quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O dia em que a humanidade esgotou o produto global da Terra

     Na terça-feira, 23 de setembro de 2008, nada mudou no cotidiano dos terráqueos. Não houve nenhuma penúria nas lojas de alimentação, nenhum corte de água ou de eletricidade que fugisse do ordinário. Contudo, segundo os dirigentes da organização não-governamental canadense Global Footprint Network, um evento importante ocorreu em 23 de setembro.
     Aquele foi o "Global Overshoot Day", literalmente "o dia da ultrapassagem do limite global". Isso significa que, entre os dias 1º de janeiro e 23 de setembro, a humanidade consumiu todos os recursos que a natureza pode produzir em um ano. A partir de 24 de setembro, e até o final do ano, a humanidade passou a viver, por assim dizer, acima dos seus meios. Para continuar bebendo, se alimentando, se aquecendo, se deslocando, ela passa a explorar de maneira excessiva o meio natural, e compromete com isso a sua capacidade de regeneração. Portanto, ela está reduzindo e comprometendo seu capital.
 

 
     O "dia da ultrapassagem do limite global", uma imagem destinada a impressionar as mentes, foi inventado pelos criadores do conceito de "rastro" ecológico. Na esteira das conclusões da Cúpula da Terra, que foi realizada no Rio de Janeiro, em 1992, os universitários William Rees e Mathis Wackernagel elaboraram e testaram um método que permite medir o impacto das atividades humanas sobre os ecossistemas. Trata-se de quantificar as superfícies biologicamente produtivas necessárias para a construção de cidades e das suas infra-estruturas, para o fornecimento dos recursos agrícolas, aquáticos e florestais que nós consumimos, e ainda para a absorção dos resíduos que nós produzimos, inclusive o CO2 proveniente da combustão das energias fósseis.
     A unidade de medição que é utilizada para calcular o "rastro" ecológico deixado por um indivíduo, uma cidade ou um país, é o "hectare global", cujas capacidades de produção e de absorção de resíduos correspondem à média mundial.
     Segundo os cálculos da Global Footprint Network, as necessidades da humanidade começaram a exceder as capacidades produtivas da Terra em 1986. Desde então, em conseqüência do aumento da população mundial, a data na qual a humanidade esgota os recursos teoricamente produzidos em um ano vem ocorrendo sempre mais cedo. Em 1996, o nosso consumo ultrapassava 15% da capacidade de produção do meio natural, e o "dia da ultrapassagem" caía em novembro. Em 2007, a ultrapassagem ocorreu em 6 de outubro.
 

 
     Disparidades
     A ferramenta utilizada pela Global Footprint Network permite quantificar a evolução do consumo de recursos no decorrer do tempo, e sensibilizar a opinião para as conseqüências dos excessos da sua exploração. Ela autoriza igualmente fazer comparações entre regiões do mundo. Os habitantes dos Emirados Árabes Unidos apresentam o mais importante de todos os "rastros" ecológicos: cada habitante consome anualmente o equivalente de 12 hectares globais. Eles são seguidos de perto pelos americanos, com um coeficiente de 9,5 hectares por habitante. A França ocupa o 12º lugar deste ranking mundial, com um pouco menos de 6 hectares por habitante. Já, os habitantes do Bangladesh, da Somália e do Afeganistão são aqueles que apresentam o menor consumo de recursos em todo o mundo, com menos de meio-hectare por habitante.
 
Autor: Gaëlle Dupont (tradução de Jean-Yves de Neufville)
Fonte: IBVA / Instituto Anima - Portal do Meio Ambiente
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A gente avisou, o TCU comprovou: Angra 3 tem superfaturamento milionário

Aumentar a ImagemSão Paulo (SP), Brasil — Relatório do TCU aponta superfaturamento de R$ 469,3 milhões nas obras da usina nuclear, 6% do valor total previsto pelo governo.
 
     Atrasada e superfaturada. Essa é a realidade da usina nuclear Angra 3, que não começou suas obras no prazo previsto pelo governo e já apresenta um superfaturamento de R$ 469,3 milhões, segundo relatório apresentado na terça-feira pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Esse valor é cerca de 6% do orçamento previsto da usina, estimado em R$ 8 bilhões. O tribunal recomendou a retenção da quantia e enviará recomendações ao Congresso Nacional para decidir o bloqueio ou não de recursos orçamentários de 2009 para a obra. A paralisação da obra não foi pedida.
     Além de Angra 3, outras obras do governo federal avaliadas pelo TCU também apresentaram problemas de superfaturamento.
 

Ativista protesta em frente à sede da Eletrobrás, no Rio de Janeiro, 
contra o investimento da estatal em energia nuclear. O Greenpeace 
aproveitou a ação para lançar seu relatório Elefante Branco: os 
verdadeiros custos da energia nuclear, que revela quanto realmente vai 
custar a construção de Angra 3.

Ativista protesta em frente à sede da Eletrobrás, no Rio de Janeiro, contra o investimento da estatal em energia nuclear. O Greenpeace aproveitou a ação para lançar seu relatório Elefante Branco: os verdadeiros custos da energia nuclear, que revela quanto realmente vai custar a construção de Angra 3.

