quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Relatório mostra "pegada florestal" de grandes empresas


O Brasil é citado com frequência na análise da pegada florestal do setor agropecuário e da soja. O relatório defende a necessidade urgente de um sistema de certificação para carne bovina, para impedir que o boi do desmatamento continue sendo exportado.

     Relatório lançado hoje (10) no Reino Unido mostra o impacto da atividade de 35 grandes empresas sobre a floresta. O documento, elaborado pela organização Forest Footprint Disclosure calcula a "pegada florestal" de companhias que utilizam commodities ligadas às florestas e que podem pressionar o avanço do desmatamento, como soja, carne, couro, madeira e biocombustíveis.
     A organização consultou 217 companhias, mas somente 35 atenderam o pedido de enviar informações sobre o impacto de suas cadeias sobre as florestas, entre elas gigantes como a Unilever, Nike, Adidas, Carrefour e BMW.

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Capa da Publicação

     O baixo índice de respostas, segundo a organização, mostra que ainda há desconhecimento sobre a relação direta entre desmatamento e mudanças climáticas e que os investidores ainda não relacionam a diminuição dos impactos de suas companhias sobre as florestas como um requisito para a transição para uma economia de baixo carbono.
     De acordo com o relatório, há vários casos de grandes empresas que investem alto em publicidade ambiental, mas não aplicam a sustentabilidade na prática.
     Dezenove empresas brasileiras foram convidadas, mas apenas duas divulgaram sua "pegada florestal": o grupo Independência, do setor agropecuário, e a Fibria, gigante de papel e celulose.
     O Brasil é citado com frequência na análise da pegada florestal do setor agropecuário e da soja. O relatório defende a necessidade urgente de um sistema de certificação para carne bovina, para impedir que o boi do desmatamento continue sendo exportado.
     O documento cita como exemplo a Moratória da Soja, assinada em 2006, e que "reduziu significativamente" a expansão de lavouras de soja na Amazônia brasileira.
     Entre as companhias brasileiras que não concordaram em enviar dados sobre os impactos de suas atividades sobre as florestas estão a Cosan, o grupo André Maggi e os frigoríficos Bertin, JBS e Marfrig.
     O levantamento pretende subsidiar a escolha de produtos com garantia de origem e sustentabilidade na cadeia produtiva. A iniciativa lembra o relatório A Farra do Boi na Amazônia, lançado em 2009 pelo Greenpeace, que levou grandes redes de supermercados a romper contratos com frigoríficos que não conseguiram comprovar que os bois eram criados em áreas áreas livres de desmatamento ilegal.
     Leia do documento

Autora: Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - EcoAgência



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Obras do PAC podem afetar 44% dos índios da Amazônia


     O Atlas de Pressões e Ameaças às Terras Indígenas na Amazônia Brasileira, um amplo e detalhado estudo elaborado pela organização não governamental Instituto Sociambiental (ISA) durante quatro meses de levantamento, revela um conflituoso cenário entre o desenvolvimentismo dohttp://stream.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2009/12/09/091209RPS3085.image_media_vertical.jpg Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) do governo federal e os interesses das comunidades indígenas afetados pelas obras de hidrelétricas construídas, em construção ou projetadas para a região.  Pelos dados da entidade, cerca de 44% dos 300 mil nativos que vivem na Amazônia, distribuídos em 173 povos estabelecidos em 405 áreas, serão afetados pelas hidrelétricas.
     O levantamento do ISA demonstra que entre usinas de grande e pequeno porte, 83 hidrelétricas estão em operação atualmente na região, 26 estão em fase de construção e outras 184 já estão planejadas, com obras projetadas para entrar em execução nos próximos anos.  Destas, 198 são as chamadas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHS) e 12 são grandes usinas, a exemplo da Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.  Segundo a projeção da entidade, até 2030, o número de novas usinas chegaria a 247.

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     – A maior parte das obras do PAC interceptam ou impactam diretamente territórios indígenas – diz o geógrafo Wagner Tramm, da Funai, um dos críticos da falta de responsabilidade socioambiental na concessão de licenças para as obras.
     Tramm é responsável pelo Programa de Compensação Ambiental Xerente (Procambix), desenvolvido para aliviar os efeitos da Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, em Lajeado (TO).  Resultado de parceria público-privada (PPP) e administrado por um conselho que, antes da emissão do parecer favorável à licença ao empreendimento, garantiu o respeito socioambiental, o programa poderia ser utilizado para mitigar os efeitos das demais obras do PAC.
     – Mas o programa foi abandonado – lamenta Tramm.
     As usinas vão produzir impacto nas bacias dos rios Xingu, Madeira, Tapajós e Caciporé.  O ISA estima que em apenas 27 projetos estudados por seus consultores, o impacto das obras incidirá diretamente sobre uma população de 44 mil índios, cuja sobrevivência depende basicamente da pesca, navegação e, em especial, da qualidade das águas afetadas pelas turbinas de megausinas como as de Belo Monte e do Rio Madeira.  Para aliviar o impacto, o governo optou pelo PCHS, mas em algumas regiões as usinas acabaram se proliferando além do que o programa dá conta.  No Rio Juruena, no Mato Grosso, por exemplo, estão projetadas oito usinas para um único curso d"água.
     Segundo estudos da entidade, os principais rios e afluentes das bacias amazônicas também serão afetados pela mineração e o desmatamento.  O estudo aponta que existem atualmente mais de 5 mil processos minerários (alvarás e licenças de exploração, áreas em disponibilidade e requerimento de lavra garimpeira e pesquisa) que incidem sobre 125 áreas na Amazônia, onde vivem aproximadamente 140 mil índios.  Já a fronteira agrícola deverá criar ramificações em direção às áreas mais isoladas.
     Para ter acesso ao Atlas, clique AQUI.

