sábado, 29 de novembro de 2008

O desmatamento piorou a enchente

     Não dá para dizer que as enchentes em Santa Catarina, especialmente no vale do rio Itajaí, eram imprevisíveis. Há alguns anos que se alerta para o desmatamento nas cabeceiras do rios. Segundo os técnicos, a retirada das árvores nas encostas aumenta a vazão do rio quando as chuvas pesadas caem.
 

santa-catarina-enchentes.jpg

 
     No dia 25/05/2008, publicamos um post contando como Santa Catarina foi o estado campeão de desmatamento na Mata Atlântica.
     Também publicamos vários flagrantes de desmatamento ilegal, fazendo o alerta para o risco de enchentes. E como um casal de ambientalistas está  comprando áreas para conservação na bacia do rio Itajaí, justamente pensando e reduzir o risco de alagamentos.
 
Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Metade das espécies de bambu corre risco de extinção, diz ONU

Até metade das 1,2 mil espécies de bambu de tronco, incluindo a brasileira Guadua calderoniana, corre risco de extinção, segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divulgado nesta terça-feira.
 
     O Brasil é o país com maior número de tipos de bambu da América Latina, com 134 espécies, o equivalente a 10% da diversidade mundial.
     "Se o país quer preservar as espécies, precisa tomar as medidas necessárias para preservar as florestas nas quais elas crescem", afirmou uma das autoras do relatório, Valerie Kapos, à BBC Brasil.
 

O bambu pode ser usado como material de construção

 
     Segundo a pesquisadora, algumas espécies são endêmicas do Brasil e, embora haja áreas praticamente dominadas pela planta, outras podem desaparecer por simplesmente não terem onde crescer.
     A principal ameaça ao bambu é o desmatamento. De acordo com o Pnuma, as 250 espécies mais ameaçadas estão confinadas a uma área de 2 mil km2.
     O relatório também destaca a importância da planta como fonte de alimento e abrigo para várias espécies. O caso mais grave é o do urso panda, que se alimenta exclusivamente de bambu, mas há outras espécies altamente dependentes da planta.
     "Cerca de 5% dos pássaros que vivem na Amazônia dependem do bambu para sobreviver e na Mata Atlântica 36 espécies são intimamente dependentes da planta", afirma a pesquisadora.
 
     Valor comercial
     Além da importância ecológica, o bambu tem um alto valor econômico, movimentando US$ 4,5 bilhões por ano – o equivalente ao gerado pelo comércio de bananas ou da carne bovina americana.
     Os diversos tipos da planta são usados para os mais variados fins, de material de construção e instrumentos musicais a palitos de fósforo.
     Segundo Valerie, esse potencial é pouco explorado no Brasil, em comparação com o uso que se faz da planta na China e na Índia, por exemplo, que cultivam o bambu.
     "Na Ásia, o bambu tem uma posição muito mais central na vida da população. Eles desenvolveram mais usos", diz a pesquisadora.
     O aumento do uso comercial poderia, segundo ela, atrair a atenção das autoridades brasileiras e das comunidades que vivem em áreas ricas em bambu para a necessidade de preservar o grupo de plantas.
 
Autora: Carolina Glycerio - BBC Brasil - Portal do Meio Ambiente
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sobe para 84 o nº de mortos por chuvas em SC

     A Defesa Civil de Santa Catarina confirmou, às 18h50, 84 mortes e 1,5 milhão de afetados pelas chuvas que atingem o Estado. Segundo o órgão, 54.039 pessoas ficaram desalojadas e desabrigadas, sendo 22.952 desabrigadas e 31.087 desalojadas. Oito cidades estão isoladas: São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo.
 

Francisco de Assis

Equipe de resgate busca por sobreviventes de deslizamento de terra no Morro Ristow, em Blumenau (foto: Francisco de Assis/Especial para Terra Santa Catarina)

 
     Quatro cidades decretaram estado de calamidade pública: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento e Camboriú. Outras oito estão em situação de emergência: Balneário de Piçarras, Canelinha, Indaial, Nova Trento, Penha, Paulo Lopes, Presidente Getúlio e Rancho Queimado.
     O órgão afirmou que as mortes podem aumentar "consideravelmente" até o final da semana. O número de vítimas fatais aumentou de 20 na noite de domingo para 64 por volta das 23h de segunda-feira. A maioria dos óbitos foi causada por deslizamentos de terra e desmoramentos, segundo o diretor da Defesa Civil em Santa Catarina, Márcio Luiz Alves.
 

Francisco de Assis

Carros são atingidos pela lama e por deslizamento de terra (foto: Francisco de Assis/Especial para Terra Santa Catarina)

 
     "Essa é a grande preocupação. A maioria das mortes ocorre quando a chuva pára e as pessoas acham que está tudo bem", disse. "Mas ainda temos pessoas isoladas em áreas alagadas, feridas e por isso concentramos nossos esforços para tentar resgatá-las".
Alves disse considerar muito elevado o número de vítimas e afirmou que os últimos dias entrarão para o histórico de tragédias do Estado. "Consideramos um número elevadíssimo a quantidade de vítimas fatais registradas para um evento desta natureza, tão concentrado em algumas regiões", afirmou.
     A sede da Defesa Civil catarinense segue lotada desde o último sábado. Muitos dos funcionários não conseguiram dormir desde que as primeiras mortes foram confirmadas. "É uma dor muito grande para nós", disse o comandante.
 