 

     O Greenpeace, juntamente com o Partido Verde, entrou com uma representação ao TCU em novembro de 2007, a partir de um parecer feito pelo professor José Afonso da Silva. A representação recomendava que os contratos referentes à Angra 3 fossem invalidados por serem inconstitucionais. A retomada da obra de Angra 3 foi aprovada sem passar pelo crivo do Congresso Nacional. O governo alegou que o projeto era anterior à Constituição de 1988 e, portanto, os decretos e contratos firmados em 1975, durante a ditadura militar, ainda seriam válidos.

     Em resposta à recomendação do Greenpeace e do PV, o TCU informou que revisaria os contratos apresentados pela Eletronuclear e, em setembro de 2008, técnicos do tribunal visitaram as instalações das centrais nucleares em Angra dos Reis.
     "Finalmente uma instância da justiça federal aponta irregularidades em Angra 3, um projeto explicitamente inconstitucional e que está sendo empurrado à força para a sociedade pelo governo Lula", diz Rebeca Lerer, coordenadora da campanha de Energia Nuclear do Greenpeace.
     "O TCU deve continuar investigando os contratos referentes à Angra 3 também sob o ponto de vista da constitucionalidade e do melhor uso dos recursos públicos, já que a Eletronuclear montou a tarifa de 138 R$/MWh de Angra 3 amaparada em baixíssimas taxas de retorno para o investimento de cerca de R$ 8 bilhões nesse elefante branco radioativo", afirma Lerer.
 
Fonte: Greenpeace
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Pesticidas podem matar os girinos

     Um grupo de pesquisadores americanos descobriu que um defensivo agrícola até então considerado praticamente inofensivo pode ter um impacto devastador sobre os anfíbios. O estudo, da Universidade de Pittsburgh, determinou o impacto do inseticida malathion, o mais popular nos Estados Unidos (também usado com frequência no Brasil). Os pesquisadores descobriram que o inceticida pode reduzir as populações de girinos. O estudo foi publicado na revista Ecological Applications.
     Pequenas doses de malathion eram consideradas seguras porque não atacam os animais. Mas os pesquisadores observaram que a substância reduziu a disponibilidade de alimentos para os girinos. Metade deles não atingiu maturidade e morreu.
 

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     As doses de malathion foram jogadas em pequenos aquários, que simulavam as poças d'água onde os girinos crescem na natureza. As doses dos pesticidas foram pequenas demais para afetar diretamente os girinos. Mas exterminaram animais microscópicos, chamados de zooplâncton, que comem as algas flutuando na água. Com a morte do zooplâncton, as pequenas algas cresceram rapidamente – mais do que o normal. Com isso, a água ficou turva. Menos luz podia atravessar a água do aquário (ou da poça), reduzindo o crescimento de algas que crescem no fundo, e são a base da alimentação dos girinos. A cadeia de eventos se estendeu por várias semanas. Espécies de sapos cujos girinos se desenvolvem rapidamente sofreram menos com o impacto do pesticida na água.
     A pesquisa faz parte de um esforço de nove anos para investigar melhor as causas do declínio global de anfíbios. Eles são considerados um bom indicador da qualidade do ambiente porque são muito sensíveis aos poluentes.
 
Fonte: Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Desmatamento na Amazônia cresce 134% em agosto deste ano

Pelo terceiro mês consecutivo, o Pará foi indicado como o Estado com maior devastação
 
     O desmatamento na Amazônia em agosto foi 134% maior que em julho, de acordo com os números do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter) divulgados nesta segunda, dia 29, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em agosto, os alertas registraram 756 quilômetros quadrados de novas áreas desmatadas, em comparação com os 323 quilômetros quadrados detectados no mês anterior.
     Se comparado com o mesmo período de 2007, quando o Inpe registrou 230 quilômetros quadrados no mês de agosto, o crescimento chega a 228%.
 

Em agosto, os alertas registraram 756 quilômetros quadrados de novas áreas desmatadas

 
     Pelo terceiro mês consecutivo, o Pará foi indicado como o Estado com maior devastação. Em agosto, o Inpe registrou 435,27 quilômetros quadrados de desmatamento no Estado, 57% do total. Mato Grosso aparece em seguida, com 229,17 quilômetros quadrados de novos desmates, seguido por Rondônia, com 29,21 quilômetros quadrados.
Cálculo do Deter considera as áreas que sofreram corte raso (desmatamento completo) e as que estão em degradação progressiva.
     A cobertura de nuvens sobre os Estados da Amazônia Legal no período impediu a visualização de 26% da área, principalmente nos Estados do Amapá e de Roraima, que "não puderam ser monitorados adequadamente", de acordo com relatório do Inpe.
     A taxa anual de desmatamento, medida pelo Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes) deve ser divulgada até o fim do semestre. O número é calculado com base no acumulado de novos desmatamentos verificados pelo Deter entre agosto de 2007 e julho de 2008. No período, o desmate chegou a 8,1 mil quilômetros quadrados, 64% maior que nos 12 meses anteriores.
 