Fonte: Portal do Meio Ambiente - OngCea



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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Para onde vai o computador velho


     Para onde vão os equipamentos eletrônicos, principalmente computadores, depois que são substituídos por um modelo mais novo? A resposta não é muito bonita. O fotógrafo Andrew McDonnell fez um ensaio sobre um dos maiores lixões eletrônicos do mundo. Fica num subúrbio de Accra, capital de Gana, na África.

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     Estima-se que 70% dos equipamentos descartados nos Estados Unidos e Europa vão parar em depósitos como esse, em países pobres. São 20 a 50 milhões de toneladas de computadores, celulares, TVs e impressoras velhos. Eles têm substâncias tóxicas em sua composição, como o mix que recheia as baterias ou metais pesados. Terminam em lugares como Gana, Nigéria ou Costa do Marfim.
     O trabalho de recuperação do material reaproveitável é perigoso. Na foto, uma criança separa cacos de vidro de monitores quebrados.
     Abaixo você pode ver ainda mais fotos de tudo isso lá em Gana.









Fonte: Pristina - Blog do Planeta



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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Solicitação de apoio a ação Cyber-ativista contra o Lixão da Camélia na cidade de Tapes/RS


     Amigos Verdes, simpatizantes, ativistas ambientalistas de todo o Brasil e de nossa cidade de Tapes/RS, pedimos seu apoio para uma ação cyber-ativista na Rede de mundial de computadores, a fim de solicitar aos poderes constituídos da cidade de Tapes e do Estado, para que sejam procedidos o fechamento e posterior recuperação da área do Lixão da Camélia, que há 27 anos polui o meio ambiente na região do Butiazal de Tapes, onde se encontra a maior reserva de Butiazeiros centenários do RS e Brasil.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEKO8Lf1miiB0H5Hseek8rSTbIs32SE_M-crk7SjeGwEFINq5BREH6IFaoMGRdYwVvL9AeUwGE57XT0fWrQQ-sbmmGVo7R3oWnLxuBtm1Gq3sW2fvDn3W0gKJKhfni_0oiS9sx/s320/100_6751.jpg
Lixão da Camélia

     Como forma de solicitação ao Poder Público da cidade, pedimos para serem enviados e-mails a Prefeitura Municipal de Tapes, o Ministério Público local e outros da esfera Estadual, para que proceda com o fechamento do Lixão, o encaminhamento dos lixos para o aterro de Minas do Leão e a implantação da Coleta Seletiva de lixos e a Educação da população para deixarem os resíduos passíveis de reciclagem ser entregue diretamente a Usina de Triagem de Resíduos Recicláveis, coordenada pela Associação dos Catadores e dos Carroceiros.

http://osverdestapes.googlepages.com/butiazalzhout2005.jpg/butiazalzhout2005-large.jpg
Butiazal de Tapes

SEGUE ABAIXO O MODELO DE ENVIO:

No campo Para: gabinete@tapes.rs.gov.br, meioambiente@tapes.rs.gov.br, mptapes@mp.rs.gov.br, caoma@mp.rs.gov.br, ouvidoria@mp.rs.gov.br, dirtec@fepam.rs.gov.br, disa@fepam.rs.gov.br, dat@mp.rs.gov.br, giancarlo@sema.rs.gov.br
No campo CCO, coloque este endereço: osverdes.rs@gmail.com
No campo Assunto: Pedimos o Fechamento do Lixão da Camélia em Tapes
No corpo do e-mail, sugerimos o seguinte texto:

     Prezados Senhores Prefeito, Secretário de Meio Ambiente, Promotor Público de Tapes e os Senhores Promotores do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, aos Promotores-Ouvidores do Ministério Público, Diretores e Técnicos da DISA/FEPAM, do DAT do MP/RS e Chefe de Gabinete do Secretário de Estado do Meio Ambiente,
     Solicitamos providências, como cidadãos comprometidos com a defesa ambiental e provocando a ação pró-ativa da Administração Pública para que proceda com o fechamento do Lixão da Camélia e sua posterior recuperação. Localizado em Tapes, este lixão já polui o ambiente natural em uma paisagem de rara beleza há 27 anos. Pedimos também o encaminhamento dos lixos para o aterro de Minas do Leão, na cidade de Butiá, licenciado pelos órgãos ambientais do Estado, além da implantação da Coleta Seletiva de lixos e a Educação da população para deixarem os resíduos passíveis de reciclagem serem entregues diretamente aos catadores nas carroças da Usina de Triagem de Resíduos Recicláveis, coordenada pela Associação dos Catadores e dos Carroceiros.
     Tal iniciativa é importante, para que os problemas oriundos do descarte incorreto pela população e a conseqüente gravidade do Lixão que serve de destino final para os resíduos produzidos pela população, sejam sanados o mais rápido possível.
     Agradeço sua atenção e ficamos no aguardo de soluções plausíveis com a defesa da natureza e a promoção da qualidade de vida dos Tapenses.
     Assina… (coloque seu nome e entidade que representa ou sua função profissonal, além da localidade de onde envia este e-mail)

