sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Vem aí uma lei contra as florestas?

     Um grupo composto pelas principais organizações ambientalistas e centros de pesquisa ambiental do país está denunciando uma operação do governo para aprovar ainda este ano alterações no Código Florestal nacional. Segundo essas entidades, as mudanças põe em risco a sobrevivência da floresta Amazônica, a manutenção do que restou da Mata Atlântica e ainda permitiriam ocupações irregulares em áreas de risco, como as que provocaram mortes em desabamentos e enchentes em Santa Catarina.
     As entidades estão divulgando um documento, assinado conjuntamente por Amigos da Terra, Conservação Internacional, Greenpeace, Imazon, Instituto Centro de Vida, Instituto Socioambiental, IPAM, The Nature Conservancy e WWF-Brasil. Segundo a nota, o ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, em proposta já acordada com parte da bancada parlamentar ruralista no Congresso Nacional, se empenha em aprovar, ainda em dezembro, o pacote de mudanças na lei.
 

araucaria_desmatamento_queimada.jpg

 
     Entre as mudanças nocivas ao ambiente e às populações em áreas de risco de enchentes e alagamentos, as entidades listam as seguintes:
     1) Anistia geral e irrestrita para as ocupações irregulares em Área de Preservação Permanente (APP) existentes até 31 de julho de 2007 - incluindo topos de morros, margens de rios, restingas, manguezais, nascentes, montanhas e terrenos com declividade superior a 45º. Isso comprometeria não apenas os recursos hídricos, mas até mesmo os próprios ocupantes de áreas de risco, em função de enchentes e desmoronamentos como aqueles vistos em Santa Catarina.
     2) Redução dos percentuais de reserva legal na Amazônia sem a realização do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), instrumento previsto por lei para garantir a adequação das ocupações do solo rural, um dos poucos elementos de consenso entre ruralistas e ambientalistas até o momento. Enquanto o Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas propõe a necessidade de recuperação de mais de 100 milhões de hectares de pastos abandonados ou degradados, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) cogita a consolidação de ocupações, independentemente da confirmação da aptidão do solo.
     3) Troca de áreas desmatadas na Mata Atlântica ou no Cerrado por floresta na Amazônia, quebrando por completo a lógica prevista na lei da equivalência ecológica na compensação de áreas e permitindo a consolidação de grandes extensões de terra sem vegetação nativa, o que se agrava com a consolidação de todas as ocupações ilegais em Área de Preservação Permanente até 2007 e citada acima.
     4) Possibilidade, para os estados, de reduzir todos os parâmetros referentes às áreas de preservação permanente, acabando com o piso mínimo de proteção estabelecido pelo código florestal, o que pode ensejar mais desmatamento em todos os biomas no Brasil e a competição pela máxima ocupação possível.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Greenpeace escala chaminé de 150m para pedir redução no uso de carvão

     Ativistas lembram que o carvão é o combustível fóssil mais poluente do planeta
Onze ativistas do Greenpeace escalaram nesta terça a chaminé de 150m de altura da central elétrica de Patnów, na região central da Polônia. Eles fixaram um cartaz que pedia aos governos reunidos na conferência da ONU em Poznan que reduzam o uso do carvão para "salvar o planeta".
     Os ecologistas denunciaram que o carvão é o combustível fóssil mais poluente e responsável de uma grande parte das emissões de dióxido de carbono (CO2), o que, segundo eles, faz necessário um plano concreto para limitar o mais rápido possível o emprego desse mineral. De acordo com a encarregada sobre Energia do Greenpeace na Polônia, Magdalena Zowsik, 93% da eletricidade produzida nas plantas polonesas, como a de Patnów, vêm do carvão. Assim, a Polônia fica entre os 20 países que produzem mais dióxido de carbono, apesar de sua população não chegar aos 40 milhões de habitantes.
 

Ativistas fixaram faixa pela redução no uso do carvão - Tomasz Wojtasik, Efe

Ativistas fixaram faixa pela redução no uso do carvão

 
     – Queremos um plano de ação concreto que explique como nosso país reduzirá o uso do carvão e aumentará as energias renováveis – afirmou Zowsik, lembrando que o Executivo polonês estuda iniciar novas centrais elétricas a base desse combustível e novas minas para sua extração.
     O Greenpeace ainda reivindicou à Polônia que não faça obstáculos ao pacote europeu de medidas ambientais, ambicioso plano que pretende conseguir que até 2020 se reduzam em um 20% as emissões de CO2 em relação aos níveis de 1990. A Polônia se encontra entre o grupo de membros da União Européia que pretende que Bruxelas reduza esses objetivos dando a crise financeira internacional como justificativa.
     Segundo a Greenpeace, as emissões globais de gases que provocam efeito estufa devem se reduzir entre 80% e 95% de 2015 a 2050. Do contrário, se generalizariam fenômenos meteorológicos como secas e se acentuaria uma suposta escassez de alimentos.
     A 14ª Conferência sobre Mudança Climática começou na segunda com a participação de mais de 190 países que debaterão durante cerca de duas semanas.
 
Fonte: EFE - Click RBS
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

A devastação sob a superfície do mar

     A imagem dramática do leão marinho (abaixo) preso em uma rede de pesca na Califórnia ganhou o maior prêmio do concurso promovido pela fundação conservacionista AWARE e o banco de imagens de natureza SeaWeb's. O concurso atraiu centenas de fotógrafos do mundo todo. As imagens mostram o impacto da exploração descontrolada dos recusos marinhos.
 

seelion0.jpg

 
     A foto vencedora é de Tom Campbell. "Quando um fotógrafo se depara com uma cena tão triste, tem a oportunidade de dividir uma imagem perturbadora e ajudar a mostrar o que está acontecendo sob a superfície do mar", disse Campbell.
     Segundo um dos jurados, Sylvia Earle, da National Geographic, os impactos em nossos oceanos seguem longe dos olhos da maior parte da sociedade. "Esse concurso de fotos ilumina esses perigos através das imagens e consegue engajar centenas de fotógrafos no mundo para apontar suas câmeras para as ameaças aos mares", disse.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Prostituição desafia esforços de combate à Aids no Camboja

Lá, profissionais do sexo ganham mais na semana que médicos no mês.
Fechamento de prostíbulos tornou problema ainda mais complexo.
 