Fonte: AGÊNCIA BRASIL - Click RBS
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Brasileiro ainda não liga questões ambientais à saúde, diz estudo

     Os brasileiros estão mais sensíveis com as mudanças climáticas, mas ainda há uma inércia que não converte a preocupação em ações. Essa é uma das conclusões de um estudo realizado pelo Instituto de Estudos da Religião (Iser), com o apoio da Embaixada Britânica. As pessoas ainda não estabelecem vínculos diretos entre questões ambientais e o cotidiano, como a manutenção da saúde. "Mas a questão das mudanças climáticas traz essa urgência. Sou otimista", afirma a principal autora do estudo, Samyra Crespo.
     Entre janeiro e maio, foram ouvidas 210 pessoas consideradas influentes em seis segmentos: mídia, Congresso, sociedade civil organizada, universidades e institutos de pesquisa, empresariado e agências governamentais. "Além de seus papéis sociais, as pessoas estão perplexas como indivíduos diante do desafio. Há um engajamento quase pessoal", explica ela.
     Ela enfatiza que todos os setores esperam que o Poder Executivo indique o direcionamento do Brasil diante da problemática global. A expectativa vem, também, dos legisladores - abertos ao diálogo com o "lobby virtuoso" feito por ambientalistas, mas que não inseriram a temática em propostas de trabalho. "Eles acham que ambiente não dá votos e, de fato, ainda não dá", diz Crespo.
 
Fonte: AE - UOL Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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A cor da destruição

     A imagem acima mostra 150 quilômetros da bacia do Rio Amazonas, vista da Estação Espacial Internacional (a cerca de 400 quilômetros acima da superfície da Terra). Ela foi tirada por um dos astronautas e mostra bem o relevo da região.
 

amazonia2.jpg

 
     Enquanto as margens do rio Amazonas são planas, as do rio Uatumã, tributário do Amazonas, são recortadas. Esses dentes nas margens são causados pela erosão. À esquerda, dá para ver a Ilha Tupinambarana, a segunda maior ilha fluvial do mundo. É onde fica a cidade de Parintins, famosa pela festa dos Bumbás.
     Essa cor acobreada, que confere um tom de cartão-postal à imagem, não é mais um espetáculo da natureza, não. É poluição. O horizonte fica com essa cor por causa do reflexo dos raios solares nas partículas de fumaça liberadas pelas queimadas na região. É floresta que virou fumaça.
 
Autora: Marcela Buscato - Blog do Planeta
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Brasil:quadruplica número de espécies ameaçadas de extinção

     O número de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção passou de 108 espécies, em 1992, para 472 espécies, mais do quadruplicando em um período de apenas 16 anos. Os dados fazem parte da nova Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção, elaborada pela Fundação Biodiversidade, sob encomenda do Ministério do Meio Ambiente.
     De acordo com a lista, os biomas com maior número de espécies ameaçadas são as da Mata Atlântica (276), do Cerrado (131) e da Caatinga (46). A Amazônia aparece com 24 espécies, o Pampa com 17 e o Pantanal com apenas duas. A disparidade de números em relação às 472 espécies hoje ameaçadas é justificada pelo fato de que algumas espécies aparecem em mais de um bioma.
     Ao comentar os resultados da lista divulgada, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reconheceu que há uma preocupação maior com as espécies da Mata Atlântica, o bioma mais ameaçado, embora também haja outros que estão seguindo na mesma direção.
     "Sem dúvida que a Mata Atlântica é o mais ameaçado, mas também há outros biomas seguindo na mesma direção: o Cerrado é um bioma que também está muito ameaçado, o que está levando o Ministério do Meio Ambiente a lançar um plano de defesa do Cerrado. As pessoas falam muito da Amazônia, mas o Cerrado está muito ameaçado e também a Caatinga, que está sendo destruída em um ritmo ainda mais agressivo do que a Amazônia", disse Minc.
     No que se refere às regiões brasileiras, o Sudeste apresenta o maior número de espécies ameaçadas, com 348; seguido do Nordeste, com 168; do Sul, com 84; do Norte, com 46; e do Centro-Oeste, com 44 espécies. Neste contexto, segundo a lista divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, os estados com o maior número de espécies ameaçadas de extinção são Minas Gerais (126), Rio de Janeiro (107), Bahia (93), Espírito Santo (63) e São Paulo (52).
     A primeira Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção foi editada em 1968, com a inclusão de apenas 13 espécies nessas condições. Em 1980 foi publicada uma nova lista, com a inclusão de mais 13 espécies. Tanto na lista de 1992 como na de 2008 existem doze espécies de importantes madeireiras ameaçadas de extinção, tendo sido adicionada a esta última lista apenas uma espécie: o "pau-roxo" Peltogyne maranhensis, da Amazônia.
     Entre as outras espécies de uso econômico incluída na lista estão algumas de fator alimentício (caso do palmito); medicinal (jaborandi); cosmético (pau-rosa) e também ornamental. Tanto o pau-rosa como o jaborandi já constavam da lista de 1992.
 
Fonte: O Dia - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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sábado, 20 de setembro de 2008

Flora ameaçada racha governo e biólogos

     O Ministério do Meio Ambiente divulgou ontem a lista das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. São 472 espécies, mais do que o quádruplo da lista anterior, de 1992, que tinha 108.
     O ministério apresentou outra lista com 1.079 espécies com "deficiência de dados", cujas informações são insuficientes para confirmar o risco.
     A Fundação Biodiversitas, instituição sediada em Minas Gerais e contratada para fazer a pesquisa e à qual é atribuída pelo ministério a elaboração da lista, porém, contestou o documento oficial e informou que há 1.495 espécies ameaçadas na lista entregue por eles ao governo há quase três anos, em dezembro de 2005.
     De acordo com a coordenadora do projeto e da fundação, Gláucia Drummond, o documento apresentado "é político", "não reflete a situação das espécies" e deixa de proteger muitas em "situação crítica".
 

