórnia, no Taiti ou no Recife. Diante da dúvida, o melhor que cidades costeiras têm a fazer é se prepararem para o pior.
 

 
Autor: Eduardo Geraque - Folha de S.Paulo
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Fumante passivo também está contaminado

     Algumas formas de poluição, relativamente fáceis de evitar, causam grandes estragos. Uma das menos visadas pelos ecologistas em geral é o cigarro. Estudo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde na cidade de São Paulo revelou que 36% dos não fumantes que convivem com fumaça de cigarro têm tanto monóxido de carbono no organismo quanto os próprios fumantes.
 

 
     O estudo confirma a necessidade de ambientes separados para os fumantes. No estudo, foram 1.310 pessoas avaliadas. São pessoas que convivem com cigarro em ambientes públicos, como restaurantes, lojas ou no trabalho. Do total de participantes, 18,32% tiveram resultado compatível com a de fumantes leves (que consomem menos de um maço de cigarros por dia). Já 15,27% dos testes apontaram que essas pessoas tinham nível de contaminação equivalentes a fumantes (que consomem menos de dois maços de cigarros diários). E 2,29% dos analisados tinham níveis compatíveis com a de fumantes pesados (que consomem mais de dois maços por dia).
     Ainda segundo o estudo, 70,23% dos entrevistados, todos não usuários de tabaco, convivem com fumantes no ambiente de trabalho. Já 24,43% respiram a fumaça alheia na própria residência, 4,58% em bares, boates e restaurantes, outros 4,58% em escolas e 20,61% em outros locais com amigos.
 

 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Desmatamento ameaça panda da Amazônia

     O único urso da América do Sul pode ser extinto. O simpático urso-de-óculos, como é conhecido o Tremarctos ornatus, está ameaçado pelo desmatamento na Amazônia. Cientistas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgaram na quarta-feira, no Quênia, um estudo que denuncia a extinção de 26 espécies de animais e plantas até 2006. Dez delas na parte brasileira da Amazônia. Outras 644 espécies teriam entrado na lista de animais e plantas ameaçadas de extinção pelo avanço das derrubadas, entre elas o urso que vive na porção andina da  floresta.
 

urso-de-oculos.jpg

 
     O urso de óculos é a segunda espécie de ursídeos mais vulnerável do mundo. Ele só perde em vulnerabilidade para o panda gigante da China, por isso é considerado o panda da Amazônia. Agora, ele pode ter se tornado tão raro quanto os famosos parentes orientais. Além de ameaçado pelas ações humanas, o urso-de-óculos guarda outras semelhanças com o primo chinês. Ele também se alimenta de brotos de bambu e bromélias. A sua pelagem tem um padrão de cores inversa a do panda. Ele tem grandes manchas brancas sobre os seus olhos, que contrastam com o negro de seu corpo.
Esses animais são encontrados livres na natureza em raras regiões da Amazônia, como o Parque Nacional do Manu, a Reserva Nacional Tambopata e o Parque Nacional Bahuaja-Sonene, no Peru. Um dos problemas da espécie é que além de viver em uma região de risco, esses animais são muito dóceis ao contato com os homens. Fato que facilita a ação de caçadores em frentes de derrubadas.
     No Brasil, o zoológico de São Carlos conseguiu fazer a reprodução do urso-de-óculos em cativeiro. Caso a destruição da Amazônia não seja controlada, essa pode ser a única esperança de sobrevivência da espécie.
 

 
Autora: Juliana Arini - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Imagem da semana - Fila

 

© AP

17/02 – Cristãos paquistaneses andam pela rua carregando doações para refugiados de Swat Valley em Islamabad, Paquistão. Nos últimos meses, o local tem sido atacado por militantes que atacam opositores, queimaram escolas para meninas e baniram muitas formas de entretenimento. Troca de tiros entre militantes e forças de segurança matou centenas de pessoas enquanto um terço da população local fugiu para campos de refugiados (foto: AP)

 
Fonte: MSN
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Arca de Noé em tempos tórridos

 

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Fonte: Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Antártica perde um pedaço do tamanho do Havaí

     Conforme antecipamos em uma reportagem de Época desta semana, a plataforma de gelo de Wilkins, do tamanho de metade do estado do Rio de Janeiro, está se fragmentando na Antártica.
 

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     Hoje, segundo pesquisadores espanhóis, um bloco com as dimensões do Havaí se desprendeu da plataforma, formando icebergs gigantes (como na foto acima). A informação é do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC), da Espanha, que tem um navio de pesquisas agora na região.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Populações de salamandras também estão em declínio, diz estudo

Anfíbios enfrentam crise de potenciais extinções em massa.
Cientistas confirmam que a salamandra está no grupo de risco.
 
