Município teve 16,7 km² de florestas destruídas no mês. Das dez cidades que mais desmataram, cinco estão em MT. O município de Mucajaí, em Roraima, é o local onde foi detectada a maior área de desmatamento em maio. Segundo dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que mede a degradação florestal na Amazônia, foram identificados 16,7 km² de destruição no município. A área equivale a cerca de dez vezes o Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Imagem de satélite obtida em maio mostra a região de Mucajaí (RR). O município está na transição entre a floresta amazônica e o cerrado, que pode ser visto em cima, ao lado direito. (Foto: Inpe/Divulgação) Segundo a secretária de Meio Ambiente de Mucajaí, Luzinete Mesquita dos Anjos, o município sofre desmatamento desde a sua criação, mas a degradação mais recente tem sido causada principalmente pela abertura de novos pastos para o gado. "Temos quatro projetos de assentamentos. Para esses projetos não existem políticas, planejamento. Um incentivo que esses agricultores recebem é o crédito de apoio ao produtor. Com isso eles compram ferramentas, arame e capim. É um incentivo à pecuária. Não existe um plano, uma política pública para o agricultor", critica a secretária. Para tentar reverter a devastação, a prefeitura tem planos de diversificar a produção agrícola. "Vamos incentivar sistemas agroflorestais [mistura de agricultura com florestas], piscicultura, cultura de pequenos animais e extração do inajá [espécie de palmeira], para produção do biodiesel. A proposta é que, nos próximos quatro anos, possamos chegar ao desmatamento zero em Mucajaí", espera Luzinete. Confira abaixo a lista dos dez municípios amazônicos com maior índice de desmatamento detectado em maio. O cruzamento dos dados foi feito pelo Globo Amazônia utilizando os pontos de desmatamento identificados pelos satélites do Inpe.
O Inpe ressalta que nem todo o desmatamento identificado nesse período pode ter sido realizado durante esses três meses, pois a cobertura de nuvens muitas vezes impede que os satélites detectem áreas devastadas. Por isso, derrubadas ocorridas em meses anteriores podem ter aparecido só agora, assim como desmatamentos realizados entre fevereiro e abril podem aparecer nas próximas medições. Autor: Iberê Thenório do Globo Amazônia - G1 Postado por Wilson Junior Weschenfelder |
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