Novidade poderá, no futuro, combater o comércio ilegal de madeira e alimentos.
Além disso, também diminuir a incidência de choques de pássaros em aeronaves.
Além disso, também diminuir a incidência de choques de pássaros em aeronaves.
Novos testes genéticos podem ajudar a reprimir o comércio ilegal de alimentos ou madeira, combater a malária e até dar pistas sobre como impedir que os pássaros se choquem com aviões no ar, disseram cientistas na sexta-feira (14).
Especialistas já identificaram "códigos de barra" de DNA em mais de 31 mil espécies de animais e plantas, mais que o dobro do número disponível em 2005.
"Estamos criando um banco de referências de espécies", disse David Schindel, do Instituto Smithsonian, que também é secretário-executivo do Consórcio para o Código de Barras da Vida. Cerca de 350 especialistas no assunto vão se reunir entre 18 e 20 de setembro em Taipé.
Uma pequena amostra de material genético, como a escama de um peixe ou um pouco de serragem, pode ajudar a identificar uma espécie pelo "código de barra" específico a cada espécie, num processo que leva poucas horas em laboratório e custa cerca de US$ 2.
Os especialistas estão trabalhando com agências reguladoras como o FDA (órgão que regulamenta as drogas e os alimentos nos Estados Unidos) para buscar aplicações para o banco de dados, como no combate a importações ilegais, no extermínio de mosquitos ou na compreensão de rotas migratórias de pássaros.
O código de barra pode ajudar, por exemplo, a identificar um verme num carregamento de bananas e definir se se trata de um animal inofensivo adquirido no porto de entrada ou de uma espécie mais perigosa, importada de fora.
Os cientistas querem identificar 500 mil espécies nos próximos anos. Por enquanto os bancos de dados estão longe de estar completos. Possuem apenas cerca de 20% das 10 mil espécies de pássaros e 10% do número estimado de peixes de água doce e salgada -- 35 mil espécies.
Os pesquisadores perceberam que é mais difícil obter os códigos de barra de plantas que de animais.
Fonte: Alister Doyle - Reuters/G1
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