     Não é fácil ser um anfíbio nos dias de hoje. Estima-se que cerca de um terço das espécies de anfíbios esteja ameaçada ou em extinção. Entre elas, muitas espécies de sapos que sofreram graves declínios nos últimos anos, vítimas de uma doença de fungo, a quitridiomicose.
     Menos atenção foi dedicada à situação das salamandras, mas um relato no periódico científico "The Proceedings of the National Academy of Sciences" sugere que elas também fazem parte do que tem sido chamado de crise anfíbia global.
 

Salamandras estão ameaçadas de desaparecer (Foto:
                Sean Rovito/NYT)

Salamandras estão ameaçadas de desaparecer (Foto: Sean Rovito/NYT)

 
     David B. Wake e Sean M. Rovito da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e colegas pesquisaram populações de salamandras na Guatemala e no México, e compararam os resultados a pesquisas passadas.
     Os locais incluíam uma região do oeste da Guatemala que Wake e outros haviam pesquisado na década de 1970. Desta vez, os pesquisadores descobriram muito poucos espécimes de algumas espécies, principalmente da Pseudoeurycea brunnata e da P. goebeli, que estavam entre as mais abundantes três décadas atrás. No geral, espécies com as elevações mais altas mostraram os maiores declínios.
     Os pesquisadores não descobriram nenhuma evidência direta de que o fungo da quitridiomicose estivesse envolvido, embora afirmassem que ele pode ter desempenhado algum papel. O desmatamento e a mudança climática também podem ser fatores importantes, disseram eles, por reduzirem a umidade nas altitudes mais elevadas.
 
Autor: Henry Fountain - 'New York Times' / G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

'Operação de guerra' coleta imagens de desmatamento na Amazônia

Aviões de reconhecimento da Aeronáutica mediram devastação.
Em 450 horas de voo eles sobrevoaram área de dois Paraguais.
 
     As Forças Armadas têm ajudado o governo brasileiro a descobrir quais são as áreas de maior desmatamento no Brasil. Na última quinta-feira (12), o Serviço de Proteção da Amazônia (Sipam), entregou mapas digitais do desmatamento aos prefeitos de 36 municípios mais devastados da Amazônia. O levantamento foi feito por profissionais da Aeronáutica utilizando aviões de reconhecimento do Sipam, que também são usados em operações militares.
 

Foto: FAB/Divulgação

Três aviões de reconhecimento R-99B, produzidos pela Embraer, usaram radares para mapear municípios mais desmatados. (Foto: FAB/Divulgação)

 
     Nas comunidades sobre a Amazônia na rede social Orkut, o uso das forças armadas para proteger a floresta é o assunto mais discutido pelos internautas. A maior parte das pessoas defende que o governo brasileiro deveria usar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica a serviço da preservação ambiental.
     "As Forças Armadas ajudariam muito a frear o desmatamento na Amazônia, até porque eles já fazem treinamentos lá", defende o internauta Renato Monteiro em debate no Orkut. Já para Nei Duclós, somente usar o poderio militar não ajudaria o meio ambiente: "Forças Armadas não podem ser o foco da defesa. O que nos defenderia na Amazônia seriam políticas públicas focadas na população que existe marginalizada lá."
 

Foto: Sipam/Divulgação

Mapa mostra rio em Vila Rica (MT). Além de servir para conter desmatamento, levantamento realizado pelo Sipam pode ajudar prefeitos a conhecerem melhor suas cidades. (Foto: Sipam/Divulgação)

 
     A geração de mapas dos municípios utilizando pilotos e tecnologia da Aeronáutica atende aos anseios dos dois internautas. Além de servir para mostrar as áreas de floresta mais ameaçadas, os mapas também ajudarão os prefeitos a planejar ações para melhorar a infraestrutura dos municípios, como a construção de estradas.
 
     Área de dois Paraguais
     Não foi tarefa das mais simples obter os dados dos municípios mais ameaçados. A área total mapeada foi de cerca de 800 mil quilômetros quadrados, o equivalente a duas vezes o Paraguai. "Nunca havíamos feito uma missão em alta definição em uma área tão extensa", relata Wougran Soares Galvão, diretor de Produtos do Censipam, órgão que gerencia o Sipam.
 

Pilotos da Aeronáutica passaram 450 horas no ar
                para rastrear municípios. (Foto: FAB/Divulgação)

Pilotos da Aeronáutica passaram 450 horas no ar para rastrear municípios. (Foto: FAB/Divulgação)

 
     Toda a região foi sobrevoada com aeronaves R-99B, fabricada pela Embraer e especializada em missões de reconhecimento e vigilância. Pilotos da Força Aérea Brasileira completaram 450 horas de voo para cobrir toda a região. "O custo do projeto, só calculando o gasto das aeronaves e coleta de dados, foi de R$ 3,7 milhões", conta Galvão.
     O sinal dos radares foi armazenado em fitas, que foram enviadas para um centro do Sipam em Manaus. Lá, um software desenvolvido pela Aeronáutica processou os dados, que foram transformados em mapas de alta resolução, que mostram em detalhes todas as características dos municípios, como estradas, plantações, rios e florestas.
 