Trithrinax brasiliensis foi classificado como "Vulnerável - VU"

 
     Segundo o ministério, o aumento da lista se deve à maior agressão ao ambiente --favelização, queimadas, contaminação de áreas e especulação imobiliária, por exemplo-- e aos avanços da ciência, com crescimento da pesquisa e novos dados sobre várias espécies.
     A região Sudeste é a que tem o maior número de espécies sob ameaça, com 74% do total, mais do que o dobro do Nordeste, a segunda região.
     Isto se deve, de acordo com o ministério, ao fato de se tratar de alguns dos Estados mais populosos, urbanizados e industrializados do país, o que leva à maior degradação ambiental e põe em risco a vegetação e a flora nativas.
     O bioma mata atlântica, como esperado, é o que tem o maior número de espécies na lista elaborada. Das 472 do total, 276 ocorrem na mata atlântica, 131 no cerrado, 46 na caatinga, 24 na Amazônia, 17 no pampa e duas no Pantanal - há espécies que ocorrem em mais de uma região do país.
     O ministro Carlos Minc afirmou que pretende criar novas unidades de conservação, combater os crimes ambientais e estimular iniciativas de reflorestamento com espécies ameaçadas em seus ambientes nativos.
 

Rollinia maritima foi classificada como "Vulnerável - VU"

 
     Entre as espécies ameaçadas estão o palmito jussara, o pau-brasil, o jequitibá, a castanheira e o mogno. De acordo com Minc, há uma série de restrições mais rígidas para corte, transporte e venda dessas espécies ou produtos advindos de sua utilização.
     O desrespeito constitui crime ambiental, que tem como pena multas e até a prisão por cinco anos, no caso de dano direto ou indireto às unidades de conservação, por exemplo.
     Para o ministro Carlos Minc, a "polêmica" sobre os números das listas é "saudável".
"Houve uma decisão de que não há informação suficiente para afirmar se estão ou não ameaçadas. O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio e uma rede de cientistas vão se dedicar a passar a limpo as mais de mil para dizer quais estão ameaçadas", afirmou Minc.
     O ministro também usou a falta de estrutura do ministério como argumento. "Eu me pergunto se temos capacidade de fiscalizar essas 472 espécies. Incluir mais mil é, aparentemente, mais defensivo, mas vulgariza e cria um número que não teremos condições de fiscalizar", disse.
     A Fundação Biodiversitas contestou. "Nossa avaliação é biológica, não é política. O ministério tem uma lista política; nós, uma científica", afirmou Gláucia Drummond, que disse lamentar a divulgação da lista e a "falta de diálogo" com o ministério.
 

Araucária angustifolia foi definida com "Em Perigo - EN"

 
Autor: RAPHAEL GOMIDE - Folha de S.Paulo - Folha On-Line
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Avaria deixará acelerador de partículas parado por 2 meses

     O Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês), que começou a funcionar no último dia 10 no que deve ser o maior experimento científico do século, ficará fora de serviço por pelo menos dois meses devido a um vazamento de hélio, informou neste sábado a Organização Européia para a Pesquisa Nuclear (Cern).
 

O Grande Colisor de Hádrons, construído em Genebra (Suíça), deve permitir novas descobertas para a física de partículas

 

O Conselho Europeu para a Pesquisa Nuclear (Cern) conectará cinco mil cientistas através de uma rede de informática para que, conjuntamente, possam estudar os dados que serão oferecidos pelo Grande Colisor de Hádrons (LHC), uma experiência que dará novas pistas sobre a origem do universo


Fonte: EFE - Terra Notícias
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Imagem mostra violenta colisão entre planetas

Pesquisadores americanos apresentaram ontem uma imagem mostrando como seria uma violenta colisão planetária entre astros do sistema binário na constelação de Áries. As informações são da agência Reuters.
     Na imagem, podem ser vistas as massas de pó flutuando ao redor de dois planetas parecidos com a Terra. A poeira, resultante do choque, carregaria os destroços dos planetas que desapareceriam em meio à onda de energia produzida pela colisão.
 

Arte reproduz uma violenta colisão planetária entre astros do sistema binário na distante constelação de Áries

Arte reproduz uma violenta colisão planetária entre astros do sistema binário na distante constelação de Áries (imagem: Reuters)

 
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Legislação Ambiental Básica

     Edição da obra Legislação Ambiental Básica é uma iniciativa da Consultoria Jurídica do Ministério do Meio Ambiente e tem como principal objetivo a consolição de atos referentes ao tema ambiental.
     Em linhas gerais, a presente publicação engloba aspectos no que diz respeito à Política Nacional do Meio Ambiente, flora e fauna, águas, educação ambiental, crimes e infrações administrativas ambientais, bem como unidades de conservação, patrimônio genético, proteção e acesso ao conhecimento tradicional associado, repartição de benefícios e ainda organismos geneticamente modificados.
     Obra pioneira da Consultoria Jurídica traz uma série de atos norteados no Capítulo VI - do Meio Ambiente, de nossa Lei Maior, possibilitando consulta imediata e precisa sobre a legislação referenciada, essencial àqueles que buscam conhecê-la por ser imprescindível nos tempos atuais.
     Acesse a publicação AQUI.
 