     Em um país bastante conhecido por problemas com o tráfico de seres humanos e a exploração sexual como o Camboja, nao é de se estranhar que uma das populações mais afetadas pelo HIV/Aids (que tem seu Dia Mundial de Combate celebrado nesta segunda-feira) seja a dos profissionais do sexo. Segundo a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), 2,7% deles são soropositivos. Em Siem Riep, cidade onde está o famoso templo Angkor Wat, principal ponto turistico do país, dados colhidos pela ONG apontam que 30 mil mulheres, dos 300 mil habitantes da cidade, trabalham com prostituicão -- ou seja, 10% da população.
     Em geral, a maioria dos indivíduos que entram para a prostituição são mulheres com idades entre 20 e 27 anos, vindas do interior do país e que vêem na profissão uma chance de ganhar um bom dinheiro. Mas há rapazes também.
     "No Camboja, um médico do Ministério da Saúde ganha US$ 100 por mês e um enfermeiro, US$ 50. O valor mínimo cobrado por um profissional do sexo é US$ 10, o que não é nada para um turista que paga uma viagem cara até a Ásia, e eles costumam atender até cinco clientes por noite. Ou seja, facilmente ganham mais do que profissionais que estudaram", explica a enfermeira gaúcha Ana Lucia Bueno, que desde abril trabalha no país e é responsavel pelas atividades de prevenção desenvolvidas pela Médicos Sem Fronteiras para profissionais do sexo.
 

Enfermeira Ana Lucia Bueno realiza atividade de
                informação sobre HIV/Aids para profissionais de bordel
                ilegal (Foto: Andre François/Imagem Mágica)

Enfermeira Ana Lucia Bueno realiza atividade de informação sobre HIV/Aids para profissionais de bordel ilegal (Foto: Andre François/Imagem Mágica)

 
     O trabalho na prostituição, no entanto, tem prazo de validade curto. "Como os homens geralmente gostam de meninas jovens, com olhar baixo e submissas, dificilmente você encontra profissionais com mais de 30 anos. Enquanto trabalham, elas economizam para montar lojinhas ou negócios próprios quando tiverem que parar de trabalhar", conta a brasileira.
     Em uma tentativa de coibir a exploração sexual, o governo do Camboja decretou em janeiro deste ano uma nova lei que tornou a prostituição um crime. No entanto, a medida não teve o efeito desejado. Com o fechamento dos bordéis, as prostitutas passaram a trabalhar nas ruas, karaokês, casas de massagem e até mesmo em restaurantes. "São locais de prostituição indireta, onde as meninas trabalham e, se algum cliente fizer alguma proposta, elas podem aceitar."
     A máquina da prostituição é grande e não pára. "A maioria dos karaokês funciona 24 horas por dia, de domingo a domingo. As meninas se apresentam no palco e cada uma atende por um número, facilitando a escolha do cliente. Já nos restaurantes, os donos fazem um acordo com as meninas. Eles precisam de pessoas para servir as mesas, mas não querem pagar salário. Então elas trabalham de graça, mas se tiverem clientes, ficam com o todo dinheiro do programa para elas", explica a brasileira.
     A nova lei teve também um efeito colateral para o controle do HIV/Aids. Como a prostituição agora é crime, tornou-se mais difícil identificar e localizar os profissionais. "É aquela velha história, ninguém diz que vai ao karaokê, mas todo mundo freqüenta", afirma Ana Lucia.
     Em colaboração com as ONGs locais, a MSF desenvolveu um programa de tratamento e prevenção de HIV/Aids para essa população, que inclui desde de atividades informativas até distribuição gratuita de preservativos, algo que não é feito pelo governo. "Nós vamos aos karokês para falar com as meninas sobre doenças sexualmente transmissíveis e a desinformação é enorme. O nível de educação é muito baixo e muitas delas não sabem nem sequer ler", ressalta a brasileira.
     A situação não é muito diferente entre os donos dos chamados "estabelecimentos de entretenimento adulto". "Lembro que uma vez fui fazer uma apresentação e o dono do karaokê, um homem muito bem vestido e aparentemente abastado, não sabia nem o que era sífilis", lembra Ana Lucia.
 

Foto: Andre François/Imagem Magica

Profissionais do sexo em bordel ilegal de Siem Riep, no Camboja (Foto: Andre François/Imagem Magica)

 
     Apesar das ONGs facilitarem o acesso ao tratamento, muitas das profissionais não procuram ajuda e, quando o fazem, não conseguem seguir o tratamento de maneira regular. "As profissionais do sexo são pacientes mais difíceis de se trabalhar. Como têm um salário irregular, freqüentemente falta dinheiro para vir à clínica. Elas também costumam se mudar muito. A grande maioria quer esconder sua soropositividade e procura tratamento em outras cidades, para não ficarem estigmatizadas", conta a cambojana Heang Chungleng, que há quatro anos trabalha como conselheira no programa da MSF em Siem Riep.
     Um novo fenômeno também tem tornado o controle da Aids mais difícil: os sweethearts (ou namorados, em português). "Muitas meninas usam preservativo com os clientes, mas não fazem isso com seus namorados e acabam contaminadas, porque eles não são totalmente fiéis", diz Heang.
     Se os desafios são grandes, ao menos o governo tem dados sinais, ainda que tímidos, de que está mais aberto a discutir a questão. "Ainda não há uma política específica para as profissionais do sexo, nem para a prevenção de HIV/Aids no Camboja. Mas muitas ONGs locais têm feito pressão porque o problema tomou proporções difíceis de serem ignoradas. A gente espera que, em breve, seja desenvolvida uma diretriz mais clara para abordar a situação", afirma Ana Lucia.
 
Autora: Juliana Braga - Especial para o G1, de Siem Riep (Camboja)
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

sábado, 29 de novembro de 2008

Águia símbolo dos EUA sofre contaminação por mercúrio

Menos de dois anos após a águia-careca ter sido removida da lista do governo federal de espécies em risco, uma organização ambiental em Maine encontrou um acúmulo de mercúrio alarmante no sangue e penas de filhotes de águia-careca na região do parque Catskill de Nova York.
 
     Os níveis se aproximam dos associados a problemas reprodutivos em mobelhas comuns e águias-carecas em outras partes do nordeste americano, embora as populações de águias-carecas de Nova York e do país tenham crescido fortemente nos anos recentes.
     O estudo foi divulgado na terça-feira pelo Instituto de Pesquisa BioDiversity, uma organização ecológica sem fins lucrativos de Gorham, Maine. O nível médio de mercúrio nos filhotes que residem dentro dos limites do parque era de 0,64 partes para um milhão.
     O mesmo estudo mostrou que cerca de um quarto das penas das aves adultas também tinha níveis elevados de mercúrio, sugerindo que as toxinas se acumulam em aves de rapina com maior rapidez do que sua capacidade de eliminação.
 