Autor: Iberê Thenório - Globo Amazônia
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Gravidade do aquecimento global foi subestimada, diz cientista

     O aquecimento global no decorrer deste século será mais grave do que se acreditava até agora, segundo Chris Field, membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês).
     O especialista afirmou ainda que as temperaturas futuras "vão passar de qualquer valor que tenha sido previsto".
     Field fez o alerta no sábado, durante o encontro anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Chicago.
     Ele foi um dos autores do relatório divulgado pelo IPCC em 2007, que estimava que as temperaturas iriam subir entre 1,1ºC e 6,4ºC até o fim deste século.
 

Para cientista, temperaturas podem subir mais que o previsto

 
     Novos dados
     O cientista, no entanto, diz que o relatório subestimou seriamente a escala do problema. Ele apresentou dados novos que mostram que as emissões dos chamados gases do efeito estufa aumentaram muito mais rapidamente que o esperado entre 2000 e 2007.
     Segundo Field, este aumento foi provocado principalmente pela queima de carvão para obter energia elétrica na China e na Índia.
     "Estamos basicamente olhando agora para um futuro climático que está muito além de qualquer coisa que tenhamos considerado nas políticas climáticas", afirmou.
     Ele disse ainda que o impacto nas temperaturas ainda é desconhecido, mas o aquecimento tende a se acelerar em um ritmo muito mais rápido e a provocar ainda mais danos ambientais do que se previa.
 

 
     De acordo com o cientista, isso incluiria a seca de florestas nas áreas tropicais, tornando-as muito mais vulneráveis a queimadas.
     As temperaturas mais altas também poderiam acelerar o derretimento do permafrost - tipo de solo da região do Ártico -, aumentando dramaticamente a quantidade de carbono na atmosfera.
     "Sem uma ação efetiva, as mudanças climáticas vão ser maiores e muito mais difíceis de se lidar do que pensávamos", concluiu.
 
Fonte: BBC Brasil - Portal do Meio Ambiente
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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'Cometas escuros' podem ser ameaça à Terra, diz revista

O planeta Terra pode estar sob a ameaça de ser atingido por milhares de cometas que circulam nos arredores do sistema solar e não podem ser detectados pelos cientistas, afirma uma reportagem publicada na edição desta semana da revista britânica New Scientist
 
     A revista entrevistou dois astrônomos britânicos que afirmam que, apesar de todo trabalho de monitoramento desses corpos celestes feitos por agências espaciais, muitos deles não poderiam ser detectados por serem o que eles chamam de "cometas escuros".
Segundo Bill Napier, da Universidade de Cardiff, no País de Gales, e David Asher, do Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, estes cometas escuros podem ser uma ameaça à Terra.
 

O cometa Borrelly também teria partes escuras na superfície

 
     "Cometas escuros, dormentes, são uma significativa, mas muitas vezes invisível, ameaça ao planeta", disse Napier à revista.
     Segundo os cientistas, pelos cálculos sobre a entrada de cometas no sistema solar, é possível que haja pelo menos 3 mil desse corpos celestes próximos à região, mas apenas 25 deles são conhecidos.
     Napier e Asher afirmam que muitos desses cometas não podem ser vistos "simplesmente porque são muito escuros".
     Isto acontece quando o gelo de um cometa "ativo" - que reflete a luz do sol - se evapora, deixando para trás somente uma crosta que reflete apenas uma fração de luz.
 
     Calor
     Os cientistas citam como exemplo o cometa IRAS-Araki-Alcock, que passou a uma distância de 5 milhões de quilômetros da Terra em 1983 - a menor registrada em 200 anos.
     Segundo eles, o cometa foi detectado apenas duas semanas antes de sua aproximação.
 

Cometa IRAS-Araki-Alcock

 
     "Ele tinha apenas 1% de suas superfície ativa", diz Napier.
     De acordo com os pesquisadores, quando uma sonda da Nasa pousou no cometa Borrelly, em 2001, também teria registrado várias manchas "negras" em sua superfície.
Outro cientista entrevistado pela revista, no entanto, se mostrou mais cético sobre a ameaça.
     Segundo Clark Chapman, do Southwest Research Institute, no Colorado, Estados Unidos, "estes cometas absorveriam bem a luz do sol, então poderiam ser detectados pelo calor que emitiriam".
 