Marcelo Martins/Secom

Encosta desabou na rua Botuvera, em Blumenau (SC) (foto: Marcelo Martins/Secom/Divulgação)

 
     "Temos que buscar salvar o máximo possível de vidas e por isso as recomendações para que as pessoas deixem as encostas prosseguem", afirmou.
     De acordo com a meteorologista Gilsânia Cruz, do Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri-Ciram), a chuva deve diminuir gradativamente até o final da semana, mas não estão descartados riscos de temporais isolados, principalmente na região litorânea. Com isso, os problemas com deslizamentos podem continuar.
     A Defesa Civil abriu duas contas bancárias para receber doações em dinheiro para ajudar as pessoas atingidas pelas chuvas que atingem o Estado. Os interessados em contribuir podem depositar qualquer quantia nas contas: Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7; ou Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
 

Francisco de Assis

Barranco sofreu com deslizamentos de terra (foto: Francisco de Assis/Especial para Terra Santa Catarina)

 
Fonte: Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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sábado, 22 de novembro de 2008

Grávidas que usam laquê podem ter bebês com deformações

     A exposição ao laquê durante a gravidez pode aumentar o risco de bebês nascidos com más-formações no sistema genital-urinário, segundo um estudo do Imperial College, de Londres, publicado pela revista Environmental Health Perspectives.
     Os autores do estudo asseguram que as mulheres que são expostas aos ftalatos, compostos químicos presentes no laquê, poderiam correr maior risco de ter filhos com hipospádia, uma anomalia congênita que evita que o pênis se desenvolva corretamente.
 

Exposição ao laquê durante a gravidez pode aumentar o risco de má-formação no sistema genital-urinário

 
     As crianças que sofrem desta má-formação costumam apresentar o meato urinário (orifício da uretra) em algum lugar da parte inferior da glande, no tronco ou na área de união entre o escroto e o pênis.
     Os pesquisadores esclarecem que o perigo não está no uso doméstico do laquê, mas no caso das mulheres grávidas que estão expostas a maiores doses por razões de trabalho, como no caso das cabeleireiras e funcionárias de centros de beleza.
     O estudo examinou o caso de 471 mulheres que tinham tido filhos com hipospádia e de um número similar de mulheres com bebês sem más-formações, e chegou à conclusão que a exposição ao produto nas mulheres do primeiro grupo tinha dobrado os casos em relação ao do segundo.
 

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Resultado final de tratamento cirúrgico de hipospádia, com uso de curativo aberto com hidrocolóide gel

 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Autora de livro sobre Monsanto diz que sua obra "dá muito medo"

     A jornalista francesa Marie-Monique Robin, que acaba de publicar na Espanha um ensaio sobre a multinacional de sementes transgênicas Monsanto, à qual acusa de práticas "mafiosas", diz que não sabe se seu livro "é de terror, mas dá muito medo, pois, infelizmente, tudo o que está lá é verdade".
 

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Marie-Monique Robin

 
     Le Monde Selon Monsanto (O Mundo Segundo a Monsanto) é o irônico título escolhido para um livro no qual a jornalista denuncia, com documentos inéditos e testemunhos de muitas "vítimas", a "impunidade diabólica" desta multinacional americana que comercializa "produtos tóxicos", afirmou a autora.
     As acusações de Robin a Monsanto são infinitas: vender sementes geneticamente modificadas que não demonstraram sua inocuidade tóxica e que têm de ser tratadas com adubos e pesticidas da mesma empresa, igualmente tóxicos, em um ciclo monopolístico.
Segundo a especialista, este ciclo não acaba somente com a biodiversidade do local onde é implantado, mas também não garante melhores colheitas e empobrece os terrenos. A jornalista se reuniu durante três anos com políticos, camponeses e cientistas, alguns dos quais sofreram na própria pele o "efeito Monsanto".
     Muitos deles sofreram represálias e foram despedidos devido às investigações sobre o risco dos produtos geneticamente modificados e outros adquiriram algum tipo de câncer pelo contato com eles.
 

 Le Monde Selon Monsanto (O Mundo Segundo a Monsanto)

 
     A companhia, lembra Robin, comercializa 90% dos cultivos transgênicos do mundo, com 8,6 bilhões de euros (US$ 10,7 bilhões) de faturamento em 2007.
     É a maior vendedora de sementes na América Latina, Ásia, Estados Unidos e Canadá, e entre seus "feitos" químicos está a fabricação do "agente laranja", um devastador pesticida utilizado pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.
     Robin afirma que a multinacional tem dezenas de processos penais contra ela no mundo todo, devido a problemas de saúde gerados por seus produtos, mas também por causa de práticas de monopólio.
     Segundo a jornalista, a multinacional se comporta como uma estrutura saída da mente de George Orwell - autor do livro 1984, que retrata um regime autoritário de uma sociedade de vigilância -, já que tem uma "meta totalitária e monopolística" e utiliza métodos muito semelhantes aos da máfia.
     O livro faz um percurso pelas relações entre os políticos encarregados de redigir a regulamentação sobre transgênicos e as empresas do setor, com casos de membros da administração pública nos EUA que, após promover leis permissivas a estes produtos, para reduzir os testes toxicológicos, passaram para o outro lado, um inclusive como "vice-presidente" da multinacional.
 

A Monsanto é acusada de vender sementes geneticamente modificadas que não demonstraram sua inocuidade tóxica e que têm de ser tratadas com adubos e pesticidas da mesma empresa, igualmente tóxicos, em um ciclo monopolístico

 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Desmatamento da Amazônia já pode ter causado seca no Sul

     Em 2004, a região Sul do Brasil foi atingida por uma seca que comprometeu a produção agrícola. Famílias perderam toda a colheita e o governo teve que fazer uma espécie de bolsa-seca para ajudar os produtores. A conseqüência foi a perda de mais da metade da produção de soja da região.
     Quase quatro anos depois, pesquisadores podem ter descoberto a causa para a seca e ela está muito distante do sul: o desmatamento da Amazônia. Um estudo que será lançado nesta quinta-feira (20) na Conferência Amazônia em Perspectiva afirma que, mesmo que ainda não haja uma certeza, as chances de ligação entre o desmatamento da Amazônia e a seca do sul são grandes. O estudo foi financiado pela Global Canopy Programme em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a empresa Plant Inteligência Ambiental.
 

