quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Aquecimento global ameaça sobrevivência de tribo no Xingu


Base da alimentação, peixes estão desaparecendo dos rios.
Incêndios começam a ocorrem em áreas que não queimavam.

     Enquanto os jovens da tribo Kamaiurá, nus e pintados, se preparam para os jogos de guerra ritualizados de um festival, eles finalizam seu assustador canto com um som de sopro – uma tentativa simbólica de eliminar o odor de peixe, para que não sejam detectados pelos inimigos. Durante séculos, peixes de lagos e rios da selva têm sido o principal item da alimentação dos kamaiurás, e a mais importante fonte de proteína.


Peixes são a maior fonte de proteína dos índios Kamaiurás, que vivem em Mato Grosso, no Parque do Xingu. O alimento, contudo, está cada vez mais escasso. (Foto: Damon Winter/The New York Times)

     Porém, o cheiro de peixe já não é mais um problema para os guerreiros. O desmatamento, e, segundo sustentam alguns cientistas, as mudanças climáticas globais, estão deixando a região amazônica mais seca e mais quente, dizimando populações de peixes e colocando em risco a própria existência dos kamaiurás. Assim como outras pequenas culturas indígenas do mundo todo, com pouco dinheiro ou sem capacidade de se mover, eles estão lutando para se adaptar às mudanças.
     "Nós, os macacos velhos, aguentamos a fome, mas os pequenos sofrem – estão sempre pedindo mais peixe", disse Kotok, o chefe da tribo, parado em frente a uma cabana contendo as flautas sagradas da tribo, numa noite recente. Ele usava uma camiseta sobre a vestimenta tradicional da tribo, que é basicamente nada.
     Notícia completa AQUI.

Fonte: New York Times - G1
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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