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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China reconhece que uso de tóxicos em setor alimentício não é caso isolado

     A China reconheceu hoje, pela primeira vez, que o uso de substâncias nocivas para o consumo humano em seu setor alimentício não é um caso isolado, após uma campanha na qual fechou 180 fábricas em todo o país, informou a imprensa estatal.
     "Não se trata de casos isolados", disse hoje Han Yi, responsável pela Administração de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena, ao anunciar os resultados da investigação.
     A campanha, que aconteceu entre dezembro e maio, foi lançada devido aos vários escândalos no setor, como a venda de leite adulterado para crianças, o que provocou a morte de vários bebês.
 

 
     Durante as inspeções, as autoridades descobriram o uso de substâncias tóxicas como tinturas, óleos minerais, parafina, malaquita verde (cancerígena) e formol em balas, conservas, bolachas, cogumelos, sementes de melão, tofu e pescado.
     Entre as empresas fechadas, onze foram levadas aos tribunais, segundo Han.
     As inspeções continuarão e se concentrarão agora na carne, laticínios, bebidas, molho de soja e óleos, acrescentou.
     Segundo o diretor, a maioria das fábricas fechadas era pequena ou não tinha licença de funcionamento, um problema que, segundo dados oficiais, afeta 75% do setor alimentício chinês.
     Em 2006, as autoridades chinesas localizaram 68 mil casos de alimentos contaminados e apreenderam 15,5 mil toneladas que não cumpriam os padrões sanitários.
 

 
     A falta de segurança dos produtos alimentícios chineses ultrapassou as fronteiras do país, com casos como a morte de vários animais de estimação nos Estados Unidos devido a uma ração importada da China contaminada com melanina.
     Nos últimos meses Washington proibiu ainda vários produtos vindos do país, como o rapé, a enguia e sucos de frutas nos quais foram encontrados agrotóxicos.
     As leis chinesas de higiene alimentícia e contra o crime proíbem o uso de ingredientes químicos ou nocivos na produção de alimentos.
     Os infratores podem ser condenados à morte em casos que tenham deixado vítimas.
Fonte: EFE - UOL
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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Vítimas de aquecimento, plantas passam a consumir menos gás carbônico

Resultado é má notícia para tentativas de conter mudança climática.
Estudo controlado gastou quatro anos em instalação nos Estados Unidos.
 
     A recessão chegou ao mundo vegetal. Um novo estudo conduzido por pesquisadores americanos acaba de demonstrar que um ano muito quente reduz a presença de umidade e motiva as plantas a economizar água -- sabotando fortemente sua capacidade de tirar carbono da atmosfera. Ou seja, quanto mais o planeta esquentar, menos as plantas vão ajudar a conter o aquecimento.
     O experimento, publicado na edição desta semana do periódico científico "Nature", deve levar a novas formas de calcular o quanto realmente as áreas com vegetação são capazes de agir como "sumidouros de carbono" -- uma espécie de ralo que ajuda a controlar a presença de gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Pena que os cálculos terão de ser refeitos todos para baixo.
     Para obter essas conclusões, os cientistas tiveram de esperar quatro longos anos. "Claro que estávamos ansiosos para obter resultados desse estudo, mas você não pode apressar a natureza", disse ao G1 Paul Verburg, do Instituto de Pesquisa do Deserto, em Reno, Nevada (EUA). "Poderíamos ter feito um estudo de duração menor sob condições climáticas constantes, mas teria sido mais difícil traduzir os resultados para condições de mundo real", afirma.
 

Foto: Nature

Experimento com gramíneas nas EcoCELLs do deserto de Nevada, EUA (Foto: Nature)

 

     O esforço de pesquisa consistiu em manter gramíneas encapsuladas em quatro lisímetros -- tanques que permitem medições precisas da interação das plantas com seu ambiente -- de 184 metros cúbicos. Essas chamadas EcoCELLs (ou Eco-Células, em português), de início, foram mantidas sob a mesma temperatura do ambiente.

     Após um ano, no entanto, chegava a hora de testar o que aconteceria se as plantas passassem por uma fase de temperaturas mais altas -- um ano subitamente mais quente que o anterior. Os cientistas elevaram a temperatura em 4 graus Celsius, e a constatação veio em seguida: no ano mais quente, as plantas reduziram drasticamente sua capacidade de absorver carbono da atmosfera.
     Pior: no ano seguinte ao superquente, mesmo com as temperaturas mais amenas, as plantas ainda pareciam afetadas, e a normalidade só retornou no quarto ano do experimento. Moral da história: num período de quatro anos, as plantas submetidas a um ano quente recolhem apenas um terço do carbono que as plantas que não passaram por esse apuro conseguem recolher.
 

 
     Problema é para já
     Diz-se que, até 2100, se nada for feito para conter o aquecimento global, as temperaturas podem aumentar, em média, até 4 ou 5 graus Celsius. Mas estamos falando de algo que levará décadas para se concretizar. Quer dizer então que as contas de Verburg e seus colegas só se aplicam ao efeito de daqui muitos anos?
     Nã-nã-ni-nã-não. É para já. Isso porque, embora a média anual de temperaturas vá subir os tais quatro graus só em um século, não é incomum que anos específicos apresentem temperaturas bem acima (ou abaixo) da média.
     "Um dos impactos previstos da mudança climática é um aumento na freqüência dos anos 'extremos', ou seja, seca e calor extremos etc., e como eles podem impactar as concentrações atmosféricas globais de gás carbônico é o que queríamos estudar", explica Verburg.
     "Quando olhamos para os dados de temperatura média anual dos últimos cem anos para o local de Oklahoma onde coletamos nossos ecossistemas, notamos ocorrência de anos extremamente quentes, que iam até 3,8 graus acima da média. Logo, os nossos 4 graus estão no extremo, mas não são irrazoáveis quando olhamos os dados históricos. Além disso, um aumento de 4 graus é grande o suficiente para permitir que vejamos algumas respostas claras, e foi o que fizemos."
 

