terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Greenpeace escala chaminé de 150m para pedir redução no uso de carvão

     Ativistas lembram que o carvão é o combustível fóssil mais poluente do planeta
Onze ativistas do Greenpeace escalaram nesta terça a chaminé de 150m de altura da central elétrica de Patnów, na região central da Polônia. Eles fixaram um cartaz que pedia aos governos reunidos na conferência da ONU em Poznan que reduzam o uso do carvão para "salvar o planeta".
     Os ecologistas denunciaram que o carvão é o combustível fóssil mais poluente e responsável de uma grande parte das emissões de dióxido de carbono (CO2), o que, segundo eles, faz necessário um plano concreto para limitar o mais rápido possível o emprego desse mineral. De acordo com a encarregada sobre Energia do Greenpeace na Polônia, Magdalena Zowsik, 93% da eletricidade produzida nas plantas polonesas, como a de Patnów, vêm do carvão. Assim, a Polônia fica entre os 20 países que produzem mais dióxido de carbono, apesar de sua população não chegar aos 40 milhões de habitantes.
 

Ativistas fixaram faixa pela redução no uso do carvão - Tomasz Wojtasik, Efe

Ativistas fixaram faixa pela redução no uso do carvão

 
     – Queremos um plano de ação concreto que explique como nosso país reduzirá o uso do carvão e aumentará as energias renováveis – afirmou Zowsik, lembrando que o Executivo polonês estuda iniciar novas centrais elétricas a base desse combustível e novas minas para sua extração.
     O Greenpeace ainda reivindicou à Polônia que não faça obstáculos ao pacote europeu de medidas ambientais, ambicioso plano que pretende conseguir que até 2020 se reduzam em um 20% as emissões de CO2 em relação aos níveis de 1990. A Polônia se encontra entre o grupo de membros da União Européia que pretende que Bruxelas reduza esses objetivos dando a crise financeira internacional como justificativa.
     Segundo a Greenpeace, as emissões globais de gases que provocam efeito estufa devem se reduzir entre 80% e 95% de 2015 a 2050. Do contrário, se generalizariam fenômenos meteorológicos como secas e se acentuaria uma suposta escassez de alimentos.
     A 14ª Conferência sobre Mudança Climática começou na segunda com a participação de mais de 190 países que debaterão durante cerca de duas semanas.
 
Fonte: EFE - Click RBS
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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