Fonte: BBC
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Concentração de carbono na atmosfera bate novo recorde

     A concentração de dióxido de carbono na atmosfera da Terra subiu 2,28 partes por milhão no ano passado. O dado é da Divisão de Monitoramento Global da NOAA, a agência de oceanos e atmosfera dos Estados Unidos. O dióxido de carbono é o principal gás responsável pelo aquecimento global. Segundo os pesquisadores, a taxa atual é a mais alta dos últimos 650 mil anos. E provavelmente a mais alta também dos últimos 20 milhões de anos.
 

 
     O aumento da concentração de gás carbônico no ano passado – apesar da desaceleração econômica – aumenta o temor que possa chegar a níveis desastrosos. Segundo a maior parte dos pesquisadores, o mundo precisa retornar a concentrações abaixo de 350 ppm (onde estavam na década de 80) para evitar as piores consequências das mudanças climáticas.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

CPI das áreas contaminadas convoca primeiras empresas

     Requerida e presidida pelo deputado Rodolfo Costa e Silva (PSDB), a CPI das Áreas Contaminadas decidiu, nesta quarta-feira, 11/2, convocar representantes das empresas Tonolli do Brasil Indústria e Comércio Ltda e Gillette do Brasil Ltda, que deverão prestar esclarecimentos sobre contaminações ambientais no solo do município de Jacareí e na represa de Jurubatuba, respectivamente.
     Junto a essas empresas convocadas estará a Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), convidada para dar sua avaliação sobre os casos abordados. "A cada empresa que convocarmos, convidaremos a Cetesb para falar sobre o assunto", informou Rodolfo.
 

 
     Na próxima quarta-feira, 18/2, a empresa Tonolli do Brasil será questionada a respeito de lixo tóxico, além de 120 mil toneladas de chumbo, depositadas no solo do município de Jacareí. Já a empresa Gillette do Brasil, deverá esclarecer a situação da represa de Jurubatuba, contaminada por solventes derivados de poços artesianos.
     A CPI também decidiu encaminhar ofício à Cetesb e ao Ministério Público, com o objetivo de avaliar se os casos já apurados pela comissão estão sendo tratados com a devida atenção pelas empresas, citando a Shell Brasil S/A e a SQG Empreendimentos e Construções Ltda. "Se as empresas não estiverem cumprindo o compromisso que assumiram, serão reconvocadas a comparecerem", alertou o presidente da comissão, que ainda adiantou que pretende criar uma estratégia específica para tratar ocorrências referentes a postos de gasolina. "Grande parte das contaminações de solo e águas subterrâneas provém de infiltrações em postos de gasolina e não há como convocar um a um", afirmou.
     O Estado de São Paulo totaliza, hoje, 2.300 áreas contaminadas. Em 2002 esse número era bem menor, abrangendo 255 áreas. De acordo com Rodolfo Costa e Silva, não será possível fiscalizar todos os pontos de contaminação, porém a CPI deverá ouvir diversas empresas durante os próximos 60 dias de seu funcionamento. Estiveram presentes à reunião da CPI os deputados Roberto Massafera (PSDB), Rui Falcão (PT), José Bittencourt (PTD), Jorge Caruso (PMDB) e Milton Leite (DEM) e José Cândido ( PT).
 
Autor: Marcelo Romano - Portal do Meio Ambiente
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Satélite russo que colidiu com aparelho norte-americano era militar

     O chefe do Estado-Maior das Forças Espaciais da Rússia, general Aleksandr Yakushin, informou hoje que o satélite russo que bateu contra um satélite particular norte-americano era militar.
     "Em 10 de fevereiro, às 19h56 de Moscou (14h56 de Brasília) ocorreu um choque entre o aparelho espacial Iridium-33 e o aparato militar russo Cosmos-2251 a uma altura de cerca de 800 quilômetros [da Sibéria]", disse.
     Em consequência da colisão, os fragmentos dos aparelhos espaciais se dispersaram a uma altura de entre 500 e 1.300 quilômetros, acrescentou Yakushin.
 

 
     O chefe militar não precisou o número exato de fragmentos, mas disse que o sistema de controle russo do espaço faz um acompanhamento constante dos destroços de aparelhos espaciais.
     O satélite Cosmos-2251 foi lançado ao espaço em 1993 e, após dois anos, foi dado como baixa da frota orbital russa, enquanto o aparelho americano Iridium-33 foi colocado em órbita em 1997.
     A Roscosmos, agência espacial russa, declarou que os destroços dos dois satélites não representam um perigo para a ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês) nem para sua tripulação.
     A Nasa (agência espacial americana) informou ontem à noite que o choque produziu uma nuvem de escombros e advertiu que a mesma representa risco para a ISS, que se encontra em uma órbita de cerca de 400 quilômetros de altura.
     Segundo a Nasa, é a primeira vez que acontece um incidente deste tipo entre dois satélites.
 