 
     As tais respostas claras
     Plantas tiram gás carbônico do ar por meio da famosa fotossíntese -- a reação em que, sob a luz do Sol, os vegetais produzem seu sustento, tendo como resultado a liberação de oxigênio.
     A absorção do gás carbônico é feita por pequenas estruturas na superfície das folhas, chamadas de estômatos. O quanto esses estômatos abrem ou fecham está muito ligado às condições do ambiente -- sobretudo a umidade do ar e do solo.
     Quando a temperatura sobe, a umidade do ar e do solo diminui. A planta percebe a mudança e entra em "modo de segurança", fechando os estômatos para economizar água. O resultado é um consumo menor de gás carbônico -- e uma grande "banana" para os humanos, que esperavam ajuda das plantas para conter os problemas que eles estão causando.
     Claro, ainda há incertezas. Afinal, o aquecimento global não é tão global assim. Embora as temperaturas médias do planeta tendam a subir, e muitas regiões a perder umidade, nem todos os lugares reagirão da mesma maneira. "Existem grandes diferenças regionais sobre como o clima pode mudar e como a vegetação responde a essas mudanças", diz Verburg. "Nosso estudo pelo menos fornece um bom entendimento dos mecanismos que podem explicar e, tomara, prever respostas dos ecossistemas à mudança climática."
 

 
Projeto EcoCELLs completo AQUI
 
Autor: Salvador Nogueira - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder


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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ambientalistas resgatam orangotango acorrentado na Indonésia

Fêmea de 16 anos estava abandonada em fábrica de roupas.
Animal pertence a espécie seriamente ameaçada de extinção.
 
     Mutia, de 16 anos, estava acorrentada a um cano e desamparada quando um grupo de ambientalistas foi ao seu resgate, em Medan, na Indonésia, nesta quarta-feira (17). Ela foi encontrada numa fábrica de roupas.
 

Mutia, 16, foi encontrada acorrentada e abandonada
                (Foto: Binsar Bakkara)

Mutia, 16, foi encontrada acorrentada e abandonada (Foto: Binsar Bakkara)

 
A libertação é motivo de festa para os defensores dos animais. Afinal, a espécie da orangotango Mutia está seriamente ameaçada de extinção. Esses primatas estão em perigo por conta da redução de seu habitat e pelo contato crescente com populações humanas. Segundo os ambientalistas, não é incomum encontrar animais como ela mantidos ilegalmente como bichos de estimação naquela região do planeta.
 

Foto: Binsar Bakkara/AP

Ambientalistas resgatam orangotango de 16 anos aprisionado na Indonésia (Foto: Binsar Bakkara/AP)

 
Fonte: G1, com informações da AP
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 16 de setembro de 2008

EUA: Ike deixa peixes presos em cercas no Texas

     Milhares de peixes mortos foram encontrados em ruas e até pendurados em cercas da cidade de Orange, no Estado americano Texas, depois que as enchentes causadas pelo furacão Ike recuaram, informou a agência AP.
     Pela posição em que morreram, alguns dos peixes pareciam ainda estar tentando nadar no momento do recuo das águas. "Há peixes em todo o lugar", disse a moradora Sarah Blohm, que ontem estava no centro de distribuição de ajuda.
     O sargento da Guarda Nacional do Texas, Albert Ramirez, olhou para os peixes presos nas cercas e achou a cena "um tanto diferente". O prefeito de Orange, Brown Claybar, disse à CNN nunca ter visto nada igual na cidade.
     Veja as fotos:
 

Os peixes podem ser encontrados espalhados nas ruas de Orange (foto: AP)

 

O recuo das águas deixou milhares de peixes presos, inclusive em cercas (foto: AP)

 

O Ike também arrastou esse caiaque para longe da praia (foto: AP)

 
Fonte: Redação Terra Notícias
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Greenpeace mantém fabricantes de videogames como inimigos do ambiente

Nintendo e Microsoft, fabricantes do Wii e Xbox 360, são últimas de lista.
Nokia e Samsung lideram o ranking do 'verde', que está na nona edição.
 
     A mais recente lista de produtos eletrônicos "verdes", elaborada pelo Greenpeace, mantém as fabricantes de console de videogame Nintendo e Microsoft -- responsáveis pelo Wii e Xbox 360 -- na pior classificação do ranking. A Sony, responsável pelo PlayStation, aparece mais bem posicionada que as rivais nesse estudo lançado em agosto de 2006, que está em sua nona edição.
     "Marcas líderes como a Nokia e a Samsung estão fazendo progresso significativo no processo de tornar seus eletrônicos mais 'verdes', melhorando políticas ambientais relacionadas ao consumo de energia, uso de produtos químicos e lixo eletrônico", afirmou o relatório, comentando o resultado da primeira e segunda colocadas, respectivamente. Confira abaixo o resultado completo.
     A liderança da Nokia, que desbancou a Sony Ericson e Sony (primeiro lugar na última pesquisa), está associada principalmente a um programa eficaz de coleta de lixo eletrônico. "A empresa se sai bem nessa área, coletando telefones celulares usados em 85 países, onde tem cerca de 5 mil pontos de coleta", diz o relatório. O destaque da Samsung também se deve à reciclagem e escolha de produtos menos nocivos na produção de aparelhos de TV.
 