Rios voadores causam cerca de 70% das chuvas do sudeste e sul do Brasil (foto: Margi Moss)

 
     Os pesquisadores partiram do conceito dos rios voadores: massas de umidade que nascem da transpiração das árvores amazônicas, locomovem-se em direção ao sul e causam cerca de 70% das chuvas do sudeste e sul do Brasil. É possível que, com a diminuição da quantidade de árvores na Amazônia, haja menos transpiração e, portanto, menos umidade trazida para o sul. "Afunilando as possibilidades de causa da seca, estamos caindo na tese dos rios voadores", afirma Warwick Manfrinato, engenheiro agrônomo que participou do estudo.
     Ainda não é possível dizer com toda a certeza que o desmatamento na Amazônia foi a única causa da seca, diz Warwick, mas não há por que esperar para diminuir o ritmo da derrubada de florestas. "O dia  em que tivermos números precisos relacionando o desmatamento com a queda na precipitação, será tarde demais. Será um desastre tão grande que teremos perdas de safra de 100%".
 

A seca na região sul do Brasil pode ser por causa do desmatamento da Amazônia.

 
     Para Warwick, o grande diferencial de seu estudo foi que, pela primeira vez, pesquisadores tiveram coragem de associar o que acontece na Amazônia com as conseqüências na produção do sul do país. Eles levantaram dados de chuvas desde 1940 e compararam com a produtividade da agricultura. Notaram três períodos em que o regime de precipitação foi anormal e desequilibrado, um deles em 2004. A causa da alteração é, segundo Warwick, o aquecimento global – fenômeno causado pela emissão de gases de efeito estufa causada, entre outros fatores, pelo desmatamento.
     O estudo tem como objetivo mostrar que a vulnerabilidade da produção agrícola é grande e que, se a teoria estiver correta e nada for feito para salvar a floresta, os danos à produção agrícola no sul devem ser muito maiores. "Já podemos dizer que o sistema de precipitação e produção é muito mais vulnerável do que imaginávamos", diz Warwick.
 
Autora: Thaís Ferreira - Blog do Planeta
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Indenização por ter maltratado cão

Aposentado amarrou o cachorro no pára-choque de seu Fusca e arrastou o animal por 100 metros
 
     Uma nova audiência foi realizada no Ministério Público de Santa Maria, sobre o caso do idoso que maltratou um cachorro de rua. Alceu Pozzati, 78 anos, tem até o dia 30 deste mês para responder se aceita o termo de audiência por maus-tratos aos animais. O termo propõe o pagamento de uma indenização ambiental, a ser destinada ao ressarcimento das despesas com a recuperação do cão, no valor de R$ 500.
 

Promotor João Marcos Adede Y Castro (foto: Arquivo/MP)

 
     O promotor de Justiça João Marcos Adede y Castro, da Promotoria de Defesa Comunitária, pediu a anulação da audiência ocorrida no Juizado Especial Criminal. O motivo alegado foi de que o Ministério Público não tinha sido avisado da antecipação do horário, conseqüentemente não estava presente na ocasião. O crime aconteceu no dia 16 de outubro, quando Alceu amarrou o cachorro no pára-choque de seu Fusca e arrastou por 100 metros. O idoso explicou que cometeu esse delito na tentativa de tirar o cão feroz de perto do seu poodle de estimação.
     Quando teria tentado pegar o cachorro ele ameaçou mordê-lo. Por isso, amarrou o animal no pára-choque. Por ter dificuldades auditivas, o idoso não ouviu as manifestações das pessoas que tentaram fazer ele parar o carro. O animal foi socorrido pela veterinária Marlene Nascimento. E o Ibama aplicou uma multa de R$ 3 mil para o infrator. A indenização ambiental proposta pelo Ministério Público deve ser paga em dez parcelas de R$ 50, pois o idoso apresentou uma declaração, assinada por vizinhos, dizendo que não possui condições financeiras. Ele recebe apenas uma aposentaria de um salário-mínimo.
 
Autora: Francine Herpich - Agência de Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Sapos-cururus ameaçam crocodilos na Austrália

     Sapos venenosos estão provocando uma considerável mortalidade de crocodilos de água doce na Austrália, o que coloca a espécie em risco, advertiram especialistas.
     Os sapos-cururus Bufo marinus, com a cabeça salpicada de veneno, provocaram o desaparecimento de mais da metade dos crocodilos em alguns rios dos Territórios do Norte, anunciou o professor Keith Christian, da Universidade Charles Darwin.
 

Os sapos-cururus <i>Bufo Marinus</i>, possuem a cabeça salpicada de veneno

Os sapos-cururus Bufo marinus, possuem a cabeça salpicada de veneno (foto: Getty Images)

 
     "Um estudo recente no rio Victoria revelou que, em um ano, 77% dos crocodilos morreram depois de ingerir sapos-cururus", declarou.
     Esta espécie de sapo, originária da América Central e do Sul, foi introduzida em 1935 na Austrália para erradicar os coleópteros que arrasavam as plantações costeiras de cana-de-açúcar.
     Os sapos se proliferaram até constituir uma população de milhões de animais que representam uma ameaça para a fauna e a flora.
     Os anfíbios têm atrás da cabeça pequenos depósitos que contêm um veneno tão potente que pode provocar a morte em questão de minutos a crocodilos, cobras e outras espécies.
 
Fonte: AFP - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Espécie de pingüim extinta há 500 anos é descoberta

     Cientistas da Universidade de Adelaide, no sul da Austrália, encontraram provas da existência de uma espécie de pingüim extinta na Nova Zelândia há 500 anos.
     De acordo com a imprensa local, até pouco tempo, os especialistas consideravam que o pingüim-de-olho-amarelo (Megadyptes antipodes) era a única espécie do país. No entanto, a descoberta de novos fósseis demonstrou que outras existiram anteriormente.
 

A descoberta de fósseis demosntrou que outras espécies existiram no país há, pelo menos, 500 anos.