Simulação em computador produzida pela Agência Espacial Européia mostra os mais de 12 mil objetos que giram ao redor da Terra atualmente. Na terça-feira, um satélite norte-americano colidiu com um satélite militar russo, segundo a Nasa (imagem: AFP/ESA)

 
Fonte: EFE - UOL
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Imagem da Semana - Incêndio

© AP

09/02 – Menina de 5 anos reencontra o pai em Whittlesea, Austrália. Há suspeitas de que o pior incêndio florestal da história do país seja criminoso. Mais de 130 pessoas morreram e cidades inteiras foram incineradas (foto: AP)

 
Fonte: MSN
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Greenpeace critica previsão do governo de aumento do uso de termelétricas no país

De acordo com entidade, opção demonstra desinteresse do governo com a geração de energias limpas
 
     A intenção do governo de diminuir a participação das hidrelétricas na matriz energética brasileira e aumentar a quantidade de energia gerada por termelétricas, prevista no Plano Decenal 2008/2017, apresentado hoje (5), não agradou a organização não-governamental Greenpeace, defensora do meio ambiente.
     Para o  coordenador de campanhas da entidade, Sérgio Leitão, isso mostra o desinteresse do governo com a geração de energias limpas. "O Brasil está indo na contramão do esforço que está sendo feito para diminuir a emissão de CO2, de apoiar a implementação de energias limpas e renováveis", afirmou.
 

Uso de termelétricas movidas a óleo combustível deve passar de 0,9% para 5,7%

 
     O Plano Decenal prevê que a participação das hidrelétricas na matriz energética brasileira vai cair dos atuais 85,9% para 75,9%. Por outro lado, o uso de termelétricas movidas a óleo combustível deve passar de 0,9% para 5,7% e a energia gerada por térmicas a carvão vai passar de 1,4% para 2,1%.
     Durante a apresentação do Plano, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, justificou que as termelétricas são fundamentais para a segurança energética do país. "O ideal seria mantermos os mesmos percentuais de energia gerada a partir das hidrelétricas, mas todos sabem o quanto é difícil aproveitar melhor o potencial hidrelétrico do país", disse.
     O diretor do Greenpeace afirmou que há uma contradição entre o Plano Decenal e a posição do governo brasileiro ao apresentar, durante a Conferência das Partes sobre o Clima, na Polônia, um plano nacional de mudanças climáticas, no qual apostava na redução dos gases de efeito estufa.
 

Termelétrica em Uruguaiana - RS

 
     "O governo tem vários representantes e não sabemos exatamente qual é a sua posição. Na prática, o que a gente vê é o Brasil sujando sua matriz energética, abraçando de novo energias sujas, antigas, e que são contrárias a qualquer esforço de uma redução das emissões de gases de efeito estufa", afirmou.
     Para Leitão,  as energias renováveis são viáveis do ponto de vista ambiental, econômico e social. "O que precisa é que o governo tenha um compromisso sério com a energia de matriz limpa", diz. Para ele, faltam políticas industriais do governo brasileiro para incentivar energias renováveis.
     Leitão defende a expansão da matriz hídrica no país, por ser considerada limpa e barata. No entanto, ele alerta para a necessidade de um planejamento e da consulta às populações atingidas pela construção de novas hidrelétricas.
     "Se esse setor for planejado a partir do interesse das empreiteiras, como foi na década de 70, nós vamos continuar assistindo a desastres ambientais como foi a Usina de Tucuruí (Pará) e Samuel (Rondônia)", lembrou.
 

Termelétricas a carvão continuam reinando absolutas, segundo Henrique Cortez (fonte)

 
     De acordo com o Plano Decenal, a previsão do governo é que a geração de energia nas termelétricas aumente de 1,9 mil megawatts para 10,4 mil megawatts até 2017. No caso das térmicas a carvão, a geração deve passar de 1,4 mil megawatts para 3,1 mil megawatts.
     Em contrapartida, a geração de energia nas hidrelétricas deve passar de 84,3 mil megawatts em 2008 para 117,5 mil megawatts em 2017, e a geração de energia por meio de usinas movidas a biomassa e usinas eólicas deve passar de 1,2 mil megawatts para 6,2 mil megawatts.
 
Autora: Sabrina Craide, Agência Brasil - EcoAgência
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Nem os koalas aguentam o calor da Austrália

     Quem ferve nos dias mais quentes do verão brasileiro não pode reclamar muito. Na Austrália está pior. O país está enfrentando a pior onda de calor da história. Provocou o maior incêndio florestal já registrado. Está afetando a agricultura também. Agora nem os koalas, nativos da região sul do país, a mais castigada pelo calor, estão agüentando.
 

koalal.jpg

 
     Há dois dias, uma família da cidade de Maude foi supreendida por um koala, que invadiu a casa em busca de água. É ume evento bastante raro porque o bicho é muito arredio. A família encheu uma tina com água e o koala tomou um banho, como se fosse um animal doméstico, segundo o Climate Progress.
     Segundo as autoridades, é uma das conseqüências do aquecimento global. "Onze dos anos mais quentes da história ocorreram nas últimas duas décadas. Além disso, estamos tendo menos chuvas, principalmente no sul do país", desse Penny Wong, ministro de Mudanças Climáticas. "Tudo isso é consistente com as mudanças climáticas. Tudo isso é consistente com o que os cientistas previram".
 
