A superfície em degelo aumentou 30% nas últimas três décadas. O derretimento acontece numa velocidade maior do que se pensava.
Barcos pesqueiros navegam perto de icebergs (Foto: Reuters)
A mudança climática arrasa as calotas polares e contribui para números cada vez mais desanimadores sobre o planeta. Na Groenlândia, a maior de todas as ilhas, com 2,6 milhões de quilômetros cúbicos de gelo (10% de toda a água potável do mundo), os últimos levantamentos deixam isso bem claro. Em 30 anos, a superfície em degelo aumentou 30%. Nos últimos tempos, isso aconteceu a um ritmo que varia de 100 a 150 quilômetros cúbicos por ano, o que equivale a todo o gelo dos Alpes.
A Groenlândia, território dinamarquês, tem 2,6 milhões de quilômetros cúbicos de gelo (Foto: Reuters)
"As pessoas se assustam quando descobrem que o processo (de derretimento) acontece mais rápido do que se supõe", relata Konrad Steffen, especialista da Universidade do Colorado enviado pelo governo dos Estados Unidos, um dos países que mais sentiriam o efeito devastador se todo o gelo da Groenlândia se perdesse. Cidades como Nova York e Londres ficaram inundadas. Ilhas como as Maldivas praticamente sumiriam.
O especialista Konrad Steffen, a serviço dos Estados Unidos. Nova York ficaria inundada se todo o gelo da Groenlândia derretesse. (Foto: Reuters)
Mas não é preciso fazer especulações ou viajar no tempo para sentir o drama. A perda de gelo desaqueceu a indústria do turismo na Groenlândia, fonte importante de renda para a maioria dos 56 mil moradores.
Turistas observam icebergs em Disko Bay (Foto: Reuters)
Reuters - G1
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