A águia-careca é um dos o símbolos dos Estados Unidos (foto: Getty Images)

 
     David C. Evers, diretor do instituto e co-autor do estudo com Chris DeSorbo, disse que não haviam sido conduzidas pesquisas suficientes para dizer com certeza qual efeito os níveis elevados de mercúrio poderiam ter em águias.
     Ele reconheceu que o enorme crescimento no número de águias-carecas desde a proibição do DDT em 1972 sugeria que o mercúrio não estava prejudicando as taxas de reprodução. Mas ele disse que os números populacionais gerais poderiam estar mascarando um crescimento mais lento em regiões onde a contaminação de mercúrio é mais alta.
     Peter E. Nye, que há três décadas administra o programa de restauração da águia-careca do departamento de conservação ambiental do Estado de Nova York, trabalhou com Evers no estudo de mercúrio.
     Ele disse que a contaminação de mercúrio era uma preocupação, mas que ele "não estava pronto para ligar a sirene e uivar."
     Na verdade, ele disse, os 145 casais de águias residentes no Estado produziram 188 filhotes no ano passado, um aumento de 23% em relação ao ano anterior.
 

Menos de dois anos após a águia-careca ter sido removida da lista de espécies em risco, uma organização ambiental encontrou um acúmulo de mercúrio alarmante no sangue e penas de filhotes (foto: The New York Times)

 
     Nova York testemunhou o crescimento da população de águias, que subiu de um casal nos anos 1970 para 145 casais neste ano. Mas a ave ainda está na lista de risco do Estado.
     Evers disse que embora a ameaça de mercúrio certamente não fosse nenhum desastre, havia motivo para preocupação. "Se o mercúrio reduzir mesmo as habilidades reprodutivas das águias-carecas," ele disse, "isso provavelmente reduzirá sua sobrevivência com o passar do tempo."
     Ainda pode haver outra razão para preocupação. Lynda White, coordenadora da observação de águias do Centro Audubon para Aves de Rapina de Mailand, Flórida, que monitora ninhos ativos de águias, disse que devido à grande sensibilidade das águias à contaminação - que se evidencia pela sua ligação trágica ao DDT - elas são bons indicadores da saúde ambiental.
     "Se o mercúrio as afeta, ele poderá no futuro nos afetar também," White disse.
Filhotes de águia em outros locais de Nova York também tiveram seus níveis de mercúrio testados. Mas eles não estavam tão altos quanto os das aves nas montanhas Catskill, que abriga diversos reservatórios imensos de água potável da cidade de Nova York - a 77 km de distância.
 

O nível médio de mercúrio nos filhotes que residem dentro dos limites do parque era de 0,64 partes para um milhão (foto: The New York Times)
 
     A água da cidade é testada regularmente e até agora o mercúrio não apresenta nenhuma ameaça conhecida às pessoas que consomem a água, segundo oficiais da cidade.
     No entanto, o mercúrio penetra em minhocas e organismos comidos por peixes que vivem nos riachos, lagos e reservatórios, e estes são consumidos pelas águias (e às vezes por pessoas, embora Nova York tenha lançado alertas limitando a quantidade de peixe dos lagos e rios estaduais que podem ser consumidos com segurança).
     A região de Catskill recebe uma das mais severas contaminações de mercúrio dos EUA, em grande parte por causa dos padrões de ventos permanentes que regularmente carregam emissões de chaminés do Meio-Oeste.
     O Nature Conservancy, que já atuou nas montanhas Catskill, financiou esse estudo bem como trabalhos anteriores sobre contaminação de mercúrio na região.
     O mercúrio vem de diversas fontes, mas primariamente da queima de carvão em usinas. O mercúrio ocorre naturalmente em carvão e sobe pelas chaminés no momento da queima.
 

Segundo pesquisadores, por terem grande sensibilidade à contaminação, às águias são bons indicadores da saúde ambiental  (foto: The New York Times)

 
     Correntes de vento sopram o mercúrio em direção ao leste, onde ele acaba caindo em lagos, rios e riachos, formando o metil-mercúrio, que pode causar distúrbios neurológicos em animais e humanos.
     Na maior parte do ano, as águias-carecas se alimentam de trutas e outros peixes locais de água doce, que podem ser contaminados com o metil-mercúrio. Águias adultas alimentam suas crias com peixe.
     Estudos de mobelhas normais mostraram como o mercúrio afeta seu comportamento. As mobelhas se tornam letárgicas, o que pode afetar sua habilidade de reunir alimento ou permanecer no ninho tempo suficiente para chocar os ovos. As taxas de reprodução nas mobelhas contaminadas com mercúrio podem cair até 40%, segundo Evers.
     Um estudo de 2007 do Instituto de Pesquisa BioDiversity sobre níveis de mercúrio nas águias-carecas de Maine mostrou que havia uma correlação "significativamente negativa" entre as taxas de reprodução e os níveis de mercúrio no sangue, embora a porcentagem exata da diminuição ainda não tenha sido determinada.
     Outros cientistas encontraram mercúrio em populações de águias-carecas da Carolina do Sul, Flórida e Michigan, embora nem todos os níveis tenham sido considerados de risco. Esforços federais para controlar as emissões de mercúrio foram criticados por não serem rigorosos o suficiente para remediar o problema de contaminação local.
     Nye, do departamento de conservação de Nova York, disse que o estudo poderia se mostrar útil no futuro. "Embora o estudo atual não aponte qualquer preocupação imediata ou crítica, ele fornece informações de partida excelentes sobre a contaminação de mercúrio para referência futura, caso constatemos o aparecimento de problemas reprodutivos em qualquer uma de nossas águias."
 

Cerca de um quarto das penas das aves adultas tem níveis elevados de mercúrio (foto: The New York Times)

 
Autor: Anthony DePalma (tradução: Amy Traduções) The New York Times - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

O desmatamento piorou a enchente

     Não dá para dizer que as enchentes em Santa Catarina, especialmente no vale do rio Itajaí, eram imprevisíveis. Há alguns anos que se alerta para o desmatamento nas cabeceiras do rios. Segundo os técnicos, a retirada das árvores nas encostas aumenta a vazão do rio quando as chuvas pesadas caem.
 

santa-catarina-enchentes.jpg

 
     No dia 25/05/2008, publicamos um post contando como Santa Catarina foi o estado campeão de desmatamento na Mata Atlântica.
     Também publicamos vários flagrantes de desmatamento ilegal, fazendo o alerta para o risco de enchentes. E como um casal de ambientalistas está  comprando áreas para conservação na bacia do rio Itajaí, justamente pensando e reduzir o risco de alagamentos.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Metade das espécies de bambu corre risco de extinção, diz ONU

Até metade das 1,2 mil espécies de bambu de tronco, incluindo a brasileira Guadua calderoniana, corre risco de extinção, segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divulgado nesta terça-feira.
 