Fonte: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Natureza em crise

Exposição em São Paulo apresenta as principais ameaças ao ambiente e sugere soluções
 
     Com certeza, você conhece diversas espécies de animais que correm risco de extinção. Também já deve ter ouvido falar que a temperatura da Terra está aumentando. Sabe ainda que o lixo é um problema em todo o mundo. Sem falar em muitas outras ameaças à natureza que são apresentadas diariamente no rádio, nas revistas ou na TV. Mas o que é possível fazer para mudar essa situação? Uma exposição no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo traz a resposta. Misturando arte e ciência, a mostra expõe a crise ambiental pela qual a Terra passa e sugere algumas soluções, como a mudança de comportamento da população.
 

Sertão em chamas ao amanhecer. Esta é uma das 30 imagens que fazem parte da mostra Crise da biodiversidade: a natureza ameaçada (foto: André Pessoa)

 
     Sua família recicla o lixo que produz? Na sua escola, os problemas que afetam o ambiente, como o aquecimento global, são discutidos? Você compra somente o que precisa? Se respondeu "sim" a alguma dessas questões, saiba que já deu o primeiro passo para ser considerado um bom defensor do planeta Terra. Afinal, é com essas e outras perguntas que começa a exposição Crise da biodiversidade: a natureza ameaçada.
     A mostra, que tem o objetivo de contribuir para a preservação ambiental, incentiva o público a fazer a sua parte para conservar a natureza, além de também convidá-lo a conhecer a biodiversidade: a grande variedade de espécies que existe na Terra.
 
     Conhecer para mudar
     "Precisamos entender o meio ambiente para protegê-lo. O grande desafio que temos é conhecer a diversidade de seres vivos que existe no nosso planeta. A partir disso, será possível descobrir como podemos proteger o ambiente e diminuir o impacto causado por inúmeros fatores", conta o biólogo Hussam El Dine Zaher, coordenador de difusão cultural do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, responsável pela exposição.
 

O lagarto Hoplocercus spinosus vive no Cerrado brasileiro e corre risco de desaparecer da natureza (foto: André Pessoa)

 
     Para atingir esses objetivos, a mostra Crise da biodiversidade: a natureza ameaçada foi dividida em módulos, que misturam arte e ciência. Para você ter uma ideia, o visitante pode apreciar uma galeria com cerca de 30 fotografias feitas por um especialista em capturar imagens ambientais: o fotógrafo André Pessoa. Além disso, encontra gráficos que mostram os hábitos de consumo da população que podem causar danos à natureza, assim como diversos filmes, com temas variados, mas sempre ligados à questão ambiental, que convidam à reflexão. Um deles, por exemplo, nos leva para dentro das matas, onde podemos observar o comportamento de vários bichos, e nos lembra das diversas ameaças a esses animais, muitas delas decorrentes do crescimento da população ao longo do tempo (clique na tela abaixo e assista).

 
     Mundo desconhecido
     A exposição Crise da biodiversidade: a natureza ameaçada também apresenta cerca de 500 peças da coleção científica do Museu de Zoologia exibidas ao público pela primeira vez. São espécies de insetos, peixes e mamíferos, coletadas por cientistas no final do século 19 e começo do século 20, que já estão extintas ou ameaçadas de desaparecer da natureza.
     Esse tesouro é apenas uma amostra do há para se descobrir no planeta – e do que já foi perdido. "A comunidade científica já descreveu mais de um bilhão de espécies. Mas cerca de 10 milhões a 100 milhões permanecem desconhecidas", conta Hussam Zaher. A exposição Crise da biodiversidade: a natureza ameaçada mostra somente uma pequena parte das diversas espécies que existem no mundo.
 

O sapo Paratelmatobius gaigeae era considerado extinto, mas foi reencontrado em 2000 em São Paulo. É uma das espécies apresentadas na exposição Crise da biodiversidade: a natureza ameaçada (foto cedida por Hussam Zaher)

 
Autora: Cathia Abreu - Ciência Hoje
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Instituto Sea Shepherd pressiona e MPF pede a prisão dos autores do massacre de golfinhos no Amapá

Ministério Público Federal remeteu denúncia à Justiça contra sete envolvidos na morte de 83 golfinhos, decorrente de pesca predatória na costa do Amapá.
 