Foto: Reprodução
Ranking mostra as melhores e piores empresas, considerando suas políticas ambientais. (Foto: Reprodução)
 
     Na contramão, a Microsoft aparece em penúltimo lugar nessa lista com 18 empresas. Falta de uma política agressiva na reciclagem de eletrônicos, consumo excessivo de energia dos produtos e inexistência de planos para reduzir a emissão de gases são os principais responsáveis pela má classificação. Já a lanterninha Nintendo tem quase nota zero considerando o reaproveitamento de seus produtos usados.
     O ranking do Greenpeace mostra os líderes do mercado de telefones celulares, computadores, TVs e consoles e, de acordo com a ONG, funciona como ferramenta para que as companhias implementem melhoras relacionadas ao ambiente. "É a nossa maneira de fazer a indústria dos eletrônicos encarar o problema do lixo eletrônico.
     Queremos que os fabricantes se livrem de produtos químicos nocivos em seus produtos", afirma a organização.
     Na imagem divulgada aqui é possível conferir a colocação das empresas nos relatórios anteriores. Essa comparação não é exata, no entanto, porque a metodologia foi alterada recentemente (veja aqui as mudanças).
 
Fonte: G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Área no tamanho de 27 campos de futebol é devastada em Caxias do Sul/RS

Cerca de 20 hectares de árvores foram destruídos na bacia do Samuara
 
     O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) enviará nesta semana ao Ministério Público (MP) um laudo que aponta o desmatamento de uma área de 20 hectares, ou 27 campos de futebol, na bacia de captação do Samuara, em Caxias do Sul. O órgão pediu abertura de processos administrativo e criminal com base em autuações por corte de árvores em área de preservação, por falta de licenciamento para conversão do uso do solo e por colocar em risco os mananciais.
     O MP deve abrir procedimento judicial. Ao Ibama caberá a investigação administrativa. O local desmatado faz parte dos 59 hectares pertencentes à empresa Fagundes Construção e Mineração, sediada em Portão. Os cortes começaram, segundo o instituto, em novembro de 2007. Fiscais do Ibama vistoriaram a área em três ocasiões. A primeira delas, em agosto deste ano. A constatação foi de supressão de espécies sem comprovação técnica de que eram exóticas ou nativas.
 

Ibama flagrou máquinas desmatando o local durante a realização de uma de suas vistorias

 
     – É um crime grave. Empreendedor, em pleno século 21, não pode desconhecer o código florestal – disse o chefe do escritório do Ibama em Caxias do Sul, Jairo Menegaz.
     Em uma das auditorias, fiscais viram máquinas trabalhando.
     – A maior parte das árvores abatidas é relacionada como exótica, mesmo assim, protegem o ecossistema – complementou.
     Segundo o relatório, na área foi implementado um empreendimento agropecuário. O instituto informa que milhares de troncos e galhos de árvores foram cortados e empilhados sobre o chão que logo virará pasto.
     – Esta conversão de solo não foi autorizada – argumentou Menegaz.
     As conseqüências da ação preocupam o Ibama porque os riscos à população podem ser graves. De acordo com o chefe do escritório regional, a agropecuária aumentaria a concentração de matéria orgânica por meio de esterco bovino.
     – Há escoamento superficial de cargas difusas, poluidoras. Ou seja, o esterco corre para a água da bacia. É algo incompatível com o local – projetou Menegaz.
     A bacia do Samuara é área de captação e protegida pela Lei Municipal Complementar 246/05, conhecida como Lei das Águas. O sistema foi construído em 1967 e hoje abastece cerca de 5% da população caxiense, entre eles as comunidades de Forqueta e do Desvio Rizzo.
 
Fonte: PIONEIRO - Click RBS
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

APEDEMA divulga resposta ao Secretário da SEMA

     O Núcleo Amigos da Terra/Brasil, que faz parte da coordenação da APEDeMA – Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, divulga Nota Pública em resposta as declarações do Secretário Estadual de Meio Ambiente. Leia abaixo:
 