A descoberta de fósseis demosntrou que outras espécies existiram no país há, pelo menos, 500 anos. (foto: AP)

 
     Segundo a tese dos pesquisadores, o pingüim-de-olho-amarelo foi o responsável pelo desaparecimento das outras espécies.
     Jeremy Austin, um dos cientistas envolvidos na pesquisa, indicou que a descoberta pode abrir as portas para novas informações sobre espécies já extintas.
     Austin assinalou que o estudo poderia demonstrar "que algumas espécies podem se beneficiar da extinção de outras" e acrescentou que, deste modo, poderiam "mudar a forma de entender como o desaparecimento de determinadas espécies afeta seu ecossistema e a fauna que o cerca".
 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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O tamanho do buraco

     As extensas áreas vermelhas da figura acima são (ou eram) parte da floresta amazônica – vista a partir do satélite Landsat 5, da agência espacial americana, a Nasa. A imagem retrata uma porção do Estado do Mato Grosso e foi tirada em 1992.
 

matogrosso.jpg

 
     A imagem abaixo, feita pelo mesmo satélite, mostra exatamente a mesma região. Quatorze anos depois, em 2006. Os espaços em cinza são as áreas desmatadas, a floresta de 1992 que desapareceu. O principal eixo da devastação é em torno da rodovia MT-419. A destruição é causada principalmente pela abertura de áreas de pastagem e pelo avanço da agricultura, como as plantações de soja. Entre 2001 e 2004, a área cultivada cresceu 1,3 milhão de acres só no Mato Grosso.
 

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Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Decreto autoriza destruição de cavernas

     O governo federal autorizou a destruição de cavernas no país. Decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado ontem no "Diário Oficial da União" permite, a partir de agora, que milhares de grutas sofram "impactos negativos irreversíveis".
     São cerca de 7.300 grutas identificadas no país. Antes, todas eram protegidas por lei. Com as mudanças na legislação, cavernas naturais passam a ser classificadas por quatro critérios de relevância: máximo, alto, médio e baixo.
     Apenas as formações de "máxima relevância" deverão ser preservadas. As demais poderão ser eliminadas desde que haja autorização por parte de órgãos ambientais.
     Pelos novos critérios, grutas com "alta relevância" poderão ser destruídas desde que o empreendedor se comprometa a preservar duas similares.
     Para impactar formações com "média relevância", o empreendedor deverá adotar medidas e financiar ações que contribuam para a conservação e o uso adequado do "patrimônio espeleológico brasileiro".
     Já cavernas com "baixo grau de relevância" poderão ser impactadas sem contrapartidas.
     Criticada por ambientalistas, que prevêem a possibilidade de destruição de até 70% das formações brasileiras, a nova norma é resultado de quase dois anos de pressão de empresas, principalmente mineradoras e hidrelétricas --que vêem nas grutas um "empecilho" à expansão de empreendimentos.
     Para o secretário-executivo da SBE (Sociedade Brasileira de Espeleologia), Marcelo Rasteiro, a nova lei é "absurda, horrível, lamentável".
 

Caverna Água Suja usada para o Excoturismo no Petar, em São Paulo, possivelmente ficará preservada

 
     Tempo recorde
     A minuta, enviada há menos de um mês para a Casa Civil, gerou mobilização entre especialistas do setor. Em 15 dias, mais de 2.500 pessoas colocaram o nome em um abaixo-assinado e 164 entidades aderiram a um manifesto feito pela SBE para tentar barrar o projeto.
     A Federação Espeleológica da América Latina e Caribe e associações de Colômbia, Argentina, Paraguai, México e Itália se pronunciaram contra o novo decreto no Brasil.
     "O [ministro] Carlos Minc estava sabendo. Foi enviada também uma carta à Casa Civil e aos ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia pedindo que fosse aberto um canal de comunicação. Tudo isso foi ignorado. O governo não está ligando para o que pensa a sociedade", afirma Rasteiro.
 

Caverna Santana, em Iporanga

 
     O presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, afirma que houve discussões suficientes, mas que as entidades têm o direito de não concordarem com a versão final da proposta, já que nem todas as idéias discutidas poderiam ser contempladas no decreto.
     Segundo ele, o decreto representa avanço porque, da forma como era antes, a lei "em tese, protegia tudo e, na prática, não protegia nada".
     "Vamos ter algumas dificuldades para definir critérios, mas agora haverá mecanismos sobre compensações e ações de proteção das unidades", diz.
     O ministério terá 60 dias para elaborar a metodologia para a classificação do grau de relevância das cavernas. Os estudos para definição da relevância serão pagos pelo empreendedor.
     "Há anos que se discute como fazer a classificação de uma caverna e jamais se chegou a uma conclusão. O ministério vai ter 60 dias para fazer isso. É impossível. Nem os melhores técnicos serão capazes de fazer algo decente", diz Rasteiro.
     Segundo ele, pontos importantes listados pelo Cecav (Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas) foram retirados do projeto final, como o que previa uma avaliação da importância do empreendimento. "A nova lei parte do princípio de que qualquer obra é mais relevante que qualquer caverna. Não há preocupação com o ambiente."
 

Terra Ronca, na divisa de Goiás com a Bahia, abriga um dos lugares mais desconhecidos do  Brasil: um conjunto de 200 cavernas esculpidas durante séculos sob o solo do cerrado.

 
Autores: Thiago Reis & Matheus Pichomelli - Agência Folha
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Proteção para rios da Fronteira do RS

Duas novas redes ambientais serão lançadas pelo Ministério Público nesta terça-feira. Preservação dos recursos hídricos faz parte da gestão estratégica da Instituição
 
     O Ministério Público lança, nesta terça-feira, 11, mais duas redes ambientais, a partir das 13h30min, na Promotoria de Justiça de Santana do Livramento. Desta vez, será a vez das Bacias Hidrográficas do Ibicuí-Quaraí e Santa Maria-Negro. A Rede Ambiental reúne os Promotores que atuam em defesa do meio ambiente e tem como objetivo identificar as prioridades específicas de ação institucional do Ministério Público nas comarcas que pertencem a cada bacia hidrográfica.
 