Solicitação enviada pelo Movimento Ambientalista Os Verdes de Tapes/RS

Fonte: EcoDebate



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Ambientalistas avançam. Mas FSM parou


Este décimo FSM deixa um sabor meio amargo para os militantes e simpatizantes do movimento ambientalista mundial. Mesmo ausente da pauta, o tema acabou presente em todas as discussões do dia-a-dia das pessoas comuns e dos principais dirigentes políticos do mundo

     Nos amplos salões bem iluminados e refrigerados da Assembléia Legislativa gaúcha, a décima edição do Fórum Social Mundial foi encerrada, no começo da calorenta tarde porto-alegrense desta sexta-feira (29/01), em clima de saudação à edição internacional na capital do Senegal, em janeiro de 2011.
     A última sessão do Seminário Internacional que abordou os desafios e propostas para um novo mundo possível também relembrou os principais momentos vividos desde o primeiro FSM, em janeiro de 2001, em Porto Alegre.
     O evento descentralizado do Rio Grande do Sul, de 25 a 29 de janeiro de 2010, dá a partida para diversos outros encontros, em várias partes do mundo. Foram mais de 900 atividades, entre seminários, palestras, oficinas e apresentação de filmes e shows de música, com a presença de umas 35 mil pessoas. A esmagadora maioria dos presentes – 60% - era do sexo feminino. Vieram de 39 países, e entre eles quatro cidadãos da nação cenário da terrível tragédia deste começo de ano, o Haiti.
     As atividades foram divulgadas a todo o Planeta pelos representantes da mídia: são 250 jornalistas de 15 países, um número expressivo - se considerarmos que o FSM 10 Anos era um evento descentralizado e se espraiou por sete cidades do Rio Grande do Sul.

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Jornalista e professor francês Claude-Marie Vadrot (foto: Eliége Fante/EcoAgência)

     Meio ambiente fora dos temas centrais
     Mas este décimo FSM deixa um sabor meio amargo para os militantes e simpatizantes do movimento ambientalista mundial. De fato, como EcoAgência já publicou na matéria Agenda Ambiental ainda é Desafio a ser Vencido, o tema esteve ausente da pauta, mas presente em todas as discussões do dia-a-dia das pessoas comuns e também dos principais dirigentes políticos do mundo.
     Falo do tema das mudanças climáticas, presente ainda no passado mês de dezembro de 2009, em Copenhague, na frustrada reunião de cúpula promovida pelas Nações Unidas.  É  verdade que os temas do meio ambiente como que pipocaram, aqui e ali, entre uma palestra e outra, ou uma que outra oficina. Mas não se constituíram em um dos pontos principais do encontro.]
     No auditório da Assembléia Legislativa, encontro o veterano jornalista e professor francês Claude-Marie Vadrot.  Ele se define como um jornalista especializado nas questões ambientais e de proteção da natureza. Leciona Ecologia e Comunicação Ambiental no Departamento de Geografia da Universidade Paris 8. Já escreveu  desde seu livro "Déclaration des Droits de La Nature", de 1973, mais 36 obras sobre Geografia, Política Internacional e Ecologia, como o recente "L'Horreur Écologique", de 2007.
     Para Vadrot, o FSM até hoje, em suas dez edições, não foi capaz de compreender plenamente a importância dos temas ambientais, em especial das atuais mudanças climáticas. Há falta de entendimento no FSM sobre as relações entre política, economia e os temas ambientais.
     Em Copenhague, o jornalista francês presenciou o avanço militante do movimento ambiental, a partir da compreensão de que os temas econômicos e ecológicos estão umbilicalmente unidos. E, na capital dinamarquesa, lembra Vadrot, aconteceu uma reunião de caráter "verde". Como um contraste antiecológico, ele aponta para a forte iluminação e a refrigeração a pleno dos ambientes da Assembléia gaúcha. "Lá, ao menos, as salas de reuniões eram mais compatíveis com o atual estado de coisas, aproveitando ao máximo a iluminação solar", diz.
     Para Dakar-2011, Vadrot não mostra uma grande esperança, ou mesmo confiança. Ele, presente desde o primeiro FSM, em 2001, diz estar cansado de ouvir desde então as mesmas palavras de ordem, enquanto as coisas vão mudando ao redor do Planeta.
     "Já os ecologistas avançaram muito. Tanto com suas ações e atividades, como também em um discurso mais contemporâneo, mais adequado a este começo de século 21. E também em nível individual, os ecologistas já estão agindo diariamente, dentro de suas possibilidades, para realizar um novo mundo. Que seja além do possível, também um novo mundo necessário", conclui.  Não posso deixar de concordar com ele.