     O Brasil é o país com maior número de tipos de bambu da América Latina, com 134 espécies, o equivalente a 10% da diversidade mundial.
     "Se o país quer preservar as espécies, precisa tomar as medidas necessárias para preservar as florestas nas quais elas crescem", afirmou uma das autoras do relatório, Valerie Kapos, à BBC Brasil.
 

O bambu pode ser usado como material de construção

 
     Segundo a pesquisadora, algumas espécies são endêmicas do Brasil e, embora haja áreas praticamente dominadas pela planta, outras podem desaparecer por simplesmente não terem onde crescer.
     A principal ameaça ao bambu é o desmatamento. De acordo com o Pnuma, as 250 espécies mais ameaçadas estão confinadas a uma área de 2 mil km2.
     O relatório também destaca a importância da planta como fonte de alimento e abrigo para várias espécies. O caso mais grave é o do urso panda, que se alimenta exclusivamente de bambu, mas há outras espécies altamente dependentes da planta.
     "Cerca de 5% dos pássaros que vivem na Amazônia dependem do bambu para sobreviver e na Mata Atlântica 36 espécies são intimamente dependentes da planta", afirma a pesquisadora.
 
     Valor comercial
     Além da importância ecológica, o bambu tem um alto valor econômico, movimentando US$ 4,5 bilhões por ano – o equivalente ao gerado pelo comércio de bananas ou da carne bovina americana.
     Os diversos tipos da planta são usados para os mais variados fins, de material de construção e instrumentos musicais a palitos de fósforo.
     Segundo Valerie, esse potencial é pouco explorado no Brasil, em comparação com o uso que se faz da planta na China e na Índia, por exemplo, que cultivam o bambu.
     "Na Ásia, o bambu tem uma posição muito mais central na vida da população. Eles desenvolveram mais usos", diz a pesquisadora.
     O aumento do uso comercial poderia, segundo ela, atrair a atenção das autoridades brasileiras e das comunidades que vivem em áreas ricas em bambu para a necessidade de preservar o grupo de plantas.
 
Autora: Carolina Glycerio - BBC Brasil - Portal do Meio Ambiente
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sobe para 84 o nº de mortos por chuvas em SC

     A Defesa Civil de Santa Catarina confirmou, às 18h50, 84 mortes e 1,5 milhão de afetados pelas chuvas que atingem o Estado. Segundo o órgão, 54.039 pessoas ficaram desalojadas e desabrigadas, sendo 22.952 desabrigadas e 31.087 desalojadas. Oito cidades estão isoladas: São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo.
 

Francisco de Assis

Equipe de resgate busca por sobreviventes de deslizamento de terra no Morro Ristow, em Blumenau (foto: Francisco de Assis/Especial para Terra Santa Catarina)

 
     Quatro cidades decretaram estado de calamidade pública: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento e Camboriú. Outras oito estão em situação de emergência: Balneário de Piçarras, Canelinha, Indaial, Nova Trento, Penha, Paulo Lopes, Presidente Getúlio e Rancho Queimado.
     O órgão afirmou que as mortes podem aumentar "consideravelmente" até o final da semana. O número de vítimas fatais aumentou de 20 na noite de domingo para 64 por volta das 23h de segunda-feira. A maioria dos óbitos foi causada por deslizamentos de terra e desmoramentos, segundo o diretor da Defesa Civil em Santa Catarina, Márcio Luiz Alves.
 

Francisco de Assis

Carros são atingidos pela lama e por deslizamento de terra (foto: Francisco de Assis/Especial para Terra Santa Catarina)

 
     "Essa é a grande preocupação. A maioria das mortes ocorre quando a chuva pára e as pessoas acham que está tudo bem", disse. "Mas ainda temos pessoas isoladas em áreas alagadas, feridas e por isso concentramos nossos esforços para tentar resgatá-las".
Alves disse considerar muito elevado o número de vítimas e afirmou que os últimos dias entrarão para o histórico de tragédias do Estado. "Consideramos um número elevadíssimo a quantidade de vítimas fatais registradas para um evento desta natureza, tão concentrado em algumas regiões", afirmou.
     A sede da Defesa Civil catarinense segue lotada desde o último sábado. Muitos dos funcionários não conseguiram dormir desde que as primeiras mortes foram confirmadas. "É uma dor muito grande para nós", disse o comandante.
 

Marcelo Martins/Secom

Encosta desabou na rua Botuvera, em Blumenau (SC) (foto: Marcelo Martins/Secom/Divulgação)

 
     "Temos que buscar salvar o máximo possível de vidas e por isso as recomendações para que as pessoas deixem as encostas prosseguem", afirmou.
     De acordo com a meteorologista Gilsânia Cruz, do Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri-Ciram), a chuva deve diminuir gradativamente até o final da semana, mas não estão descartados riscos de temporais isolados, principalmente na região litorânea. Com isso, os problemas com deslizamentos podem continuar.
     A Defesa Civil abriu duas contas bancárias para receber doações em dinheiro para ajudar as pessoas atingidas pelas chuvas que atingem o Estado. Os interessados em contribuir podem depositar qualquer quantia nas contas: Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7; ou Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
 

Francisco de Assis

Barranco sofreu com deslizamentos de terra (foto: Francisco de Assis/Especial para Terra Santa Catarina)

 
Fonte: Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

sábado, 22 de novembro de 2008

Grávidas que usam laquê podem ter bebês com deformações

     A exposição ao laquê durante a gravidez pode aumentar o risco de bebês nascidos com más-formações no sistema genital-urinário, segundo um estudo do Imperial College, de Londres, publicado pela revista Environmental Health Perspectives.
     Os autores do estudo asseguram que as mulheres que são expostas aos ftalatos, compostos químicos presentes no laquê, poderiam correr maior risco de ter filhos com hipospádia, uma anomalia congênita que evita que o pênis se desenvolva corretamente.
 

Exposição ao laquê durante a gravidez pode aumentar o risco de má-formação no sistema genital-urinário

 
     As crianças que sofrem desta má-formação costumam apresentar o meato urinário (orifício da uretra) em algum lugar da parte inferior da glande, no tronco ou na área de união entre o escroto e o pênis.
     Os pesquisadores esclarecem que o perigo não está no uso doméstico do laquê, mas no caso das mulheres grávidas que estão expostas a maiores doses por razões de trabalho, como no caso das cabeleireiras e funcionárias de centros de beleza.
     O estudo examinou o caso de 471 mulheres que tinham tido filhos com hipospádia e de um número similar de mulheres com bebês sem más-formações, e chegou à conclusão que a exposição ao produto nas mulheres do primeiro grupo tinha dobrado os casos em relação ao do segundo.
 

