A variedade LL62, pertencente a multinacional Bayer, será o tema de uma audiência pública em Brasília (DF), no próximo dia 18. Organizações ambientalistas estão em campanha contra a liberação comercial de uma variedade de arroz transgênico no Brasil. A variedade LL62, pertencente a multinacional Bayer, será o tema de uma audiência pública em Brasília (DF), no próximo dia 18. No dia seguinte, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) tem agendada uma reunião, na qual o produto da Bayer está na pauta de discussão. De acordo com o coordenador da campanha de Transgênicos do Greenpeace, Rafael Cruz, os transgênicos até hoje não foram devidamente estudados. Mas, na opinião do especialista, a CTNBio não preza pelo princípio da precaução. Arroz transgênico da Bayer causa prejuízo de US$ 1 bi em 30 países (fonte) "O Brasil, se liberar esse arroz, vai ser o primeiro país a plantá-lo com fins comercias. Se aprovarmos aqui, vamos ser o primeiro país a comer um arroz que tem efeitos ainda desconhecidos na saúde humana. Sabemos que o resíduo de agrotóxicos pode incorrer em perda de massa neurológica. Os testes que foram feitos deram que as cobaias passaram resíduo no leite da mãe para o filho. Então, a nossa campanha pede basicamente que as pessoas digam não ao arroz para não serem cobaias." Segundo Cruz, na época da liberação do milho transgênico da Bayer, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu mais estudos sobre o herbicida glufosinato de amônio, que é o mesmo usado no arroz. Mas a CTNBio ignorou o pedido e aprovou o produto. A Europa, que liberou o uso deste herbicida, voltou atrás e já decidiu que ele não terá sua licença renovada. Para aderir à campanha, basta preencher um abaixo-assinado virtual no site da entidade. Autor: Vinicius Mansur - Radioagência NP/EcoAgência Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder |
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