quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Notícias Liminar do Ministério Público pede afastamento de prefeito de Juína (MT)

São Paulo (SP), Brasil — Ele e o presidente da Câmara de Vereadores lideraram expulsão de integrantes de ONGs e jornalistas da cidade em agosto de 2007. 
 
     O Ministério Público Federal entrou com uma liminar pedindo o afastamento do prefeito de Juína (MT), Hilton Campos, e do presidente da Câmara dos Vereadores, Francisco de Assis Pedroso, por terem liderado a expulsão da cidade de integrantes do Greenpeace, da ONG Operação Amazônia Nativa (Opan) e de dois jornalistas franceses, em agosto de 2007.
     As ONGs acompanham os jornalistas que estavam no município fazendo reportagem sobre queimadas e desmatamento na Amazônia e sobre a vida dos índios enawene nawe, que vivem na aldeia Halatakwa. A recepção do hotel onde os indigenistas e os ambientalistas estavam hospedados foi ocupada por fazendeiros que queriam saber o porquê da presença deles em Juína.
 

Paulo Adario às margens do Rio Juruena com Atainaene escoltado por 
PMs.

Paulo Adario às margens do Rio Juruena com Atainaene escoltado por PMs

 
     Depois participar de uma sessão para esclarecimentos na Câmara Municipal que durou mais de seis horas, o grupo foi ameaçado e obrigado a deixar a cidade. A ação de Improbidade Administrativa também cita o representante da Federação das Indústrias Paulo Roberto Perfeito e o presidente da Associação dos Produtores Rurais de Rio Preto, Aderval Bento.
     Clique aqui para saber mais detalhes do caso.
     O diretor executivo do Greenpeace, Marcelo Furtado, comemorou a decisão afirmando que "garantir o Estado democrático é fundamental para preservar o direito constitucional do cidadão de preservação do meio ambiente".
     O procurador da República Mário Lúcio de Avelar pede ainda que os réus sejam condenados à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida e indenização aos índios por dano moral coletivo.
     "Esperamos que o Brasil que aceita ameaças e, eventualmente, a morte de ativistas esteja ficando para trás", diz Furtado.
     A Ação de Improbidade Administrativa sob o número 2008.36.00.012451-3 
está tramitando Justiça Federal em Mato Grosso.
 
Gonte: Greenpeace
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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