     NOTA PÚBLICA
     No dia seis de agosto próximo passado, o Secretário de Estado de Meio Ambiente, Dr. Carlos Otaviano Brenner de Moraes, em entrevista coletiva concedida, exarou as seguintes afirmações com relação às recentes medidas adotadas por entidades do Movimento Ambientalista Gaúcho*:
     "É um eco-idealismo preconceituoso e tendencioso, que utiliza o meio ambiente como símbolo para fazer valer suas intenções político-ideológicas";
     "Esse movimento é político e partidarizado, presente em conselhos, na mídia, e que acaba contribuindo negativamente para o meio ambiente";
     "Isso é uma minoria que procura afetar o alvo errado";
     "É uma profunda injustiça".
     Em resposta, a ASSEMBLÉIA PERMANENTE DE ENTIDADES EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO RIO GRANDE DO SUL – APEDEMA/RS, vem a público esclarecer que o Movimento Ambientalista Gaúcho:
     a) defende a ideologia da vida, da diversidade e harmonia de seres e opiniões e da qualidade de vida da população; contrasta, portanto, com a ideologia do atual governo que defende o crescimento econômico desordenado como panacéia às mazelas e dificuldades da realidade gaúcha;
     b) é suprapartidário, atuando na qualificação das políticas públicas em âmbito municipal, estadual e nacional, independente da proposta ideológica ou político-partidária de qualquer governo;
     Pela presente, portanto, manifesta inteiro e incondicional apoio à ação judicial promovida pela Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural – AGAPAN, IGRÉ – Associação Sócio-ambientalista, Instituto Biofilia e Projeto Mira-Serra, e constata a impropriedade, no seu entender, dessas recentes afirmações do Secretário cujas declarações só refletem o pouco conhecimento da história do ambientalismo no Rio Grande do Sul.
     Porto Alegre, 22 de agosto de 2008.
 
ASSEMBLÉIA PERMANENTE DE ENTIDADES EM DEFESA DO MEIO
AMBIENTE DO RIO GRANDE DO SUL – APEDEMA/RS
* Conforme noticiado na mídia, por exemplo, em http://ecoagencia.blogspot.com/2008/08/otaviano-critica-ambientalistas-e.html
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Porto Alegre é a segunda capital do Brasil com mais poluentes no ar

Estudo revela que concentração de poeira fina é o dobro do recomendado
 
     Porto Alegre é a segunda capital brasileira com o nível mais acentuado de concentração de poeira fina no ar. O resultado foi revelado através de um estudo feito entre a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). É justamente a poeira fina a mais prejudicial à saúde das pessoas.
     O aumento constante de veículos piora a situação da qualidade do ar. Em Porto Alegre, segundo reportagem realizada pelo Bom Dia Rio Grande, da RBS TV, são 507 mil veículos em trânsito, e essa frota cresce 10 mil por ano. A fonte desse poluente está relacionada à queima de combustível, à pavimentação e ao atrito do pneu no asfalto.
 

Poluição do ar em Porto Alegre

 
     O estudo aponta que a concentração de poeira fina no ar de Porto Alegre é o dobro do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
     Entre as seis capitais brasileiras analisadas pela pesquisa, Porto Alegre aparece em segundo, atrás somente de São Paulo, em níveis médios de concentração de poeira fina. O estudo das duas universidades é o único que vem monitorando de forma constante a presença deste tipo de poluente no ar da capital.
     Porto Alegre possui três estações de monitoramento do ar mantidas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Porém, elas funcionam parcialmente. Instaladas em 2001, elas nunca chegaram a operar com 100% da capacidade.
     De acordo com a diretora técnica da Fepam, Maria Elisa Santos Rosa, entrevistada pela reportagem do Bom Dia Rio Grande, o problema acontece por falta de aporte de recursos financeiros. A expectativa da diretora é de que até o meio de 2009 as estações recuperem a capacidade total de análise.
     Assista ao primeiro vídeo da série sobre a qualidade do ar em Porto Alegre
 

 
Fonte: RBS TV
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Ibama emite R$ 4,1 milhões em multas por desmatamento em SC

Empresários ligados ao plantio de pínus são os principais responsáveis
 
     Em uma operação de quatro semanas contra o desmatamento nas regiões do Planalto Norte e Meio-oeste de Santa Catarina, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu 64 multas que alcançam R$ 4,1 milhões.
Empresários ligados ao plantio de pínus no lugar da mata atlântica são os principais responsáveis pelo corte da vegetação.
     A Operação Guardiões da Mata Atlântica mobilizou 24 agentes e acabou na última semana. Um helicóptero auxiliou os fiscais que também contaram com imagens de satélite para análise das áreas. Foram embargados 750 hectares, 30 deles de áreas de preservação permanente perto de cursos de água e nascentes.
 

Foram embargados 750 hectares, 30 deles de áreas de preservação permanente perto de cursos de água e nascentes

 
     As regiões visitadas compreenderam as cidades de Mafra/Caçador e divisa com o Paraná/Santa Cecília/Rio do Sul. Foram detectados 148 novos pontos de desmatamento por satélite ou sobrevôos de helicóptero.
     Nos últimos anos, Santa Catarina foi o Estado que mais devastou mata atlântica no País, com 45.530 hectares destruídos, segundo dados divulgados em maio deste ano pela organização não-governamental SOS Mata Atlântica.
     A informação foi confirmada pela ação prática do Ibama. O analista ambiental Olício Leão Marques, chefe do escritório do Ibama em Chapecó, disse que a principal causa é o uso alternativo do solo com a implantação de florestas exóticas como eucaliptos e pínus.
– O Ibama não está autuando pelo plantio de pínus e sim pelo desmatamento, ainda que se considere uma atividade importante sob o ponto de vista social e econômico para a região. O que não se admite é a perda do pouco que resta de mata nativa no nosso Estado – alertou Olício.
     As multas estão de acordo com o novo decreto 6.514, de 22 de julho de 2008, que prevê penalidades mais pesadas e aumentou o prazo de prescrição dos crimes ambientais para até cinco anos.
 
Fonte: A NOTÍCIA
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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