[curativo+aberto+hipospádia+com+hidrocolóide.jpg]

Resultado final de tratamento cirúrgico de hipospádia, com uso de curativo aberto com hidrocolóide gel

 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

Autora de livro sobre Monsanto diz que sua obra "dá muito medo"

     A jornalista francesa Marie-Monique Robin, que acaba de publicar na Espanha um ensaio sobre a multinacional de sementes transgênicas Monsanto, à qual acusa de práticas "mafiosas", diz que não sabe se seu livro "é de terror, mas dá muito medo, pois, infelizmente, tudo o que está lá é verdade".
 

[ARGENTINA.jpg]

Marie-Monique Robin

 
     Le Monde Selon Monsanto (O Mundo Segundo a Monsanto) é o irônico título escolhido para um livro no qual a jornalista denuncia, com documentos inéditos e testemunhos de muitas "vítimas", a "impunidade diabólica" desta multinacional americana que comercializa "produtos tóxicos", afirmou a autora.
     As acusações de Robin a Monsanto são infinitas: vender sementes geneticamente modificadas que não demonstraram sua inocuidade tóxica e que têm de ser tratadas com adubos e pesticidas da mesma empresa, igualmente tóxicos, em um ciclo monopolístico.
Segundo a especialista, este ciclo não acaba somente com a biodiversidade do local onde é implantado, mas também não garante melhores colheitas e empobrece os terrenos. A jornalista se reuniu durante três anos com políticos, camponeses e cientistas, alguns dos quais sofreram na própria pele o "efeito Monsanto".
     Muitos deles sofreram represálias e foram despedidos devido às investigações sobre o risco dos produtos geneticamente modificados e outros adquiriram algum tipo de câncer pelo contato com eles.
 

 Le Monde Selon Monsanto (O Mundo Segundo a Monsanto)

 
     A companhia, lembra Robin, comercializa 90% dos cultivos transgênicos do mundo, com 8,6 bilhões de euros (US$ 10,7 bilhões) de faturamento em 2007.
     É a maior vendedora de sementes na América Latina, Ásia, Estados Unidos e Canadá, e entre seus "feitos" químicos está a fabricação do "agente laranja", um devastador pesticida utilizado pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.
     Robin afirma que a multinacional tem dezenas de processos penais contra ela no mundo todo, devido a problemas de saúde gerados por seus produtos, mas também por causa de práticas de monopólio.
     Segundo a jornalista, a multinacional se comporta como uma estrutura saída da mente de George Orwell - autor do livro 1984, que retrata um regime autoritário de uma sociedade de vigilância -, já que tem uma "meta totalitária e monopolística" e utiliza métodos muito semelhantes aos da máfia.
     O livro faz um percurso pelas relações entre os políticos encarregados de redigir a regulamentação sobre transgênicos e as empresas do setor, com casos de membros da administração pública nos EUA que, após promover leis permissivas a estes produtos, para reduzir os testes toxicológicos, passaram para o outro lado, um inclusive como "vice-presidente" da multinacional.
 

A Monsanto é acusada de vender sementes geneticamente modificadas que não demonstraram sua inocuidade tóxica e que têm de ser tratadas com adubos e pesticidas da mesma empresa, igualmente tóxicos, em um ciclo monopolístico

 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Desmatamento da Amazônia já pode ter causado seca no Sul

     Em 2004, a região Sul do Brasil foi atingida por uma seca que comprometeu a produção agrícola. Famílias perderam toda a colheita e o governo teve que fazer uma espécie de bolsa-seca para ajudar os produtores. A conseqüência foi a perda de mais da metade da produção de soja da região.
     Quase quatro anos depois, pesquisadores podem ter descoberto a causa para a seca e ela está muito distante do sul: o desmatamento da Amazônia. Um estudo que será lançado nesta quinta-feira (20) na Conferência Amazônia em Perspectiva afirma que, mesmo que ainda não haja uma certeza, as chances de ligação entre o desmatamento da Amazônia e a seca do sul são grandes. O estudo foi financiado pela Global Canopy Programme em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a empresa Plant Inteligência Ambiental.
 

Rios voadores causam cerca de 70% das chuvas do sudeste e sul do Brasil (foto: Margi Moss)

 
     Os pesquisadores partiram do conceito dos rios voadores: massas de umidade que nascem da transpiração das árvores amazônicas, locomovem-se em direção ao sul e causam cerca de 70% das chuvas do sudeste e sul do Brasil. É possível que, com a diminuição da quantidade de árvores na Amazônia, haja menos transpiração e, portanto, menos umidade trazida para o sul. "Afunilando as possibilidades de causa da seca, estamos caindo na tese dos rios voadores", afirma Warwick Manfrinato, engenheiro agrônomo que participou do estudo.
     Ainda não é possível dizer com toda a certeza que o desmatamento na Amazônia foi a única causa da seca, diz Warwick, mas não há por que esperar para diminuir o ritmo da derrubada de florestas. "O dia  em que tivermos números precisos relacionando o desmatamento com a queda na precipitação, será tarde demais. Será um desastre tão grande que teremos perdas de safra de 100%".
 

A seca na região sul do Brasil pode ser por causa do desmatamento da Amazônia.

 
     Para Warwick, o grande diferencial de seu estudo foi que, pela primeira vez, pesquisadores tiveram coragem de associar o que acontece na Amazônia com as conseqüências na produção do sul do país. Eles levantaram dados de chuvas desde 1940 e compararam com a produtividade da agricultura. Notaram três períodos em que o regime de precipitação foi anormal e desequilibrado, um deles em 2004. A causa da alteração é, segundo Warwick, o aquecimento global – fenômeno causado pela emissão de gases de efeito estufa causada, entre outros fatores, pelo desmatamento.
     O estudo tem como objetivo mostrar que a vulnerabilidade da produção agrícola é grande e que, se a teoria estiver correta e nada for feito para salvar a floresta, os danos à produção agrícola no sul devem ser muito maiores. "Já podemos dizer que o sistema de precipitação e produção é muito mais vulnerável do que imaginávamos", diz Warwick.
 
Autora: Thaís Ferreira - Blog do Planeta
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Indenização por ter maltratado cão

Aposentado amarrou o cachorro no pára-choque de seu Fusca e arrastou o animal por 100 metros
 
     Uma nova audiência foi realizada no Ministério Público de Santa Maria, sobre o caso do idoso que maltratou um cachorro de rua. Alceu Pozzati, 78 anos, tem até o dia 30 deste mês para responder se aceita o termo de audiência por maus-tratos aos animais. O termo propõe o pagamento de uma indenização ambiental, a ser destinada ao ressarcimento das despesas com a recuperação do cão, no valor de R$ 500.
 