Rio Santa Maria em Rosário do Sul (foto: proriouruguai.rs.gov.br)

 
     A Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria possui uma superfície aproximada de 15,7 mil quilômetros quadrados, englobando as Promotorias de Justiça de Bagé, Cacequi, Dom Pedrito, Lavras do Sul, Rosário do Sul, Santana do Livramento e São Gabriel. Entre os problemas a serem enfrentados, nesta Bacia, estão o despejo de efluentes industriais e domésticos provenientes das áreas urbanas de Rosário do Sul. Já a Bacia Hidrográfica do Rio Negro tem uma superfície de 2,9 mil quilômetros quadrados, abrangendo a Promotoria de Bagé e os municípios de Aceguá, Bagé, Candiota, Dom Pedrito e Hulha Negra.
     A Bacia do Rio Ibicuí abrange os municípios de Alegrete, Barra do Quaraí, Cacequi, Capão do Cipó, Dilermando de Aguiar, Itaara, Itaquí, Jaguari, Jari, Jóia, Júlio de Castilhos, Maçambará, Manoel Viana, Mata, Nova Esperança do Sul, Quaraí, Quevedos, Rosário do Sul, Santa Maria, Santana do Livramento, Santiago, São Borja, São Francisco de Assis, São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, São Vicente do Sul, Toropi, Tupanciretã, Unistalda e Uruguaiana. A Bacia do Rio Quaraí Barra do Quaraí, Quaraí, Santana do Livramento e Uruguaiana.
 

Rio Ibicuí - Confluência do Cacequi com o Santa Maria, ambos com pouca água (foto Margi Moss)

 
     O Ministério Público gaúcho elegeu o meio ambiente equilibrado como algo a ser trabalhado por Promotores de Justiça em seu planejamento estratégico. A atuação em rede é uma forma moderna de proteger o meio ambiente, onde a resolução dos problemas ambientais são discutidos não apenas por determinada comunidade, mas por toda a bacia hidrográfica. Diversas redes, como a do Litoral, Sinos e Litoral já estão trabalhando e investigando problemas por meio de inquéritos civis regionais. Durante o lançamento das duas novas redes devem ser escolhidos os Promotores de Justiça que serão os coordenadores dos trabalhos.
 
Autor: Jorn. Celio Romais - Agência de Notícias do MP
Posdtado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Cientistas discutem censo da vida marinha

     Cientistas de todo o mundo reúnem-se nesta terça-feira na cidade espanhola de Valência para discutir o Censo da Vida Marinha, um projeto de 10 anos que estuda os seres que vivem nos oceanos. O primeiro Censo da Vida Marinha deve ficar pronto em 2010, em um trabalho que envolve mais de 2 mil cientistas de 82 países diferentes.
     Na véspera do encontro, os pesquisadores do projeto divulgaram novas imagens de espécies que foram fotografadas e estudadas neste ano. Os cientistas passaram os últimos oito anos pesquisando diferentes aspectos da vida marinha, inclusive descobrindo novas espécies e revelando as origens de alguns animais.
 

A água viva <i> Aequorea macrodactyla</i> viaja nas águas quentes do oceano Pacífico, em uma área de alta diversidade biológica

A água viva 'Aequorea macrodactyla' viaja nas águas quentes do oceano Pacífico, em uma área de alta diversidade biológica (foto: Larry Madin, Woods Hole Oceanographic Institution /BBC Brasil)

 
     Origem de polvos
     Segundo os pesquisadores, o objetivo do Censo é avançar nas tecnologias que permitem as descobertas no mar, organizar e tornar acessível o conhecimento sobre vida marinha, medir o efeito que as atividades humanas têm no oceano e fornecer dados científicos para políticas ambientais.
     O principal foco dos últimos dois anos do projeto será sintetizar todos os dados já coletados, afirma o coordenador do Censo da Vida Marinha Antártica (CAML, na sigla em inglês), Don O'Dor. O CAML é um dos projetos que integra o Censo da Vida Marinha.
Uma das pesquisas que está no censo - e que deve ser apresentada em Valência esta semana - afirma que muitos dos polvos que vivem em grandes profundidades evoluíram de uma espécie que ainda existe nas águas frias próximas da Antártida.
 

A pesquisa da bióloga Jan Strugnell, do British Antarctic Survey (BAS) concluiu que muitas características dos polvos têm a mesma origem

 

      Os pesquisadores acreditam que as criaturas evoluíram depois de serem levadas por correntes para outros oceanos há 30 milhões de anos.
      "Muitos dos polvos foram coletados de altas profundidades em projetos diferentes do Censo da Vida Marinha", disse O'Dor à BBC. Os dados foram repassados para a bióloga Jan Strugnell, do British Antarctic Survey (BAS), um centro de pesquisas de Cambridge, na Grã-Bretanha, que realizou análises de DNA dos polvos.
      A pesquisa de Strugnell concluiu que muitas características dos polvos têm a mesma origem - a espécie Megaleledone setebos que existe há 30 milhões de anos nas águas da Antártida. A cientista também analisou diferentes correntes que difundiram os polvos para outros oceanos.
      O estudo sobre a origem dos polvos é apenas um dos projetos que integra o Censo da Vida Marinha. "Muitos dos nossos projetos já foram concluídos, e nós temos muitos dados", afirma O'Don.
 