Autor: Renato Gianuca, especial para EcoAgência de Notícias



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Inpe registra 247,6 km² de desmatamento em outubro e novembro na Amazônia


Área equivale a mais de 150 vezes o Parque do Ibirapuera, em SP.
Monitoramento ficou impedido em dezembro devido à cobertura de nuvens.

     O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou desmatamento de 247,6 km km² da floresta amazônica nos meses de outubro e novembro de 2009. A área equivale a mais de 150 vezes o Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Os dados foram divulgados pelo instituto nesta terça-feira (02).

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Mapa mostra alertas de desmatamento registrados pelo Inpe em novembro. (Foto: Divulgação/Inpe)

     Em setembro, o Inpe havia registrado mais desmatamento que nos dois meses seguintes juntos: 400 km². Vale ressaltar, no entanto, que naquele mês a cobertura de nuvens foi consideravelmente menor.
     Devido à forte cobertura de nuvens nesta época do ano, não foi possível fazer o monitoramento dos focos de devastação no mês de dezembro. A área desmatada da Amazônia Legal apontada no mês de outubro foi de 175,5 km² e, em novembro de 2009, foi de 72,1 km².
     O Estado que apresentou maior área de devastação em outubro foi o estado do
Pará com 68 km² (39% do total no mês), seguido do estado de Mato Grosso, com 42 km² (24%). No mês seguinte, mais uma vez foi o Pará o estado que apresentou maior devastação - foram 40 km² (56%). Em seguida vem o Maranhão, com 18,7 km2 (26%).

Fonte: Globo Amazônia, em São Paulo



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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Brasil cai de 34º para 62º em ranking ambiental dos EUA


     Hoje na Folha O Brasil caiu para o 62º lugar em um índice de performance ambiental elaborado pelas universidades americanas Yale e Columbia, informa Janaína Lage, de Nova York, em matéria publicada hoje na Folha.
     O resultado coloca o Brasil atrás dos EUA, que ocupam o 61º lugar, com bom resultado em indicadores como qualidade de água potável, mas desempenho ruim na emissão de gases-estufa e poluentes.
     Na última edição, há dois anos, o Brasil ocupava o 34º lugar.
     Ainda assim, países com crescimento econômico acelerado, como China e Índia, estão muito atrás no ranking, e ocupam respectivamente o 121º e o 123º lugares.

Fonte: Folha Online


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Estudo aponta efeito cascata no aquecimento global


     A mudança climática provocada pela ação humana vai liberar na atmosfera mais gases do efeito estufa, agravando ainda mais o aquecimento global, segundo um novo estudo. Mas o efeito cascata do dióxido de carbono adicional - armazenado no solo, nas plantas e nos oceanos -, junto às emissões industriais desse gás, será menos grave do que sugeriam alguns estudos recentes, de acordo com os pesquisadores.
     "Estamos confirmando que a retroalimentação existe e é positiva (em termos de volume). Essa é a má notícia", disse David Frank, do Instituto Federal Suíço de Pesquisas WSL, principal autor do estudo publicado na edição de quinta-feira da revista Nature. "Mas, se compararmos nossos resultados com algumas estimativas recentes, é uma boa notícia", acrescentou Frank, cidadão norte-americano, em declarações.

http://site.noticiaproibida.org/fotos/Image/atuais/composi_aquecimento_global_reduzida.jpg

     Os dados, baseados em oscilações naturais das temperaturas entre os anos 1050 e 1800, indicam que uma elevação de 1°C na temperatura aumenta a concentração atmosférica de dióxido de carbono em 7,7 partes por milhão. Isso está bem abaixo das estimativas recentes de 40 partes por milhão, o que causaria efeitos climáticos ainda mais dramáticos - como secas, incêndios florestais, inundações e elevação do nível dos mares.
     A concentração atmosférica de CO2 já passou de 280 partes por milhão antes da Revolução Industrial para 390 partes por milhão. O último grande relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, em 2007, incluía poucas avaliações sobre o ciclo de retroalimentação do carbono. Frank disse que o novo estudo, feito por cientistas da Suíça e Alemanha, representa um avanço por quantificar a retroalimentação do carbono nos últimos mil anos, e vai ajudar a refinar os modelos informatizados para a previsão das temperaturas.
     "Num clima mais quente, não devemos esperar surpresas agradáveis na forma de uma captura mais eficiente de carbono pelos oceanos e a terra", escreveu Hughes Goose, da Universidade Católica de Louvain (Bélgica), num comentário na Nature. Os especialistas fizeram 220 mil comparações dos níveis de dióxido de carbono - aprisionado em minúsculas bolhas nas camadas anuais de gelo antártico - em relação às temperaturas inferidas a partir de fontes naturais, como os anéis das árvores ou os sedimentos lacustres acumulados ao longo dos anos entre 1050 e 1800.