Promotor João Marcos Adede Y Castro (foto: Arquivo/MP)

 
     O promotor de Justiça João Marcos Adede y Castro, da Promotoria de Defesa Comunitária, pediu a anulação da audiência ocorrida no Juizado Especial Criminal. O motivo alegado foi de que o Ministério Público não tinha sido avisado da antecipação do horário, conseqüentemente não estava presente na ocasião. O crime aconteceu no dia 16 de outubro, quando Alceu amarrou o cachorro no pára-choque de seu Fusca e arrastou por 100 metros. O idoso explicou que cometeu esse delito na tentativa de tirar o cão feroz de perto do seu poodle de estimação.
     Quando teria tentado pegar o cachorro ele ameaçou mordê-lo. Por isso, amarrou o animal no pára-choque. Por ter dificuldades auditivas, o idoso não ouviu as manifestações das pessoas que tentaram fazer ele parar o carro. O animal foi socorrido pela veterinária Marlene Nascimento. E o Ibama aplicou uma multa de R$ 3 mil para o infrator. A indenização ambiental proposta pelo Ministério Público deve ser paga em dez parcelas de R$ 50, pois o idoso apresentou uma declaração, assinada por vizinhos, dizendo que não possui condições financeiras. Ele recebe apenas uma aposentaria de um salário-mínimo.
 
Autora: Francine Herpich - Agência de Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

Sapos-cururus ameaçam crocodilos na Austrália

     Sapos venenosos estão provocando uma considerável mortalidade de crocodilos de água doce na Austrália, o que coloca a espécie em risco, advertiram especialistas.
     Os sapos-cururus Bufo marinus, com a cabeça salpicada de veneno, provocaram o desaparecimento de mais da metade dos crocodilos em alguns rios dos Territórios do Norte, anunciou o professor Keith Christian, da Universidade Charles Darwin.
 

Os sapos-cururus <i>Bufo Marinus</i>, possuem a cabeça salpicada de veneno

Os sapos-cururus Bufo marinus, possuem a cabeça salpicada de veneno (foto: Getty Images)

 
     "Um estudo recente no rio Victoria revelou que, em um ano, 77% dos crocodilos morreram depois de ingerir sapos-cururus", declarou.
     Esta espécie de sapo, originária da América Central e do Sul, foi introduzida em 1935 na Austrália para erradicar os coleópteros que arrasavam as plantações costeiras de cana-de-açúcar.
     Os sapos se proliferaram até constituir uma população de milhões de animais que representam uma ameaça para a fauna e a flora.
     Os anfíbios têm atrás da cabeça pequenos depósitos que contêm um veneno tão potente que pode provocar a morte em questão de minutos a crocodilos, cobras e outras espécies.
 
Fonte: AFP - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

Espécie de pingüim extinta há 500 anos é descoberta

     Cientistas da Universidade de Adelaide, no sul da Austrália, encontraram provas da existência de uma espécie de pingüim extinta na Nova Zelândia há 500 anos.
     De acordo com a imprensa local, até pouco tempo, os especialistas consideravam que o pingüim-de-olho-amarelo (Megadyptes antipodes) era a única espécie do país. No entanto, a descoberta de novos fósseis demonstrou que outras existiram anteriormente.
 

A descoberta de fósseis demosntrou que outras espécies existiram no país há, pelo menos, 500 anos.

A descoberta de fósseis demosntrou que outras espécies existiram no país há, pelo menos, 500 anos. (foto: AP)

 
     Segundo a tese dos pesquisadores, o pingüim-de-olho-amarelo foi o responsável pelo desaparecimento das outras espécies.
     Jeremy Austin, um dos cientistas envolvidos na pesquisa, indicou que a descoberta pode abrir as portas para novas informações sobre espécies já extintas.
     Austin assinalou que o estudo poderia demonstrar "que algumas espécies podem se beneficiar da extinção de outras" e acrescentou que, deste modo, poderiam "mudar a forma de entender como o desaparecimento de determinadas espécies afeta seu ecossistema e a fauna que o cerca".
 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

O tamanho do buraco

     As extensas áreas vermelhas da figura acima são (ou eram) parte da floresta amazônica – vista a partir do satélite Landsat 5, da agência espacial americana, a Nasa. A imagem retrata uma porção do Estado do Mato Grosso e foi tirada em 1992.
 

matogrosso.jpg

 
     A imagem abaixo, feita pelo mesmo satélite, mostra exatamente a mesma região. Quatorze anos depois, em 2006. Os espaços em cinza são as áreas desmatadas, a floresta de 1992 que desapareceu. O principal eixo da devastação é em torno da rodovia MT-419. A destruição é causada principalmente pela abertura de áreas de pastagem e pelo avanço da agricultura, como as plantações de soja. Entre 2001 e 2004, a área cultivada cresceu 1,3 milhão de acres só no Mato Grosso.
 

20061.jpg

 
Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Decreto autoriza destruição de cavernas

     O governo federal autorizou a destruição de cavernas no país. Decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado ontem no "Diário Oficial da União" permite, a partir de agora, que milhares de grutas sofram "impactos negativos irreversíveis".
     São cerca de 7.300 grutas identificadas no país. Antes, todas eram protegidas por lei. Com as mudanças na legislação, cavernas naturais passam a ser classificadas por quatro critérios de relevância: máximo, alto, médio e baixo.
     Apenas as formações de "máxima relevância" deverão ser preservadas. As demais poderão ser eliminadas desde que haja autorização por parte de órgãos ambientais.
     Pelos novos critérios, grutas com "alta relevância" poderão ser destruídas desde que o empreendedor se comprometa a preservar duas similares.
     Para impactar formações com "média relevância", o empreendedor deverá adotar medidas e financiar ações que contribuam para a conservação e o uso adequado do "patrimônio espeleológico brasileiro".
     Já cavernas com "baixo grau de relevância" poderão ser impactadas sem contrapartidas.
     Criticada por ambientalistas, que prevêem a possibilidade de destruição de até 70% das formações brasileiras, a nova norma é resultado de quase dois anos de pressão de empresas, principalmente mineradoras e hidrelétricas --que vêem nas grutas um "empecilho" à expansão de empreendimentos.
     Para o secretário-executivo da SBE (Sociedade Brasileira de Espeleologia), Marcelo Rasteiro, a nova lei é "absurda, horrível, lamentável".
 