O primeiro Censo da Vida Marinha deve ficar pronto em 2010, em um trabalho que envolve mais de 2 mil cientistas de 82 países diferentes

 
     "O que nós estamos fazendo agora é reunir toda essa informação em uma forma que ela possa ser compreendida pelas pessoas, para que elas vejam o quanto nós aprendemos sobre o oceano e os seres que o habitam".
     Segundo Patrícia Miloslavich, outra coordenadora do Censo, com as pessoas cada vez mais preocupadas com aquecimento global, o trabalho dos cientistas pode ajudar a determinar o impacto que a atividade humana terá nos oceanos nos próximos anos.
     O conselho que coordena os trabalhos internacionais dos cientistas também vai discutir esta semana o segundo Censo da Vida Marinha, que será elaborado entre 2010 e 2020.
 
Fonte: BBC Brasil - Terra Notícias
Pstado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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ONG bloqueia passagem de navios durante protesto

     O Greenpeace impediu hoje que três navios carregados com óleo de palma zarpassem de um porto da ilha de Sumatra, no oeste da Indonésia, para denunciar o desmatamento causado pela rápida extensão das plantações desse cultivo.
 

A ONG acusa a indústria do óleo de palma de ser "irresponsável" e quer que se una à campanha para frear o desmatamento (foto: Reuters)

 
     Entre os cargueiros retidos em Dumai se destaca um da Wilmar International, maior empresa de óleo de palma do mundo, e que transporta uma carga de 27 mil t do produto a Holanda, informou o Greenpeace em comunicado.
     Os outros navios são da empresa indonésia Musim Mas, da companhia Sarana Tempa Perkasa, subsidiária do gigante alimentício indonésio Indofood, ambas embarcações que tinham como destino a China.
 

O Greenpeace impediu que navios carregados com óleo de palma zarpassem de um porto da ilha de Sumatra, na Indonésia (foto: AFP)

 
     Não é a primeira ocasião em que o Greenpeace recorre a este tipo de ação para chamar a atenção internacional sobre o desmatamento gerado pela extensão dos cultivos de óleo de palma, um componente dos biocombustíveis de que a Indonésia é o primeiro exportador do mundo.
     O Greenpeace acusa a indústria do óleo de palma de ser "irresponsável" e quer que se una à campanha para frear o desmatamento, um dos principais agravantes da mudança climática.
 

O protesto denuncia o desmatamento causado pela rápida extensão das plantações do cultivo do olho de palma (foto: Reuters)

 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Aumento do nível do mar leva Maldivas a procurar território

A área do arquipélago encolhe a cada ano.
Presidente quer investir para o povo não se tornar refugiado ambiental.
 
     O presidente eleito da República das Maldivas, Mohamed Nasheed, anunciou planos para comprar um novo território para o seu povo.
     Ele está tão preocupado com o aumento do nível do mar causado pelo aquecimento global que acredita que os habitantes das ilhas que formam o país podem acabar tendo que se estabelecer em outros países.
     Com suas praias de areias brancas, palmeiras e mais de mil ilhas e atóis de coral banhados pelas águas do Oceano Índico, as Maldivas, um ex-protetorado britânico, parecem um paraíso.
 

 
     Mas seu território está encolhendo a cada ano. No último século, o nível do mar em partes do arquipélago subiu quase 20 centímetros.
     As Maldivas são a nação com a costa mais próxima ao nível do mar no mundo - seu relevo mais alto fica dois metros acima do nível do mar.
     A Organização das Nações Unidas (ONU) estimam que o nível do mar pode subir globalmente até quase 60 centímetros este século.
     Nasheed teme que até uma elevação pequena possa levar à inundação de algumas ilhas. "Nós não podemos fazer nada para impedir as mudanças climáticas sozinhos, então temos que comprar terra em outro lugar. É uma apólice de seguros para o pior quadro possível", afirmou.
 

 
     O turismo traz milhões de dólares para o país anualmente. O plano do presidente eleito é criar o que ele qualifica como um "fundo soberano" -- aplicação de parte das reservas internacionais em investimentos de maior risco e retorno -- gerado pela "importação de turistas" da forma como os países árabes fizeram com a exportação de petróleo. "O Kuwait investiu em empresas, nós vamos investir em terras", afirmou.
      Nasheed procura um lugar próximo com cultura, culinária e clima semelhantes -- possivelmente na Índia ou Sri Lanka. Mas a Austrália também está sendo levada em conta por causa das dimensões de territórios não ocupados. Ele teme que, se não tomar medidas prevendo o futuro, os descendentes dos 300 mil habitantes das ilhas Maldivas podem se tornar refugiados ambientais.
      "Nós não queremos deixar as Maldivas, mas não queremos ser refugiados vivendo em tendas por décadas", concluiu Nasheed.
 

 
Fonte: BBC - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Vendedores terão de oferecer postos para coleta de pilhas e baterias usadas

     Pontos de venda terão dois anos para se adequarem a resolução do Conama
Entrou em vigor na última quarta-feira a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) sobre pilhas e baterias. A partir de agora, todos os pontos de venda do país terão dois anos para oferecer aos consumidores postos de coleta para receber os produtos descartados. Além disso, caberá ao comércio varejista encaminhar o material recolhido aos fabricantes e importadores que, por sua vez, serão responsáveis pela reciclagem, ou, quando não for possível, pelo descarte definitivo em aterros sanitários licenciados.
 

 
     A resolução nº 401 estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado. A norma prevê ainda que nos materiais publicitários e nas embalagens de pilhas e baterias, fabricadas no país ou importadas, deverão constar de forma clara, visível e em língua portuguesa, a simbologia indicativa da destinação adequada, as advertências sobre os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, bem como a necessidade de, após seu uso, serem encaminhadas aos revendedores ou à rede de assistência técnica autorizada.
     Os fabricantes e importadores de produtos que incorporem pilhas e baterias também deverão informar aos consumidores sobre como proceder quanto à remoção destas pilhas e baterias após a sua utilização, possibilitando sua destinação separadamente dos aparelhos. Para as pilhas e baterias não contempladas na nova norma, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e poder público deverão implementar programas de coleta seletiva também no prazo de dois anos previsto na resolução.
 

