Mesmo perdendo 63% da floresta, região não ficaria totalmente savanizada. 'Ponto sem retorno' é conceito comum nos estudos sobre a Amazônia. Estudo da Michigan State University, nos EUA, aponta que a política brasileira de proteger as florestas com reservas é capaz de proteger a floresta das mudanças climáticas e evitar sua destruição total. No meio científico é corrente a ideia de que, se a Amazônia atingir um certo grau de desmatamento, terá alcançado um "ponto sem retorno" em que se transformará numa paisagem similar ao cerrado. O autor deste novo estudo, Robert Walker, no entanto, defende que, ao ter certas áreas protegidas, como já vem ocorrendo no Brasil, este ponto sem volta jamais seria alcançado. Chuva sobre área desmatada da Amazônia. Atingido o 'ponto sem retorno' de desmatamento, o regime pluvial será alterado de forma irreversível. A questão é quanto de devastação a floresta suporta até atingir este ponto. (Foto: Expedição Rios Voadores / Divulgação) A Amazônia brasileira tem cerca de 37% de sua área incluída em reservas. Para o estudo, Walker trabalhou com o pior cenário: o de que toda a floresta fora destas áreas protegidas seria destruída. Ainda assim, ele chegou a resultados que apontam que o índice de chuvas dentro das áreas protegidas não cairia a ponto de modificar a vegetação das reservas. Assim, segundo o pesquisador, o limite de desmatamento "sem volta" da floresta pode estar por volta de 63%, e não 40% como é comum ver em estudos a respeito. A pesquisa foi publicada na última edição da revista americana 'Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)' e tem como co-autores Nathan Moore, Cynthia Simmons e Dante Vergara, da Michigan State, além de cientistas da University of Florida, Kansas State University, Hobart College, William Smith College e Universidade Federal Fluminense. Fonte: Globo Amazônia - G1 Postado por Wilson Junior Weschenfelder |
Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes
Nenhum comentário:
Postar um comentário