Caverna Água Suja usada para o Excoturismo no Petar, em São Paulo, possivelmente ficará preservada

 
     Tempo recorde
     A minuta, enviada há menos de um mês para a Casa Civil, gerou mobilização entre especialistas do setor. Em 15 dias, mais de 2.500 pessoas colocaram o nome em um abaixo-assinado e 164 entidades aderiram a um manifesto feito pela SBE para tentar barrar o projeto.
     A Federação Espeleológica da América Latina e Caribe e associações de Colômbia, Argentina, Paraguai, México e Itália se pronunciaram contra o novo decreto no Brasil.
     "O [ministro] Carlos Minc estava sabendo. Foi enviada também uma carta à Casa Civil e aos ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia pedindo que fosse aberto um canal de comunicação. Tudo isso foi ignorado. O governo não está ligando para o que pensa a sociedade", afirma Rasteiro.
 

Caverna Santana, em Iporanga

 
     O presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, afirma que houve discussões suficientes, mas que as entidades têm o direito de não concordarem com a versão final da proposta, já que nem todas as idéias discutidas poderiam ser contempladas no decreto.
     Segundo ele, o decreto representa avanço porque, da forma como era antes, a lei "em tese, protegia tudo e, na prática, não protegia nada".
     "Vamos ter algumas dificuldades para definir critérios, mas agora haverá mecanismos sobre compensações e ações de proteção das unidades", diz.
     O ministério terá 60 dias para elaborar a metodologia para a classificação do grau de relevância das cavernas. Os estudos para definição da relevância serão pagos pelo empreendedor.
     "Há anos que se discute como fazer a classificação de uma caverna e jamais se chegou a uma conclusão. O ministério vai ter 60 dias para fazer isso. É impossível. Nem os melhores técnicos serão capazes de fazer algo decente", diz Rasteiro.
     Segundo ele, pontos importantes listados pelo Cecav (Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas) foram retirados do projeto final, como o que previa uma avaliação da importância do empreendimento. "A nova lei parte do princípio de que qualquer obra é mais relevante que qualquer caverna. Não há preocupação com o ambiente."
 

Terra Ronca, na divisa de Goiás com a Bahia, abriga um dos lugares mais desconhecidos do  Brasil: um conjunto de 200 cavernas esculpidas durante séculos sob o solo do cerrado.

 
Autores: Thiago Reis & Matheus Pichomelli - Agência Folha
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

Proteção para rios da Fronteira do RS

Duas novas redes ambientais serão lançadas pelo Ministério Público nesta terça-feira. Preservação dos recursos hídricos faz parte da gestão estratégica da Instituição
 
     O Ministério Público lança, nesta terça-feira, 11, mais duas redes ambientais, a partir das 13h30min, na Promotoria de Justiça de Santana do Livramento. Desta vez, será a vez das Bacias Hidrográficas do Ibicuí-Quaraí e Santa Maria-Negro. A Rede Ambiental reúne os Promotores que atuam em defesa do meio ambiente e tem como objetivo identificar as prioridades específicas de ação institucional do Ministério Público nas comarcas que pertencem a cada bacia hidrográfica.
 


Rio Santa Maria em Rosário do Sul (foto: proriouruguai.rs.gov.br)

 
     A Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria possui uma superfície aproximada de 15,7 mil quilômetros quadrados, englobando as Promotorias de Justiça de Bagé, Cacequi, Dom Pedrito, Lavras do Sul, Rosário do Sul, Santana do Livramento e São Gabriel. Entre os problemas a serem enfrentados, nesta Bacia, estão o despejo de efluentes industriais e domésticos provenientes das áreas urbanas de Rosário do Sul. Já a Bacia Hidrográfica do Rio Negro tem uma superfície de 2,9 mil quilômetros quadrados, abrangendo a Promotoria de Bagé e os municípios de Aceguá, Bagé, Candiota, Dom Pedrito e Hulha Negra.
     A Bacia do Rio Ibicuí abrange os municípios de Alegrete, Barra do Quaraí, Cacequi, Capão do Cipó, Dilermando de Aguiar, Itaara, Itaquí, Jaguari, Jari, Jóia, Júlio de Castilhos, Maçambará, Manoel Viana, Mata, Nova Esperança do Sul, Quaraí, Quevedos, Rosário do Sul, Santa Maria, Santana do Livramento, Santiago, São Borja, São Francisco de Assis, São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, São Vicente do Sul, Toropi, Tupanciretã, Unistalda e Uruguaiana. A Bacia do Rio Quaraí Barra do Quaraí, Quaraí, Santana do Livramento e Uruguaiana.
 

Rio Ibicuí - Confluência do Cacequi com o Santa Maria, ambos com pouca água (foto Margi Moss)

 
     O Ministério Público gaúcho elegeu o meio ambiente equilibrado como algo a ser trabalhado por Promotores de Justiça em seu planejamento estratégico. A atuação em rede é uma forma moderna de proteger o meio ambiente, onde a resolução dos problemas ambientais são discutidos não apenas por determinada comunidade, mas por toda a bacia hidrográfica. Diversas redes, como a do Litoral, Sinos e Litoral já estão trabalhando e investigando problemas por meio de inquéritos civis regionais. Durante o lançamento das duas novas redes devem ser escolhidos os Promotores de Justiça que serão os coordenadores dos trabalhos.
 
Autor: Jorn. Celio Romais - Agência de Notícias do MP
Posdtado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

Cientistas discutem censo da vida marinha

     Cientistas de todo o mundo reúnem-se nesta terça-feira na cidade espanhola de Valência para discutir o Censo da Vida Marinha, um projeto de 10 anos que estuda os seres que vivem nos oceanos. O primeiro Censo da Vida Marinha deve ficar pronto em 2010, em um trabalho que envolve mais de 2 mil cientistas de 82 países diferentes.
     Na véspera do encontro, os pesquisadores do projeto divulgaram novas imagens de espécies que foram fotografadas e estudadas neste ano. Os cientistas passaram os últimos oito anos pesquisando diferentes aspectos da vida marinha, inclusive descobrindo novas espécies e revelando as origens de alguns animais.
 