 
Fonte: Click RBS
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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domingo, 9 de novembro de 2008

Mudanças na Lei de Crimes Ambientais devem sair em duas semanas

     O infrator que receber multa por crime ambiental e quiser recorrer da penalidade terá que depositar 70% do valor. A nova regra estará entre as mudanças na Lei de Crimes Ambientais, que serão anunciadas em duas semanas, de acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
      Outras alterações, já anunciadas por Minc, serão a redução de quatro anos para quatro meses do prazo para recursos das infrações e a possibilidade de leilão dos bens apreendidos em fiscalizações ambientais.
 

 
      "O decreto terá mais de 100 artigos. Já conversei com o presidente Lula e estão sendo feitos os últimos acertos. A minha expectativa é de duas semanas para a assinatura", comentou Minc na quarta-feira (18), antes de participar de lançamento de livro do Fórum Brasileira de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Fboms).
      "Hoje em dia é uma vergonha: mais de 90% das multas não são pagas. Isso desmoraliza os órgãos ambientais. A razão do decreto é fazer com que esse percentual aumente. Nosso objetivo é combater a impunidade ambiental de maneira decisiva", disse.
      A conversão da multa em "serviço ambiental imediato" também será outra possibilidade a ser oferecida aos infratores para garantir o cumprimento da penalidade e a compensação do dano ambiental, segundo Minc.
 
Fonte: Luana Lourenço/Agência Brasil - Ambiente Brasil
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Representantes da Apedema-RS entregam documento sobre Pai Querê à secretária Executiva do MMA

     Na tarde de quarta-feira, 05/11, representantes da Assembléia Permanente de Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (Apedema) entregaram um documento à Secretária Executiva do Ministério do Meio Ambiente (MMA), sobre a hidrelétrica de Pai Querê, prevista no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal.
     A reunião da secretária com o biólogo da Ufrgs Paulo Brack, representando o Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (Ingá) e Jarbas Cruz, da Associação Amigos do Meio Ambiente de Guaíba (AMA), durou cerca de 1hora e 30 minutos e contou com a presença também de Maria Cecília Wey de Brito, secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, e do presidente do CONAMA, Nilo Sérgio de Melo Diniz.
 

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     Araucárias e peixes
     Conforme relato de Brack, um dos principais assuntos tratados foi a questão das fragilidades ambientais da área prevista para a hidrelétrica, em licenciamento pelo Ibama, em especial a quantidade exorbitante de araucárias (181 mil araucárias) que seriam suprimidas, além dos 4 mil hectares de florestas dos remanescentes mais contínuos da Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
     Também teve destaque no encontro, a questão da grande chance de extinção de espécies de peixes endêmicos da região e que são restritos a corredeiras. Em menos de dez anos, mais de 15 espécies novas foram descritas para o rio Pelotas, onde está prevista a obra.
 

Curicaca

 
     Alguns destes peixes são conhecidos popularmente por cascudos, porém de menor tamanho e distintos dos demais encontrados em outras regiões do Estado. É grande a chance de serem descobertas e descritas, para este rio, outras espécies novas para a Ciência.
     Diante dos argumentos dos ambientalistas, conta Brack, a secretária Isabella, que trabalha em licenciamentos ambientais do órgão ambiental há mais de vinte anos, admitiu que as licenças só são concedidas se, tecnicamente, os empreendimentos se mostram viáveis do ponto de vista ambiental.
     Ressaltou que a parte técnica é essencial, e este aspecto também é prioridade do Ministro Minc e será considerado fundamental na licença da UHE Pai Querê.
 

Paisagem do rio Pelotas, ameaçada de inundação pela UHE Pai Querê (foto: Adriano Becker/Setembro 2006)

 
     Refúgio da Vida Silvestre do Rio Pelotas e Áreas Livres de Barramento
     Um dos temas discutidos se refere à questão de que a obra está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento, com sinal de alerta, por parte da Casa Civil, por não ter sido ainda concedida a licença ambiental, desde o lançamento do PAC.
     Os ambientalistas destacaram o documento do III Fórum sobre Impacto das Hidrelétricas: o caso da UHE Pai Querê e questionaram a inclusão de obras em programas governamentais, sem mesmo possuírem qualquer licença ambiental.
     Também houve discussão sobre as resistências ao Refúgio da Vida Silvestre do Rio Pelotas por parte do governador de SC e pela Casa Civil.
 

Imagens da região que afetará a hidrelétrica de Pai Querê

 
     Este aspecto esteve destacado na página eletrônica do PAC, por parte do Ministério do Planejamento, onde Pai Querê constava com problemas pois ?possível criação de unidade de Conservação? poderia ?comprometer? o projeto da hidrelétrica.
     Os ambientalistas argumentaram pela necessidade de que os estudos prévios de zoneamentos ou de avaliações integradas das bacias dos rios considerem a necessidade de segmentos de rios, ou rios inteiros, onde os impactos sejam de grande monta, possam ser considerados como Áreas Livres de Barramento.
     Esta lógica, afirmaram, foi incorporada no planejamento da implantação de empreendimentos hidrelétricos na bacia do rio Taquari-Antas, no Rio Grande do Sul, em 2001, por meio de estudos da Fepam, na época.
     Descreveram que eram 54 projetos, sendo permitida duas terças partes e outras 17 destas hidrelétricas foram consideradas inviáveis de serem construídas.
 

 
     Camisetas da campanha contra a hidrelétrica presenteadas ao MMA
     Além do documento, os ambientalistas do Rio Grande do Sul entregaram duas camisetas da campanha "Hidrelétrica de Pai Querê? Não, Obrigado" à Secretária e também para entrega ao ministro. Solicitaram maior debate com a sociedade sobre este tema de interesse de todos.
     No final do encontro, os representantes do MMA afirmaram que os aspectos técnicos serão prioridade na decisão sobre o tema.Agora, basta saber se este procedimento não receberá o tradicional atropelo da Casa Civil e do Ministério de Minas e Energia.
 