     No último dia 29 de janeiro, o Ministério Público Federal do Amapá remeteu denúncia à Justiça contra sete envolvidos na morte de 83 golfinhos, decorrente de pesca predatória na costa do Estado. A rede utilizada tinha quase seis quilômetros de comprimento, mais que o dobro do permitido. Cenas dos golfinhos sendo mutilados para serem usados como iscas na pesca do tubarão, e tendo olhos e dentes arrancados para a fabricação de bijuterias, foram veiculadas no Jornal Nacional da Rede Globo.
     O Instituto Sea Shepherd Brasil, em julho de 2007, deu início a uma verdadeira batalha judicial para obter os nomes dos proprietários das embarcações envolvidas na chacina dos golfinhos - a lei exige que o Ibama forneça as informações ao público. Perante o silêncio, o Instituto Sea Shepherd processou o Ibama/AP.
 
 
 
 
     Graças à pressão da Sea Shepherd, a Polícia Federal de Belém, Pará, forneceu por telefone no dia 18 de outubro de 2007 o nome do proprietário da embarcação 'Graça de Deus'. Com isso, a entidade ingressou com ação judicial, sofrendo então com a morosidade da Justiça. É incrível, a Lei Ambiental existe no Brasil, mas só funciona quando a sociedade civil pressiona. Os órgãos ambientais são obrigados a dar qualquer informação a qualquer cidadão, lamenta Cristiano Pacheco, Diretor Jurídico Voluntário do Instituto Sea Shepherd Brasil.
     Agora, vem a notícia de que os envolvidos têm pedido de prisão recomendado pelo MPF, dois anos após os atos criminosos praticados no Cabo Norte da costa do Amapá, em mar territorial que é de propriedade da União Federal. Eles utilizaram as embarcações 'Graças a Deus IV' e 'Damasco III', que se encontram apreendidos. As mortes foram filmadas no dia 11 de Fevereiro de 2007 por agentes do Ibama.
     Exercemos nossos direitos como cidadãos de fazer cumprir as leis e a constituição brasileira, assim como temos direito a um meio ambiente saudável, os golfinhos e outros animais marinhos são protegidos por lei e também têm pela lei direito à vida, comenta Daniel Vairo, Diretor Geral do Instituto Sea Shepherd Brasil.
 
Fonte: Sea Shepherd/EcoAgência
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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A capital do lixo eletrônico

     A revista Time publica um ensaio fotográfico sobre a cidade de Guiyu, na China, que virou o maior centro mundial para reciclagem de produtos eletrônicos. Computadores, celulares e outros aparelhos são desmontados. Alguns componentes, como metais pesados, são derretidos e revendidos.
 

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     A operação segue compromete o ambiente e a saúde das pessoas. Os resíduos tóxicos são despejados nos rios, contaminando as fontes de água. As condições de trabalho não são das mais salubres. A cidade tem um dos índices mais altos de câncer provocado por um tipo de substância tóxica, as dioxinas. As mulheres de lá também tem uma taxa elevada de problemas na gravidez.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Governo americano diz que aquecimento pode secar a Califórnia

     Depois de oito anos negando as evidências da gravidade da crise ambiental, a nova administração federal dos Estados Unidos começa a assumir publicamente os riscos. E de forma bem enfática. Em entrevista ao jornal Los Angeles Times, Stephen Chu, Secretário de Energia e prêmio Nobel, disse que a agricultura na Califórnia corre perigo.
Segundo Chu, no pior cenário de aquecimento global, 90% das geleiras da Sierra Nevada secariam. É de lá que nascem os principais rios do estado. "Eu não acredito que o público americano realmente entendeu que isso pode acontecer", afirmou.
 

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     O pior cenário não é uma ficção. Apenas considera a manutenção dos modos de produção atuais, com algum crescimento econômico. Hoje, estamos caminhando para o pior cenário, segundo as avaliações dos cientistas.
     A Califórnia é o estado que mais produz alimentos nos EUA. Metade das frutas e vegetais do país são colhidos lá. Também é um dos maiores exportadores mundiais de frutas, amêndoas e laticínios. Preservar essa riqueza é um bom motivo para o país acelerar sua transição para uma economia com menos emissão de carbono.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Entidades criam movimento por código ambiental em SC

Movimento por um Código Ambiental Legal contesta projeto de lei que tramita na Assembléia Legislativa e tem votação marcada para 31 de março.
 
     Organizações ambientalistas de Santa Catarina estão reunidas no Movimento por um Código Ambiental Legal (Movical), buscando uma discussão democrática do Projeto de Lei 0238/2008, que institui o Código Estadual do Meio Ambiente. São elas a Fundação Praia Vermelha de Conservação da Natureza (Pra Ver Natureza), de Penha; Observatório do Litoral de Santa Catarina, de Itajaí; Grupo de Estudos Urbanos, de Blumenau; União Florianopolitana de Entidades Comunitárias (Ufeco), de Florianópolis; Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), de Rio do Sul; e a Associação de Recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú, de Balneario Camboriú.
 

