A Nasa, agência espacial americana, é encarregada de monitorar a maioria dos asteroides que representam alguma ameaça para a Terra, mas não tem dinheiro para isso, anuncia um relatório da Academia Nacional de Ciências divulgado nesta quarta-feira. Embora a missão tenha sido atribuída à Nasa há quatro anos, o Congresso dos Estados Unidos nunca aprovou o financiamento para a construção dos telescópios que fariam o serviço de alerta. As informações são da agência AP. Concepção artística mostra asteroide se desintegrando ao passar próximo a uma estrela (imagem: NASA/JPL-Caltech/Divulgação) A responsabilidade da agência é de, até 2020, localizar 90% das rochas espaciais com potencial de provocar uma catástrofe ao colidir com o planeta. No entanto, a Nasa informou que é capaz de completar apenas um terço da missão com os atuais equipamentos disponíveis. A agência estima que cerca de 20 mil asteroides e cometas no Sistema Solar sejam ameaças potenciais por terem mais de 460 m de diâmetro. Atualmente, os cientistas sabem onde estão cerca de 6 mil desses objetos. "Rochas com um tamanho entre 460 m e 3,2 mil m de diâmetro são consideradas mortíferas e podem devastar uma região inteira", disse Lindley Johnson, gerente do departamento da Nasa que monitora objetos próximos à Terra. No mês passado, os astrônomos foram surpreendidos quando um objeto de tamanho e origem desconhecidos se chocou contra Júpiter, tumultuando a superfície do planeta. Júpiter é atingido com mais frequência do que a Terra por causa da sua enorme gravidade, grande dimensão e localização. A Nasa calculou que providenciar um serviço de monitoração de asteroides como a lei determina significaria gastar cerca de US$ 800 milhões até 2020, com o desenvolvimento de um telescópio em terra ou no espaço. A verba de US$ 300 milhões já ajudaria a agência a encontrar a maior parte dos asteroides com mais de 305 m de diâmetro, mas o dinheiro ainda não chegou. Fonte: Redação Terra Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder |
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