Fonte: EcoAgência
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder
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Governo quer impedir eleição de diretor técnico da Fepam/RS

     No encerramento do debate dos candidatos a diretor-técnico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam/RS), na manhã desta quarta-feira, a coordenadora da mesa deu a notícia: o Palácio Piratini recomendou à direção da Fepam a suspensão da eleição para escolher o novo diretor-técnico da entidade.
     Porém, a direção do Sindicato da categoria (Semapi) e da Associação dos Funcionários (Asfepam) e a Comissão Eleitoral garantiram que a eleição irá ocorrer normalmente na segunda-feira, dia 10.
     O chefe da Casa Civil do governo Yeda Crusius, José Alberto Wenzel, encaminhou, nesta terça-feira (04/11), mensagem ao secretário do Meio Ambiente, Francisco Simões Pires, e à diretora da Fepam, Ana Maria Pellini, pedindo a suspensão do processo eleitoral.
     A mensagem afirma: "Recomendo ao Senhor Secretário de Estado do Meio Ambiente, Dr. Francisco Simões Pires, orientar à presidência da Fepam no sentido de que o processo eleitoral da Diretoria Técnica atualmente em curso seja suspenso, até definitiva manifestação jurídica desta Casa Civil a respeito da sua estrita legalidade, uma vez que o ato de nomeação para o cargo objeto do processo é de competência privativa do governo do Estado e, qualquer ilegalidade ou irregularidade que eventualmente se apresente no processo eleitoral poderá vir a frustrar o atendimento da vontade dos funcionários daquela instituição".
     "A notícia foi veiculada na intranet da Fepam para todos os servidores foi uma clara tentativa de desmobilizar os trabalhadores e impedir o quórum mínimo de 2/3", salientou o presidente da Asfepam e diretor do Semapi Antenor Pacheco, após o encerramento do debate.
     Segundo ele, o governo está tentando dar um golpe. "Nós não podemos perder esse momento histórico. Após quase dois anos de atraso, conseguimos garantir o nosso direito constitucional (artigo 25 da Constituição estadual) de eleger um diretor e não vamos permitir que esse governo fora da lei intervenha no processo. Temos que nos preparar para defender a democracia no Rio Grande do Sul, ameaçada pelos desmandos do governo Yeda", concluiu Pacheco.
     A eleição está marcada para ocorrer em dois turnos, nos dias 10 de novembro e 1º de dezembro. Depois desta etapa, há ainda o processo político para garantir a nomeação do eleito.
 

[Debate_fepam_5_11_prin.gif]

 
     Candidatos apresentam propostas
     Os dois candidatos inscritos para concorrer ao cargo de diretor-técnico, Flávio Wiegand e Roberto Claro, apresentaram suas propostas no debate desta manhã, no Auditório da Fepam (foto).
     Flávio Wiegand foi um dos funcionários afastados pela direção da Fepam, no caso da duplicação da Aracruz, por não ter concordado em assinar parecer a favor da Licença Prévia no caso.
     Esse fato foi um dos motivadores do processo judicial de improbidade administrativa contra a atual diretora Ana Pellini. O candidato apresentou um Plano de atuação caso seja eleito e se comprometeu com a valorização do corpo técnico e buscar uma coalizão para enfrentar os problemas no exercício do trabalho.
     O candidato Roberto Claro faz uma retrospectiva de sua atuação na Fepam, onde já ocupou o cargo de diretor-técnico. Segundo ele, seu principal erro na direção foi ter sido governo demais e ter deixado de ser o que todo diretor deve ser, ou seja, técnico.
     Na sua avaliação, a única maneira que existe de sair ileso da pressão externa é obedecer a legislação. Roberto também colocou sua indignação com o regulamento eleitoral que, na sua opinião, alijou pessoas do processo. E afirmou que essa foi sua principal motivação para concorrer ao cargo para mudar essa situação.
     Ele finalizou afirmando que essa eleição pode ser um divisor de águas na Fepam. Antenor Pacheco explicou que o candidato Roberto Claro secretariou as duas Assembléias Gerais presididas por ele. O regulamento foi discutido e aprovado por ampla maioria dos trabalhadores presentes. O Semapi e a Asfepam reafirmaram que o processo eleitoral será mantido.
     Por Katia Marko, da assessoria de imprensa do Semapi. Reprodução autorizada, citando-se a fonte.
 
Fonte: Ecoagência
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Buraco da camada de ozônio atinge 5ª maior extensão

     O buraco da camada de ozônio gerado anualmente sobre a Antártida alcançou este ano um tamanho máximo de 27 milhões de km², o que representa a quinta maior extensão atingida na história, segundo cálculos da Nasa, a agência espacial americana.
     A máxima extensão foi alcançada este ano em 12 de setembro, de acordo com os dados coletados pelo satélite "Aura" da Nasa, e, apesar de ser a quinta maior da história, o cientista Paul Newman disse em comunicado que se trata de um tamanho "moderadamente grande".
 

 
     Newman destacou ainda que a quantidade de substâncias que destroem o ozônio diminuiu 3,8% desde seus níveis máximos alcançados em 2000.
     O maior buraco de ozônio registrado na estratosfera que se encontra sobre a Antártida até agora foi em 2006, quando alcançou os 29,5 milhões de km², com uma perda de ozônio de 40 milhões de toneladas.
     Geralmente, esse "buraco" (diminuição na quantidade de ozônio em uma faixa da atmosfera) começa a ser criado por volta de agosto e costuma alcançar seu máximo no final de setembro ou início de outubro, para depois diminuir de novo.
     A camada de ozônio começou a ser destruída pelo uso de produtos químicos que emitem gases nocivos à atmosfera, como os clorofluorcarbonetos (CFC), capazes de destruir essa camada e, portanto, de facilitar a entrada dos raios ultravioleta responsáveis pelo câncer de pele, entre outros males.
 
Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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