Fonte: Terra



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Estas raras araucárias gigantes agora estão protegidas


     O casal Elza e Germano Woehl, do instituto Ra-Bugio, vem juntando dinheiro nos últimos anos para preservar o que consegue das últimas formações intactas de florestas com araucárias do país. A aquisição mais recente da dupla é uma área com árvores gigantes, uma raridade na região devastada há séculos pelas madeireiras.

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     Na foto, Elza está ao lado de uma das 72 araucárias gigantes, que mede 4,10 metro de circunferência. "Se nós plantarmos uma muda de araucárias hoje, teríamos que esperar mais de 500 anos para ela chegar naquele tamanho. Além de ter que cuidar da competição com outras espécies (que sufocam as araucárias jovens), predação etc", diz Germano. "Não é mais racional investir os esforços para salvar as que já estão aí?"
     A mata protegida fica no município catarinense de Itaiópolis, um dos campeões nacionais de desmatamento da Mata Atlântica. Fica no entorno de outras áreas (comprada aos poucos) já transformadas em reservas particulares (RPPN), totalizando 500 hectares.

Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta



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Frio extremo nos EUA é indício de mudança climática, diz estudo


Algumas partes do país terão nevascas mais intensas.
Instabilidade do clima traz prejuízos à economia.

     O frio extremo no norte dos Estados Unidos mostra que a mudança climática pode ter efeitos graves, mesmo quando não causa aquecimento, disse um relatório divulgado na quinta-feira (28).
     Em geral, a mudança climática deve trazer invernos mais curtos e brandos, mas algumas áreas dos EUA terão nevascas mais intensas, com mais transtornos a atividades como esqui e pesca no gelo, que dependem de condições previsíveis, disse o relatório da Federação Nacional da Vida Selvagem.

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Mulheres caminham durante nevasca nos EUA na manhã desta quinta (28). Relatório mostra que, em alguns locais, mudanças climáticas trazem mais gelo.(Foto: Gary Hershorn/Reuters)

     "Um clima de inverno mais esquisito é uma péssima notícia para os esquiadores", disse Chip Knight, dirigente da federação e ex-esquiador olímpico dos EUA.
     Os esportes de montanha na neve que exigem condições confiáveis geram cerca de 66 bilhões de dólares para a economia; sem eles, comunidades locais ficam vulneráveis, disse Knight.
     Ele citou a dificuldade dos organizadores da Olimpíada de Inverno de Vancouver para colocar neve nas instalações de competição como "um assustador exemplo do que está em jogo".

Fonte: Reuters - G1



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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

“O agrotóxico é criminoso”, afirma coordenador do MST


Em entrevista exclusiva à EcoAgência, João Pedro Stédile afirmou que o Brasil se transformou no maior consumidor de veneno. Segundo ele, estão colocando 700 milhões de litros por ano em 60 milhões de hectares, o que dá 10 litros por hectare ou 4 litros por pessoa.

     No auditório lotado do Semapi, onde está acontecendo a Oficina sobre "O avanço das lavouras transgênicas no Brasil, situação, riscos e perspectivas para 2010", uma atividade ligada ao Fórum Social Mundial, está o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile. No intervalo dos debates, ele afirmou à EcoAgência, que considera como o maior problema a ser enfrentado a curto prazo, o uso de agrotóxicos.

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Segundo Stédile, o efeito cumulativo do uso de agrotóxicos somente será possível ser constatado dentro de cinco ou dez anos, tornando a pessoa mais suscetível a doenças como câncer (foto: Eliége Fante/EcoAgência)

     Conforme explicou, devido a hegemonia das empresas transnacionais, o Brasil se transformou no maior consumidor de veneno. "Estão colocando 700 milhões de litros por ano em 60 milhões de hectares, o que dá 10 litros por hectare ou 4 litros por pessoa. São venenos que não são biodegradáveis, destroem tudo," disse.
     Ele acredita que o efeito cumulativo do uso de agrotóxicos na produção de alimentos para a saúde humana somente será possível ser constatado dentro de cinco ou dez anos, tornando a pessoa mais suscetível ao surgimento de doenças como o câncer. "O agronegócio como grande propriedade, não consegue produzir sem veneno, porque a alternativa ao veneno é a biodiversidade, a convivência entre os seres vivos, onde um equilibra o outro, então, como eles querem impor o monocultivo, se obrigam a botar veneno," disse. E adiantou sobre uma campanha de esclarecimento à sociedade que a Via Campesina está motivada a fazer, a de que "o agrotóxico é criminoso", já que destrói vidas não só vegetais e animais mas, no futuro, de seres humanos.
     Notícia completa AQUI.

Autora: Eliége Fante, especial para EcoAgência de Notícias



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Alemão é preso ao tentar contrabandear 44 lagartixas na cueca


Turista passará 14 semanas na prisão por tentar sair da Nova Zelândia com animais escondidos.