A água viva <i> Aequorea macrodactyla</i> viaja nas águas quentes do oceano Pacífico, em uma área de alta diversidade biológica

A água viva 'Aequorea macrodactyla' viaja nas águas quentes do oceano Pacífico, em uma área de alta diversidade biológica (foto: Larry Madin, Woods Hole Oceanographic Institution /BBC Brasil)

 
     Origem de polvos
     Segundo os pesquisadores, o objetivo do Censo é avançar nas tecnologias que permitem as descobertas no mar, organizar e tornar acessível o conhecimento sobre vida marinha, medir o efeito que as atividades humanas têm no oceano e fornecer dados científicos para políticas ambientais.
     O principal foco dos últimos dois anos do projeto será sintetizar todos os dados já coletados, afirma o coordenador do Censo da Vida Marinha Antártica (CAML, na sigla em inglês), Don O'Dor. O CAML é um dos projetos que integra o Censo da Vida Marinha.
Uma das pesquisas que está no censo - e que deve ser apresentada em Valência esta semana - afirma que muitos dos polvos que vivem em grandes profundidades evoluíram de uma espécie que ainda existe nas águas frias próximas da Antártida.
 

A pesquisa da bióloga Jan Strugnell, do British Antarctic Survey (BAS) concluiu que muitas características dos polvos têm a mesma origem

 

      Os pesquisadores acreditam que as criaturas evoluíram depois de serem levadas por correntes para outros oceanos há 30 milhões de anos.
      "Muitos dos polvos foram coletados de altas profundidades em projetos diferentes do Censo da Vida Marinha", disse O'Dor à BBC. Os dados foram repassados para a bióloga Jan Strugnell, do British Antarctic Survey (BAS), um centro de pesquisas de Cambridge, na Grã-Bretanha, que realizou análises de DNA dos polvos.
      A pesquisa de Strugnell concluiu que muitas características dos polvos têm a mesma origem - a espécie Megaleledone setebos que existe há 30 milhões de anos nas águas da Antártida. A cientista também analisou diferentes correntes que difundiram os polvos para outros oceanos.
      O estudo sobre a origem dos polvos é apenas um dos projetos que integra o Censo da Vida Marinha. "Muitos dos nossos projetos já foram concluídos, e nós temos muitos dados", afirma O'Don.
 

O primeiro Censo da Vida Marinha deve ficar pronto em 2010, em um trabalho que envolve mais de 2 mil cientistas de 82 países diferentes

 
     "O que nós estamos fazendo agora é reunir toda essa informação em uma forma que ela possa ser compreendida pelas pessoas, para que elas vejam o quanto nós aprendemos sobre o oceano e os seres que o habitam".
     Segundo Patrícia Miloslavich, outra coordenadora do Censo, com as pessoas cada vez mais preocupadas com aquecimento global, o trabalho dos cientistas pode ajudar a determinar o impacto que a atividade humana terá nos oceanos nos próximos anos.
     O conselho que coordena os trabalhos internacionais dos cientistas também vai discutir esta semana o segundo Censo da Vida Marinha, que será elaborado entre 2010 e 2020.
 
Fonte: BBC Brasil - Terra Notícias
Pstado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

ONG bloqueia passagem de navios durante protesto

     O Greenpeace impediu hoje que três navios carregados com óleo de palma zarpassem de um porto da ilha de Sumatra, no oeste da Indonésia, para denunciar o desmatamento causado pela rápida extensão das plantações desse cultivo.
 

A ONG acusa a indústria do óleo de palma de ser "irresponsável" e quer que se una à campanha para frear o desmatamento (foto: Reuters)

 
     Entre os cargueiros retidos em Dumai se destaca um da Wilmar International, maior empresa de óleo de palma do mundo, e que transporta uma carga de 27 mil t do produto a Holanda, informou o Greenpeace em comunicado.
     Os outros navios são da empresa indonésia Musim Mas, da companhia Sarana Tempa Perkasa, subsidiária do gigante alimentício indonésio Indofood, ambas embarcações que tinham como destino a China.
 

O Greenpeace impediu que navios carregados com óleo de palma zarpassem de um porto da ilha de Sumatra, na Indonésia (foto: AFP)

 
     Não é a primeira ocasião em que o Greenpeace recorre a este tipo de ação para chamar a atenção internacional sobre o desmatamento gerado pela extensão dos cultivos de óleo de palma, um componente dos biocombustíveis de que a Indonésia é o primeiro exportador do mundo.
     O Greenpeace acusa a indústria do óleo de palma de ser "irresponsável" e quer que se una à campanha para frear o desmatamento, um dos principais agravantes da mudança climática.
 

O protesto denuncia o desmatamento causado pela rápida extensão das plantações do cultivo do olho de palma (foto: Reuters)

 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

Aumento do nível do mar leva Maldivas a procurar território

A área do arquipélago encolhe a cada ano.
Presidente quer investir para o povo não se tornar refugiado ambiental.
 
     O presidente eleito da República das Maldivas, Mohamed Nasheed, anunciou planos para comprar um novo território para o seu povo.
     Ele está tão preocupado com o aumento do nível do mar causado pelo aquecimento global que acredita que os habitantes das ilhas que formam o país podem acabar tendo que se estabelecer em outros países.
     Com suas praias de areias brancas, palmeiras e mais de mil ilhas e atóis de coral banhados pelas águas do Oceano Índico, as Maldivas, um ex-protetorado britânico, parecem um paraíso.
 

 
     Mas seu território está encolhendo a cada ano. No último século, o nível do mar em partes do arquipélago subiu quase 20 centímetros.
     As Maldivas são a nação com a costa mais próxima ao nível do mar no mundo - seu relevo mais alto fica dois metros acima do nível do mar.
     A Organização das Nações Unidas (ONU) estimam que o nível do mar pode subir globalmente até quase 60 centímetros este século.
     Nasheed teme que até uma elevação pequena possa levar à inundação de algumas ilhas. "Nós não podemos fazer nada para impedir as mudanças climáticas sozinhos, então temos que comprar terra em outro lugar. É uma apólice de seguros para o pior quadro possível", afirmou.
 

 
     O turismo traz milhões de dólares para o país anualmente. O plano do presidente eleito é criar o que ele qualifica como um "fundo soberano" -- aplicação de parte das reservas internacionais em investimentos de maior risco e retorno -- gerado pela "importação de turistas" da forma como os países árabes fizeram com a exportação de petróleo. "O Kuwait investiu em empresas, nós vamos investir em terras", afirmou.
      Nasheed procura um lugar próximo com cultura, culinária e clima semelhantes -- possivelmente na Índia ou Sri Lanka. Mas a Austrália também está sendo levada em conta por causa das dimensões de territórios não ocupados. Ele teme que, se não tomar medidas prevendo o futuro, os descendentes dos 300 mil habitantes das ilhas Maldivas podem se tornar refugiados ambientais.
      "Nós não queremos deixar as Maldivas, mas não queremos ser refugiados vivendo em tendas por décadas", concluiu Nasheed.
 

 
Fonte: BBC - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.