Equipe de resgate retira corpo soterrado em Florianópolis (fonte)

 
     O Movical começou nas audiências públicas, promovidas em todo o Estado em novembro de 2008, quando, sob vaias, diferentes grupos e entidades se manifestaram sobre diferentes conteúdos do PL apresentado pelo governo estadual. Houve um grande clamor por parte de técnicos, pesquisadores e ambientalistas. Segundo eles, se esta lei fosse aprovada, apesar do nome Código Ambiental, aumentaria ainda mais o quadro de degradação e vulnerabilidade socioambiental.
     Poucos dias depois da última audiência, Santa Catarina foi vítima de uma grande catástrofe sócio-ambiental, com enchentes, deslizamentos e mortes. Ainda assim, o plano da Assembléia Legislativa, que fez o questionado Projeto de Lei tramitar em regime de urgência, era votar o Código Ambiental em 18 de dezembro. Os setores e grupos interessados na alteração de determinados pontos do projeto passaram a se articular no sentido de prorrogar o prazo de votação do PL.
     A discussão ganhou novo fôlego no início de dezembro, quando as comissões parlamentares decidiram ampliar o prazo para a apresentação de emendas até 27 de fevereiro de 2009, e marcar a votação para 31 de março. Parte desta vitória pode-se creditar à publicação de um artigo no Diário Catarinense no dia 29 de novembro, subscrito por professores da UFSC, UNIVALI, FURB e UNESC e representantes de organizações como a Associação Brasileira de Recursos Hídricos, CREA/CONSEMA e do Núcleo de Estudos em Serviço Social e Organização Popular – NESSOP, da UFSC. Neste artigo, os signatários pediam a construção democrática do código ambiental.
     A subscrição do artigo foi reforçada por um abaixo-assinado virtual, que em apenas quatro dias colheu mais de 2.500 assinaturas, que foi entregue aos parlamentares com um ofício assinado pela presidente do Comitê do Itajaí, Maria Izabel Sandri. Os três documentos constituíram-se num manifesto que proporcionou novas discussões e levou à consolidação do Movical.
 

Críticos dizem que PL aumenta riscos de desastres ambientais

 
     Os opositores ao texto do PL. 0238/08 sustentam, desde o início, que se o código catarinense for aprovado do jeito que está vai erradicar anos de construção de políticas públicas ambientais. Para eles, o projeto atende a interesses de grupos econômicos e políticos e permitirá ainda mais a ocupação de áreas vulneráveis (encostas, margens, nascentes, restingas, mangues), contribuindo para aumentar riscos de desastres, além de confundir os órgãos ambientais.
     O abaixo-assinado continua acessível na internet, fazendo um convite à mobilização social para a construção democrática do Código Estadual do Meio Ambiente. Agora o pleito das entidades é no sentido de que o código atenda os parâmetros legais estipulados pela Constituição Federal de 1988: manutenção de um ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida.
 
Fonte: Apremavi/EcoAgência (com informações da Apremavi/SC)
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Salvem os ecologistas!

     A crise mundial chegou nas organizações ambientalistas. A Conservação Internacional, uma das maiores ONGs do mundo, decidiu descontinuar suas atividades na Venezuela. A filial da organização na Venezuela enviou um email de 4 linhas a seus parceiros no país para notificar que, a partir de 30 de março próximo, seus escritórios deixarão de existir em Caracas.
 

A maior queda d´água do mundo é a Salto Angel, localizada na montanha Auyan Tepui, na Venezuela. Conhecida localmente como Churun-Meru, ela encanta turistas com seus 979 m, dentre eles, 807 m de queda livre (fonte)

 
     A Venezuela tem mais riqueza natural do que o petróleo que sustenta sua economia ou o Salto Angel, a maior queda d'água do mundo. Ela é apontada como um dos 17 países com megadiversidade, que reúnem dois terços das espécies da Terra.
     A decisão de fechar a sucursal da Conservação foi tomada pela matriz americana, sediada em Arlington, Virginia, considerando a crise financeira mundial e que "poucos recursos" chegam à instituição como doação. Segundo o comunicado, os raros recursos serão dirigidos aos países que tiveram mais sucesso nos seus projetos, tanto trabalhando com os governos como com as comunidades. A filial brasileira sobreviveu aos cortes.
 
Autora: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Imagem da Semana - Refugiados

 

© AP

30/01 – Criança olha através de pano enquanto paquistanesas cobertas por burkas esperam para se inscreverem no campo de refugiados Jalozai, próximo a Peshwar, Paquistão. Mais de 200 mil pessoas fugiram do conflito em Bajur (foto: AP)

 
Fonte: UOL Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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