     Um turista alemão acusado de tentar contrabandear répteis na cueca foi preso e será deportado depois de cumprir pena de 3 meses e meio da Nova Zelândia.
     Hans Kurt Kubus, de 58 anos, foi pego com 44 lagartixas e pequenos lagartos em risco de extinção pela alfândega neozelandesa no aeroporto de Christchurch.
     Kubus, que tinha na cueca uma pochete com oito bolsos feita sob medida para trazer os répteis, admitiu que tinha intenção de contrabandeá-los para sua coleção pessoal quando veio para a Nova Zelândia.

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Foto de uma das espécies de lagartixas encontradas na cueca do turista. (Foto: NZ Departament of Conservation)

     Os agentes da imigração desconfiaram do nervosismo de Kubus ao passar pela alfândega e resolveram verificar as bagagens do turista e revistá-lo.
     Entre as espécies apreendidas, algumas podem chegar a US$ 1,4 mil (cerca de R$ 2,5 mil) cada no mercado negro.
     "Isso nos lembra de que haverá pessoas que tentarão se aproveitar disso", disse o inspetor alfandegário Mark Day à televisão local.
     Segundo o departamento de Conservação do país, esse foi o caso mais sério do tipo detectado na Nova Zelândia nos últimos dez anos.
     Kubus recebeu uma multa de US$ 3,5 mil (aproximadamente R$ 6,4 mil) e vai passar três meses e meio na prisão neozelandesa antes de ser deportado.

Fonte: G1



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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MPF denuncia prefeito e prefeitura de Florianópolis (SC) por crime ambiental


Obras de aterro hidráulico para construção da Beira-Mar Continental foram realizadas sem licença dos órgãos competentes

     O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o prefeito e a prefeitura de Florianópolis (SC) ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região por crime ambiental. Para construir a rodovia Beira-Mar Continental, em 2006, a administração municipal da capital catarinense teria praticado atos que ferem a legislação ambiental. A prefeitura já havia assinado em 2004 um termo de ajustamento de conduta com a Procuradoria da República em Santa Catarina, homologado pela Justiça no mesmo ano, mas os termos do acordo não foram respeitados.
     Ainda em 2005, a Fundação do Meio Ambiente em Santa Catarina (Fatma), órgão ambiental de Santa Catarina, emitiu licença ambiental para que a prefeitura realizasse aterro hidráulico ao longo da zona costeira, no trecho compreendido entre a ponte Hercílio Luz e a Ponta do Leal, no bairro Balneário de Estreito. Sobre o aterro, seria construída a rodovia.

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Beira-Mar Continental no Google

     Para o MPF, a obra, potencialmente poluidora, teria impacto ambiental direto em área de propriedade da União; nesse caso, a licença deveria ser emitida por um órgão federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além disso, a Fatma não havia exigido a autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

     Irregularidades
     Em 2006, mesmo após ter firmado com o MPF um termo de ajustamento de conduta para regularizar a licença ambiental junto ao Ibama, a prefeitura iniciou as obras de construção da rodovia sem que o órgão federal tivesse emitido a licença. Além disso, extraiu areia do fundo da baía, sem autorização do DNPM, e armazenou o material extraído no canteiro de obras, em vez de utilizá-lo imediatamente, como manda a legislação ambiental.
     Laudo de perícia da Polícia Federal emitido em 2009 constatou alterações na fauna da baía exatamente no trecho em que foi feita a extração e alerta para a possibilidade de sobrecarga na rede de esgotos pluviais, com risco de alagamento na região.

     Prerrogativa de foro
     A responsabilidade administrativa por irregularidades cometidas pela administração municipal recai sobre o prefeito. Ao lado de outras autoridades, ele tem a prerrogativa de ser julgado por crime comum em tribunais. No caso das obras de aterro em zona costeira, o crime é praticado contra patrimônio da União; isso exige que o processo e o julgamento ocorram na esfera federal.
     Por essa razão, o MPF denunciou o prefeito, na última sexta-feira, dia 22 de janeiro, por meio da Procuradoria Regional da República da 4ª Região (PRR-4), onde procuradores do Núcleo de Ações Originárias investigam e denunciam crimes supostamente praticados por autoridades com prerrogativa de foro no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
     O tribunal dará prosseguimento ao caso, notificando os acusados, para defesa prévia, e as testemunhas. Após essa fase, a 4ª Seção do TRF-4 decidirá se recebe ou não a denúncia. Se o tribunal decidir pelo recebimento, será aberto processo criminal.

     Processos relacionados:
Inquérito policial nº 2009.04.00.033060-0 (TRF)
Ação Civil Pública n.º 2005.72.00.006639-8

Fonte: PRR-4/EcoAgência



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Tigres estão perto da extinção, afirma WWF


     A população mundial de tigres caiu até 3.200 exemplares, o que aproxima a espécie de um ponto de "não retorno" em direção à extinção, segundo relatório divulgado nesta terça-feira pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, pela sigla em inglês).
     O estudo afirma que o tráfico ilegal e a fragmentação dos habitats causou um descenso nas populações dos felinos, cuja população mundial estava em 20 mil exemplares nos anos 80 e em 100 mil há um século.
     O WWF publicou estudo um dia antes de uma reunião entre delegados de 13 países asiáticos que têm populações de tigres na cidade tailandesa de Hua Hin, para definir medidas visando à proteção da espécie.

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Menino observa a apresentação de um tigre no zoológico de Sriracha, província de Chonburi, na Tailândia (Foto: Reuters)

     "É preciso atuar imediatamente para que esta espécie emblemática não alcance um ponto de não retorno", indicou Nick Cox, coordenador do Programa Tigre do Grande Mekong da WWF, que advertiu que os tigres do Vietnã, Laos e Camboja podem se extinguir em 2022 caso não sejam tomadas medidas de proteção.
     O WWF considera que ainda é possível salvar o animal, já que o Grande Mekong conta com numerosas zonas protegidas para tigres, uma área acumulada de 540 mil quilômetros quadrados, superior ao tamanho da França.
     "Esta região tem um potencial enorme para aumentar o número de tigres, mas isso só vai acontecer se houver uma coordenação de esforços entre os países, algo que não foi feito até agora, para proteger os tigres e seu habitat", destacou Cox.
     Além da primeira Conferência Ministerial da Ásia para a Conservação do Tigre, acontece em setembro próximo uma reunião sobre o animal, presidida pelo primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, curiosamente um adepto da caça do felino na Sibéria.

Fonte: EFE - Terra



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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Só estagnação econômica pode reduzir aquecimento, diz estudo


     Um estudo de uma entidade britânica, divulgado nesta segunda-feira, defende que a única forma de controlar o aquecimento global é que os países ricos interrompam seu crescimento econômico. A tese defendida pela Fundação Nova Economia (NEF, na sigla em inglês) é de que, mesmo com expansão econômica reduzida, não será possível atingir a meta de aquecimento global abaixo dos 2ºC, como almejado pela comunidade internacional.

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     No relatório "Crescimento não é possível: porque as nações ricas precisam de uma nova direção econômica", Andrew Simms, diretor da NEF, explica que "o crescimento econômico incessante está consumindo a biosfera do planeta além de seus limites". Em sua visão, o custo dessa expansão aparece no "comprometimento da segurança alimentar global, nas mudanças drásticas do clima, na instabilidade econômica e nas ameaças ao bem-estar social".
     Por isso, o mundo precisa de uma nova economia que respeite o orçamento ambiental, diz o estudo. "Não há um banco central global do meio ambiente para nos salvar se formos à falência ecológica", conclui.
     Notícia completa AQUI.

Fonte: Terra



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65% criticam demora de governos e empresas para salvar ambiente


Reuters e Ipsos entrevistaram 24 mil pessoas em 23 países.
Levantamento foi feito antes, durante e após Conferência do Clima.

     Pesquisa internacional realizada pela agência Reuters e pela empresa Ipsos verificou que, na média, cerca de dois terços dos entrevistados acreditam que seus governos e líderes empresariais não estão tomando as medidas corretas ou no ritmo acertado para evitar a mudança climática global.

"O resultado da conferência em Copenhague reforça a visão de que grande parte da coragem necessária está em falta"

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,35367931-FMM,00.jpg
Correndo atrás do prejuízo: o ministro do Meio Ambiente da Índia, Jairam Ramesh; o chefe da área de mudanças climáticas da China, Xie Zhenhua; a ministra de Meio Ambiente da África do Sul, Buyelwa Sonjica, e seu colega do Brasil, Carlos Minc. Reunião ontem cobrou dinheiro prometido por nações ricas no final melancólico da COP 15 (Foto: Mustafa Quraishi/AP 24-01-2010)

     Foram ouvidas 24 mil pessoas em 23 países, antes, durante e depois da conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas em Copenhague, dezembro passado. Para 65% dos entrevistados, as medidas tomadas até então eram insuficientes para conservar o meio ambiente.

"86% dos chineses apóiam medidas do governo na área ambiental"

     Apenas em três países - China, Índia e Turquia - a opinião pública dá uma nota satisfatória para as ações ambientais adotadas.

"No Brasil, 43% dizem que governo e empresas estão adotando medidas corretas em um ritmo adequado; 57% avaliam que não"

     "Está claro que os cidadãos globais não estão nada impressionados com a liderança demonstrada por seus próprios governos e líderes empresariais para lidarem com aquilo que eles percebem como uma séria ameaça ao mundo e a si mesmos", disse John Wright, vice-presidente-sênior de assuntos públicos da Ipsos, empresa de pesquisa de mercado. "O resultado da conferência em Copenhague reforça a visão de que grande parte da determinação e da coragem necessárias nesta questão está em falta."
     A pesquisa foi feita pela internet, refletindo o equilíbrio demográfico de cada país.
     Veja abaixo os resultados da pesquisa:

Você concorda que seu governo e seus líderes empresariais estão adotando os passos e o ritmo corretos para evitar a mudança climática global?

País

Concordam (%)

Discordam (%)

Argentina

16

84

México

17

83

França

19

81

Bélgica

20

80

Hungria

23

77

Alemanha

24

76

Polônia

24

76

Itália

26

74

República Checa

26

74

Holanda

26

74

Suécia

29

71

Grã-Bretanha

33

67

Canadá

34

66

Rússia

35

65

Espanha

35

65

EUA

38

62

Brasil

43

57

Coreia do Sul

43

57

Japão

45

55

Austrália

48

52

Turquia

54

46

Índia

60

40

China

86

14


Fonte: G1, com informações da Reuters



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O colapso ambiental e a miséria do Haiti estão interligados?


     O Haiti é um reflexo de "quase" todas as mazelas humanas. Ainda quando era Hispaniola e não tinha fronteiras políticas com a República Dominicana a sua população indígena foi dizimada de 500 para 11 mil índios. E depois, retomada pelas vias tortas da escravidão de africanos. Em menos de trezentos anos o país foi explorado como colônia européia, sofreu na mão de ditadores sanguinários, foi ocupado por tropas americanas e sacudido por catástrofes naturais, como o terremoto que destruiu o país na terça-feira (12). Mas existe uma explicação para grande parte dos problemas sociais do país que é pouca debatida: a destruição ambiental. É nesse ponto que a história do Haiti, separa-se da de seu vizinho, a República Dominicana.

http://colunas.epoca.globo.com/files/437/2010/01/Haiti.jpg
O Haiti é o país do Caribe que mais devastou sua floresta (esquerda) e a  República Dominicana decidiu restringir a exploração madeireira na ilha (direita)

     O Haiti é o país do Caribe que mais devastou sua floresta, e não por coincidência é o mais pobre das Américas. A cana-de-açúcar plantada pelos colonizadores franceses foi o primeiro elemento de destruição No século XVIII, o açúcar produzido lá, era responsável por mais da metade da riqueza da corte francesa. Com a revolução promovida pelos escravos, o Haiti conquistou a liberdade, mas o preço foi alto. Cerca de 20 bilhões de dólares, grande parte destes pagos com mais devastação. Em 1950, restavam apenas 40% das árvores do país.
     A República Dominicana parecia seguir o mesmo caminho. Até que, as árvores foram poupadas por um fator inesperado: o ditador o Rafael Trugillo, que decidiu restringir a exploração madeireira na ilha. A salvação das florestas foi firmada pelo sucessor de Trugillo, Joaquim Balaguer, um homem que amava as árvores mais do que as pessoas. Ele criou reservas florestais e promoveu uma guinada ambiental na República Dominicana. Uma ação que fez do país um modelos de exploração sustentável de madeira.
     Notícia completa AQUI.

Fonte: Blog do Planeta



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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ONG afirma que consumismo não é compatível com a preservação do planeta


     Um relatório divulgado pela Worldwatch Institute afirma que o meio ambiente não agüentará o excesso de consumo da humanidade. Segundo o relatório, a população mundial consome hoje 28% a mais do que consumia há 10 anos, aumentando significantemente a exploração de matérias primas e a produção de energia.

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     Ainda segundo o relatório, as 500 milhões de pessoas mais ricas do mundo são as responsáveis por metade da emissão de CO² no ar, enquanto os três bilhões mais pobres ficam com apenas 6% desse número.

Fonte: UOL Notícias (imagem inserida)



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Entrada para carros em casas pode ser cancerígena, diz estudo


     Se você está pensando em reformar a sua entrada para carros e aplicar uma nova camada de vedação preta, considere o seguinte: algumas residências que optaram por entradas para automóveis pretas apresentam doses surpreendentemente elevadas de carcinogênicos na poeira domiciliar. Parte dos materiais de vedação adesivos e pretos usados para revestir o asfalto são feitos de piche de carvão, que contém hidrocarbonos poliaromáticos (PAH), alguns dos quais são conhecidos como carcinogênicos ou suspeitos de o serem.

http://p1.trrsf.com.br/image/get?o=cf&w=619&h=464&src=http://img.terra.com.br/i/2010/01/18/1421027-8436-atm14.jpg
Uso de vedação com piche de carvão nas entradas residenciais para automóveis aumenta presença de hidrocarbonos poliaromáticos (PAH) na poeira domiciliar (Foto: Nature)

     Barbara Mahler, do Serviço de Levantamento Geológico dos Estados Unidos (USGS), em Austin, Texas, e seus colegas vêm rastreando o vínculo entre a presença forte desses compostos no meio ambiente e os materiais de vedação utilizados para revestir entradas para automóveis. "Os cientistas que trabalham com esses compostos ficam de queixo caído quando veem os números que temos", diz Mahler.
     O trabalho da equipe levou à proibição do uso de material de vedação contendo piche de carvão em certas cidades dos Estados Unidos, incluindo Austin, a cidade da equipe, e, em 2009, na capital, Washington. Agora, eles conseguiram demonstrar que o uso de vedação com piche de carvão nas entradas residenciais para automóveis faz grande diferença no que tange à presença de PAH na poeira domiciliar.
     Notícia completa AQUI.

Autor: Nicola Jones (Tradução: Paulo Migliacci ME)
Fonte: Terra Notícias


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